terça-feira, 15 de janeiro de 2013

FIQUE SABENDO - Projeto de lei prevê atividades na escola sobre prevenção ao uso de drogas

 http://portal.aprendiz.uol.com.br/
Projeto de lei prevê atividades na escola sobre prevenção ao uso de drogas:
Da Agência Câmara

De acordo com a proposta, abordagem deve ser preventiva e não repressiva.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 4453/12, do deputado Wellington Fagundes (PR-MT), que obriga escolas públicas e privadas a ter atividades pedagógicas sobre prevenção ao consumo de drogas legais e ilegais.
Segundo a proposta, os currículos de formação para professores também deverão incluir aulas sobre drogas com medidas de prevenção e intervenção.
Leia mais:
Pesquisa com estudantes de escolas particulares mostra que 72% já consumiram álcool
Além disso, o Ministério da Educação deverá divulgar, em seu portal na internet, práticas de prevenção de drogas adotadas em escolas estaduais e municipais e diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).
A Lei 11.343/06, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), já prevê a implantação de projetos pedagógicos para prevenção do uso indevido de drogas.
Abordagem
Wellington Fagundes afirma que a abordagem escolar sobre as drogas não pode ser repressiva, e sim preventiva. Ele ressalta que essa é a conclusão de estudo sobre drogas nas escolas, feito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2005.
“A estratégia de longo prazo deve se apoiar no desenvolvimento de atividades pedagógicas para transmitir aos alunos informações sobre as consequências do uso de drogas lícitas e ilícitas”, diz o parlamentar.
Em 2004, o Ministério da Educação e a Senad criaram um projeto-piloto de formação de professores sobre prevenção do uso de drogas nas escolas públicas. O curso teve a participação de 5 mil educadores de todas as regiões do País; em 2006, a formação atendeu 20 mil educadores; e em 2009, 25 mil. Desde 2004, o curso é feito em parceria com a Universidade de Brasília (UnB).
Tramitação
A proposta tramita em conjunto com o PL 434/99, que será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e pelo Plenário.

Disque 100 registra aumento significativo no número de denúncias de violação de direitos humanos

 http://portal.aprendiz.uol.com.br/
Disque 100 registra aumento significativo no número de denúncias de violação de direitos humanos:

Em 2012, foram registradas 62% a mais de denúncias de violação ao direito da criança e do adolescente, em relação ao ano anterior.
Por Yuri Kiddo
Publicado originalmente na Rede Pró-Menino Fundação Telefônica
Frequentemente, as notícias trazem à tona casos de violência contra grupos sociais vulneráveis. Preconceito, espancamento contra homossexuais, agressão a moradores de rua, falta de acesso ou atendimento inclusivo para idosos ou pessoas com deficiência, violência física ou verbal contra crianças e adolescentes, exploração sexual e trabalho infantil. Diante de casos como esses, discar o número 100 é uma das alternativas mais seguras para colaborar com a proteção dos direitos de qualquer um que esteja sofrendo algum tipo de violação. Do outro lado da linha funciona, desde 1997, o Disque Direitos Humanos, antes conhecido como Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Contra Crianças e Adolescentes. Criado por organizações não governamentais, o serviço passou a ser responsabilidade do governo federal em 2003 e, desde então, o número de casos recebidos vem aumentando gradativamente.
Leia mais:
“A pessoa que dá R$ 50 de caixinha para a criança é a mesma que exige ‘higienização’ no local”, afirma assistente social
Trabalho precoce compromete a saúde e a vida de crianças e adolescentes
Originalmente planejado para garantir exclusivamente os direitos de crianças e adolescentes, o Disque Denúncia ampliou seu atendimento em 2010, quando também passou a acolher denúncias contra a violação dos direitos da população em situação de rua, pessoas com deficiência, população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), tortura, entre outras violações de direitos humanos.
De acordo com o último balanço da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), apresentado em dezembro de 2012, nos últimos 10 anos o Disque 100 já recebeu e encaminhou 396.693 denúncias de todo o país. Em relação ao ano de 2011, o serviço acolheu um aumento de 62% de denúncias e, de janeiro a novembro de 2012, os números são muito mais expressivos. Foram 234.839 atendimentos, sendo 66% denúncias, e os outros 34% divididos entre orientações, repasses de informações à população sobre telefones e endereços de serviços de atendimento, proteção e responsabilização, além de outras manifestações, como elogios, sugestões e solicitações.
Como denunciar para o Disque Direitos Humanos
Ao receber a denúncia, o Disque 100 a encaminha para a rede de proteção e responsabilização e informa o denunciante sobre os encaminhamentos dados.
Conheça os diversos canais do Disque Direitos Humanos:
Por telefone: discagem direta e gratuita do número 100;
Por e-mail: envio de mensagem para o endereço disquedenuncia@sdh.gov.br;
Portal: o www.disque100.gov.br recebe denúncias sobre pornografia na internet
Ligação internacional: para quem estiver fora do Brasil, o telefone é +55 61 3212.8400
Este considerável aumento não se deve apenas à ampliação do atendimento. Para o Conselheiro Estadual da Bahia, Edmundo Kroger, a elevação desse índice demonstra uma maior conscientização da população sobre o tema. “As denúncias contribuem para que se formate a ideia de cidadania e também dar visibilidade ao tema. E a partir disso, o enfrentamento e o combate com informação, sensibilização e criação de políticas públicas”, afirma.
Criança e Adolescente
O balanço da Secretaria de Direitos Humanos mostra que as maiores violações contra meninos e meninas são relacionadas à negligência, que mostra a ausência ou ineficiência no cuidado, responsável por 68% das ligações, seguidos de violência psicológica (49,2%), violência física (46,7%) e violência sexual (29,2%).
“Não podemos conviver e permitir a violência. Achar que usá-la contra uma criança é normal e educativa é criar um futuro que contribuirá para que a violência e o desrespeito continuem vigorando no planeta”, opina a presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Miriam dos Santos.
Apenas 8% das ligações são referentes ao trabalho infantil. “Ainda persiste no imaginário das pessoas que o trabalho engrandece, não só adultos, mas também as crianças, principalmente as crianças pobres. As pessoas ainda veem o trabalho como a melhor alternativa para o combate a pobreza”, aponta a presidente do Conanda. “O melhor lugar para uma criança é junto à sua família, na escola, em praças e parques, e é esta ideia que devemos propagar e defender”, completa.
Para as 120.344 denúncias registradas para violações de direitos de crianças e adolescentes em 2012, o Disque 100 realizou 262.028 encaminhamentos para conselhos tutelares, Ministério Público e outros serviços da rede de atendimento socioassistencial. A SDH aponta que em 2011, contando apenas o abuso e a exploração sexual, a Bahia foi o estado que mais registrou denúncias, num total de 962 ligações contra abusos e 250 sobre exploração sexual. “Essas violências específicas ganharam muita visibilidade porque as formas de divulgação melhoraram muito, consequentemente o aumento de denúncias”, analisa Kroger.
As últimas campanhas de sensibilização do Disque 100 foram feitas com artistas locais, como Ivete Sangalo e o ex-Araketu, Tatau, e conforme explica o conselheiro, a imagem dos artistas intensificam muito a divulgação – principalmente no Carnaval, época na qual ocorre o maior número de casos e de denúncias do tipo. “Por conta das denúncias, o conselho tutelar se fortalece como espaço de apuração e atuação, além de ajudar na elaboração de políticas públicas”, explica a importância.
Caso

No último oito de janeiro, um caso chamou a atenção em São Paulo com a morte de uma grávida de nove meses. O principal suspeito foi localizado por meio de uma ligação do Disque Direitos Humanos dois dias depois. A assistente administrativa Daniela Nogueira de Oliveira tinha 25 anos quando foi baleada na cabeça durante tentativa de assalto. Os parentes decidiram doar os órgãos e a bebê foi salva em cirurgia de emergência.

