sexta-feira, 15 de março de 2013

PONTO FACULTATIVO - DECRETO ESTABELECE PONTO FACULTATIVO NAS REPARTIÇÕES PÚBLICAS MUNICIPAIS

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DECRETO Nº 36905 DE 14 DE MARÇO DE 2013

Estabelece ponto facultativo nas repartições públicas municipais no dia 28 de março de 2013.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais,

DECRETA:

Art. 1º O ponto será facultativo nas repartições públicas municipais no dia 28 de março de 2013, excluídos desta previsão os expedientes nos órgãos cujos serviços não admitam paralisação.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Rio de Janeiro, 14 de março de 2013; 449º ano da fundação da Cidade.

EDUARDO PAES

Disponível em <http://doweb.rio.rj.gov.br/> acesso em 15 mar. 2013 (edição de 15 mar. 2013) 

DICA SOBRE PRESSÃO ARTERIAL

Nutricionista Renata Lanziani - FACEBOOK


 


Alimentos que reduzem a pressão arterial

Potássio: você encontra esse nutriente na banana, semente de melão, linhaça, laranja, batata, tomate, feijão. 

Cálcio: Gergelim, girassol, folhas verdes escuras, sardinha e leite e derivados – são fontes de cálcio, que ajuda a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial. 

Alicina: esse composto está presente no alho e pode aumentar a elasticidade dos vasos; auxilia a circulação e a diminuição da pressão arterial.

Bioflavonóides: Suco de uva, frutas vermelhas e soja: contém bioflavonoides, que combatem os radicais livres e relaxam os vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial.

Magnésio: Nozes, cereais integrais, frutos do mar, vegetais folhosos verde-escuros são alimentos fonte de magnésio. O magnésio ativa o óxido nítrico, que auxilia no relaxamento dos vasos sanguíneos.

Fibras: Cereais integrais (aveia, farelo de trigo, arroz integral): por serem ricos em fibras, auxiliam na redução das taxas de colesterol e pressão sanguínea.

Omega 3: Linhaça, óleos de peixes de águas frias e profundas como o salmão, arenque, atum e sardinha: são ricos em ômega 3, que tem efeito vasodilatador e é importante na prevenção e controle da hipertensão.


Ação contra hanseníase e verminoses nas escolas começa na próxima segunda-feira

 
Na próxima segunda-feira (18) agentes comunitários e profissionais do Programa Saúde da Família vão visitar escolas públicas de 800 cidades em busca de estudantes que estejam sofrendo de hanseníase ou verminoses. A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, que, se descoberta muito tarde, pode causar incapacidades físicas. Já a verminose, é causada quando as conhecidas lombrigas se alojam no intestino, causando anemia e diarreia, o que prejudica o desenvolvimento escolar da criança.
O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica porque as crianças têm mais chances de ter problemas como a verminose. “Elas são mais suscetíveis às verminoses porque as crianças andam descalças e muitas vezes não têm os hábitos de higiene bem desenvolvidos. É muito mais frequente que uma criança tenha verminose do que o adulto. Então a primeira ação é a gente levar para esse público um tratamento que é uma dose única de um medicamento seguro, eficaz, que consegue já reduzir muito a prevalência entre os escolares.”
Jarbas Barbosa explica que o controle da hanseníase nas escolas é importante para prevenir a doença entre toda a família. ” O objetivo é descobrir um caso na criança e utilizar esse caso como o indicador de que naquela casa na comunidade onde a criança vive, deve haver adultos com hanseníase que ainda não foram diagnosticados pelo sistema de saúde. E como a hanseníase para de se transmitir quase que imediatamente depois que a pessoa começa o tratamento, se tem uma criança, é porque tem algum adulto, que não está sendo tratado, convivendo com ela e que transmitiu”.
Também na segunda-feira o secretário de Vigilância em Saúde realiza lançamento oficial da campanha em Recife (PE).
Fonte: Débora Rocha / Web Rádio Saúde

Dia Mundial do Rim reforça cuidados com a prevenção da agressão aguda ao órgão

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Repassando para todos...

