quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Prazo para atualizar dados de saúde do Bolsa Família vai até 11 de janeiro

 http://www.mds.gov.br
27/12/2012 09:45
Gestores locais devem lançar informações de mais de 4 milhões de famílias beneficiárias que tem crianças até 7 anos ou gestantes
Clique nas imagens para ampliar

Ana Nascimento/MDS
Foto de gestante beneficiária do Bolsa Família sendo avaliada por médica. Clique na Imagem para Ampliar
Condicionalidades da saúde buscam garantir serviços públicos essenciais à população de baixa renda

Tabela com o acompanhamento da condicionalidade de saúde do Bolsa Família, por estado e região. Clique na Imagem para Ampliar
Tabela com o acompanhamento da condicionalidade de saúde do Bolsa Família, por estado e região
Brasília, 27 – Até dia 11 de janeiro de 2013, os gestores locais devem informar sobre o cumprimento das condicionalidades de saúde de quase 4,3 milhões de famílias que recebem o Programa Bolsa Família. Em todo o país, 62,7% das 11,4 milhões de famílias com o perfil do acompanhamento já realizaram a atualização.

Fazem parte do universo aquelas famílias que possuem crianças de até sete anos – que devem cumprir o calendário de vacinação e ter acompanhados o crescimento e desenvolvimento – , gestantes ou nutrizes. Caso a atualização não seja realizada, as famílias correm o risco de ter o benefício bloqueado.

O acompanhamento e registro das condicionalidades de saúde são de responsabilidade do Ministério da Saúde, realizados pelas equipes de saúde dos municípios e dos estados, e com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O resultado do acompanhamento é registrado no Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde em dois períodos do ano, no primeiro e segundo semestre.

Dentre os estados, o maior índice de acompanhamento de 2012 é registrado em Roraima, com 82,0% das famílias com as condicionalidades de saúde já atualizadas. Em seguida, aparecem o Paraná, com 77,3%, e Sergipe, com 72,5%.

Ascom/MDS
(61) 3433-1021

www.mds.gov.br/saladeimprensa

FIQUE SABENDO - O que é a Alergia

 http://blogdalergia.blogspot.com/
O que é a Alergia:




Alergia é a alteração da capacidade de um organismo reagir a determinadas substâncias, normalmente inofensivas para outras pessoas. 




A história da alergia 
Alergia não é uma doença nova. Pelo contrário, trata-se de doença antiga, que sempre afligiu a humanidade, porém não era identificada pelos poucos conhecimentos médicos das gerações passadas. Hipócrates, o pai da medicina, 400 anos antes de Cristo, já descrevia a asma como uma “dificuldade respiratória”.  Lucrécio, no primeiro século depois de Cristo, escreveu: “O que é alimento para alguns pode ser para outros, veneno violento”. 

Mas, a palavra “alergia” só passou a ser usada no início do século passado, criada por um pesquisador austríaco chamado Clemens F. Von Pirquet. E desde então, “Alergia” passou a descrever as reações provocadas por substâncias habitualmente inofensivas para a maioria das pessoas. 

Como aparece a alergia  
A alergia tem origem genética (hereditária). Mas, para que a doença apareça, influirão diversos fatores - ambientais, pessoais, familiares, etc.  As doenças alérgicas podem surgir em qualquer parte do organismo e nem sempre serão reconhecidas facilmente, pois seus
sintomas podem ser semelhantes à outras doenças, o que pode causar confusão. Por exemplo, um resfriado pode ter sintomas praticamente iguais à rinite alérgica.

O que caracteriza uma pessoa alérgica é sua capacidade de se sensibilizar, isto é, tornar-se alérgica a uma determinada substância. É interessante que uma pessoa pode comer certo alimento ou tomar um medicamento durante anos, até que um dia torna-se alérgico a estas substâncias. Durante este tempo ele foi se sensibilizando, isto é, criando anticorpos específicos contra o alimento ou o medicamento, e numa determinada ocasião, passou a manifestar as reações alérgicas. 

Como ocorrem as reações alérgicas 
Para compreender as reações alérgicas deve-se ter em mente o conceito de anticorpos. Anticorpos são substâncias do organismo preparadas para defesa contra agentes agressores denominados antígenos. 

A maioria das reações alérgicas ocorre devida a uma reação entre os alérgenos ou antígenos (substâncias agressoras) aos anticorpos ou imunoglobulinas (substâncias do organismo preparadas para defesa contra agentes agressores). Esta reação antígeno-anticorpo ocorre em qualquer pessoa, como um mecanismo de defesa normal. 

Mas, o sistema de defesa do alérgico produz grande quantidade de anticorpos, o que determina uma reação exagerada (uma defesa exagerada). Nas pessoas com alergias, os anticorpos encontram-se em certos órgãos ou locais do organismo onde ocorrerão de preferência as reações alérgicas. Assim, por exemplo, se ocorrer no nariz, as manifestações alérgicas serão da rinite - espirros, coriza, coceira, congestão nasal etc.Se acontecer na pele, as manifestações serão coceiras, vermelhidões e outras; se for nos pulmões, pode resultar numa crise de asma. 

Na realidade, existem vários mecanismos responsáveis pelas reações alérgicas.  A reação mais característica envolve o alérgeno e o anticorpo (chamado imunoglobulina E - IgE) pré-formado por penetração anterior de um alérgeno semelhante. Ao ocorrer a união do anticorpo IgE com o antígeno, certas células (chamadas mastócitos) liberam substâncias altamente ativas, entre elas a histamina, que são as responsáveis pelos sintomas alérgicos. 
Nem todas as reações são iguais. Nos eczemas, por exemplo, ocorre um mecanismo diferente, com a participação de outros tipos de células chamadas linfócitos. 

O papel da hereditariedade

"Tem alergia quem pode e não quem quer". Existe um fator hereditário na alergia. Os filhos de pais alérgicos têm mais chance de serem alérgicos do que os filhos de pais não alérgicos. Vale ressaltar que existe mais probabilidade, o que não significa que pais alérgicos tenham filhos obrigatoriamente alérgicos. Por outro lado, pais que não têm alergia podem ter filhos alérgicos.        Nem sempre se herda o mesmo tipo de alergia dos pais. Por exemplo, uma mãe pode ter asma e o filho rinite. Um pai que tem urticária pode ter um filho com asma. Ou seja, o que se herda é a tendência a tornar-se alérgico. 
Trabalhos estatísticos mundiais demonstram que quando ambos os pais são alérgicos, cerca de 50% dos filhos sofrem de alergia; quando apenas um é alérgico, a porcentagem cai para aproximadamente 30%; e quando nem o pai nem a mãe têm alergia, ainda há possibilidade de 10 a 20% das crianças serem alérgicas.  

A prevalência das doenças alérgicas 
Alergias comprometem cerca de 30 a 40% da população, afetando milhões de pessoas no mundo inteiro. Não se sabe o percentual exato. É possível mensurar apenas os quadros mais importantes, que levam à pessoa a procurar assistência médica. Mas, quando a doença se manifesta de forma mais discreta, pode passar despercebida, impossibilitando uma análise exata do problema.

É comprovado o aumento paulatino da frequência das doenças alérgicas nas últimas décadas. A alergia é mais comum nos centros industrializados e nas grandes cidades, comparado ao campo e às cidades menores. A vida cotidiana humana mudou - em alguns pontos para melhor, gerando maior conforto doméstico (TV, DVD, computador, jogos eletrônicos etc.). Em outros pontos, houve uma piora, como o aumento da violência urbana, do estresse, hábitos alimentares inadequados, etc. De qualquer modo, tudo conspira para que uma pessoa (em especial crianças e idosos) passe a permanecer grande parte do dia em ambientes fechados, em contato com alérgenos importantes, como ácaros da poeira e mofos.