Dez dicas para aumentar a produtividade no trabalho

 http://www.blogdasaude.com.br/
 
Início do novo ano é sempre um bom momento para se planejar. Cassio Quintao, sócio da consultoria Proff Gente & Gestão, elaborou uma lista com dez dicas para aumentar a produtividade no trabalho. Veja a seguir:
1. Faça listas: Para otimizar o seu tempo, tenha sempre em mente — e num lugar bem visível na sua mesa — uma lista de tarefas de curto e médio prazo. Estabelecer metas para o primeiro semestre do ano, por exemplo, é totalmente viável, e definir, no início do expediente, quais serão as tarefas diárias, deve ser a primeira atividade ao chegar ao local de trabalho.
2. Estabeleça suas prioridades: Não adianta estabelecer mais metas do que será possível realizar. Ao longo da jornada de trabalho podem surgir contratempos que devem ser resolvidos imediatamente. Para não terminar o dia com a sensação de que não conseguiu estabelecer todas as metas do dia, organize-se para ter sempre uma lista pequena, mas que dê conta de um dia inteiro de trabalho.
3. Uma coisa de cada vez: É tentador realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Mas não se engane, se concentrar em uma atividade de cada vez é muito mais produtivo;
4. Desconecte-se: Reserve uma hora do seu dia para fechar sua caixa de e-mails e perfis em redes sociais. Nesse tempo, você pode se concentrar em uma atividade sem distrações.
5. Pausa para o cafezinho: É importante fazer pausas curtas depois de longos períodos dedicados a uma única tarefa. Além disso, o momento de descanso é ótimo para se relacionar com colegas de trabalho e ter novas ideias.
6. Delegue: Essa é uma atividade que não aprendemos em nenhum momento da formação acadêmica, mas que é muito importante para a produtividade e o bom relacionamento de uma equipe.
7. Menos reuniões, mais soluções: Reunir-se com os colegas de trabalho é importante para a troca de ideias e o estabelecimento de metas comuns, porém, nem sempre uma reunião é produtiva. Faça uma pauta com os assuntos a serem discutidos, seja objetivo e incentive seus colegas a fazerem o mesmo. Deixe as banalidades para serem conversadas após o expediente.
8. Estude: Investir no desenvolvimento pessoal por meio de treinamentos e cursos ajuda a trazer novas ideias para o trabalho, a aumentar a rede de contatos e potencializa os resultados.
9. A vida pessoal interfere: Uma boa noite de sono, um fim de semana relaxante e atividades desestressantes realizadas nos horários vagos ajudam a aumentar a produtividade no ambiente de trabalho.
10. Saiba quando parar: Ficar além do horário pode ser necessário às vezes, mas não faça disso uma rotina. O correto é conseguir realizar todas as atividades na jornada de trabalho. Para conseguir isso, use as listas.

Fonte: O Globo

Campanhas influenciam o aumento de transplantes no Brasil

 http://www.blog.saude.gov.br/
 
Campanhas de conscientização da população e outras ações de incentivo a doação de órgãos têm aumentado o número de transplantes no Brasil. Dados do Ministério da Saúde apontam um aumento de 12 por cento no número de transplantes de órgãos no país. De janeiro a julho, foram realizadas quase 12 mil e 300 cirurgias pelo Sistema Único de Saúde. No ano passado, o estudante Guilherme de Oliveira teve a vida salva depois de ter um coração doado no estado do Paraná. Ele foi diagnosticado em maio com miocardite viral, que é a inflamação do coração ocasionada por um vírus. Os médicos do menino não viam outra saída se não o transplante de coração. Com pouco mais de seis meses na fila de transplantes do Sistema Único de Saúde, Guilherme finalmente recebeu o coração que tanto esperava.
A dona de casa Sidneia de Oliveira, mãe do menino, ressalta que a atitude da família que decidiu pela doação de órgãos permitiu que uma vida fosse salva. ”Ele agora está bem, só que o que eu penso é que as pessoas tinham mesmo que doar órgãos porque a família desse menino salvou a vida do meu porque o meu hoje não estaria vivo. Salvou a vida do Guilherme, porque o Guilherme, o médico falou que ele não ia aguentar mais nem uma semana no hospital, não tinha mais medicamento, não tinha mais o que fazer.”
Em julho do ano passado, o Ministério da Saúde firmou uma parceria com o Facebook, em que o usuário da rede social no Brasil se declara doador de órgãos. O objetivo é que o internauta adicione a informação em sua linha do tempo e compartilhe sua história sobre quando, onde e porque decidiu se tornar um doador.
Na avaliação do secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, o engajamento das pessoas para a doação de órgãos vem crescendo a cada ano. ”O número de transplantes públicos no Brasil, feitos pelo SUS tem aumentado ano a ano. Isso vai se repetir durante todo o ano de 2012, e iniciamos 2013 com muito boas perspectivas. O engajamento da população é cada vez maior, a demonstração através da nossa iniciativa junto ao Facebook, mais de cem mil pessoas já se declararam doadores. Isso significa uma mobilização dos amigos, da família. É muito significativo. Além de todas as campanhas, participação da sociedade civil, de artistas, de personalidades, das igrejas e dos movimentos sociais.”
O Ministério da Saúde utiliza as redes sociais desde 2009 para se aproximar cada vez mais da sociedade, esclarecendo dúvidas, recebendo sugestões e trabalhando para aprimorar o Sistema Único de Saúde. Para dizer no Facebook que você é um doador de órgãos, vá na linha do tempo e clique em “Evento Cotidiano”. Selecione a opção saúde e bem-estar e clique em doador de órgãos, selecionando depois quem você quer que tenha acesso a essa informação. Independente da intenção da pessoa, é a família que decide se autoriza ou não a doação de órgãos.
Fonte: Amanda Mendes / Web Rádio Saúde