Foto: Images.com/Corbis
Para reforçar o papel fundamental dos rins na manutenção do organismo, e a importância do cuidado deste órgão, é lembrado nesta quinta-feira (14), o Dia Mundial do Rim. “Órgão depurador responsável pela retirada das toxinas produzidas pelo metabolismo, as orientações mais importantes para a saúde renal incluem evitar a obesidade e sedentarismo, não fumar e limitar a ingestão de sal”, orienta a médica Ana Beatriz Barra, responsável pelo Serviço de Nefrologia do Hospital Federal da Lagoa (RJ), vinculado ao Ministério da Saúde. E completa: “Se for diabético ou hipertenso, é muito importante para os rins controlar a glicemia e a pressão, pois estes são fatores de risco que contribuem para a perda de função renal”.
Este ano a campanha é voltada para diminuir a falência do rim aguda. Dirigida para os profissionais da Saúde, o tema tem como objetivo educar e conscientizar sobre a prevenção da agressão aguda aos rins. Ela pode causar perda da função renal, que inclui a diminuição da produção de urina e da eliminação das toxinas.
De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2011, considerando a população brasileira maior de 18 anos, 23% é hipertensa, 5,6% diabética, 18% fumante, 48% estão com excesso de peso e 16% são obesos, dados preocupantes quando o assunto é a saúde dos rins.
Portanto, como a doença renal é silenciosa, a nefrologista destaca a importância do acompanhamento destes pacientes pela Atenção Primária. “Médicos da Saúde da Família e clínicos gerais devem investigar se têm algum histórico de doença renal ou familiar com pressão alta ou com diabetes, para que possam encaminhar precocemente ao nefrologista. É fundamental a conscientização dos profissionais da saúde sobre a importância da prevenção das doenças renais e do diagnóstico precoce”, observa Ana Beatriz Barra. A médica explica que esta prevenção é feita por meio dos exames laboratoriais creatinina e exame de urina simples (EAS).
Fonte: Ana Paula Ferraz/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde

SUS ampliará ações para atendimento às vítimas de violência sexual

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Ministro Padilha participa do Lançamento do Programa Mulheres Vivem Sem Violência – Palácio do Planalto | Fotos: Karina Zambrana – ASCOM/MS
A presidenta Dilma Rousseff assinou, nesta quarta-feira (13), decreto para integrar o atendimento às vitimas de violência sexual realizado por profissionais da segurança pública e do Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa vai desburocratizar e humanizar o atendimento, agilizar a emissão de laudos periciais. As ações realizadas em parceria entre os Ministérios da Saúde e da Justiça, com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, integram o programa federal Mulher: Viver sem Violência, lançado na mesma data, em cerimônia no Palácio do Planalto.
Dilma reforçou que a qualidade da prova pericial é um passo decisivo no combate à impunidade. “Nós vamos preparar hospitais para coletar indícios e treinar as equipes de saúde para atender meninas e mulheres vítimas de violência sexual. Este ato de humanização e produção de possíveis provas é um avanço para não pactuar com aquele trauma que a mulher tem quando denuncia a violência. Combater a impunidade é necessário”, declarou a presidenta.
O decreto soma-se a ações já desenvolvidas pelo Ministério da Saúde. Em janeiro de 2011, o governo federal universalizou a notificação de violências doméstica, sexual e outras agressões para todos os serviços de saúde, incluindo todas elas na relação de doenças e agravos, que são registradas no SINAN. Também fortaleceu a Rede de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde.