DICAS DE LAZER - Conheça 10 filmes inspiradores sobre educação

 http://portal.aprendiz.uol.com.br/
Precisando de um pouco de inspiração – ou talvez inquietação – para esse começo de ano? O Educ-ação, projeto sem fins lucrativos que estimula a busca de novos modelos educacionais, selecionou dez filmes sobre educação que podem ajudar nessa procura. A lista traz desde lançamentos independentes a clássicos dos anos 80, nacionais e internacionais, que questionam os projetos pedagógicos muitas vezes opressor das escolas e o papel do professor na formação do aluno. Confira os trailers – e, em alguns casos, até o filme na íntegra!
1 – A Sociedade dos poetas mortos, de Peter Weier (1989)
O longa-metragem norte-americano conta a história de um professor de poesia que dribla os valores tradicionais e conservadores da escola onde trabalha e motiva seus alunos a contestarem e serem livres pensadores.
2 – Corrida para lugar nenhum, de Vicky Abeles (2010)
Documentário mostra como a pressão da escola e da família para que os jovens sejam bem-sucedidos traz traumas psicológicos irreversíveis. O filme faz uma crítica à cultura da competitividade e da alta performance vigente na educação dos Estados Unidos.
3 – Pro dia nascer feliz, de João Jardim (2006)
Trata-se de um diário de observação da vida de adolescentes no Brasil em escolas públicas e particulares de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. O documentário flagra as angústias e inquietações dos alunos e como eles se relacionam no ambiente fundamental para sua formação.
4 – Escritores da Liberdade, de Richard La Gravenese (2007)
Em um contexto social problemático e violento, uma jovem professora que trabalha em um bairro periférico nos Estados Unidos ensina seus alunos valores de tolerância e disciplina, promovendo uma reforma educacional na comunidade.
5 – A onda, de Dennis Gansel (2008)
O filme alemão conta a história de um professor do Ensino Médio que, ao assumir um curso sobre autocracia, decide proporcionar uma experiência prática que explique os mecanismo de fascismo e poder.  No decorrer do enredo, o longa-metragem aborda o contexto de uma juventude desmotivada e descrente em um futuro diferenciado.
6 – Ser e Ter,de Nicholas Philibert (2002)
O documentário mostra a rotina de uma escola no interior da França em que crianças de várias idades dividem a mesma sala de aula, modelo educativo comum na região. Além de ressaltar a influência do educador na formação dos alunos, “Ser e Ter” abre a mente para as diversas possibilidades de educação.
7 –The Wall, de Alan Parker (1982)
Com o roteiro escrito por Roger Water, ex-Pink Floyd, “The Wall” faz uma crítica ao ensino voltado somente para a acumulação de conteúdo, sem relacioná-lo com a rotina dos alunos, e também à opressão muitas vezes exercida por professores autoritários.
8 – Waiting for Superman, de Davis Guggenheim (2010)
A crise da educação pública nos Estados Unidos é o tema central do documentário, que apresenta ainda a busca incessante dos educadores por uma saída dentro de um sistema problemático.
9 – Entre os muros da escola, de Laurent Cantet (2009)
O filme francês expõe o choque cultural e social dentro de uma sala de aula, entre professor e alunos que vivem em constante conflito.  Como sustentar um projeto pedagógico quando os estudantes não demonstram disposição e interesse é o foco da questão.
10 – A educação proibida, de German Doin (2012)
O longa-metragem argentino, produzido de forma independente e disponível gratuitamente na Internet, mostra 45 experiências de ensino não convencionais. A ideia é incentivar que se repense as metodologias, valorize a diversidade educativa, a liberdade pedagógica e curricular. Assista, na íntegra:

COLÓQUIO DO PSE - CAP3.3 - 5ª e 6ª CRE

Estamos aguardando novas fotos do "Colóquio de 2013", mas não poderíamos deixar de mencionar o belíssimo trabalho desenvolvido por esta equipe.
A CAP3.3, a 5ª e 6ª CRE tem um trabalho de articulação com todas as Unidades de Saúde, Escolas, Creches e EDIS.
Acho que é a única CAP e CREs que mantem a referência total de todas as escolas, EDIs E Creches do território.
Ainda não atingimos a exelência, pois o trabalho é uma intelocução constante com o território, mas estamos caminhando. 
Já estamos pensando 2013, queremos estar mais presentes.
Obrigada a todos os parceiros e Feliz 2013 pra todos nós!!!!
Foto: Encerramento PSE 2012

IDÉIAS - Índice de Cartilhas!

 http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/
Entrando link, você vai acessar vários links de cartilhas sobre vários temas.
Índice de Cartilhas!

ESPAÇO EDUCAR: Cartazes sobre higiene para educação infantil

 http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br
Planeje suas atividades de higiene, temos aqui algumas idéias interessantes.
ESPAÇO EDUCAR: Cartazes sobre higiene para educação infantil

DICAS DE FÉRIAS - ESPAÇO EDUCAR: DESENHOS E ATIVIDADES DE BOAS FÉRIAS PARA COLORIR - DESENHOS DE VERÃO - PLAQUINHAS DE BOAS FÉRIAS!

 http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br
ESPAÇO EDUCAR: DESENHOS E ATIVIDADES DE BOAS FÉRIAS PARA COLORIR - DESENHOS DE VERÃO - PLAQUINHAS DE BOAS FÉRIAS!

DICA DE FÉRIAS - "A borboleta" - Para ler e colorir!

 http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br
"A borboleta" - Para ler e colorir!

ESPAÇO EDUCAR: Atividades e colorir com Nemo - diversão nas férias

 http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br
ESPAÇO EDUCAR: Atividades e colorir com Nemo - diversão nas férias

Prevendo o futuro da educação e da tecnologia

 http://porvir.org/
A educação vive hoje um turbilhão de mudanças provocado pelo desenvolvimento tecnológico. De um lado, ela tem a responsabilidade de preparar o aluno para um mundo em constante mudança e crescentemente mais complexo. De outro, na prática da sala de aula, as mudanças não ocorrem na velocidade que se espera. “Essa dicotomia é particularmente agravada quando se fala em tecnologia, em que as únicas constantes são a inovação rápida e as mudanças frequentes”, diz o futurologista Michell Zappa, brasileiro e cidadão do mundo, que ficou conhecido ao importar as tendências da tecnologias para as mais diversas áreas, tentando antever seus impactos em um futuro próximo.
Uma de suas produções mais populares foi justamente aquela em que tratou do futuro da educação – foi, inclusive, considerado pela Fast Company um dos infográficos mais importantes de 2012. O Porvir traduziu (o original é em inglês), adaptou e traz aqui a imagem, que tem por objetivo organizar uma série de tecnologias emergentes e que podem influenciar a educação nas próximas décadas. “Apesar de sua [do infográfico] natureza inerentemente especulativa, as tendências que estão por trás da tecnologia já podem ser observadas, o que significa que é uma questão de tempo antes de esse cenário começar a aparecer mais claramente nos ambientes de aprendizagem ao redor do mundo”, diz ele.
Em sua proposta, Zappa tem uma linha do tempo até 2040 com seis temas centrais que se subdividem, se entrelaçam e se apresentam em três espaços distintos: as salas de aula, as oficinas e os ambientes virtuais. A sala de aula é por Zappa entendida como o local onde o paradigma predominante é o de um professor, que se dirige unidirecionalmente a dezenas de alunos reunidos em um espaço físico. Não por acaso é a primeira a aparecer. Em seguida, estão as oficinas – ou ateliês –, ambientes de ensino-aprendizagem entre pares onde grupos discutem, aprendem e resolvem problemas juntos e onde o professor deve agir como um facilitador. Por fim, aparecem os ambientes virtuais, espaços em que aprendizado, discussões e avaliações ocorrem, não importando a presença física ou a localização geográfica dos envolvidos.