FIQUE SABENDO - “Posso doar sangue?” Saiba em quais casos é possível ou não ser um doador

 http://www.blog.saude.gov.br/
“Posso doar sangue?” Saiba em quais casos é possível ou não ser um doador:
Doação de sangue ainda é um tema que gera muitos questionamentos na população e um dos assuntos mais comentados pelos seguidores das redes sociais do Ministério da Saúde. Esta matéria vai esclarecer algumas dúvidas e curiosidades para os que já são doadores e para os quem tem vontade de doar, mas ainda não estão certos do ato. Doar sangue não faz mal, é um gesto de solidariedade e pode salvar vidas. Para isso, é necessário ter boa saúde, idade entre 16 e 67 anos, peso acima de 50 kg, e portar documento oficial com foto, válido em todo território nacional.
Apesar das constantes campanhas de mobilização do Ministério da Saúde e dos Hemocentros, em alguns períodos do ano como dezembro, janeiro e julho, falta sangue nos bancos. E é, infelizmente, nesse período que os hospitais mais precisam, devido ao grande número de acidentes que ocorrem nas estradas movimentadas. Entre janeiro e outubro de 2012 foram coletadas quase três bilhões de bolsas de sangue em todo país. O número parece alto, mas se torna baixo comparado à quantidade de pessoas que precisam de transfusão diariamente. Além dos acidentados, a substância é necessária para pacientes com câncer, leucemia, cirurgias cardíacas, ortopédicas, pacientes falciformes, doença renal e outras.
No hemocentro, antes da coleta, o doador passa por um teste para saber se tem sangue suficiente para doar e não ficar anêmico. O peso e a pressão arterial também são avaliadas e uma entrevista é realizada para saber sobre o estilo de vida da pessoa. Sendo aprovado, segue para doação enquanto amostras de sangue são coletadas para exames de diversas doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, Hepatites, HTLV I e II (utilizado para diagnosticar doenças graves neurológicas, degenerativas e hematológicas, como a leucemia e o linfoma), além de tipagem sanguínea. Uma inovação nos testes sorológicos é a implantação do teste dos ácidos nucleicos – NAT para HIV e Hepatite C. Os exames seguem em paralelo ao processamento do sangue doado. Após a análise e a apresentação dos testes sorológicos como negativos, o sangue é liberado para transfusão.
Priscila Murador, consultora em hemoterapia do Ministério da Saúde, conta que após o carnaval aumenta o índice de doação de sangue. Mas o que parece ser positivo pode ser bem perigoso. Muitas pessoas vão doar sangue para saber se pegaram alguma doença durante as festas. Isso acontece porque o teste sorológico (HIV) para doação é rigoroso. “Eles são conhecidos como ‘buscadores de resultados’ e além de já terem colocado a vida deles em risco, podem colocar a vida do receptor em risco. Se esse sangue cair em uma janela imunológica pode contaminar quem o recebe, pois o sangue contaminado pode ser transfundido em até outras quatro pessoas. Doar sangue simplesmente para ter os resultados dos exames não é uma boa ideia. O doador tem que ter esse cuidado e essa conscientização”, alerta.
A janela imunológica é o período entre a contaminação por um determinado agente infeccioso e a detecção nos exames laboratoriais. Nesse período os exames dão negativos, mas mesmo assim o sangue doado é capaz de transmitir o agente infeccioso aos pacientes que o recebem. “Ao invés de ir ao hemocentro e doar sangue só para saber se está contaminado com o vírus HIV, vá à rede pública de saúde ou aos laboratórios do Fique Sabendo. Lá o teste é feito de maneira sigilosa, gratuita, fica pronto em 30 minutos e é tão confiável quanto o que é feito nos hemocentros.”, indica Priscila Murador. O Fique Sabendo é uma mobilização do Ministério de Saúde de incentivo ao teste de aids para conscientizar a população sobre a importância da realização do exame e diminuir cada vez mais o preconceito em relação ao HIV/aids.
“A gente precisa de doação de pessoas saudáveis. A saúde do doador é muito importante também. Ele não pode ser prejudicado. Ás vezes a pessoa quer muito doar, mas tem uma doença que a impede. Faça campanha! Você não pode doar, mas pode sensibilizar outra pessoa para doar”, incentiva a consultora.
