SAÚDE MENTAL

Prezados,
     Diante da complexidade do caso e sugestão do grupo, confirmamos a reunião para o dia 14/06(quinta-feira) às 14h. na Clínica da Família Epitácio Soares Reis.
Lembramos que a presença da CREAS e do Conselho Tutelar é imprescindível.
      Solicitamos que todos estejam atentos ao horário de início da reunião(14h), para não prejudicar as resoluções no caso como também  garantir a finalização da reunião com a participação de todos. 
Abçs,
Eunice D'Assumpção
DAPS/CAP.3.3
Tel. 3017-6100


DISCUSSÃO DE CASO DE SAÚDE MENTAL
Hoje, dia 24 de maio estaremos em mais uma reunião de discussão de caso complexo que envolvem a Escola, a Clínica da Família, O CARIN, IPUB, CAP3.3, CAPS Linda Baptista, SMSDC, CRAS Fco Salles, Conselho Tutelar, Promotoria, CREAS.

 TRANSTORNOS GERAL DO DESENVOLVIMENTO











O que é a Reforma Psiquiátrica?
APRESENTAÇÃO


Breve Histórico
A internação de pessoas portadoras de transtornos mentais no Brasil remonta à metade do Século XIX. Desde então, atenção aos portadores de transtornos mentais foi sinônimo de internação em hospitais psiquiátricos especializados. A oferta desse atendimento hospitalar concentrou-se nos centros de maior desenvolvimento econômico do país e deixou vastas regiões carentes de qualquer recurso de assistência em saúde mental.

A partir dos anos 70, iniciam-se experiências de transformação da assistência, pautadas no começo pela reforma intramuros das instituições psiquiátricas (comunidades terapêuticas) e mais tarde pela proposição de um modelo centrado na comunidade e substitutivo ao modelo do hospital especializado.
Com a proclamação da Constituição, em 1988, cria-se o Sistema Único de Saúde (SUS) e são estabelecidas as condições institucionais para a implantação de novas políticas de saúde, entre as quais a de saúde mental.

Consoante com diversas experiências de reforma da assistência psiquiátrica no mundo ocidental e as recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) contidas na Carta de Caracas (1990), o Ministério da Saúde, a partir da década de 90, define uma nova política de saúde mental que redireciona paulatinamente os recursos da assistência psiquiátrica para um modelo substitutivo, baseado em serviços de base comunitária. Isto é, que oferecem cuidados na comunidade e em articulação com os recursos que a comunidade oferece. Incentiva-se a criação de serviços em saúde mental públicos e territorializados (território é a designação não apenas de uma área geográfica, mas das pessoas, das instituições, das redes e dos cenários nos quais se dão a vida comunitária), ao mesmo tempo em que se determina a implantação de critérios mínimos de adequação e humanização do parque hospitalar especializado.


Atenção Básica 

Em 2009 foram capacitados 200 profissionais na área de saúde mental para trabalhar com as Equipes de Saúde da Família. A atenção básica/Saúde da Família é a porta de entrada preferencial de todo o Sistema de Saúde

A Política Nacional de Saúde Mental propõe que as práticas de saúde mental na atenção básica/Saúde da Família substituam o modelo tradicional medicalizante. Por isso, é necessária a articulação da rede de cuidados visando a integralidade do indivíduo.
A atenção básica/Saúde da Família é a porta de entrada preferencial de todo o Sistema de Saúde, inclusive no que diz respeito às necessidades de saúde mental dos usuários. Nela, busca-se resgatar a singularidade de cada usuário, o comprometimento com o tratamento. É uma aposta no protagonismo do indivíduo e nessa situação tenta-se romper com a lógica de que a doença é sua identidade e de que a medicação é a ‘única’ responsável pela melhora.
O trabalho da atenção básica é investir nas potencialidades do ser humano; auxiliar na formação de laços sociais e apostar na força do território como alternativa para a reabilitação social. Dessa forma, há uma convergência de princípios entre a saúde mental e a atenção básica.
Para que a saúde mental aconteça de fato na atenção básica é necessário que os princípios do SUS se transformem em prática cotidiana. Podemos sintetizar como princípios fundamentais da articulação entre saúde mental e atenção básica/Saúde da Família: promoção da saúde; território; acolhimento, vínculo e responsabilização; integralidade; intersetorialidade; multiprofissionalidade; organização da atenção à saúde em rede; desinstitucionalização; reabilitação psicossocial; participação da comunidade; promoção da cidadania dos usuários.
Na articulação entre a saúde mental e a atenção básica, o profissional da saúde mental participa de reuniões de planejamento das equipes de Saúde da Família (ESF), realiza ações de supervisão, discussão de casos, atendimento compartilhado e atendimento específico, além de participar das iniciativas de capacitação. Tanto o profissional de saúde mental, quanto a equipe se responsabilizam pelos casos, eles promovem discussões conjuntas e intervenções junto às famílias e comunidades. Em 2009 foram capacitados 200 profissionais na área de saúde mental para trabalhar com as ESF.