Michell Zappa

Memória

 http://drauziovarella.com.br/
Há duas maneiras pelas quais o cérebro adquire e armazena informações: a memória de procedimento e a memória declarativa. Essas duas formas divergem tanto no que diz respeito aos mecanismos cerebrais envolvidos, como nas estruturas anatômicas
A memória de procedimento (também chamada implícita) armazena dados relacionados à aquisição de habilidades mediante a repetição de uma atividade que segue sempre o mesmo padrão. Nela se incluem todas as habilidades motoras, sensitivas e intelectuais, bem como toda forma de condicionamento. A capacidade assim adquirida não depende da consciência. Somos capazes de executar tarefas, por vezes complexas, com nosso pensamento voltado para algo completamente diferente.
Por outro lado, a memória declarativa (também chamada explícita) armazena e evoca informação de fatos e de dados levados ao nosso conhecimento através dos sentidos e de processos internos do cérebro, como associação de dados, dedução e criação de ideias. Esse tipo de memória é levado ao nível consciente através de proposições verbais, imagens, sons, etc. A memória declarativa inclui a memória de fatos vivenciados pela pessoa (memória episódica) e de informações adquiridas pela transmissão do saber de forma escrita, visual e sonora (memória semântica).
Analisando a memória quanto ao tempo de armazenamento das informações, pode-se classificá-la em memória de trabalho, memória de curto prazo e memória de longo prazo.
A memória de trabalho, que alguns acreditam ser parte da memória de curto prazo, atua no momento em que a informação está sendo adquirida, retém essa informação por alguns segundos e, então, a destina para ser guardada por períodos mais longos, ou a descarta. Quando alguém nos diz um número de telefone para ser discado, essa informação pode ser guardada, se for um número que nos interessará no futuro, ou ser prontamente descartada após o uso. A memória de trabalho pode, ainda, armazenar dados por via inconsciente.
A memória de curto prazo trabalha com dados por algumas horas até que sejam gravados de forma definitiva. Este tipo de memória é particularmente importante nos dados de cunho declarativo. Em caso de algum tipo de agressão ao cérebro, enquanto as informações estão armazenadas neste estágio da memória, ocorrerá sua perda irreparável.
A memória de longo prazo é a que retém de forma definitiva a informação, permitindo sua recuperação ou evocação. Nela estão contidos todos os nossos dados autobiográficos e todo nosso conhecimento. Sua capacidade é praticamente ilimitada.
Não há uma estrutura ou uma determinada porção do cérebro reconhecidamente depositária de informações, embora se acredite que o lobo temporal esteja envolvido com a memória dos eventos do passado. Entretanto, são conhecidas várias estruturas cerebrais envolvidas com a aquisição e o processo de armazenamento de dados.
MECANISMOS DA MEMÓRIA
Ainda não se conhece definitivamente o mecanismo, ou os mecanismos, pelo qual o cérebro adquire, armazena e evoca as informações.
Não obstante, alguns modelos são propostos para explicar essa função do cérebro humano.
O primeiro dos modelos propostos, tem como base a atividade elétrica cerebral. Assim, a informação seria guardada em circuitos elétricos, ditos reverberantes. Evidência desse mecanismo é obtida pela existência de conexões neuronais recorrentes, ou seja, por ramificações da célula nervosa (neurônio) que voltam ao seu próprio corpo, reestimulando-a. É possível que esse mecanismo esteja presente na manutenção das informações nas memórias de trabalho e de curto prazo.
O segundo modelo baseia-se na produção de substâncias químicas que conteriam um código relacionado às informações. Esse modelo supõe que os neurônios possam sintetizar ARN (ácido ribonucleico) e que essa substância conteria um código da memória da mesma forma que o ADN (ácido desoxirribonucleico) contém a codificação genética. Embora se tenha verificado aumento da síntese de ARN em fases de aprendizado, atualmente acredita-se que essa síntese seja responsável mais pelo funcionamento celular do que pela criação de um código químico, de forma a ter-se relegado a um segundo plano essa hipótese.
Outro modelo, conhecido por modelo conexionista, pressupõe a alteração das conexões entre os neurônios. Todos os neurônios emitem ramificações que se comunicam com as de outros neurônios, tendo umas, caráter estimulante e outras, caráter inibitório para a célula a que se destinam. A transmissão do impulso nervoso é feita no ponto de encontro dessas ramificações com a célula alvo, ponto esse denominado sinapse. A hipótese é que haveria alteração da função sináptica criando novos circuitos neuronais e seriam esses circuitos que codificariam as informações. Esse modelo tornou-se bastante plausível depois que se comprovou, experimentalmente, o aumento da resposta sináptica com a aplicação de estímulos repetitivos. Assim, acredita-se que o substrato da memória é o aumento da função sináptica (hipertrofia) ou a criação de novas sinapses. Esse modelo é bastante interessante, pois, além de esclarecer como são guardadas as informações, permite explicar, também, a atenuação das lembranças, fenômeno conhecido por todos, e que ocorreria em virtude da diminuição da função sináptica causada pelo desuso.
AMNÉSIA
A amnésia é uma entidade patológica provocada por diversas causas em que o indivíduo perde a capacidade de reter informações novas (amnésia anterógrada) ou de evocar as antigas (amnésia retrógrada).
As amnésias são sempre causadas por agressões ao cérebro e podem ter caráter transitório ou permanente, sendo algumas delas destacadas a seguir:
1) Síndrome de Korsakoff – Doença descrita como decorrência do alcoolismo crônico pode, no entanto, ter outras causas. A amnésia é o sintoma predominante nessa síndrome, sendo caracteristicamente do tipo anterógrado.
2) Amnésia traumática -  Mesmo que não percam a consciência, pessoas que sofrem um trauma de crânio de certa intensidade, muito frequentemente, esquecem-se dos fatos que ocorreram minutos antes do trauma (amnésia retrógrada) e também, dos fatos que ocorreram após o trauma (amnésia anterógrada). Existe certa relação de proporcionalidade entre a intensidade do trauma e o tempo de amnésia.
3) Amnésia global – Esse tipo de amnésia está correlacionado com grave e difuso comprometimento cerebral. De forma definitiva, instala-se a amnésia tanto anterógrada quanto retrógrada, ou seja, o indivíduo perde a capacidade de reter novas informações e de evocar seu estoque antigo de informações. Tal situação ocorre em demências, traumas muito graves e intoxicações por monóxido de carbono.
4) Amnésia global transitória – Nessa situação, a amnésia dura algumas horas, não ultrapassando um dia, e a recuperação é completa. O indivíduo tem comportamento normal, mas não retém nenhuma informação durante o episódio, ou seja, apresenta amnésia anterógrada completa e essa lacuna na memória da pessoa permanece depois da recuperação. A causa desse distúrbio não está, ainda, totalmente esclarecida, mas parece estar ligada a uma isquemia transitória que afeta as partes internas do lobo temporal. Essa patologia tem curso benigno, sendo excepcional um segundo episódio.
5) Amnésia pós-operatória – Há cerca de 50 anos, um neurocirurgião americano, para poder tratar um paciente com crises convulsivas que não respondia ao tratamento com remédios, fez uma cirurgia para retirar, de ambos os lados, certas partes do lobo temporal (hipocampo e porção medial). Esse paciente obteve controle das crises, mas ficou com amnésia anterógrada muito intensa, Por isso, até hoje, existe a dúvida de que o benefício obtido tenha compensado, se considerarmos o déficit adquirido. Quanto à lembrança de fatos e conhecimentos anteriores à cirurgia, esse paciente não sofreu alteração.
ESQUECIMENTO
Ao contrário da amnésia em que há perda de uma capacidade, o esquecimento é uma falha na retenção ou na evocação dos dados da memória.
Trata-se de fenômeno muito comum que, em maior ou menor grau, ocorre com qualquer pessoa.
No entanto, é cada vez maior o número de pessoas que se sente incomodado com o problema e que busca solução.
A principal questão, no que se refere ao esquecimento, é determinar sua causa. Alguns postulam que ocorre uma debilitação dos traços de memória com o passar dos anos. Outros, no entanto, acreditam que novos conhecimentos podem interferir e prejudicar a memória.
O desuso provocaria um enfraquecimento dos circuitos da memória, conforme o modelo conexionista, tornando cada vez mais difícil o acesso a essas informações. Isso pode explicar parte do problema, mas não todo ele. É fato que, com o passar da idade, as pessoas têm mais dificuldade para lembrar fatos passados, mas essa dificuldade é mais intensa em relação aos fatos recentes, enquanto fatos remotos marcantes, ainda que não utilizados com frequência, podem ser lembrados facilmente, inclusive em detalhes.
Considerando-se o processo de interferência, sabe-se que um novo aprendizado pode interferir com um antigo que lhe guarde alguma semelhança ou que lhe possa ser associado. Assim, a cada nova informação haveria modificação naquelas já sedimentadas. O acúmulo de informações, ao longo do tempo, faria com que pessoas de mais idade tivessem maior dificuldade em relação à evocação da memória.
Nenhuma dessas causas explica totalmente a ocorrência do esquecimento, mas não podem ser descartadas como componentes do problema.
Há, no entanto, outro aspecto importante a ser considerado.
Não é possível evocar uma informação, se ela não foi devidamente arquivada. Para que o ser humano possa reter na memória  determinada informação, é necessário que sua atenção esteja voltada para isso. Sem atenção, não há qualquer possibilidade de guardar-se um fato e, sem guardá-lo, não há como recuperá-lo depois.
O combate ao esquecimento deve levar em conta a atenção e o poder de concentração, bem como os fatores que o facilitam ou o dificultam. Também se deve atentar para os fenômenos do desuso e da interferência de novos aprendizados.
FATORES INTERFERENTES
O cérebro humano está sujeito a estímulos externos através dos sentidos, a estímulos internos advindos do organismo e a estímulos de ordem emocional. Há quem acredite que o ser humano só consegue pensar, porque há interação desses estímulos.
Com a atenção e o poder de concentração não é diferente. Assim, há fatores externos e internos que facilitam ou dificultam a atenção.
O interesse pessoal sobre determinado assunto faz com que certas pessoas possam quase que decorar informações com uma única e simples leitura. É de conhecimento geral que quanto maior o interesse, mais facilmente se aprende.
A vivência de fatos com alta carga emocional faz com que os mesmos permaneçam para sempre na memória. São os chamados fatos marcantes na vida de uma pessoa que, mesmo ocorrendo uma única vez, não são jamais esquecidos.
Por outro lado, as preocupações com os problemas diários, a ansiedade e, em muitos casos, a depressão, são fatores que turvam a atenção e, como consequência, impedem a retenção de informações novas, gerando a impressão de que a “memória está falhando”.
Esses fatores, em geral, não afetam diretamente a memória, mas, sim, a atenção e a concentração. No entanto, quando muito intensos, podem provocar alterações temporárias da memória. É o caso dos conhecidos “brancos” que ocorrem em situações de ansiedade intensa.
Há, ainda, um outro fator ao qual se começa a dar atenção. Trata-se da relação e possível interferência entre as memórias explícitas e implícitas.
Toda atividade humana, inclusive as puramente intelectuais, tendem a ser automatizadas. Muitas de nossas atividades são repetidas diariamente e, ao longo do tempo, vão deixando de ser conscientes, passando a ser executadas sem que dediquemos a elas a menor atenção. Com o avançar da idade, a maioria das pessoas começa a executar só atividades e tarefas que já realizou um sem-número de vezes. Isso, evidentemente, dificulta manter a atenção e, consequentemente, a retenção na memória dos fatos ocorridos e das informações veiculadas nesse período.
Esse fenômeno é mais comum do que se imagina, e tem como exemplo a leitura automática, em que o leitor ao cabo de uma página não consegue se lembrar de uma linha sequer.
A maioria das pessoas com problema de esquecimento, na realidade, nada tem de errado com sua memória, mas, sim, com os mecanismos que levam a informação até a memória.
A MEMORIA HUMANA E A ESCRITA
O ser humano desenvolveu a capacidade de transmitir conhecimento a seus semelhantes. Talvez tenha sido essa capacidade que permitiu sua sobrevivência como espécie e, certamente, foi ela que lhe deu a supremacia na escala evolutiva.
Nos primórdios da civilização, bastou que esse conhecimento fosse transmitido por uma linguagem que misturava sons e gestos. Como isso era transmitido de geração em geração e como quem conta um conto aumenta um ponto, criaram-se histórias fantásticas. Surgiram as lendas das quais até hoje temos notícia.
Durante a era do gelo, a humanidade sobreviveu graças à caça de grandes animais, mas essa fase terminou. O ambiente mudou radicalmente e o ser humano foi obrigado a encontrar outras fontes de alimentação. Daí, surgiu a agricultura e, com ela, a sedentarização, a organização social em cidades e o acúmulo de riquezas.
A humanidade percebeu que não havia mais como confiar somente na memória e, por volta do ano 3.100 a.C., surgiu a escrita. No princípio, era um simples rol de riquezas estocadas em armazéns, mas logo o homem começou a usá-la com finalidade religiosa, cultural e comercial.
Com o grande salto cultural dado pelos gregos no período clássico, a escrita tornou-se o principal instrumento na transmissão do saber e, paralelamente, um instrumento de poder político.
No entanto, a escrita não foi aceita por todos. Platão, através de Sócrates em seu diálogo com Fedro, nos traz ao conhecimento uma lenda egípcia. Thot, deus a quem era consagrada a ave íbis, inventou os números e o cálculo, a geometria e a astronomia, o jogo de damas, os dados e a escrita. Durante o reinado de Tamuz, o deus ofereceu-lhe suas invenções, dizendo-lhe para ensiná-las a todos os egípcios. Mas Tamuz quis saber de suas utilidades e, enquanto o deus explicava, o faraó censurava ou elogiava, conforme essas artes lhe parecessem boas ou más. Quando chegaram à escrita, Thot disse que aquela arte tornaria os egípcios mais sábios e lhes fortaleceria a memória. No entanto, Tamuz respondeu-lhe que a escrita tornaria os homens esquecidos, pois deixariam de cultivar a memória. Ao confiar apenas nos livros, só se lembrariam de um assunto exteriormente e por meio de sinais, e não em si mesmos. Os homens tornar-se-iam sábios imaginários.
Nesse mesmo diálogo, Sócrates considera a escrita como algo que limita o pensamento, que engessa as ideias. Um discurso escrito, dizia ele, será sempre o mesmo, repetido inúmeras vezes sem que se lhe possa agregar novas ideias.
Ironicamente, se hoje sabemos muito da filosofia de Sócrates, é porque Platão a escreveu.
Analisando a questão frente a nossos conhecimentos sobre a memória humana, podemos, no entanto, afirmar que escrever é uma forma salutar de ampliar nosso banco de dados. Salutar, porque é preciso esquecer para poder lembrar. Explicando: nossa memória não pode guardar absolutamente todas as informações que lhe chegam, sob risco de bloqueio. É armazenando somente o que interessa e associando convenientemente os dados estocados que a memória pode ser evocada.
De qualquer forma, a escrita está aí, imutável ao longo do tempo (a não ser, claro, em algumas dessas péssimas traduções com que por vezes nos deparamos), pronta para ser consultada quando precisamos e, sobretudo, liberando o cérebro humano para a associação dos conhecimentos armazenados e a criação de novas ideias.
A título de ilustração, sabe-se que, com treinamento intenso e adequado, uma pessoa pode reter uma sequência de 50, 100 algarismos. No entanto, com papel e lápis, qualquer um terá a mesma sequência guardada, com um mínimo de esforço.
Finalizando, não podemos nos esquecer do que dizia Confúcio…Bem, ele dizia…O que mesmo ele dizia?…Acho que me esqueci, teria sido melhor escrever.

