terça-feira, 26 de março de 2013

Campanha de vacinação contra gripe quer imunizar 31,3 milhões de pessoas em abril

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IS6064O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (26) que pretende imunizar 31,3 milhões de brasileiros com a 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe entre os dias 15 a 26 de abril. A campanha irá contar com 65 mil postos de saúde e é resultado de uma parceria entre as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) – Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de saúde.
A meta equivale a 80% do público-alvo, que representa aproximadamente 39,2 milhões de pessoas. Na campanha do ano passado, 26 milhões de pessoas foram vacinadas, o índice superou a meta prevista, que era a mesma desse ano (80%). Serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).
Devem ser vacinados os integrantes do grupo prioritário, formado por pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde, além dos doentes crônicos, que este ano terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
Durante a apresentação da campanha, o ministro da saúde, Alexandre Padilha,  fez um apelo para que todos os integrantes do grupo prioritário se vacinem. “É importante que estas pessoas, com doenças cardíacas, pulmonares, obesos, transplantados renais ou que tenham alguma doença crônica associada, procurem os postos de vacinação e levem a prescrição”, explicou Padilha.
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. O objetivo da vacinação é contribuir para a redução das complicações, internações e óbitos provocados por infecções da gripe.
blog_piscandoVermelhoDoentes crônicos
Os doentes crônicos precisam apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS, deverão se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receberem a vacina. Se na unidade de saúde onde são atendidos regularmente não existir um posto de vacinação, os pacientes devem solicitar prescrição médica na próxima consulta.
doenças crônicas_BemEstar
blog_piscandoNo lançamento da Campanha de vacinação contra a gripe de 2013, o Ministério da Saúde também fará uma ampla divulgação das medidas de prevenção que as pessoas devem adotar para evitar a gripe, como lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar contato com pessoas doentes e aglomerações, se estiver com sintomas da gripe, além de proteger a tosse e o espirro com lenços descartáveis.
*Informações do Ministério da Saúde

Alimentação rica em cálcio e atividades físicas previnem o aparecimento da osteoporose

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Alimentação rica em cálcio e atividades físicas previnem o aparecimento da osteoporose:

Foto: Jamie Grill/Tetra Images/Corbis
Cerca de 10 milhões de pessoas são portadoras de osteoporose no Brasil. No entanto, somente uma a cada três pessoas é diagnosticada. A doença muitas vezes só é descoberta depois de uma queda com fratura, e a população idosa é quem mais sofre com a osteoporose que, muitas vezes, se mantém silenciosa.
A prevenção deve ser iniciada ainda na infância, já que é nesta fase que o indivíduo ganha estatura, fortifica seu esqueleto e adquire o máximo de massa óssea possível. Três fatores são necessários para alcançar essa prevenção: alimentação saudável rica em cálcio; a exposição ao sol antes das 10h da manhã ou após às 16h; e à prática de atividade física.
A osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos e dessa forma a pessoa corre mais risco de fraturas. No geral, a osteoporose atinge mais as mulheres após a menopausa. A prevenção é importante para que a pessoa com qualidade de vida. A assistente administrativa Tonica Makiuchi, 59 anos, tem osteoponia (fase inicial da osteoporose) e toma todos os cuidados para desenvolvimento da doença.
Ela descobriu a osteoporose por acaso, há seis anos, ao participar de uma campanha de orientação. Desde então, se dedica à atividade física. “Como servidora do Ministério da Saúde, participo do Programa Geração Saúde e o instrutor me indicou a prática da musculação. O desenvolvimento muscular ajuda no fortalecimento dos ossos”, diz Toniquinha, como é conhecida pelos colegas de trabalho. Por indicação médico, ela deu um tempo na musculação, mas caminha todos os dias. “Gosto de me exercitar”, afirma. Para evitar quedas, ela usa sapatos fechados, com solados aderentes ao solo.
A nutricionista Nadia Amore, da Coordenação de Assistência Integral à Saúde do Servidor (CAS), para a prevenção da osteoporose é importante o consumo adequado de fontes de cálcio, pois ele é o principal mineral a atuar na formação óssea. “Este nutriente está presente no leite e seus derivados (queijos, iogurtes), peixes e hortaliças de folhas verdes escuras (como brócolis, couve, agrião entre outros)”, diz. Segundo ela, o Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda o consumo diário de três porções de alimentos fontes de cálcio ao dia.
Para Nádia, também é importante um consumo adequado de vitamina D, que auxilia na fixação do cálcio no organismo. A maior fonte de vitamina D é obtida a partir da exposição diária à luz solar, porém pode ser obtida em alimentos como gema de ovo, manteiga, peixes. “A melhor forma de prevenção da osteoporose é uma dieta variada e balanceada desde a infância, para que se garanta uma quantidade adequada de ingestão de cálcio e a boa formação do tecido ósseo”, afirma Nádia.
Tratamento – A recomendação do Ministério da Saúde é que mulheres e homens, ao entrarem na menopausa e andropausa, ou quando atingirem idade acima de 60 anos, procurem uma unidade de saúde para avaliação médica. Nos casos indicados, podem ser realizado o exame de densitometria óssea, capaz de detectar o desgaste dos ossos, a osteopenia – fase inicial da osteoporose – e até a própria osteoporose. O Sistema Único de Saúde (SUS) garante o tratamento, que pode ser feito desde as unidades básicas de saúde até os hospitais de maior complexidade. Os medicamentos de osteoporose estão disponíveis tanto na atenção primária até a rede especializada, quanto no Programa Farmácia Popular do Brasil. Para combater o sedentarismo e prevenir doenças como a osteoporose, o Ministério da Saúde criou as Academias da Saúde, espaços públicos para praticar exercícios físicos com orientação profissional e de graça.
Como Evitar:
  • Fazer atividades físicas pelo menos três vezes por semana, com orientação de um profissional especializado;
  • Pegar sol antes das 10h ou após as 16h por, no mínimo, 15 minutos ao dia, sem filtro solar;
  • Consumir alimentos ricos em cálcio;
  • Evitar fumo e álcool;
  • Evitar café expresso;
  • As mulheres, ao chegarem à menopausa, devem procurar orientação médica para iniciarem a prevenção.
Fonte: Maria Vitória/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde

IDÉIAS - Medidor de altura para quartos de Criança

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Idéia para colocar na sala de aula  ou no quarto dos pequeninos.
Que criança não gosta de saber que está crescendo??? Então que tal você incluir na decoração do quarto dos pequenos um medidor de altura bem lindão! Tem girafinhas, monstrinhos, flores... 

Procure o que mais combinar com o quarto! Você pode comprar o adesivo na internet, (aqui tem) ou você mesmo pode fazer pintado na parede ou com EVA. Veja alguns modelos lindos que separei para vocês:






Políticas públicas para fomentar a alimentação saudável nas escolas

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Políticas públicas para fomentar a alimentação saudável nas escolas:
“Dados da Pesquisa Nacional de Orçamentos Familiares, (2008/09), das duas últimas décadas, indicam que a prevalência da obesidade em crianças, de 5 a 9 anos, saltou de 4,1% para 16,6% entre os meninos e de 2,4% para 11,8% entre as meninas. Nos adolescentes, o excesso de peso passou de 3,7% para 21,7% nas últimas quatro décadas.”
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Obesidade e outros problemas da má alimentação infantil: tema importante do qual já tratamos várias vezes no @avidaquer e que volta ao blog com um viés mais positivo, em busca de soluções reais que já estão sendo adotadas em escolas brasileiras na campanha do Ministério da Saúde que conhecemos na visita do dia 07/03/2013. Nesta Segunda de Saúde contaremos detalhes das políticas públicas para fomentar a alimentação saudável nas escolas, com cartilhas de orientação para as escolas particulares, evitando problemas articulares, diabetes e hipertensão. Na semana em que o governo lançou uma campanha de saúde nas escolas, o Fantástico explicou como os pais podem prevenir a obesidade infantil, perguntando: será que nossas crianças sabem reconhecer os bons alimentos?
Acredito que até têm noção (quando meus filhos eram pequenos até gravaram comigo um vídeo sobre a pirâmide alimentar), mas se confundem muito quando a teoria (das aulas) se contrapõe à prática (do lanche na escola e da comida em casa!). Por ver isso no cotidiano eu noto que um trabalho conjunto da escola e da família, com orientação de profissionais de saúde, pode ser o diferencial.
Em agosto de 2012 meus filhos foram os representantes brasileiros do blog Never Seconds, iniciativa de uma menina escocesa que, aos 9 anos, começou a postar fotos da comida da sua escola reclamando da pouca qualidade nutricional do que era servido e também do fato de não poderem repetir (daí o never seconds, sem o segundo prato). Na época eles começavam um projeto interessante no SESC chamado Curumim, que oferece atividades de contraturno escolar em dois dias da semana, estimulando-os a fazerem atividades físicas e a cuidarem da saúde, com grande ênfase na alimentação saudável e consciente. Foi muito interessante acompanhar os updates dos meninos no blog (em inglês) porque mostravam como eles entendiam suas escolhas, às quais davam notas.
Eu gostaria que a escola oferecesse este mesmo acompanhamento e neste ano espero poder conversar a sério com a escola deles (que é particular e nisso sai perdendo, pois não tem o mesmo acompanhamento intersetorial que as públicas). Pretendo apresentar para eles o material com o qual tivemos contato graças ao encontro em Brasília e que traz explicações para diferentes faixas etárias, além de um convite para que a escola faça parte do programa, aderindo à Semana de Saúde na Escola.
E é importante divulgarmos porque, vejam só, estas iniciativas nem são novas. O Programa Saúde na Escola (PSE), parte da política intersetorial dos Ministérios da Saúde e da Educação, foi instituído em 2007. As políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover o desenvolvimento pleno desse público, aproveitando o espaço privilegiado da escola para práticas de promoção, prevenção da saúde e construção de uma cultura de paz. A articulação entre Escola e Rede Básica de Saúde é, portanto, fundamental para o Programa Saúde na Escola.
Quando eu era criança, morando no interior e estudando em escola pública, era comum a gente parar na cozinha da escola assim que chegava para levar uma contribuição para o lanche. A merendeira da escola era prima da minha avó e às vezes eu parava para puxar papo e via as crianças trazendo legumes e verduras das hortas de casa. Como tínhamos uma condição um pouco melhor do que a média das famílias de lá, lembro que meus pais mandavam coisas mais caras, como carnes, para ajudar. Sim, carne. A gente comia sopa, polenta com carne moída e coisas assim no intervalo da manhã e da tarde. Nada de bolo recheado, hamburguer, salgadinhos industrializados. E para beber, água!
Era interessante conviver com tanta diversidade e acho que falta isso para quem, como meus meninos, estuda só em escola particular e em cidade muito grande e industrializada. Afinal, a escola como um espaço de relações é ideal para o desenvolvimento do pensamento crítico e político, na medida em que contribui na construção de valores pessoais, crenças, conceitos e maneiras de conhecer o mundo e interfere diretamente na produção social da saúde.
E o que podemos fazer? Sugerir que a escola encare de frente o tema e alunos, pais e a escola façam um pacto pela saúde.
ministro padilha e aline kelly do blog avidaquer