“Com a nova decisão se integra as ações dos Institutos de Medicina Legal, com a avaliação feita pelos profissionais de saúde, o exame detalhado, a coleta de provas de vestígios que serão feitas nos serviços de saúde, serão provas para o IML na hora de punir os responsáveis pela violência contra as mulheres, isso vai impedir que as mulheres tenham que se deslocar até o IML depois de serem atendidas na unidade de saúde, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele lembra que na última semana outra decisão reforçou a humanização ao atendimento às vitimas. “A primeira vitória foi a aprovação na Câmara dos Deputados de Projeto de Lei que transforma em regra obrigatória aquilo que já são recomendações do Ministério da Saúde de como os hospitais devem acolher uma mulher vítima de violência, o cuidado psicológico, o suporte que tem que ser dado em relação às orientações para gravidez indesejada, para risco de DST e profilaxias do HIV”, comenta.
O Ministério da Saúde vai investir, na primeira etapa do Programa,cerca de R$ 13,1 milhões na aquisição de equipamentos, reformas e ampliação para 85 hospitais de referência das capitais para atendimento às mulheres violentadas sexualmente. Posteriormente, o serviço será ampliado a áreas prioritárias – com maior incidência, regiões de fronteira e regiões de saúde, de acordo com os planos estaduais de enfrentamento da violência.
Em 2012, cerca de 8 mil mulheres que sofreram violência sexual foram atendidas na rede pública da saúde. O decreto presidencial prevê o aprimorar sistemas, protocolos, fluxos e procedimentos de coleta de indícios de crime sexual. Também está prevista a capacitação de 1.124 profissionais do SUS por peritos do Instituto Médico Legal (IML) para realizar coleta, guarda e transporte de vestígios coletados no exame clínico e o posterior encaminhamento da vítima, nos casos previstos em lei, aos órgãos de segurança pública e do sistema de justiça.
Profissionais de segurança pública também serão treinados para o atendimento às vítimas em caso de violência sexual, em especial os que atuam nas delegacias especializadas de atendimento a mulheres, crianças e adolescentes.
Toda mulher, adolescente e criança entre 10 e 12 anos de idadevítima de violência sexual atendida nos estabelecimentos de saúde de referência recebe anticoncepção de emergência para prevenir gravidez resultante do estupro, terapia antirretroviral e vacinas para evitar doenças sexualmente transmissíveis e HIV/aids.
Mulher: Viver Sem Violência - O decreto presidencial faz parte do programa Mulher: Viver sem Violência, que propõe, aos governos estaduais, estratégias para assegurar o acesso das mulheres vítimas de violência aos serviços públicos de atendimento. Em dois anos, está previsto o investimento total de R$ 265 milhões pelo Governo Federal.
O programa prevê a criação de centros integrados de serviços especializados, humanização do atendimento em saúde, cooperação técnica com o sistema de justiça e campanhas educativas de prevenção e enfrentamento à violência de gênero. A iniciativatambém deve aumentar onúmero de centros de atenção às mulheres, serviços de referência nas áreas de saúde, segurança pública e assistência social e ações integradas para o enfrentamento ao tráfico de pessoas em áreas de fronteira do Brasil com a Bolívia, Guiana Francesa, Guiana Inglesa, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Atenção à Violência Sexual – Hoje, o País conta com 558 serviços de atendimento às mulheres em situação de violência sexual e doméstica. As ações de enfrentamento à violência, no Sistema Único de Saúde (SUS), incluem também o treinamento dos profissionais em toda rede pública, a ampliação dos serviços sentinelas de notificação e dos serviços que prestam assistência às mulheres agredidas.
Fonte: Fabiane Schmidt e Carlos Américo /Agência Saúde