Saúde quer calcular quantos infectados por HIV existem no País

 http://drauziovarella.com.br/
camisinha_d1
Médicos e laboratórios que fizerem exames de detecção do vírus HIV serão obrigados a repassar ao Ministério da Saúde os dados do paciente, em caso de resultado positivo, a partir de janeiro de 2013.
A medida tem como objetivo calcular quantos infectados por HIV existem no Brasil e, assim, expandir tratamentos e propostas educativas para prevenção. Estima-se que existam entre 490 e 530 mil pessoas com HIV no País. A aids está na lista de 40 doenças com notificação obrigatória no ministério, mas a presença do vírus HIV não estava.
Quanto mais precoce o HIV for detectado, mais rapidamente o paciente pode iniciar o tratamento para não desenvolver a aids e diminuir a carga viral até que essa fique indetectável, quebrando a cadeia de transmissão da doença.
Embora o Brasil tenha hoje 217 mil pessoas em terapia com antirretroviral, ainda há cerca de 150 mil que não sabem que são soropositivas e, consequentemente, não estão em tratamento.

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA

 http://cvasrio.blogspot.com/

 Em virtude do início do período sazonal da Febre Amarela, e com  intuito de alertar e sensibilizar os serviços de vigilância em saúde estaduais, municipais e demais parceiros na condução e execução de atividades dessa vigilância , com vistas à notificação de casos humanos suspeitos e de epizootias em primatas não humanos, o GT-Arboviroses/UVTV está publicando a Nota Técnica intitulada “Alerta aos serviços de saúde sobre a importância de intensificar a vigilância da Febre Amarela Silvestre durante o período sazonal no Brasil”. Consulte também,  texto informativo e alerta para FA, que estará disponível na página da SVS/MS..


PREVI-RIO ANTECIPA PAGAMENTO DO AUXÍLIO CRECHE DE DEZEMBRO

 http://cvasrio.blogspot.com/
O Previ-Rio deposita, nesta sexta-feira (28), nas contas dos segurados habilitados, o 12° lote do Auxílio Creche do ano. No valor de R$ 250 por criança, o Auxílio Creche do Instituto é destinado ao pagamento da creche dos filhos dos servidores do Município que estejam matriculados em estabelecimentos particulares. Em virtude da proximidade do encerramento do ano, o pagamento deste mês de dezembro está sendo antecipado, já que, normalmente, o auxílio é depositado apenas no mês subsequente.

