terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Como cuidar dos dentes do meu bebê

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Como cuidar dos dentes do meu bebê:
De acordo com estudos realizados pela Academia Americana de Pediatria, a cárie dentária em crianças, também conhecida como cárie precoce da infância, é a doença crônica mais comum em crianças nos Estados Unidos.
Portanto, é muito importante que os pais, dentistas e pediatras cuidem bem da saúde oral, desde as primeiras semanas de vida do bebê.
Tradicionalmente, associamos os cuidados com a saúde da boca exclusivamente aos dentistas. No entanto, o pediatra pode e deve colaborar com a saúde oral das crianças.
Considerando que o pediatra avalia a criança frequentemente, muitas vezes de forma preventiva, este profissional está em uma excelente posição para identificar crianças em situação de risco para problemas de saúde dentária. Ele pode orientar os cuidados básicos aos pais, encaminhando as crianças de alto risco ou com sintomas para o dentista.

Cáries: mais comuns do que se imagina

Segundo o CDC (Centro para Controle e Prevenção de Doenças), a cárie dentária é cinco vezes mais comum do que a asma.
Mais de 40% das crianças já têm cáries na idade em que começam a frequentar a escolinha. E as crianças que têm cáries nos dentes decíduos (dentes-de-leite) têm risco muito maior para cáries nos dentes permanentes.

Cuidados com os dentes

Os profissionais de saúde sabem que a cárie dentária é uma doença que é, em grande parte, previnível.
Os pediatras estão cada vez mais conscientes de que esforços para proporcionar educação e bons exames de saúde bucal podem ajudar a prevenir a cárie dentária desnecessária em crianças.
Para os pais que desejam estabelecer uma boa saúde bucal de seus bebês, as seguintes orientações gerais podem ser úteis:

A importância do flúor

O flúor é um mineral natural encontrado em muitos alimentos, e também é adicionado à água potável em muitas cidades. Ele pode beneficiar a saúde dental, fortalecendo o esmalte dos dentes, tornando-o mais resistente a ataques ácidos que podem causar a cárie dentária. Ele também reduz a capacidade que as bactérias têm de produzir ácido.
Verifique com a Companhia de Águas local se a água da sua cidade possui flúor. Ou pergunte ao pediatra ou dentista se o seu filho deve receber o flúor por via oral.

Verifique e limpe os dentes do bebê

Dentes saudáveis ​​devem ser de uma cor só. Se você notar pontinhos ou manchas nos dentes, leve o seu bebê ao dentista.
Como cuidar dos dentes do meu bebê
Limpe os dentinhos do seu filho assim que eles começarem a apontar. Utilize um pano limpo e macio ou uma escova de dentes para bebê, pelo menos duas vezes por dia (o ideal é logo após o almoço e antes de dormir).
Por volta dos dois anos de idade, a maioria dos dentes já vai ter "nascido". Quando a criança adquirir a habilidade de cuspir o creme dental, sem engolí-lo (costuma acontecer entre dois e três anos de idade), já é possível utilizar creme dental com flúor. Use uma quantidade do tamanho de uma ervilha, limitando assim a quantidade que pode ser ingerida acidentalmente.
Quando a criança ficar mais velha, deixe-a usar sua própria escova de dentes. É melhor você colocar o creme dental na escova até que seu filho tenha cerca de seis anos de idade. Até os sete ou oito anos de idade, a criança ainda precisa de ajuda. Comece a escovação, espalhando bem o creme dental pelas cerdas da escova, e depois deixe a criança terminar.

Leve o bebê ao dentista

Assim como o bebê é levado ao pediatra rotineiramente, também deve ser avaliado pelo dentista.
O dentista vai querer ver a criança no seu primeiro aniversário ou dentro de seis meses após o surgimento do primeiro dente.
Nesta primeira consulta, o dentista avaliará os dentes do seu filho e determinará a frequência do acompanhamento.

Mais dicas

• Mamadeira não é chupeta: não utilize a mamadeira como meio de acalmar o bebê, principalmente com líquidos que contenham açúcar (e até mesmo o leite contém açúcares). Também não use a mamadeira para fazer o bebê dormir.
• Se o bebê usa chupeta, não a mergulhe em coisas doces, como açúcar ou mel.
• Perto de seu primeiro aniversário, ensine a criança a utilizar um copo, em vez de uma mamadeira.
• Escolha bebidas e alimentos que não tenham muito açúcar. Prefira frutas e vegetais, ao invés de doces e biscoitos.