Uma forma de fazer essa troca é por meio dos Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Desde janeiro de 2008, foi regulamentada a formação destas equipes, com recomendação explícita de que cada NASF conte com pelo menos um profissional de saúde mental.
A mudança do modelo de atenção à saúde mental dentro do SUS é direcionada para a ampliação e qualificação do cuidado nos serviços comunitários, com base no território. Trata-se de uma mudança na concepção e na forma de como deve se dar o cuidado: o mais próximo da rede familiar, social e cultural do paciente, para que seja possível a retomada de sua história de vida e de seu processo de adoecimento. Aliado a isto adota-se a concepção de que a produção de saúde é também produção de sujeitos. Os saberes e práticas não somente técnicos devem se articular à construção de um processo de valorização da subjetividade, onde os serviços de saúde possam se tornar mais acolhedores, com possibilidades de criação de vínculos.
Há um componente de sofrimento subjetivo associado a toda e qualquer doença, algumas vezes atuando como entrave à adesão a práticas de promoção da saúde ou de vida mais saudáveis. Poderíamos dizer que todo problema de saúde é também – e sempre – mental, e que toda saúde mental é também – e sempre – produção de saúde. Nesse sentido, é sempre importante e necessária a articulação da saúde mental com a atenção básica/Saúde da Família.

Mais sobre os serviços disponíveis em Saúde Mental

Centro de Atenção Psicossocial – CAPS: Os CAPS são instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico. Sua característica principal é buscar integrá-los a um ambiente social e cultural concreto, designado como seu território, o espaço da cidade onde se desenvolve a vida quotidiana de usuários e familiares.

CAPS I – Serviço de atenção a saúde mental em municípios com população: de 20 mil até 70 mil habitantes. Existem 788 unidades no país.
CAPS II – Serviço de atenção a saúde mental em municípios com população: 70 mil a 200 mil habitantes. Existem 424 unidades no país.
CAPS III – Serviço de atenção a saúde mental em municípios com população: 200 mil habitantes.Existem 56 unidades no país.
CAPS ad – serviço especializado para usuários de álcool e drogas. (de 70 mil a 200 mil habitantes). Existem 268 unidades no país.
CAPS i - serviço especializado para crianças, adolescentes e jovens (até 25 anos). Acima de 200 mil habitantes. Existem 134 unidades no país.
Serviços Residenciais Terapêuticos– SRT: São casas localizadas no espaço urbano, constituídas para responder as necessidades de moradia de pessoas com transtornos mentais graves egressas de hospitais psiquiátricos ou hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, que perderam os vínculos familiares e sociais; moradores de rua com transtornos mentais severos, quando inseridos em projetos terapêuticos acompanhados nos CAPS. São 596 casas no Brasil, com 3.236 moradores.
Programa de Volta para Casa– PVC: Tem por objetivo garantir a assistência, o acompanhamento e a integração social, fora da unidade hospitalar, de pessoas acometidas de transtornos mentais, com história de longa internação psiquiátrica (02 anos ou mais de internação ininterruptos). É parte integrante deste Programa o auxílio-reabilitação, pago ao próprio beneficiário durante um ano, podendo ser renovado, caso necessário. São 3.832 beneficiários do PVC no país.
Leitos de Atenção Integral em álcool e outras drogas: São leitos de retaguarda em hospital geral com metas de implantação por todo o Brasil.
Escola de Redutores de Danos – ERD: As Escolas de Redutores de Danos do SUS tem como objetivo a qualificação da rede de serviços, por meio da capacitação teórica e prática de segmentos profissionais e populacionais da comunidade.