Este lote, no valor global de R$ 774 mil, beneficiará 3.044 servidores municipais segurados do Previ-Rio.

O Instituto alerta aos servidores, que receberam o benefício ao longo do ano, que o prazo para presentação da documentação comprovando o uso dos valores para o pagamento das creches termina no próximo dia 10 de janeiro. A documentação a ser apresentada consiste de:
  • Comprovante de inscrição (a segunda via do comprovante de inscrição pode ser impressa no mesmo link em que as inscrições foram realizadas em 2012: http://www0.rio.rj.gov.br/previrio/beneficios;
  • Original da declaração do estabelecimento de ensino – em papel timbrado, assinado pelo responsável da escola, com respectivo carimbo – mostrando o período em que a criança esteve matriculada (o modelo, descrito na Portaria 903, pode ser obtido na página do Instituto ).
Os documentos devem ser entregues na Central de Atendimento do PREVI-RIO, no térreo do Bloco 2, da sede da Prefeitura, ou no Poupa Tempo de Bangu, localizado no 2º andar do Shopping Bangu.

Caso não faça a comprovação do uso correto do auxílio, o servidor terá de devolver o valor recebido e não poderá se inscrever para qualquer outro benefício enquanto o débito não for quitado.

Este ano, o Auxílio Creche do Previ-Rio foi pago a servidores estatutários da Prefeitura do Rio com filhos com idade entre um e seis anos e que receberam até R$ 1.635, em dezembro de 2011.

Disponível em <http://doweb.rio.rj.gov.br/> acesso em 28 dez. 2012 (edição de 28 dez. 2012) 

DICAS - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRGIO AROUCA

 http://cvasrio.blogspot.com/
ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRGIO AROUCA: Clique aqui e acesse o portal da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Este site compila material sobre uma ampla gama de temas relacionados com a saúde em emergências e desastres. 


CUIDE-SE - Insolação: o que é e como evitar

 http://br.blog.consultaclick.com/
Olá, fique de olho em mais uma dica diária de Saúde e Bem Estar!
Estamos apenas nos primeiros dias de verão e o calor já veio com tudo.
É nesta época que muitas pessoas tiram férias e vão procurar lazer principalmente nas Praias, locais em que há uma alta incidência de raios solares e, portanto a necessidade de estar atento, para não adquirir uma Insolação por exemplo.
cuidados evitar insolação

Afinal o que é Insolação?

A Insolação é um conjunto de sintomas causados pela exposição prolongada à luz solar que leva a um aumento além do normal na temperatura corporal.
Há um mal estar onde o organismo não consegue se resfriar através do mecanismo da transpiração o que causa sintomas como desidratação, dor de cabeça, tontura, e náusea.

Como se proteger e evitar a insolação?

  • Evitar tomar o sol das 10h às 16h que possui maior incidência dos Raios ultravioleta B, responsáveis também por causar o Câncer de Pele.
  • Aplicar o Filtro Solar com cerca de 20 minutos de antecedência em quantidade suficiente por toda a face e corpo. Reaplicar a cada 2 horas ou assim que sair da água
  • Evite bebidas alcoólicas que desidratam ainda mais o organismo
  • Não praticar esportes ou atividades físicas debaixo de sol intenso
  • Manter-se hidratado e beber muito líquido, mesmo sem estar com sede
  • Usar roupas leves e claras e proteção para a cabeça como chapéus e bonés
  • Dê preferência a uma alimentação leve com frutas, verduras e legumes

Como tratar a Insolação?

Ao perceber os primeiros sintomas da Insolação, a pessoa deve ser retirada o quanto antes do sol e levada para um local fresco e arejado, com o menor número de roupas possível.
Fazer compressas de água fresca na face e corpo
Beber muito líquido
Manter-se deitada com a cabeça elevada
Caso haja queimaduras na pele ou se a temperatura corporal não baixar e os sintomas persistirem, procure um médico imediatamente. Em muitos casos é necessário tomar soro no hospital para repor os líquidos perdidos.
Não se esqueça de consultar sempre um especialista. Experimente encontrar um médico online e agendar uma consulta com profissionais de confiança em todo o Brasil.
Gostou deste Post? Cadastre-se aqui e receba diariamente nossos Posts em seu Email

Dicas para desintoxicar das Festas de Final de Ano...

 http://ligadasaude.blogspot.com/




Sim, você viu este post aqui semana passada porque precisou de uma força para amenizar os estragos da ceia de Natal. Nesta semana estou repetindo a dica para que você elimine os excessos do Ano Novo e comece 2013 com o pé direito e com a balança mais leve.

Vamos às dicas para você desintoxicar seu organismo:


- Beba muita, muita, MUITA ÁGUA, principalmente se extrapolou a dose no álcool. Lembre-se a maior parte do seu organismo é constituída de água, se faltar, nada funciona como deveria.

- Tome chá verde, um excelente diurético e desintoxicante vai te auxiliar a eliminar aquele inchaço indesejado. Não gosta do sabor? Adicione fatias de limão, laranja, hortelã, capim cidreira para saborizá-lo. Outros chás com poder diurético são: alecrim, salsaparrilha e hortelã, mas o chá verde possui muitas propriedades benéficas além da desintoxicação, então seu consumo é importante.

- Nesta semana procure fazer refeições leves com ingredientes naturais para colocar seu metabolismo em dia. Aposte em sopas bem coloridas e que não sejam industrializadas. Faça saladas com uma boa variedade de legumes e verduras para repor vitaminas e minerais ao seu organismo. Carnes magras e grelhadas são uma boa pedida e nada de frituras e carnes gordurosas.

- Aposte no arroz integral, se não tem hábito de consumir os alimentos integrais é uma boa hora para iniciar seu consumo. Além de proporcionar mais saciedade por seu índice glicêmico ser menor, sendo um grande aliado no processo de emagrecimento, de brinde você leva mais nutrientes.

- Abuse das frutas! Com certeza você deve ser daqueles que come 1 fruta ao dia ou 1 por semana. Nada disso! Tente criar o hábito de consumir no mínimo 3 frutas ao dia. A dica que sempre dou ao meus clientes é fazer uma super salada de frutas, mas não aquela tradicional que só vai banana, maçã e mamão. Coloque laranja, kiwi, melão, pêra, maçã, manga, mamão, pique tudo e coloque na geladeira e vá servindo as porções nos lanches, café-da-manhã e leve com você uma porção para o trabalho, além de ser muito mais gostoso que uma fruta só você acaba ingerindo diversas vitaminas de uma vez só.

- Determine horários para as suas refeições. Eu sei que muitas vezes é difícil pela rotina de trabalho, etc, mas procure estabelecer horários para as refeições. Nosso corpo gosta de disciplina e estabelecer esta rotina alimentar evita que você fique beliscando, exagere nas refeições ou coma alimentos que não deve, como por exemplo alimentos fritos ou fast food.

- Se não consegue sozinho, procure ajuda! Tem pessoas que são bem organizadas e conseguem se disciplinar nas refeições, o que não é garantia de estar se alimentando corretamente, mas já é um começo. Acredito que é sempre interessante procurar um profissional para trocar uma ideia sobre seus hábitos alimentares. Muitas vezes as mudanças não são grandes, mas fazem toda diferença. E muitas vezes as mudanças precisam ser drásticas e por isso o suporte técnico de um profissional é importante para que você não desista no meio do caminho já que conseguimos buscar alternativas aos obstáculos.

- E por fim, mas não menos importante, é preciso enraizar o hábito do exercício físico, que além de melhorar a circulação, evitando retenção de líquidos, tem zilhões de benefícios, incluindo o emagrecimento e melhora da qualidade de vida.