Leia também:

Dentição
Como fazer o bebê largar a mamadeira
25 de Outubro: Dia do Dentista
Fonte: Pediatria Brasil / Healthy Children
Foto: Stock.xchng, csontoslea
Última atualização: 18/12/2012.
Visite o Pediatria Brasil. Informação de qualidade pra quem ama criança.

PSE - NSEC06 DESEJA UM FELIZ NATAL

Rio de Janeiro intensifica ações do Programa Nacional de Controle da Dengue

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Faça sua parte também!!!
Rio de Janeiro intensifica ações do Programa Nacional de Controle da Dengue:
Com a chegada do verão, o Ministério da Saúdefaz um alerta aos estados e municípios para que reforcem as ações de combate ao mosquito da dengue. Nessa época do ano, com chuva e calor em grande parte do país, aumenta a incidência de focos do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Por isso, é importante redobrar os cuidados de prevenção, como não acumular lixos e entulhos em casa e manter as garrafas de vidro e plástico sempre vazias, além de observar os pratinhos de plantas.
O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, conta que o estado está intensificando as ações de combate a dengue. ”Além das campanhas que estão sendo realizadas em parceria com o estado nestes municípios prioritários, estão sendo intensificadas as ações de controle do vetor nas localidades dos municípios em que esse índice for maior. Nós pactuamos com os municípios que eles deveriam realizar pelo menos 80% de cobertura dos imóveis. Nós temos que intensificar essas visitas, principalmente nas áreas de veraneio que é o momento da gente conseguir pegar essas pessoas em casa. Então, uma orientação que foi dada aos municípios é ampliar o horário de trabalho dos agentes de endemia durante a semana e estabelecer algum tipo de escala no final de semana para que a gente consiga diminuir o número de pendências.”
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca a importância da parceria entre estado e municípios para o combate a dengue. ”Isso mostra que o trabalho integrado do Ministério da Saúde com os estados e municípios, sobretudo não só de ir atrás do controle do mosquito de onde está o foco do mosquito, mas também integrar a rede de saúde, preparar os profissionais, garantir o tratamento e formar profissionais.”
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece assistência e atendimento integral aos pacientes com suspeita de dengue. Por esse motivo, investe na ampliação de serviços, capacitação de profissionais, habilitações de leitos de enfermaria e de UTI.
Fonte: Amanda Mendes / Web Rádio Saúde

LEGAL !!! - Alunos de curso de saúde comunitária contam como ajudam a mudar comunidades

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Alunos de curso de saúde comunitária contam como ajudam a mudar comunidades:

Dos 65 participantes do curso, 61 são mulheres Foto: Gutemberg Brito
Após oito semanas de intensas discussões sobre temas como habitação, nutrição, água, lixo, dengue, parasitose, HIV e doenças sexualmente transmissíveis, os alunos do curso Saúde Comunitária: uma Construção de Todos já estão transformando sua rotina e a de seus amigos e familiares. A iniciativa é coordenada pelo pesquisador Antonio Henrique de Almeida de Moraes Neto, do Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, e a cerimônia de formatura dos 125 estudantes que participaram desta terceira edição foi realizada nos dias 14 e 15 dezembro. O curso foi promovido em dois campi da Fiocruz: em Manguinhos, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, e em Jacarepaguá (Fiocruz Mata Atlântica), na Zona Oeste. Agentes de saúde comunitários a moradores de áreas de risco destas regiões foram contemplados.
De acordo com Antonio Henrique, a iniciativa foi elaborada levando em conta os principais problemas enfrentados pelos alunos em suas regiões. “O conhecimento é construído em parceria com os estudantes, ou seja, por meio de diálogos e formação de conceitos”, explicou o pesquisador. Participaram da cerimônia de conclusão do curso em Manguinhos a vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Helene Barbosa; Leonardo Brasil Bueno e Mayalu Mattos, da Assessoria de Cooperação Social da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e Moraes Neto. Já na formatura dos alunos do campus de Jacarepaguá, compareceram Leonardo Mello e Andréia Vanine, do Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz da Mata Atlântica (PDCFMA/Fiocruz), além de Moraes Neto.
Os cursos tiveram início em outubro e também contaram com atividades de inclusão digital, como módulos de informática. Na turma de Manguinhos, as aulas foram realizadas de segunda à sexta-feira e, dos 65 participantes, 61 eram mulheres. “Como os homens estão mais inseridos no mercado de trabalho e nós damos preferência aos candidatos que não estão trabalhando, o número de mulheres é expressivo. Com o fim do curso, cabe a elas serem as promotoras locais de saúde”, afirmou o especialista.
Conhecimento transformado em ação – Muitos alunos já estão dando os primeiros passos, como é o caso da dona de casa Maria Luiza Teodoro da Silva, moradora da comunidade de Santa Edwiges, em Brás de Pina, Zona Norte do Rio. Ela contou que antes do curso, o lixo era motivo de brigas dentro e fora de casa. Como há catadores de material reciclável na região, sua vizinha costumava jogar resíduos e objetos pela janela, que caíam fora do ponto de coleta e próximo ao quintal de Maria, atraindo ratos e entupindo o esgoto da rua. “Meu marido limpa a entrada de nossa casa toda manhã e sempre reclamava em voz alta. Mas eu lhe pedia para não criar caso, para deixar para lá”, confessou a dona de casa de 58 anos. As aulas acabaram lhe dando coragem para agir de forma prática frente ao problema: com uma amiga, Maria fez uma placa pedindo que não jogassem mais lixo naquele local. “Fui conversar com minha vizinha, que já tinha chegado ao ponto de jogar areia de obra pela janela. Desde então ela melhorou muito e as pessoas passaram a sujar menos a rua”, comemorou.
Já a filha de Maria Luiza, Raquel Silva Gomes, de 16 anos, sonha ser médica e fica especialmente atenta às aulas sobre doenças. Na escola, ela já alertou seus colegas sobre o costume de manter as janelas da sala fechadas durante as aulas. “Um dia eu falei que alguém podia acabar pegando uma doença séria, como tuberculose, e todo mundo ficou assustado. Concordaram em abrir, mas como são adolescentes e cada um quer as coisas à sua maneira, eu tenho que sempre estar lembrando”, explicou. Mas não é só o seu redor que a jovem propõe transformar. Desde que assistiu à aula sobre doenças parasitárias, Raquel tenta parar de roer as unhas. “Eu não sabia que era uma forma de transmissão e nem que vermes podiam causar tantos estragos a uma pessoa”, apontou. “É difícil porque é uma mania que eu tenho, mas estou me esforçando”, disse.
Liderança e estratégia na resolução dos problemas – Simone Quintella, 47 anos, já é veterana no curso. Funcionária da Fiocruz, Simone também participou da edição de 2011 e acaba de assumir a diretoria da Associação de Moradores da Comunidade do Amorim, próxima ao campus. Assim como Maria Luiza, ela identifica o lixo como principal problema em sua região e já planeja um mutirão de conscientização. Como a coleta é realizada apenas dois dias na semana, os resíduos ficam expostos por muito tempo na rua, acarretando em mau cheiro, proliferação de insetos e destruição das sacolas por cães. O intuito é difundir entre os moradores o costume de levar os resíduos ao ponto de coleta apenas nos dias específicos. “A mosca que pousa naquele lixo entra na nossa casa, pousa na nossa comida e nos transmite doenças. Deixar o saco fechado num cantinho da cozinha ou do quintal não custa muito e pode ajudar”, explicou. A possibilidade de esquentar água para o banho através da captação da energia solar por meio de placas fotovoltaicas encantou Simone, que vê na energia renovável uma forma de poupar o bolso do morador e o meio ambiente. “Seria ótimo se pudéssemos implantar essa tecnologia lá e já estou em contato com o professor para saber como podemos fazer isso”, disse.

Um novo começo – Para Elisângela Martins, 31 anos, moradora da Vila do João, o curso rompeu com mitos e ressuscitou sonhos. Ela agora sabe que comer doces demais não provoca e nem acusa verminoses, e que no combate aos piolhos, o que faz a diferença é o pente fino. “Eu abandonei o curso técnico de enfermagem quando meu filho nasceu, há sete anos, mas aqui eu tomei uma decisão: vou voltar a estudar”, confessou a dona-de-casa, que hoje tem cinco filhos. Ela pretende se especializar em geriatria, área com a qual já teve contato quando trabalhava como acompanhante de idosos. “Já busquei informações na Escola Politécnica da Fiocruz e pretendo até mesmo fazer um doutorado um dia. Está difícil arranjar pessoas qualificadas para cuidar dos idosos, eles voltam a ser crianças, a família não tem paciência e os profissionais são despreparados”, analisou. Os alunos que obtiveram frequência mínima de 75% receberam um certificado na formatura. “É muito gratificante ver que a instituição está de fato preocupada com o entorno, a ponto de trazer a comunidade para dentro da Fiocruz para falar de saúde. Estão todos de parabéns”, conclui Simone.
Fonte: Fiocruz