Doenças – Quem teve ou tem câncer, inclusive leucemia, não pode doar sangue. Há exceção para alguns tipos de carcinomas (in situ de cérvix uterina e basocelular) que já foram curados. Quem teve doenças cardiovasculares, doença de chagas, doença renal crônica, também não pode ser doador. Se teve você teve hepatite viral após os 11 anos também não pode doar. Mas caso a doença adquirida antes dos 11 anos tenha sido hepatite “A”, e esteja curada, pode. Diabetes também impedem a doação de sangue.
Nos casos de hipotireoidismo ou hipertireoidismo, só pode doar se a pessoa tiver com a doença controlada, e o uso de medicamentos não impede a doação. Quem teve caxumba, conjuntivite e dengue pode doar, mas precisa dar um intervalo entre a cura da doença e a doação. Confira quem deve aguardar para doar sangue.
Medicamentos – Pessoas que tomam remédios para pressão, que agem no sistema nervoso central, ou toma remédio para acne, psoríase, próstata e calvície não podem doar sangue. Veja lista de medicamentos.
Entrevista – Algumas informações não são disponibilizadas inicialmente para as pessoas que querem doar sangue. No momento da entrevista que antecede a coleta os profissionais do hemocentro fazem alguns questionamentos importantes para definir se é possível ou não o voluntário se tornar doador. “Essas perguntas não são disponibilizadas para evitar que as pessoas já cheguem com respostas prontas. A gente precisa que ela seja mais sincera e transparente possível. Os profissionais tem treinamento para, durante uma conversa informal e tranquila, identificar sinais positivos e negativos que a pessoa pode dar durante o questionamento. É uma segurança a mais, uma maneira de proteger os receptores”, explica consultora Priscila Murador.
Doador universal – O tipo sanguíneo “O” negativo é considerado o doador universal, porque ele não tem antígenos que causem reação em pessoas com outro tipo de sangue. “No caso de um paciente que chega ao hospital após sofrer um acidente de carro, um politrauma, que está com grandes faturas e está precisando de sangue, nós não fazemos tipagem e usamos o “O” negativo. Nós respeitamos a tipagem sanguínea de cada paciente receptor, mas no caso de emergência como essas, utilizamos o “O” negativo, inicialmente”, comenta.
Sangue raro – Existe diferença entre sangue raro e sangue com maior ou menor frequência na população. No Brasil os tipos sanguíneos mais frequentes são “A” positivo e “O” positivo, e o menos frequente “AB” negativo. “No sangue temos, além da tipagem ABO/RH, várias outras identificações que nos diferenciam das demais pessoas, essa diferença está na presença ou ausência de determinados antígenos. Ausência de antígenos que são frequentes na população é caracterizado como sangue raro”, explica Priscila.
Pessoas que não tem determinados antígenos tem dificuldade para conseguir transfusão de sangue. Pensando nisso, o Ministério da Saúde está implantando três grandes centros de congelamento de sangue raro, em Manaus, Rio de Janeiro, Florianópolis. “A identificação desse sangue é feita através da triagem laboratorial. No momento que é identificado ele será congelado para ficar conservado por mais tempo e enviado aos centros que ficam em localidades estratégicas. Com os centros, ficará mais fácil de rastrear os sangues raros dentro do Brasil, sem precisar pedir para outros países”, explica a consultora em hemoterapia do Ministério da Saúde.
Curiosidade – As datas de 14 de junho, Dia Mundial do Doador de Sangue, e 25 de novembro, Dia Nacional do Doador de Sangue, são os dias em que mais são feitas doações no País.
Banco Virtual de Doadores de Sangue – O Ministério da Saúde tem uma ferramenta de incentivo à doação de sangue. Na Fan Page Doe Sangue, o aplicativo do Banco de Doadores virtual tem a missão de agregar e cadastrar doadores de sangue em todo o Brasil. Basta fazer um cadastro simples com tipo sanguíneo, estado, idade e e-mail. Aí, caso alguém que você conheça, em qualquer estado do País, precise de uma doação de tipo sanguíneo específico, você vai lá no aplicativo e consegue pedir apenas aos doadores virtuais daquele estado, daquele tipo sanguíneo pra doarem sangue, pra aderirem à causa.
Ah, também tem a busca ativa. Caso aceite no ato do cadastro, o serviço de hemoterapia de sua região, o chamado hemocentro, poderá chamá-lo pra doação quando os estoques de um tipo sanguíneo estiver baixo.
Camilla Terra / Blog da Saúde