DICA - HISTÓRIA DA PÁSCOA - MUITO LINDINHA


FIQUE SABENDO - TDAH – Transtorno do déficit de atenção/hiperatividade

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TDAH (transtorno do déficit de atenção/hiperatividade) é um distúrbio neurobiológico crônico que se caracteriza por desatenção, desassossego e impulsividade. Esses sinais devem obrigatoriamente manifestar-se na infância, mas podem perdurar por toda a vida, se não forem devidamente reconhecidos e tratados.
O distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar e sua prevalência é maior entre os meninos. A dificuldade para manter o foco nas atividades propostas e a agitação motora que caracterizam a síndrome podem prejudicar o aproveitamento escolar e ser responsável por rótulos depreciativos que não correspondem ao potencial psicopedagógico dessas crianças.
TDAH não é uma doença nova. Já foi descrita em meados do século 19 e sua frequência é igual em todo o mundo. De acordo com o DSM.IV, o manual de classificação das doenças mentais, a síndrome pode ser classificada em três tipos:1) TDAH com predomínio de sintomas de desatenção; 2) TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade e 3) TDAH combinado.
Em todas as faixas etárias, portadores do transtorno estão sujeitos a desenvolver comorbidades, isto é, a desenvolver simultaneamente distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão. Na adolescência, o risco maior está no uso abusivo do álcool e de outras drogas.
Causas
Estudos apontam a predisposição genética e a ocorrência de alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) que estabelecem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro como as principais causas do transtorno do déficit de atenção. Algumas pesquisas indicam que fatores ambientais e neurológicos podem estar envolvidos, mas ainda não há consenso sobre o assunto.
Sintomas
Desatenção, hiperatividade e comportamento impulsivo são sintomas do TDAH com reflexos negativos no convívio social e familiar, assim como no desempenho escolar ou profissional dos portadores do transtorno. Esses sintomas podem manifestar-se em diferentes graus de comprometimento e intensidade.
Quando predomina a desatenção, os pacientes apresentam dificuldade maior de concentração, de organizar atividades, de seguir instruções, e podem saltar de uma tarefa inacabada para outra, sem nunca terminar aquilo que começaram. São pessoas que se distraem com facilidade e frequentemente esquecem o que tinham para fazer ou onde colocaram seus pertences. Não conseguem também prestar atenção em detalhes, demoram para iniciar as tarefas e cometem erros por absoluto descuido e distração, o que pode prejudicar o processo de aprendizagem e a atuação profissional.
Nos casos em que prevalece a hiperatividade, os portadores do distúrbio são inquietos, agitados e falam muito. Dificilmente conseguem participar de atividades sedentárias e manter silêncio durante as brincadeiras ou realização dos trabalhos. Se é a impulsividade que se destaca os sinais mais marcantes são a impaciência, o agir sem pensar, a dificuldade para ouvir as perguntas até o fim, a precipitação para falar e a,intromissão nos assuntos, conversas e atividades alheias
Na adolescência e na vida adulta, os sintomas de hiperatividade costumam ser menos evidentes, mas as outras dificuldades permanecem inalteradas e os prejuízos se acumulam no dia a dia com reflexos negativos sobre a autoestima.
Diagnóstico
Para efeito de diagnóstico, que é sempre clínico, os sintomas devem manifestar-se na infância, antes dos sete anos, pelo menos em dois ambientes diferentes (casa, escola, lazer, trabalhos), durante seis meses, no mínimo. Devem também ser responsáveis por desajustes e alterações comportamentais que dificultam o relacionamento e a performance dos portadores nas mais diversas situações.
Via de regra, o problema fica claro nos primeiros anos de escola, apesar de estar presente desde o nascimento, e o diagnóstico deve ser feito por especialistas com base nos critérios estabelecidos pelo DSM.IV. Avaliações precipitadas podem dar origem a falsos positivos que demandam a indicação desnecessária de medicamentos.
Tratamento
O tratamento varia de acordo a existência, ou não, de comorbidades ou de outras doenças associadas. Basicamente, consiste em psicoterapia e na prescrição de metilfenidato (ritalina), um medicamento psicoestimulante, e de antidepressivos. Crianças podem exigir os cuidados de equipe multidisciplinar, em função dos desajustes pedagógicos e comportamentais associados ao TDAH.
Em geral, os efeitos benéficos da medicação aparecem em poucas semanas e as reações adversas – insônia, falta de apetite, dores abdominais e cefaleia – são leves e ocorrem no início do tratamento, enquanto o organismo não desenvolveu tolerância a essas drogas.
Recomendações
 É importante admitir que:
* as falhas de atenção e a hiperatividade de algumas crianças podem não ser características do temperamento e personalidade, nem de má educação, mas sintomas de uma doença que pode ser controlada;
* não é má vontade, mas os portadores do transtorno realmente têm enorme dificuldade para organizar as atividades do dia a dia, manter horários e planejar o futuro;
* a necessidade de desenvolver algumas técnicas para compensar as dificuldades próprias da TDAH (uso de agenda, lugar fixo para guardar os objetos, lembretes colocados em posições estratégicas e em quadros de avisos, lista de tarefas e dos compromissos diários e semanais) exige muito esforço e disciplina;
* pais e professores devem manter-se informados sobre as características da doença e intervenções que podem ajudar os pacientes a superar suas limitações;
*a psicoterapia pode representar um caminho eficaz para a recuperação da autoestima, quase sempre comprometida pelos sentimentos de fracasso e frustração provenientes das dificuldades de lidar com situações rotineiras.