Pais de crianças com autismo optam por escola especial após tentativas frustradas no ensino regular

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Pais de crianças com autismo optam por escola especial após tentativas frustradas no ensino regular:
Da Agência USP
A escolha de pais de crianças autistas ou com deficiência intelectual por escolas de educação especial não se dá por uma atitude de conformação, mas sim pela busca da melhor opção para seus filhos, atendendo às suas demandas. “O fato de a escola ser especial ou regular não é tão significativo, pois eles querem o melhor para seus filhos” diz o psicólogo Ricardo Schers de Goes, autor da dissertação de mestrado A escola de educação especial: uma escolha para crianças autistas e com deficiência intelectual associada de 0 a 5 anos, desenvolvida no Instituto de Psicologia (IP) da USP, sob orientação da professora Marie Claire Sekkel.
O estudo, realizado a partir de leituras de pesquisas e literatura da área e conversas com famílias de crianças autistas, buscou investigar os motivos pelos quais pais de crianças com autismo e deficiência intelectual associada decidem matricular seus filhos em escolas de educação especial. “Apesar de existirem muitos estudos nestes campos, ainda não há um consenso e uma precisão sobre estas questões, o que dificulta o esclarecimento dos pais e, consequentemente, a decisão pela escola dos seus filhos”, comenta o psicólogo.
Ricardo entrevistou pais de duas crianças, sendo um casal pais de um menino de 6 anos e um homem pai de outra criança da mesma idade. Nos dois casos houve tentativas anteriores frustradas de entrada em escolas regulares, o que levou os pais a procurarem a educação especial. “Pelas entrevistas verifiquei que há resistência dos pais nessa escolha, pois fazem várias tentativas em escolas regulares e especiais até encontrarem a que acham melhor. Inclusive, neste processo, criticam e discutem com as escolas em que tiveram experiências frustradas, o que mostra uma posição de resistência e não conformação dos pais”, relata o pesquisador. “A pesquisa entrevistou somente pais que escolheram no final matricular seus filhos em escola de educação especial, mas também há aqueles que depois destas tentativas frustradas tanto na educação especial quanto no ensino regular acabam por escolher o ensino regular”, lembra Ricardo.
Educação infantil e inclusão
A educação infantil, com as condições adequadas para que os alunos convivam com a diversidade, pode ser uma etapa e ambiente importante para a inclusão de crianças com autismo ou deficiência intelectual. “Crianças com e sem deficiências frequentando a mesma escola podem, por esta aproximação, ter uma diminuição do preconceito para com o diferente”, explica o pesquisador. Considerando esta questão, as atuais políticas de educação especial no Brasil, inclusive, apontam para que a escolarização aconteça nas escolas de ensino regular.
Desta forma, opina o psicólogo, a segregação que ocorre em função das escolas de educação especial não contribui para a inclusão e o fim do preconceito contra crianças com esse tipo de deficiência. “Mas nas escolas regulares muitas vezes encontramos crianças isoladas do convívio com as outras crianças e também sem uma atenção pedagógica para ela, como se o fato de apenas estar lá já garantisse a chamada inclusão”, pondera. E completa: “A discussão que deve ser feita é em relação ao direito à educação e não apenas a questão da inclusão. Ou seja, todas e todos devem ter direito à educação, acesso e permanência com qualidade”.

Crianças que não brincam têm seu desenvolvimento prejudicado

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Crianças que não brincam têm seu desenvolvimento prejudicado:
Por Yuri Kiddo
Publicado originalmente em Pró-menino
O direito de brincar é reconhecido internacionalmente desde 1959 como consta na Declaração Universal dos Direitos da Criança, que prevê o brincar como uma vertente do direito à liberdade de meninos e meninas. Segundo especialistas, a infância brasileira tem passado por profundas transformações, influenciada pela intolerância do capitalismo, pelo complexo sistema da globalização, e pela redução do tempo livre devido ao “culto ao trabalho”, dentre outros fenômenos sociais modernos.
Brincadeiras de rua, banho de mangueira no quintal, ter contato com animais e correr livremente por aí, são algumas das atividades consideradas importantes para o processo de aprendizagem infantil. Porém, o trabalho, que a princípio deveria atingir somente a fase adulta, já faz parte do universo infantil, reduzindo cada vez mais o tempo da infância. O direito ao lazer e brincar, legitimado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela Constituição, é tratado como menos importante ou supérfluo.
Passa muitas vezes despercebido na elaboração de políticas públicas que protegem e garantem os direitos de crianças e adolescentes em todos os campos, como afirma um dos coordenadores do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Silvio Kaloustian. “É importante ressaltar a relevância da questão dos direitos em todos os campos. Fala-se sempre em saúde, educação, cultura e lazer de forma isolada, mas são áreas totalmente sinérgicas e que uma política pública deveria vê-las como um todo”.
Lazer e trabalho