ENTENDENDO O CAPS




RELATÓRIO
 No dia 28/02  foi realizado o Fórum Intersetorial de Saúde Mental na
Clínica da Família Marcos Valadão com a presença de profissionais dos
seguintes serviços:

- CAP 3.3
- OSS Viva Rio
- CAPS Rubens Correa
- CAPS Linda Batista
- NASF Nascimento Gurgel
- NASF Sylvio F. Brauner
- NASF PAAP
- CMS Clementino Fraga
- HM Herculano Pinheiro
- Clínica da Família Epitácio Soares Reis
- Centro POP José Aramago
- CMS Nascimento Gurgel
- CMS Carlos Cruz Lima
- CMS Augusto Amaral Peixoto
- CMS Sylvio F. Brauner
- CMS Portus/ Quintanda
-  PAM Coelho Neto
- CMS Fazenda Botafogo
- 5ª CAS
- CRAS Francisco Sales
- CRAS Yara Amaral
- CREAS Wanda Engel
- Hospital Maternidade Herculano Pinheiro


O tema abordado foi sobre a continuação das discussões sobre os
Ambulatórios de Saúde Mental pertencentes a nossa área.
Os ambulatórios do CMS Nascimento Gurgel. PAM Coelho Neto, Augusto
Amaral Peixoto e HM Herculano Pinheiro relataram e esclareceram
questões ligadas aos fluxos, dificuldades enfrentadas e propostas.

Foram  discutidos sobre:
1) Porta de Entrada e Porta de Saída nos ambulatórios
2) A importância do Grupo de Recepção nos ambulatórios com
articulação com o matriciamento.
3) ESF construir fluxo interno para os casos de saúde mental para
elaborar melhor o encaminhamento para os ambulatórios e outros
serviços.
4) Os gerentes das ESF precisam acompanhar de perto a construção do
fluxo interno para os casos de saúde mental.
5) ESF e ambulatórios estabelecerem uma comunicação entre si e
apropriarem-se dos espaços já existentes.
6) A importância do Feedback na construção do encaminhamento e acompanhamento
7)) A importância  da construção de uma rede integrada. Grande
Desafio: Integralidade e Garantir o cuidado continuo ao usuário.


Pactuação:
1) Aproximação da ESF com os ambulatórios de Saúde Mental.
2) Fortalecer o espaço de Supervisões de eixo, através das discussões
dos casos.Os casos mais complexos continuarão sendo discutidos na
supervisão
de eixo.
3) ESF discutir internamente e construir uma proposta de fluxo interno
para os casos de saúde mental que facilite o encaminhamento com
credibilidade e garanta o retorno das intervenções e acompanhamentos
feitos.
4) ESF evitar os encaminhamentos de casos que a própria ESF possa dar
conta com o apoio e suporte do NASF e parcerias com outros recursos do
território. A ESF poderá estabelecer ações e intervenções internas que
atendam as pessoas que chegam com ansiedades leves, solidão, tristeza,
etc ( Exemplos: grupo de "queixosos" e gupo de desmedicalização
5) Reflexão e ampliar a discussão sobre o "conceito" de grupo de
recepção no espaço do Fórum de Saúde Mental.
6) Investimento na organização da Porta de Saída dos serviços (CAPS e
Ambulatórios). "Reorganização da rede".
7) As unidades responsabilizarão em coletar dados dos casos de
crianças e adolescentes e casos de álcool e drogas que chegarão nos
meses de março, abril e maio, com a finalidade de apresentação  no
evento CAPSI e AD já!

Informes:

- No dia 08/03 - Reunião para formação de GT para a construção de um
serviço para atender os casos graves de crianças e adolescentes sem
atendimento pertencentes a CAP. 3.3
- No dia 15/03 - Reunião para formação de GT para elaboração do evento
CAPSI e AD Já!. O evento ocorrerá no mês de junho/2012, em apenas um
turno com o objetivo de sensibilizar a macro gestão da realidade de
nossa área em relação as dificuldades de tratamento para casos graves
de crianças e adolescentes e casos de álcool e drogas.

Próximo Fórum dia 26/03 (segunda-feira) às 9:30h no CMS Alice Tibiriçá
- Rua Juruti, s/nº - Irajá.

Tema: Construção de serviço para atender aos casos graves de crianças
e adolescentes sem atendimento da área da CAP. 3.3 (Propostas do GT)
          Avaliação  das pactuações do último Fórum.


 Contamos com a presença de todos.

Att.

Eunice D'Assumpção
DAPS/CAP. 3.3




Manual de Violência Intrafamiliar

  
Portaria 3089/11 - Recursos financeiros fixos para os CAPS




Portaria 3099/11 - Recursos financeiros incorporados ao teto financeiro anual




 Portaria 121/12 - Institui a unidade de acolhimento para usuário de álcool e drogas

 


Portaria 122/12 - Define as diretrizes e funcionamento das equipes de consultório na rua
   

Portaria 3088/11 - Institui a rede de atenção psicossocial

   

PORTARIA 2488.2011


   




Supervisão do Eixo Anchieta Pavuna
Dia 29 de Fevereiro às 13:30.
Local: PAAP

Forum de Saúde Mental:
23 DE Janeiro
Próximo Forum : 28 de fevereiro
Local: às 13:30h na Clínica da Família Marcos Valadão.