Aline Kelly, do blog Sustentável 2.0, foi nossa representante no Encontro de blogueiras com o Ministro da Saúde Alexandre Padilha, contou que naquele mesmo dia sua filha estava sendo atendida no programa. Segundo disse, já na primeira reunião de pais assinou a autorização para que as filhas Julia e Clara a participarem novamente do Saúde na Escola. As duas já tinham sido atendidas pelo programa no ano passado e sabiam como funcionava – e na época a Clara até fez um vídeo contando como foi. Fiquei curiosa e pedi para ela nos contar do processo, claro.
“No dia da avaliação, as crianças precisam levar a Carteira de Vacinação, para que seja verificado se as vacinas estão em dia e o número do Cartão SUS, que será necessário caso seja preciso encaminhar a criança para a UBS. Em data agendada, a equipe de saúde visita a escola é feito orientação odontológica, medição da pressão, pesagem e um teste inicial de visão. Caso a equipe identifique a necessidade de um acompanhamento, a família já recebe o encaminhamento médico e em alguns casos a consulta é marcada pela própria escola (e olha que marcar consulta na UBS principalmente com o dentista nem sempre é simples). O programa faz também um acompanhamento dos encaminhamentos médicos e quando a consulta é marcada pela escola, os pais já recebem o aviso que caso a criança não compareça a consulta sem uma justificativa,  o Conselho Tutelar será comunicado e se for beneficiário de programas de transferência de renda, o benefício poderá ser cortado. Sei que parece radical, mas é um jeito de levar o assunto a sério. Faz parte do programa também a avaliação de acuidade visual, que hoje é uma das principais causas de evasão escolar e da dificuldade de aprendizagem. O enfrentamento a esta questão já acontece aqui em Guarulhos há muitos anos pelo Programa Meninas dos Olhos que além dos testes, fornece os óculos para as crianças com perda visual, recordo que o Gabriel (hoje com 13), chegou a fazer os testes.  Além do atendimento médico, o qual muitas famílias acabam tendo dificuldades de agendar diretamente na UBS, o Saúde na Escola realiza outras atividades focado em valorizar a alimentação saudável e atividades físicas, assim como orientações de higiene pessoal. Tudo muito lúdico, voltado para as crianças. Há também um dia dedicado a família quando os pais são convidados a visitar a escola e participar de atividades, geralmente palestras de orientação voltado para o bem estar da família.”
Entenderam porque eu falei que as escolas particulares saem perdendo?
Mas, nós, pais, junto com os professores e os alunos, podemos mudar isso em atividades direcionadas e num trabalho contínuo.
As práticas em educação e saúde devem considerar os diversos contextos com o objetivo de realizar construções compartilhadas de saberes sustentados pelas histórias individuais e coletivas, com papéis sociais distintos – professores, educandos, merendeiras, porteiros, pais, mães, avós, entre outros sujeitos –, produzindo aprendizagens significativas e ratificando uma ética inclusiva. Desse modo, dimensionando a participação ativa de diversos interlocutores/sujeitos em práticas cotidianas, é possível vislumbrar uma escola que forma cidadãos críticos e informados com habilidades para agir em defesa da vida e de sua qualidade e que devem ser compreendidos pelas equipes de Saúde da Família (eSF) em suas estratégias de cuidado.
O Programa Saúde na Escola (PSE) promete contribuir para o fortalecimento de ações na perspectiva do desenvolvimento integral e proporcionar à comunidade escolar a participação em programas e projetos que articulem saúde e educação, para o enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens brasileiros. Essa iniciativa reconhece e acolhe as ações de integração entre saúde e educação já existentes e que têm impactado positivamente na qualidade de vida dos educandos.
Neste ano acontece a segunda edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola. Além dos alunos do ensino fundamental e médio, também participarão da triagem os estudantes das creches e pré-escolas. Na edição de 2013, deverão participar cerca 30 mil escolas, 13 mil Equipes de Saúde da Família e 2.300 municípios. Os temas tratados serão o crescimento da obesidade na infância e na adolescência e a saúde ocular.
Para auxiliar as escolas na organização das atividades, os Ministérios da Saúde e da Educação elaboraram um guia com sugestões para todos os temas a serem abordados, não apenas durante a Semana Saúde na Escola, mas também ao longo do ano letivo com Almanaque para crianças de 10 a 14 anos e Gibi para crianças de 5 a 9 anos

;-)
E vale relembrar um papo que já tivemos, em vídeo, sobre o papel da família na alimentação infantil no videocast Pais, filhos e alimentação – como fazer esta equação dar certo?
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