FIQUE SABENDO - Depressão

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Depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.
É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades econômicas, etc. Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer.
A depressão é uma doença incapacitante que atinge por volta de 350 milhões de pessoas no mundo. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e graves.
Causas
Existem fatores genéticos envolvidos nos casos de depressão, doença que pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Entretanto, nem todas as pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de fatores que funcionam como gatilho para as crises: acontecimentos traumáticos na infância, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas (ex: hipotireoidismo), consumo de drogas lícitas (ex: álcool) e ilícitas (ex: cocaína), certos tipos de medicamentos (ex: as anfetaminas).
Mulheres parecem ser mais vulneráveis aos estados depressivos em virtude da oscilação hormonal a que estão expostas principalmente no período fértil.
Sintomas
Além do estado deprimido (sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias) e da anedonia (interesse e prazer diminuídos para realizar a maioria das atividades) são sintomas da depressão:
1) alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional); 2) distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva  praticamente diárias); 3) problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias); 4) fadiga ou perda de energia constante; 5) culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade); 6) dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se); 7) ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte); 8) baixa autoestima, 9) alteração da libido.
Muitas vezes, no início, os sinais da enfermidade podem não ser reconhecidos. No entanto, nunca devem ser desconsideradas possíveis referências a ideias suicidas ou de autodestruição.
Diagnóstico
O diagnóstico da depressão é clínico e toma como base os sintomas descritos e a história de vida do paciente. Além de espírito deprimido e da perda de interesse e prazer para realizar a maioria das atividades durante pelo menos duas semanas, a pessoa deve apresentar também de quatro a cinco dos sintomas supracitados.
Como o estado depressivo pode ser um sintoma secundário a várias doenças, sempre é importante estabelecer o diagnóstico diferencial.
Tratamento
Depressão é uma doença que exige acompanhamento médico sistemático. Quadros leves costumam responder bem ao tratamento psicoterápico. Nos outros mais graves e com reflexo negativo sobre a vida afetiva, familiar e profissional e em sociedade, a indicação é o uso de antidepressivos com o objetivo de tirar a pessoa da crise.
Existem vários grupos desses medicamentos que não causam dependência. Apesar do tempo que levam para produzir efeito (por volta de duas a quatro semanas) e das desvantagens de alguns efeitos colaterais que podem ocorrer, a prescrição deve ser mantida, às vezes, por toda a vida, para evitar recaídas. Há casos de depressão que exigem a associação de outras classes de medicamentos – os ansiolíticos e os antipsicóticos, por exemplo – para obter o efeito necessãrio.
Há evidências de que a atividade física associada aos tratamentos farmacológicos e psicoterápicos representa um recurso importante para reverter o quadro de depressão.
 Recomendações
* Depressão é uma doença como qualquer outra. Não é sinal de loucura, nem de preguiça nem de irresponsabilidade. Se você anda desanimado, tristonho, e acha que a vida perdeu a graça, procure assistência médica. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para colocar a vida nos eixos outra vez;
* Depressão pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância, adolescência, maturidade e velhice. Os sintomas podem variar conforme o caso. Nas crianças, muitas vezes são erroneamente atribuídos a características da personalidade e nos idosos, ao desgaste próprio dos anos vividos;
* A família dos portadores de depressão precisa manter-se informada sobre a doença, suas características, sintomas e riscos.  É importante que ela ofereça um ponto de referência para certos padrões, como a importância da alimentação equilibrada, da higiene pessoal e da necessidade e importância de interagir com outras pessoas. Afinal, trancafiar-se num quarto às escuras, sem fazer nada nem falar com ninguém,está longe de ser um bom caminho para superar a crise depressiva.

FIQUE SABENDO - INSCRIÇÕES PARA O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM SAÚDE MENTAL

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INSCRIÇÕES PARA O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM SAÚDE MENTAL:


  "Estamos iniciando as inscrições para o Curso de Especialização Técnica de Nível Médio em Saúde Mental, na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/EPSJV/Fiocruz. O curso visa atender a demanda crescente do campo da saúde mental de uma formação qualificada e crítica para seus trabalhadores, diante dos desafios presentes no processo de implantação e consolidação da Reforma Psiquiátrica Brasileira.

  Nosso esforço vai no sentido de formar especialistas técnicos capazes de compreender e refletir criticamente sobre as redes e instituições de saúde mental e atuar nas equipes de saúde junto ao paciente, à família e na comunidade. O curso tem carga horária total de 200 horas, divididas em quatro módulos: Políticas de Saúde e Constituição do Campo da Saúde Mental; Reforma Psiquiátrica e Políticas de Saúde Mental no Brasil; Clinica da Atenção Psicossocial; Prática Profissional na Atenção Psicossocial. As aulas terão início em 11/04/13 e serão ministradas às terças e quintas feiras de 8 as 17 horas, na EPSJV.
  As inscrições já estão abertas de 05 a 25/03/13 e mais informações podem ser obtidas na página da internet www.epsjv.fiocruz.br ou pelos telefones: 38659865- 38659755.
A coordenação do curso coloca-se a disposição para maiores esclarecimentos e possíveis dúvidas."

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PSE - SAÚDE NA ESCOLA