*** O texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

FIQUE SABENDO - Estudo identifica práticas comuns de escolas com bons resultados em áreas pobres

 http://oglobo.globo.com/
RIO — O que há em comum entre escolas que, mesmo atendendo alunos pobres, conseguem fazer com que todos tenham acesso a um ensino de qualidade? Para responder a esta pergunta, a Fundação Lemann acompanhou de perto seis colégios públicos — no Rio, em Sobral (CE), Pedra Branca (CE), Palmas (TO), Acreúna (GO) e Foz do Iguaçu (PR) — que hoje têm pelo menos 70% dos alunos no nível adequado em Matemática e Português e apenas 5% de conceito insuficiente no primeiro ciclo do ensino fundamental.
— Partimos de 215 escolas para chegar a essas seis. Usamos a Prova Brasil para saber a escolaridade e a ocupação dos pais e ainda os bens que têm em casa, com foco nos alunos do 5º ano — conta Ernesto Faria, coordenador de projetos da Fundação. — Daí, focamos em experiências que podem ser replicadas em outros lugares. Quando a gente fala em melhorar, por exemplo, a formação inicial e o plano de carreira, isso demanda esforços diversos. Essas escolas, no entanto, investem no que está mais à mão, mais fácil de alcançar.
A pesquisa foi feita depois que O GLOBO publicou a reportagem “Aula de Excelência na Pobreza”, vencedora do Prêmio Esso de Educação. A série contava, a partir de levantamento em parceria com a Fundação Lemann, a história de boas escolas públicas em áreas carentes.
Entre as ações que podem ser replicadas, quatro são comuns a todas as escolas visitadas. Em Pedra Branca e Sobral, no Ceará, e Foz do Iguaçu, no Paraná, a pesquisa constatou que as secretarias de Educação trabalharam para identificar os pontos fracos em relação ao aprendizado, passaram a acompanhar os resultados das avaliações e, a partir daí, desenvolveram um plano para recuperar o ensino. Tudo com metas claras e com foco bastante específico: fazer com que todos os alunos aprendam o conteúdo esperado para sua série na idade certa.
As escolas visitadas em Acreúna, em Goiás, no Rio e em Palmas, no Tocantins, passaram pelo mesmo processo, ainda que ele não tenha sido estendido para toda a rede.
— Isso nos fez ver que tão importante quanto a política a ser desenvolvida é a maneira como é implementada, se tem ou não acompanhamento contínuo. No caso do acompanhamento das secretarias de Educação, se o professor acha que está sendo monitorado, se não acredita na meta, vai ser difícil ir adiante. Não adianta ter a ideia mais brilhante se quem está na ponta, o professor, não acreditar nela — diz Faria, lembrando que nessas escolas as secretarias agiram de modo que todos percebessem que estavam sendo ajudados com soluções.
Bônus para professores
Para estimular que as metas fossem cumpridas, as redes passaram a dar bônus aos professores que garantem o aprendizado de seus alunos. Em algumas secretarias, se a escola vai bem no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb), todos recebem bônus. Em Foz, por exemplo, os profissionais das unidades que conquistam desempenho maior ou igual à meta do Ideb recebem o 14º salário.
Para cumprir as metas, as escolas passaram a ter que acompanhar de perto o aprendizado dos alunos. “O nosso trabalho é todo dia, é corpo a corpo, uma dedicação diária”, conta um professor entrevistado pelos pesquisadores. “Nossa rotina é de acompanhamento individual do professor e do aluno, se atentando ao que eles estão precisando”, explica um coordenador pedagógico.
Algumas escolas estabeleceram avaliações oficiais, que ajudam a identificar os estudantes que precisam de reforço escolar. Em Foz do Iguaçu, a equipe da Secretaria de Educação percorre as escolas e analisa os cadernos dos alunos do 4º e 5º anos, além de observar a aula dada.
— Percebemos que o modelo não se limita a relatar para a Secretaria o que foi visto, mas se preocupa em mostrar como é possível melhorar. Foz tem 51 escolas municipais e a pior tem 65% dos alunos no nível adequado de aprendizado — conta Faria.
Com os dados em mãos, passaram a investir em formação continuada. Em Pedra Branca, quando a avaliação aponta que um determinado professor consegue ensinar um conteúdo em que os outros têm dificuldades, ele é chamado para explicar o método.
Nas seis escolas, os estudantes que têm desempenho acima da média são estimulados e recebem treinamento para participar, por exemplo, de olimpíadas de conhecimento. Outro ponto comum entre elas é que nenhuma medida é tomada com base na intuição. “A gente achava que podia transformar com o nosso conhecimento de senso comum. Só que a gente viu que não, que precisava de conhecimento científico”, diz um coordenador pedagógico entrevistado pelos pesquisadores.
As escolas pesquisadas conseguiram ainda criar um ambiente agradável, que deixa os alunos à vontade para aprender. As unidades são seguras, limpas e têm prédios preservados. Algumas contam com psicólogos, fonoaudiólogos e nutricionistas.
— Isso é fundamental, porque os alunos precisam estar num lugar em que se sintam bem e que os ajude a lidar com o ambiente fora da escola — diz Faria. — Vimos que as crianças gostam da escola, citam professores específicos, fazem desenhos retratando o local. E também que os pais não são chamados apenas quando os filhos vão mal. A participação deles é incentivada. Se eles vão à escola, mesmo que sejam analfabetos e não possam auxiliar no dever de casa, podem checar se foi feito. Já é um passo muito importante.

Trabalho precoce compromete a saúde e a vida de crianças e adolescentes

 http://portal.aprendiz.uol.com.br/

Meninos e meninas que trabalham deixam de elaborar um futuro, acumulam doenças, acidentes e podem chegar à morte.
Por Yuri Kiddo
Publicado originalmente em Pró-Menino, da Fundação Telefônica-Vivo
Adolescente trabalhando no Brasil só na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos, antes dessa idade é proibido por lei e não é à toa. A luta pela sensibilização e conhecimento sobre o trabalho infantil vem crescendo nos últimos anos com campanhas, políticas públicas, denúncias e fiscalização, porém não é difícil se deparar com pessoas a favor de meninos e meninas em atividades laborais. As justificativas são diversas, das questões de classe social à cultura da naturalização da exploração infantil e que o trabalho “enobrece o homem”. Nenhuma delas para não levar em consideração os impactos e as consequências da criança ser obrigada a pular uma das fases mais importantes da vida: a infância.
“A sociedade tem que entender que o trabalho infantil não traz benefícios, pelo contrário, atrapalha o desenvolvimento de crianças e adolescentes, causando prejuízos à saúde, à educação, ao lazer e à convivência familiar”. A afirmação é do coordenador nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância) do Ministério Público do Trabalho (MPT), Rafael Dias Marques, que chama a atenção e corresponsabiliza a população em geral. “No momento em que a sociedade se conscientiza, passa a ser um agente de cobrança do poder público para que políticas públicas sejam desenvolvidas e essas crianças e adolescentes possam se desenvolver de maneira integral”.
Nessa percepção, Marques faz uma triste análise. “Muitas dessas crianças e adolescentes estão perdendo a sua capacidade de elaborar um futuro porque estão desenvolvendo doenças de trabalho que os incapacitam para a vida produtiva quando se tornarem adultos. Essa é uma das mais perversas formas de violação dos direitos humanos de crianças e adolescentes”.
Impactos e consequências
Toda pessoa que trabalha está sujeita a acidentes, doenças e, inclusive, morte no trabalho. De acordo com o Ministério da Saúde, crianças e adolescentes se acidentam seis vezes mais que adultos em atividades laborais, e pelo menos três se acidentaram por dia trabalhando no Brasil de 2009 a julho de 2011. Nesse período, no mínimo 37 crianças morreram trabalhando, sendo que uma delas não chegou sequer aos 13 anos. Os dados referentes a acidentes com pessoas com menos de 17 anos foram coletados pelo Ministério da Saúde a partir de comunicação de hospitais e postos de atendimento. “Nesse primeiro ponto de vista, só nesse universo, nós já visualizamos que o trabalho precoce compromete aquilo que há de mais caro na pessoa: a sua vida e a sua saúde”.
Os impactos de trabalho para adultos e crianças são muito diferentes fisiológica e psicologicamente, podendo apresentar resultados devastadores para crianças e adolescentes, como explica a médica diretora da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), Marcia Bandini. “Eles são mais suscetíveis por estarem em fase de crescimento e desenvolvimento, têm maior vulnerabilidade social com menor percepção de perigos e, frequentemente, não têm sequer tamanho suficiente para o uso de equipamentos de proteção, que são destinados a adultos”.
Além da perda de direitos básicos como educação, lazer e esporte, as crianças e adolescentes que trabalham podem sofrer consequências irreversíveis. “Os trabalhos que exigem esforço físico extremo, como carregar objetos pesados ou adotar posições anti-ergonômicas, podem trazer danos irreversíveis ao crescimento da criança”, afirma Bandini. Devido a pouca resistência, a criança está mais suscetível a infecções e lesões, em relação ao adulto. Em termos psicológicos, a médica aponta o abuso físico, sexual e emocional também como principais fatores de doença. “O trabalho infantil cobra seu preço na saúde física e mental, bem como na inclusão socioeconômica das crianças de adolescentes”.
Aos efeitos à saúde mencionados anteriormente, devemos saber de outros porque a lista de lesões é grande. Fraturas, amputações, ferimentos cortantes ou contusos, queimaduras e acidentes com animais peçonhentos, por exemplo, são comuns em boa parte de trabalhos do tipo rural, em construção, em pequenas oficinas, na pesca, em processamento de lixo. “Crianças e adolescentes estão sujeitos a acidentes de trabalho que não são devidamente percebidos pelo sistema de saúde, já que a notificação é precária por se tratar de trabalho ilegal”, denuncia a médica do trabalho, que chama a atenção aos atendimentos na área da saúde. “Quando a criança ou adolescente é atendido no SUS, é necessário investigar as condições que levaram à lesão e, em caso de trabalho ilegal, é preciso notificar o incidente ao Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), ao Conselho Tutelar e a Delegacia Regional do Trabalho. O profissional de saúde pode e deve exercer seu papel social no combate ao trabalho infantil”.
Há também comprometimento ao aprendizado e a escolaridade, impedindo que a criança ou o adolescente tenham uma inclusão social e econômica adequada, afetando assim o indivíduo e o país. “Toda criança ou adolescente que trabalha, acaba se cansando muito facilmente. No momento em que ele consegue acessar a escola, não assimila os conhecimentos para desenvolver as suas habilidades e competências. Educação e saúde demonstram como uma situação de trabalho infantil pode prejudicar”, conclui Marques e propõe a necessidade do Estado evoluir para responder ao trabalho infantil e oferecer escolas e educação em tempo integral. “Para que a criança esteja todo o dia ocupada na escola, desenvolvendo suas habilidades psíquicas e de lazer, sociabilidade, cidadania, em todas as esferas para que, no futuro, ela possa ser cidadã”, afirma. A diretora da Anamt completa. “Lugar de criança é na escola, brincando e aprendendo”. Quem ainda discorda?