Em relação ao lazer, não só no Brasil como no mundo, existem várias pesquisas científicas que apontam a relevância, a importância e a necessidade para que crianças tenham espaços privilegiados para brincadeira. “Brincar desenvolve as capacidades e competências de uma forma integrada. É quando a questão da sociabilidade é colocada, a convivência com as diferenças é ressaltada e é nesse ambiente que alcançamos a formação do ser humano de forma plena”, explica Kaloustian. Para uma criança ou adolescente que trabalha, há a perda dessa formação e a violação do direito. “Não só o ECA como a Constituição Brasileira e toda normativa nacional e internacional assegura à criança e ao adolescente o direito de estudar e participar de uma vida comunitária ativa e protagônica. E nós sabemos que o trabalho não é a forma como isso se desenvolve”, garante o coordenador.
Muitas pessoas ainda acreditam que as crianças brincam apenas por prazer. Mas é por meio das brincadeiras que elas aprendem, experimentam situações, descobrem outras possibilidades e que buscam entender o significado das atividades realizadas pelos adultos. “Com certeza uma criança que trabalha não tem o mesmo entendimento do lazer e do brincar em relação à outra que não trabalha,” afirma o representante do Unicef. “O ato de trabalhar nessa faixa etária impede que ela desenvolva em plenitude as suas capacidades e competências, ou seja, há uma queima de oportunidades, não só pela legislação como uma perda da infância”, conclui.
Para a psicóloga e professora de pós-graduação em projetos sociais do Senac, Silvia Sá, a situação de uma criança que trabalha ver que outra pode brincar enquanto ela não, pode gerar estresse e tristeza. “Quando uma delas tem esse direito básico tirado, há grandes chances da criança não entender as diferenças de papeis nas relações pessoais. Assim, poderá terá o desenvolvimento pessoal e intelectual comprometidos e, ao pular essa etapa na vida, ela pode encontrar dificuldades com regras de convívio social”, explica.
Escola é lugar de brincar

A relação de lazer na escola e instituições de ensino também são afetadas por essa visão superficial do significado do direito ao lazer. Muitas vezes o educador imagina que as brincadeiras pedagógicas podem entrar no lugar do brincar, o que pode ser um pensamento equivocado, de acordo com Sá. “Apesar da criança também gostar desse tipo de brincadeira, ela não pode entrar no lugar do brincar livremente. É nesse espaço que a criança cria as próprias regras, inventa o próprio jogo, se comunica e pensa livre o que quer fazer e compartilhar socialmente”.
A psicóloga ainda faz um alerta sobre o desempenho escolar e o trabalho na infância de meninos e meninas que, consequentemente, brincam menos ou não têm tempo para o lazer. “A situação em que essas crianças se encontram, as distancia da infância e do pensamento de que é possível imaginar algo diferente da realidade tão dura e que afasta a fantasia e a imaginação, não permitindo pensar outras formas de enxergar o mundo”.
De acordo com o coordenador do Unicef, não adianta garantir uma escola de qualidade sem que se tenha retaguardas no campo da proteção, assistência e esporte, por exemplo. “O Unicef destaca a importância do lazer não somente no ambiente escolar, mas em todos os espaços. Sabemos que todo espaço público, familiar e comunitário é de aprendizagem e precisam ser estimulados”, explica Kaloustian, ao concluir que a principal tarefa é garantir que a criança e o adolescente se desenvolvam de forma plena.

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO PARA PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013

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CALENDÁRIO DE PAGAMENTO PARA PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013:
DECRETO N.º 36.608 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012.

Aprova o Calendário de Pagamento dos Servidores Públicos Municipais para o primeiro semestre de 2013.
  
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor,

DECRETA:

Art. 1.º Fica aprovado, na forma dos Anexos I e II, o calendário de pagamento dos servidores públicos municipais da Administração Direta e Indireta e pensionistas do Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro - PREVI-RIO, para o primeiro semestre de 2013.

