segunda-feira, 3 de setembro de 2012

FIQUE SABENDO - Cirurgia bariátrica no controle do diabetes

 http://drauziovarella.com.br/
Cirurgia bariátrica no controle do diabetes:
As cirurgias bariátricas evoluíram muito nas últimas décadas. Os métodos atuais de redução do estômago são bem mais seguros, do que os “desvios” feitos nas alças intestinais, na década de 1950.
As técnicas progrediram das simples reduções das dimensões do estômago, para as reduções associadas a “desvios” do trânsito intestinal e das secreções biliares e pancreáticas necessárias para a digestão dos alimentos.
Esses procedimentos que causavam tantas complicações até a década de 1990, hoje são realizados com índices de mortalidade comparáveis aos das grandes cirurgias abdominais.
As cirurgias bariátricas são indicadas para a redução do peso corpóreo nos casos de obesidade refratária às mudanças do estilo de vida e aos medicamentos. Para evitar indicações abusivas, as associações médicas brasileiras e internacionais estabeleceram critérios rígidos baseados no Índice de Massa Corpórea (IMC).
O IMC é calculado dividindo-se o peso corpóreo (em quilogramas) pela altura (em metros) elevada ao quadrado.
O consenso inicial era considerar a possibilidade de operar apenas os pacientes com IMC igual ou maior que 40 kg/m2. Em seguida, essa indicação foi estendida para aqueles com IMC de pelo menos 35 kg/m2, que apresentassem problemas médicos como diabetes, doença coronariana, hipertensão grave, apneia do sono, limitações ortopédicas, etc.
Nos últimos vinte anos, diversos ensaios clínicos demonstraram que esse tipo de intervenção não apenas provocava perdas de peso significantes e duradouras, mas tinha grande impacto no controle da glicemia nos pacientes com diabetes do tipo 2 (o mais comum), muitos dos quais ficavam livres dos remédios que haviam tomado durante anos.
Apesar dos resultados contundentes, os médicos demoraram pelo menos duas décadas para aceitar que uma intervenção cirúrgica fosse capaz de curar diabetes. A relutância em aceitar o óbvio tem uma explicação simples: todos nós aprendemos na faculdade que diabetes é incurável.
Neste ano (2012), foram publicados dois estudos muito bem conduzidos, nos quais ficou demonstrado que a cirurgia bariátrica é mais eficaz no controle do diabetes do que as medidas convencionais de dieta, atividade física e medicamentos.
Esses resultados despertaram a curiosidade dos especialistas: se é assim, a cirurgia não deveria ser indicada mais cedo no curso da enfermidade?
Um grupo sueco acaba de publicar no The New England Journal of Medicine um estudo prospectivo iniciado em 1987, em que 1658 pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica (diversas técnicas) foram comparados com um grupo de 1771 obesos tratados com dieta, atividade física e medicamentos.
Os participantes tinham entre 37 e 60 anos de idade. Os homens apresentavam IMC acima de 34 kg/m2 e as mulheres IMC acima de 38 Kg/m2. No início do acompanhamento, nenhum deles tinha diabetes. Cerca de 2/3 dos participantes não entraram na análise final por não terem completado os 15 anos de evolução.
Entre os que foram seguidos por esse número de anos, 502 desenvolveram diabetes: 392 no grupo controle e 110 no grupo submetido à cirurgia. A diferença em favor da cirurgia foi altamente significante: redução de incidência igual a 78%.
O valor do IMC inicial não fez diferença nos resultados finais; o tipo de técnica operatória também não.
Diabetes é uma doença que progride lentamente, na qual a sensibilidade à insulina e a capacidade de produzi-la diminuem com o tempo. O estudo sueco sugere que cirurgias bariátricas podem impedir que as anormalidades do metabolismo da glicose progridam para a instalação do diabetes.
Apesar dos resultados intrigantes, é impraticável pretender prevenir diabetes por meio de cirurgia entre os milhões de obesos do mundo inteiro.
No Brasil, praticamente metade da população adulta está acima do peso saudável, número que cresce à cada censo. Há 12 milhões de brasileiros com diabetes.