Prevenção a problemas de saúde na escola foi aprovada pela Comissão de Educação

 http://portal.aprendiz.uol.com.br/

A proposta determina que escolas e unidades do SUS deverão trabalhar de forma articulada para prevenir e corrigir problemas que possam se relacionar com o ensino.
A Comissão de Educação e Cultura aprovou, no último mês de novembro, proposta que assegura atendimento médico e odontológico aos alunos do ensino fundamental com o objetivo de prevenir e corrigir problemas que possam comprometer o aprendizado. A medida está prevista no Projeto de Lei 1468/07, do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
A proposta modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - 9394/96), que já garante assistência à saúde do educando. A proposta determina que escolas e unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão trabalhar de forma articulada para prevenir e corrigir problemas que possam se relacionar com o ensino.
Segundo a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), relatora da proposta na comissão, muitas vezes o desempenho insatisfatório na escola está relacionado à saúde do aluno e não simplesmente à falta de interesse pelos livros e conteúdos. “Acreditamos que esta medida estimulará o desenvolvimento de novas ações voltadas para a assistência à saúde do educando do ensino fundamental público”, argumentou a parlamentar.
Avaliação
A atual legislação prevê a instituição de processos nacionais de avaliação do rendimento escolar para os ensinos fundamental, médio e superior, mas o PL 1468/07 também inclui uma avaliação nacional das condições de oferta da educação infantil entre as obrigações da União.
A proposta inclui ainda, entre as responsabilidades dos municípios, a avaliação dos respectivos estabelecimentos de ensino. Estados e União já têm essa atribuição, de acordo com a LDB.
Substitutivo
A proposta foi aprovada na forma de um substitutivo. O texto original estabelecia que as licenças periódicas para aperfeiçoamento profissional dos professores deveriam ser concedidas a cada sete anos. O substitutivo da comissão, no entanto, retira esse item do projeto.
Dorinha Seabra explica que um outro projeto (3133/08), já aprovado pelo colegiado, estabelece que as licenças ocorrerão a cada cinco anos, nos moldes do que já ocorre para os servidores público federais, cujo regime de trabalho é regulado pela Lei 8112/90. Esse outro projeto está agora em fase de análise pela Comissão de Finanças e Tributação.
Tramitação
O Projeto de Lei 1468/07, que tramita de forma conclusiva e em regime de prioridade, já tinha sido aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família. Ele segue agora para análise das comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Todos os dias, cerca de 360 crianças e adolescentes são vítimas de violência no país

 http://portal.aprendiz.uol.com.br/
Por Elaine Patrícia Cruz, da Agência Brasil
Adolescente agitado, Lucas** fica tímido ao mostrar suas mãos. Em uma delas, há uma marca de infância. Mas não é uma marca que nasceu com ele. Ela surgiu quando uma pessoa da família utilizou um garfo quente para repreendê-lo e o queimou. “Até hoje eu tenho [a marca]. Nas costas também, mas lá acho que não tenho mais as marcas”, contou ele à Agência Brasil.
Lucas tem 13 anos. É filho adotivo e começou a apanhar “de cinta e de fio” da mãe e do cunhado depois que o pai morreu. Em vários desses momentos, fugiu para a casa de um amigo para se livrar das agressões. “Tinha vezes em que eu dormia lá”, falou. “Se eu não lavasse a louça, eles [a mãe e um cunhado] me batiam. Se eu não acordasse na hora certa, eles me batiam. Aí eu fugi de casa e esse foi um dos motivos que me levaram ao abrigo”, disse o adolescente, um entre milhares de exemplos de vítimas de violência doméstica em todo o país.
Dados divulgados pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República mostraram que 77% das denúncias registradas por meio do Disque 100, entre janeiro e novembro deste ano, são relativas à violência contra crianças e adolescentes, o que corresponde a 120.344 casos relatados. Isso significa que, por mês, ocorreram 10.940 agressões, o que dá uma média de 364 denúncias por dia.
Já o Disque Denúncia 181, serviço criado em 2000 pelo Instituto São Paulo contra a Violência e pelo governo paulista, por meio da Secretaria de Segurança Pública, registrou 6.603 denúncias de maus-tratos contra crianças entre janeiro e outubro deste ano em todo o estado, o que dá uma média diária de 22 denúncias. O número é superior ao do mesmo período do ano passado, quando foram registradas 6.028 denúncias.
Para Ariel de Castro Alves, presidente da Fundação Criança e vice-presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), é difícil deduzir, por esses números, se os casos de violência envolvendo crianças e adolescentes têm crescido ou se as pessoas estão denunciando mais. “É difícil medir se os casos estão aumentando. Na verdade, a sociedade está muito mais alerta e mais atuante diante de casos de abusos e de violência contra crianças e adolescentes. Isso é um fator muito positivo no país nos últimos anos. As pessoas estão denunciando mais, sendo menos coniventes e omissas”.
Nenhum dos dois serviços de denúncia contabiliza quantos desses casos registrados referem-se especificamente à violência doméstica. Mas sabe-se que o número é grande. “Hoje, temos muitas vítimas de violência doméstica. De maus-tratos e de espancamento”, disse Maria Aparecida Azevedo, que coordena as três casas de acolhimento da Fundação Criança, uma organização municipal focada na defesa e na garantia de direitos de crianças e adolescentes, que funciona em São Bernardo do Campo (SP).
“Os casos que chegam para nós são de abuso sexual, de criança negligenciada e abandonada e de criança queimada e espancada. Essa é a violência doméstica que está vindo para as casas de acolhimento”, explicou Maria Aparecida.
A violência doméstica pode gerar traumas para as crianças e os adolescentes, disse Alves. “Muitas vezes, elas [crianças e adolescentes] são vítimas daquelas pessoas em quem confiam, que entendem ser as pessoas que cuidam delas. Por isso, há dificuldade para assimilarem uma situação desse tipo. Esse é o trauma maior. A pessoa que tinha que proteger é a que acaba violando o direito dessas crianças e adolescentes. Isso gera um trauma, uma desconfiança permanente com relação aos adultos e dificuldade depois de convivência com outras pessoas. Isso pode, muitas vezes, gerar também prejuízo no desenvolvimento educacional”, disse, em entrevista à Agência Brasil.
Segundo Helen Vivili Santana Carmona, diretora técnica adjunta da Fundação Criança, grande parte dessa violência contra crianças e adolescentes tem como motivação principal o uso de álcool ou de drogas pelos pais. “Temos um índice grande de pais com problemas psiquiátricos e que fazem uso abusivo de álcool, que são geradores de violência”, explicou.
Outro fator que contribui para a violência doméstica contra crianças e adolescentes, disse Helen, é a ineficiência do Estado. “A violência doméstica é gerada por uma ineficiência do Estado. A falta dessa rede de atendimento e de serviços, que contemple a necessidade da família, faz com que essa violência esteja aí, latente, nas famílias mais vulneráveis”, acrescentou. Pela ineficiência do Estado, esclareceu Helen, entende-se a falta de uma política habitacional adequada, falta de políticas envolvendo a empregabilidade e também questões nas áreas de saúde, educação e até atendimento psicológico precário ou inexistente. “Essas famílias têm essa dificuldade financeira e isso acaba gerando outros tipos de violência. A questão financeira é geradora das demais violências. Já tivemos relatos de mães que tiveram seus filhos acolhidos por conta da questão financeira e que acabaram agredindo o filho porque ele pediu comida”, contou. “O Estado precisa olhar para essas questões”.
Alves citou outro motivador da violência doméstica. “O que estimula a violência é também a impunidade”, disse. Para ele, todos os órgãos que trabalham com a questão envolvendo a defesa dos direitos da criança e do adolescente, “desde a denúncia no Disque 100 [federal] ou no 181 [estadual], passando pelo Conselho Tutelar, pelas delegacias, pelas promotorias ou varas especializadas” precisam funcionar e atuar de forma integrada para combater a impunidade. Também é necessário, destacou, criar, ampliar ou melhorar as redes de proteção social de atendimento familiar para prevenir os casos de violência. A ideia seria, na sua opinião, educar os pais para que possam educar seus filhos de maneira adequada.
Lucas vive há cerca de um ano em um dos abrigos em São Bernardo do Campo. Lá, ele e a família passam por acompanhamento médico, psicológico, educacional e social. Alguns dos fins de semana Lucas passa com a família. “Agora eu não apanho mais”, contou. A ideia do programa desenvolvido na Fundação Criança é que Lucas volte a viver com a família, agora mais preparada para educá-lo. “A nossa proposta é a de reintegração familiar. Acolhimento não é lugar de criança. Ela deve estar no seio familiar, senão biológico, da família extensiva ou até comunitária”, acrescentou Helen.