Parágrafo único. Será automaticamente transferido para o primeiro dia útil subsequente o pagamento previsto para data em que, por qualquer motivo, não haja expediente bancário.
Art. 2.º As Secretarias Municipais de Administração e de Fazenda adotarão as providências necessárias ao fiel cumprimento do disposto neste Decreto.

Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2012; 448.º ano da fundação da Cidade.
EDUARDO PAES

ANEXO I
Calendário de Pagamento do 1º semestre de 2013
Servidores Ativos da Administração Direta e Indireta



ANEXO II
Calendário de Pagamento do 1º semestre de 2013
Servidores Aposentados da Administração Direta e Indireta e Pensionistas do PREVI-RIO



Disponível em <http://doweb.rio.rj.gov.br/> acesso em 18 dez. 2012 (edição de 18 dez. 2012) 

PONTO FACULTATIVO EM DEZEMBRO

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PONTO FACULTATIVO EM DEZEMBRO:
DECRETO N.º 36.607 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

Estabelece ponto facultativo nos dias 24 e 31 de dezembro de 2012, na forma que menciona.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais,
DECRETA:

Art. 1.º O ponto será facultativo nas repartições públicas municipais nos dias 24 e 31 de dezembro de 2012, excluídos desta previsão os expedientes nos órgãos cujos serviços não admitam paralisação.

Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2012; 448º ano da fundação da Cidade.
EDUARDO PAES

Disponível em <http://doweb.rio.rj.gov.br/> acesso em 18 dez. 2012 (edição de 18 dez. 2012) 

Transtorno afetivo bipolar...

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Transtorno afetivo bipolar...:

O transtorno afetivo bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva. Esse nome foi abandonado principalmente porque esse transtorno não apresenta necessariamente sintomas psicóticos. Na verdade, na maioria das vezes, esses sintomas não aparecem. Com a mudança de nome, esse transtorno deixou de ser considerado uma perturbação psicótica para ser considerado uma perturbação afetiva.
O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, sendo mais raro em idades avançadas. O início pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, começando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias. Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos). Aceita-se a divisão do transtorno afetivo bipolar em dois tipos: o tipo I e o tipo II. O primeiro é a forma clássica em que o paciente apresenta os episódios de mania alternados com os de depressão. Já o segundo tipo caracteriza-se por não apresentar episódios de mania, mas de hipomania (leve exaltação do humor) com depressão. A causa, propriamente dita, é desconhecida. Porém, a genética tem grande influência, pois, em média, 85% dos casos tem algum parente na família com mesmo transtorno.
No presente texto não cabe falarmos sobre tratamento, pois o tema é extenso. O principal motivo da coluna desta semana é abordar como a própria pessoa, portadora do transtorno, pode fazer por ela mesma. O paciente com transtorno bipolar do humor tem uma doença que costuma durar a vida toda, que se mantém sob controle com tratamento adequado. Cabe a ele o esforço de manter o tratamento: é ele quem toma os medicamentos. Ninguém pode forçá-lo, a não ser em situações que ponham em risco a sua segurança ou a de outros. Portanto, se você é portador do transtorno bipolar, comprometa-se com o tratamento, discuta dúvidas com seu médico, a eficácia e efeitos colaterais dos medicamentos. Mantenha uma rotina de sono adequada, pois a redução do tempo total de sono pode desestabilizar a doença. Evite álcool, já além de interagirem com as medicações, também agem no cérebro aumentando o risco de novas crises. Se tiver insônia ou inquietação, não se auto-medique converse com seu médico. Evite outras substâncias que possam causar oscilações no seu humor, como café em excesso, antigripais e antialérgicos, pois podem ser o estopim de novo episódio da doença. Enfrente os sintomas sem preconceito, discuta-os com seu médico ou terapeuta. Lembre-se, você está bem por estar tomando a medicação, pois se parar de tomá-la, os sintomas podem voltar sem prévio aviso. É preciso manter-se alerta para o aparecimento dos primeiros sintomas, como insônia, irritabilidade e inquietação. Por isso, a participação pró-ativa é de suma importância. Fique atento aos sintomas de uma nova crise depressiva ou maníaca e tome nota de tudo que ocorrer. Aproveite os períodos de “calmaria” para se redescobrir. A aceitação e o entendimento do transtorno é o melhor remédio. É isso que confere qualidade de vida aos portadores desta patologia: conhecimento.

Boa semana a todos.









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