Família é essencial durante a puberdade dos filhos

 http://www.blog.saude.gov.br/
Família é essencial durante a puberdade dos filhos:

Foto: Tetra Images/Corbis
A puberdade é o período que marca o final da infância. Nessa fase, os hormônios sexuais começam a se desenvolver até que o jovem entre na idade reprodutiva. Geralmente, a puberdade começa entre 10 e 14 anos de idade, mas muitas crianças podem entrar nessa fase bem antes disso.
A filha da chef de cozinha Miriam Almeida sempre foi precoce. Aos seis meses de idade apareceram os primeiros dentinhos. Aos nove já engatinhava. Por isso, Miriam decidiu levar a pequena a um especialista para saber se a puberdade também poderia aparecer antes do tempo esperado: ”Eu procurei um médico porque caso ela fosse menstruar cedo teria como retardar isso, adiar o acontecimento com medicação porque eu acho uma judiação, até por causa do crescimento, eu fiquei muito preocupada.”
Segundo a assessora técnica da área da Saúde do Adolescente do Ministério da Saúde, Ana Sudária, não há motivos para Miriam ficar preocupada, já que o ritmo de desenvolvimento de cada pessoa é diferente e pode variar bastante. No entanto, ela alerta: os pais devem ficar atentos caso os primeiros sinais da puberdade apareçam ainda na infância: ”No caso da puberdade bem antes, às vezes antes dos oito anos, sete, seis, ai já é um caso médico e deve ser encaminhado imediatamente para uma consulta clinica porque assim foge da forma natural.”
Para orientar pais e filhos sobre os cuidados essenciais à saude dos adolescentes e jovens, o Ministério da Saúde criou a Caderneta do Adolescente. O documento está disponível de graça em vários centros de saúde do país.
Ouça a matéria da Web Rádio Saúde
Fonte: Débora Rocha / Web Rádio Saúde

UPAS cariocas são modelos para o resto do país

 http://www.blog.saude.gov.br/
UPAS cariocas são modelos para o resto do país:
As 54 Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) do Rio de Janeiro servem de exemplo para o resto do País. O modelo de atendimento adotado nelas é usado até no exterior, como na Argentina, que já possui três UPAS instaladas. Os números comprovam o sucesso: já foram realizados mais de 14 milhões de atendimentos, 10 milhões de exames laboratoriais, três milhões de exames de Raio-X e mais de 100 milhões de medicamentos distribuídos gratuitamente.
A superintendente de Unidades Próprias da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Valéria Moll, conta como alcançaram o sucesso. “Os gestores das UPAs e da Secretaria de Estado de Saúde têm acesso a um sistema informatizado que apontam o fluxo de pacientes, o tempo de espera, o números de profissionais e a ocupação das salas e consultórios das unidades”. Ou seja, é realizado o controle de toda a movimentação das Unidades.
Em breve, as Unidades de Pronto Atendimento vão implantar modernas técnicas de gestão o que deve estabelecer uma parceria ainda maior entre estado e a sociedade. “As unidades serão as primeiras da rede a receber o modelo, mas o controle de fiscalizar e garantir a eficiência das políticas públicas de saúde continuará sendo do Governo do Estado”, explica a superintendente. A implementação dessa nova forma de administração tem como objetivos reduzir custo, melhorar a gestão e garantir um atendimento de qualidade à população.
Outra estratégia pioneira usada são os microchips implantados nos equipamentos, na rouparia, nos medicamentos e insumos, e nos uniformes. Estes sensores espalhados nas UPAs fazem o controle da entrada e saída dos materiais. A ideia é expandir a experiência para todas as Unidades de Pronto Atendimento ao longo do próximo ano.
Atendimento – Atualmente, as UPAS oferecem atendimento em urgência e emergência para adultos e crianças, incluindo odontologia, 24 horas por dia nos sete dias da semana. A equipe de atendimento é composta por médicos emergencistas, pediatras, dentistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos e assistentes sociais. Além disso, as unidades também realizam exames laboratoriais, Raio-X, sutura, medicação e nebulização.
As UPAs contam ainda com salas de observação, salas individuais para pacientes com doenças infectocontagiosas e salas para estabilização do paciente grave, onde o paciente recebe atendimento necessário até que o quadro clínico seja estabilizado para removê-lo para um hospital. Nestas salas, existem equipamentos usados em unidades de terapia intensiva para atender casos extremos, se houver necessidade. Quando o paciente chega a uma Unidade de Pronto Atendimento a primeira coisa a ser feita é a classificação de risco dele, e os atendimentos médicos são realizados de acordo com a gravidade dos casos.
As UPAs vão entrar em uma nova fase, unindo tecnologia e atendimento especializado para melhorar ainda mais o atendimento à população. “Para isso será utilizada a tecnologia de telemedicina, onde os profissionais das UPAs irão se comunicar com outros médicos especialistas para analisar casos”, informa a superintendente Valéria Moll. São três novos projetos especiais que usam a telemedicina no atendimento a pacientes com AVC, infarto e de pediatria.
  • AVC: As novas unidades de pronto atendimento especializadas em AVC serão equipadas com tomógrafos transportáveis e terão equipes treinadas para identificar o tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico). Além disso, terão suporte da equipe de neurologia e neurocirurgia do novo Hospital Estadual do Cérebro.
  • Pediatria: Com tecnologia de ponta, um serviço de telemedicina também será criado para atendimento pediátrico nas UPAs, em parceria com o Instituto Pediátrico Martagão Gesteira (IPPMG), da UFRJ. Um núcleo de pediatria do IPPMG ficará de plantão 24 horas, dando suporte à distância aos profissionais de saúde dessas UPAs.
  • Cardiologia: O Instituto de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac) montará uma equipe que ficará de plantão 24 horas dando consultoria aos médicos da rede. Os médicos consultores avaliarão os exames dos pacientes cardiológicos que forem atendidos nas UPAs.
O objetivo das UPAS 24h é funcionarem como unidades intermediárias aos hospitais colaborando para desafogar os prontos-socorros hospitalares e melhorando o acesso dos brasileiros aos serviços de emergência no SUS.
Ilana Paiva / Blog da Saúde