FIQUE SABENDO - Reclamações contra planos de saúde atingem nível recorde

 http://ongportalsaude.blogspot.com/
O índice de reclamações contra os planos de saúde registrados na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) atingiu um nível recorde em 2012. O descumprimento dos prazos máximos de atendimento aos usuários, que passou a vigorar em dezembro de 2011, foi o fator que mais contribuiu para essa tendência de alta, correspondendo a 30% das reclamações no órgão regulador.
Apenas em agosto, foram mais de 21 mil registros nas operadoras de pequeno, médio e grande porte, sendo 10 mil reclamações no último trimestre relacionadas ao descumprimento de prazos de atendimento, segundo o Jornal de Londrina.

Para o advogado e mestre em Direito da Saúde José Luiz Toro, apesar dos números negativos, a resolução ajudou a fortalecer a proteção ao consumidor. “A norma obrigou as operadoras a terem uma rede credenciada apta para garantir a cobertura. Essa é uma forma de garantir o atendimento do usuário que paga para usufruir dessa assistência. A ANS tem sido bastante rígida nesse ponto e está tentando moralizar o setor”, avalia. Prova disso, aponta o advogado, foi à decisão da agência reguladora em suspender, a partir de outubro, por três meses, a comercialização de 301 planos de saúde de 38 operadoras. Para presidente da ONG Portal Saúde Adriana Leocadio as atitudes promovidas pela ANS não passaram de simples enganação. Para advogada e membro das comissões de direitos humanos e relação médico-hospitalar da OAB/SP – Cintia Rocha, nenhuma das grandes operadoras como: Bradesco Saúde, Amil, Sul América, Notre Dame, Porto Seguro configuraram nas penalidades da ANS e são justamente as que encabeçam o maior número de ações judiciais para obtenção de tratamentos que vão desde quimioterápicos orais ou Lucentis para aplicação na retina de pacientes à beira da cegueira, passando por próteses cardiológicas ou ortopédicas, fechando com doenças genéticas e fertilização in vitro.
“Apesar da rigidez, em determinadas situações e regiões do país ainda é difícil garantir a cobertura de algumas especialidades. Nem o SUS tem a obrigação de ter atendimento nos mais de 5,5 mil municípios do país”, reconhece Toro. A especialista em direito e saúde Adriana Leocadio, discorda dessa opinião já que em nossa Constituição Federal, artigos 5º. e 196º. Fica bem claro que todos têm direito a tratamento – preventivo curativo e farmacêutico integral. Adriana destaca ainda que o problema é bem mais sério do que propagam. “Sempre digo que no fundo a ANS é a raposa cuidando do galinheiro”. Por mas que eu acredite na boa-fé do ser humano, fica difícil acreditar que um médico - empresário que foidiretor e superintendente da Medial Saúde, que pertence a maior operadora do pais, a Amil Assistência Médica Internacional e também foi diretor executivo da Qualicorp corretora de planos de saúde, fortee atuante no mercado de vendas de planos de saúde empresariais, além de ser uma das maiores empresas de consultoria neste segmento, prestando serviços a grandes empresas que oferecem a seus funcionários este tipo de benefício e desta forma ligada as maiores operadoras de planos de saúde do Brasil. Deixou de receber salários estimados em R$ 120 mil reais/mês, para assumir o comando da ANS e receber como salário R$ 20 mil reais/mês. o médico assumiu em 2010 o cargo de diretor-presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), em seu primeiro dia de trabalho começou a enfrentar a resistência a sua nomeação por parte dos órgãos de defesa dos consumidores. O motivo desta resistência passa inclusive por uma questão ética.  Em nome da nossa ONG Portal Saúde e de todos os pacientes que representamos, gostaríamos de no mínimo dar os parabéns ao Dr. Maurício Ceshin por esse ato tão generoso para com os mais de 50 milhões de usuários de planos de saúde.

Neste ano, o Procon-PR recebeu 233 queixas referentes à recusa ou mau atendimento pelas operadoras de plano de saúde, número quase 160% maior que as 90 reclamações registradas pelo órgão no ano passado.
O que não compreendemos é a postura do Ministério da Saúde que aceita de forma passional toda essa história, onerando inclusive os cofres públicos.

A dona de casa Priscila Palazzani recorreu ao Procon-PR depois da recusa da operadora em cobrir uma cirurgia auditiva em seu filho de 3 anos. “Fizemos os exames, apresentei o laudo médico que pedia a realização da cirurgia, mas o plano alegou que o contrato ainda estava no período de carência e que eu teria de esperar 400 dias para poder operar”, conta.

Segundo ela, a operadora enquadrou a situação como doença preexistente, cuja carência é de 24 meses (2 anos), mas Priscila garante que o problema só foi diagnosticado depois, com o contrato em vigência. Adriana Leocádio alerta que isso é querer tratar o cliente como um “IDIOTA”! A paciente em questão deve recorrer ao judiciário, fazer valer a Lei 9.656/ 98, o Código de Defesa do Consumidor, o Código Civil e nossa Constituição Federal. Essa é a única língua que as operadoras compreendem.
“A esperança no Procon em conseguir dar uma solução”, diz a consumidora, foi em vão, pois infelizmente eles não possuem força jurídica e recomendou que registrasse uma reclamação junto à ANS. É tudo que as operadoras querem. Só burocracia para sem solução.
Usuário deve ser atendido em até 7 dias

A Resolução nº 259 da ANS instituiu regras sobre o tempo mínimo de espera dos usuários para consultas e exames. Segundo a normativa, o prazo máximo é de sete dias nas áreas de pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia. Quem consegue isso na prática?

A ANS lembra que os prazos valem para atendimento por um dos profissionais ou estabelecimentos de saúde da rede conveniada ao plano, na especialidade necessária, e não para atendimento por um profissional ou estabelecimento específico de preferência do consumidor.
Na ausência de um profissional ou estabelecimento da rede conveniada disponível no período, a operadora indicar um profissional mesmo fora da rede do plano e proceder o reembolso ao usuário.

Se não conseguir marcar o procedimento com um médico dentro do prazo previsto, a orientação é para que o usuário busque a operadora e peça uma alternativa. O usuário deve solicitar o número de protocolo deste contato e, se a operadora não oferecer uma solução, é possível registra uma denúncia junto à ANS informando o número do protocolo.

Ao ler tudo isso tenho ATÉ a ilusão de que estamos falando de algo viável.

Lutem pelos seus direitos!