Ontem, dia 23/01, foi realizado o Fórum Intersetorial de Saúde Mental na
Clínica da Família Marcos Valadão com a presença dos seguintes serviços:
- CAPS Rubens Correa
- CAPS Linda Batista
- CMS Clementino Fraga
- CMS Alberto Borgerth
- ESF Alberto Borgerth
- ESF Carmela Dutra
- HM Herculano Pinheiro
- CMS Portus/ Quintanda
- CMS Mário Olinto
- NASF Nascimento Gurgel
- NASF Sylvio Brauner
- NASF PAAP
- Clínica da Família Marcos Valadão
- Clínica da Família Maria de Azevedo Rodrigues Pereira
- CMS Carlos Cruz Lima
- CREAS João Hélio
- 6ª CAS
- CREAS Prfª Márcia Lopes
- 5ª CRE
- CMS Nascimento Gurgel
- Coordenação de Saúde Mental - Assessoria de Matriciamento
- CAP. 3.3

O tema abordado foi sobre Ambulatórios de Saúde Mental pertencentes a
nossa área.
Os ambulatórios dos CMS Clementino Fraga e Alberto Borgerth
apresentaram as dificuldades, fluxos e propostas.
Foram discutidos sobre:
1) as dificuldades de acesso dos casos já avaliados pelos
profissionais da rede e que necessitam de continuidade de tratamento
no ambulatórios.
2) A necessidade de uma rede para atender casos graves de crianças e
adolescentes de nossa área
3) A necessidade dos ambulatórios implantarem uma estratégia para
estabeler a porta de saída.
4) A importância dos ambulatórios possuir outros dispositivos, como
oficinas terapêuticas, homeopatas, grupos, etc
5) A importãncia de toda a rede ajudar os ambulatórios diante dos
desafios propostos.


Propostas:
1) Aproximação da ESF com os ambulatórios de Saúde Mental
2) Fortalecer o espaço de Supervisões de eixo
3) Todos os serviços levantar dados das crianças e adolescentes que
chegam as unidades e enviar para a CAP (Eunice)
4) Formação de um GT para a construção de uma rede para atendimento
das crianças e adolescentes com transtornos graves de nossa área.
5) Os ambulatórios disponibilizar um grupo de recepção para os casos
graves e urgentes, que não podem esperar a supervisão de eixo e que já
foram avaliados por algum profissional de saúde mental da área. Este
agendamento se dará após o contato com a pessoa de referência no
ambulatório para a discussão do caso. (Não poderá ser por "papel").
6) Os casos mais complexos continuarão sendo discutidos na supervisão
de eixo. É indispensável a presença da ESF nesse espaço.
7)Estabelecer fluxos de encaminhamento. Pactuar as ações para garantir
os fluxos estabelecidos.
8) A ESF estabelecer grupos que atendam as pessoas que chegam com
ansiedades leves, solidão, tristeza, etc (grupo de "queixosos" e gupo
de desmedicalização)


Pactuação:
1) Esse tema terá continuidade no próximo Fórum.
2) Os ambulatórios discutirão internamente sobre as propostas e trarão
as propostas.
3) Os ambulatórios de Saúde mental da Policlínica Augusto Amaral
Peixoto(PAAP), do CMS Nascimento Gurgel e do PAM Coeho Neto terão a
oportunidade de apresentarem sobre o trabalho desenvolvido no próximo
Fórum de saúde mental.
4) Fortalecer as supervisões de eixo.
5) Elaboração de um evento "CAPS AD Iiii Já!". Formação de um grupo
para a construção do evento, que deverá a acontecer em maio ou
junho/2012.
6) Todos os serviços gerem dados sobre as crianças e adolescentes que
chegam nas unidades(mesmo que sejam encaminhadas) e posteriormente
envie para a CAP(Eunice).
7) Formação de um grupo que discutam sobre a possibilidade de
construção de uma rede para atender os casos complexos de crianças e
adolecentes de nossa área.
8) Assessoria de matriciamento da Coordenação de Saúde Mental e a CAP.
3.3 agendarão discussões pontuais com os NASFs, ambulatórios de Saúde
Mental e ESF das unidades PAAP, PAB, Clementino Fraga, Nascimento
Gurgel.

Próximo Fórum dia 28/02 (terça-feira) às 13:30h na Clínica da Família
Marcos Valadão.
Tema: Ambulatórios de Saúde Mental
Apresentação dos ambulatórios da PAAP, CMS Nascimento Gurgel
e PAM Coelho Neto
Continuidade das discussões e pactuação de fluxo,

Contamos com a presença de todos.

Att.

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