PARABÉNS - AÇÃO SOCIAL CMS MORRO UNIÃO

 http://otics-iraja.blogspot.com/
AÇÃO SOCIAL CMS MORRO UNIÃO:
Localizado em uma área muito carente, O CMS Morro União tem implementado
suas ações em parceria com a comunidade para promover saúde de forma solidária
e criativa.

Neste sábado dia 25\08\12 realizamos uma ação conjunta com a comunidade local,
realizamos orientações sobre HAS\DM,excovação distribuição de kits odontológicos
inscrições para grupos de combate ao tabagismo, HAS\DM e planejamento familiar,  
percorrendo pela comunidade divulgando nossas atividades e ajudando aqueles que
precisam.











VII SIMPÓSIO NACIONAL Modernidade, Ciência e Mitos em Saúde Mental da Infância e Adolescência

 http://adaoblogado.blogspot.com/
VII SIMPÓSIO NACIONAL Modernidade, Ciência e Mitos em Saúde Mental da Infância e Adolescência:

VII SIMPÓSIO NACIONAL

Santa Casa de Misericórdia - RJ

Serviço de Psiquiatria Prof. Jorge Alberto Costa e Silva

Setor de Psiquiatria da Infância e Adolescência



 Modernidade, Ciência e Mitos em Saúde Mental da Infância e Adolescência



07 e 08 de dezembro de 2012 no Auditório Geral da Santa Casa de Misericórdia

Auditório Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro (Rua Santa Luzia, 206 – Centro)

Coordenação: Fábio Barbirato, Gabriela Dias e Rita Thompson




PROGRAMA

Sexta - 07 de Dezembro

8:30 – Abertura

Fábio Barbirato – Chefe do Setor de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Santa Casa – RJ

Fátima Vasconcellos – Chefe do Serviço de Psiquiatria do Hospital Geral da Santa Casa – RJ / Presidente da Associação Psiquiátrica do Estado do Rio de Janeiro (APERJ)



9:00 às 12:00 – Conferências – Coord: Fátima Vasconcellos (Santa Casa/APERJ)

  • Atualidades no DSM-V para 2013: Apresentação e Crítica às Modificações dos Critérios Diagnósticos no Autismo, Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Humor Bipolar (THB) – Fábio Barbirato (Santa Casa)
  • Atualidades em Neuropsicologia nos Transtornos Mentais na Infância e Adolescência – Sylvia Ciasca (UNICAMP)
  • Aprendizagem e Transtornos Mentais na Infância: Como se apresentam e como detectá-los? – César de Moraes (PUC-Campinas)
  • Transtornos da Aprendizagem: Modificações propostas para o DSM-V – Renata Mousinho (ELO-UFRJ)



12:00 às 13:30 – Almoço



13:30 às 15:30 – Conferências – Coord: Silvia Mariama (Santa Casa)

  • Déficit Intelectual: Como reconhecer precocemente e como ajudar na inclusão social e acadêmica – Evelyn Kuczynski (USP)
  • Desenvolvimento e Aprendizagem: O que aprender com as teorias antigas e com as evidências cientificas atuais? – Francisco Assumpção (USP)
  • Psiquiatria de Pré-Escolares: Atualidade no Autismo e no TDAH – Gabriela Dias (Santa Casa)

15:30 às 17:30 – Mini-Conferências: A Ciência e os Mitos nos Transtornos Psiquiátricos da Infância e Adolescência – Coord: Gabriel Landsberg (Santa Casa)

  • Dislexia – Sylvia Ciasca (UNICAMP)
  • TDAH – Fábio Barbirato (Santa Casa)
  • Autismo – Francisco Assumpção (USP)
  • Depressão e Ansiedade – César de Moraes (PUC-Campinas)

17:30 – Encerramento



Sábado – 08 de Dezembro

08:30 às 09:30 – Conferências – Coord: Ricardo Krause (Santa Casa)

  • Dependência Química e Comportamental: Álcool, Drogas, Internet e Vídeo Games – Gabriel Landsberg (Santa Casa)
  • Inclusão é possível no Brasil? O que precisamos mudar? – José Belizário (UFMG)

9:30 às 10:50 – Mesa Redonda: Experiências bem sucedidas para inclusão: Vencendo preconceito!

Representantes das seguintes associações:

  • Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA) - Iane Kestelman
  • Associação Nacional de Dislexia (AND) - Clélia Argolo                           
  • Autismo e Realidade – Daniela Bordini
  • Planeta ASPIE – Palestrante a confirmar

10:50 às 11:30 – Conferência – Coord: Fatima Vasconcellos (Santa Casa/APERJ)

  • O que é Psicofobia? – Diretoria da ABP (Palestrante a confirmar)



11:30 às 12:30 – Brunch



12:30 às 15:00 – Mesa Redonda: Tratamento Baseado em Evidência – Coord: Lindemberg Bragança (Santa Casa)            

  • A Importância do Tratamento Baseado em Evidência – Francisco Assumpção (USP)

  • Psiquiatria da Infância: Não medicar ou medicar? – Fábio Barbirato (Santa Casa)
  • Avaliação Neuropsicológica: Quando pedir para crianças e adolescentes? - Daniela Carim (UNIFESP/Santa Casa)
  • Terapia Focal: Quando indicar? – Lúcia Marmulsztejn (Santa Casa)
  • Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) para Crianças: Quando é indicado? - Patrícia Barros (Santa Casa/UERJ)
  • Linguagem e Autismo – Katia Badin (Santa Casa)
  • Autismo e Escola – Rita Thompson (Santa Casa)



15:00 – Encerramento e Entrega dos Certificados




ATENÇÕA!!!Inscrições abertas para cursos gratuitos de programador de computador com inglês técnico

FONTE: Portal da Prefeitura do Rio de Janeiro
Estamos divulgando o curso de Programação de Sistemas e de Infraestrutura de Redes,pois é uma grande oportunidade para jovensde 18 à 24 anos.
Matrículas vão até 06 de setembro pelo site www.pracadoconhecimento.org.br

28/08/2012

A Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (SECT) abriu as inscrições para os cursos de Programação de Sistemas e de Infraestrutura de Rede (Forsoft-Rio). As matrículas vão até o dia 06 de setembro e podem ser feitas pelo site www.pracadoconhecimento.org.br. Destinado aos jovens de 18 a 24 anos (completos até o dia 31 de janeiro de 2013), com Ensino Médio concluído ou cursando o último ano, os projetos capacitam os alunos em programação na linguagem JAVA, em Infraestrutura de Rede e também em inglês técnico voltado para área de Tecnologia da Informação.

Os cursos tem duração prevista de 6 meses, com quatro horas diárias de aulas na parte da tarde e em salas no Centro da cidade. O curso é gratuito e oferece auxílio transporte e alimentação. A SECT desenvolve esses projetos em parceria com a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro). Maiores informações pelo telefone 2976 7395.

O diferencial do Forsoft-Rio são as empresas que participam como “madrinhas” dos alunos e que se comprometem a contratar parte dos formandos em regime de CLT e com salário compatível com o padrão de mercado. Os cursos trabalham em cima da demanda dessas empresas madrinhas, gerando mão de obra qualificada para um mercado em expansão. “Estes cursos mostram um caminho de renovação tecnológica. O déficit de mão de obra neste setor é imenso. Em 2011 foram mais de 71 mil vagas não preenchidas na área de tecnologia”, afirma o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Franklin Dias Coelho.

Esta será a terceira turma do Forsoft-Rio. Nas duas anteriores, mais de 70% dos formandos receberam seus diplomas já com o seu primeiro emprego garantido.