http://www.blog.saude.gov.br/
Debater saúde sexual nas escolas é fundamental para combater o vírus HIV:
“Educação e saúde sexual e reprodutiva nas escolas: avanços e perspectivas”. Esse foi o tema do fórum da tarde desta terça-feira do IX Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids, do II Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais, do VI Fórum Latino-americano e do Caribe em HIV/Aids e DST e do V Fórum Comunitário, que acontecem até o próximo dia 31 no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo (SP). O evento debateu os avanços da saúde e da educação no que se refere às políticas públicas direcionadas aos jovens com relação à prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), aids e hepatites virais.
Para a coordenadora da Saúde do Adolescente do Ministério da Saúde, Teresa de Lamare, a educação sexual é um tema muito carregado de tabus e preconceitos. “Nós, adultos, precisamos enxergar o adolescente como um sujeito de direito, que precisa ser orientado e informado sobre o que está acontecendo com ele, com o corpo dele”, disse. Por isso, ela considera que a articulação dos Ministérios da Saúde e da Educação para criar o programa Saúde na Escola foi pioneira e fundamental para trabalhar a questão da saúde sexual nas escolas.
“Nós estamos com o programa e o projeto Saúde e Prevenção nas Escolas em mais da metade dos municípios. E essa articulação entre saúde e escola é muito importante que a gente possa contribuir para que os profissionais da educação possam, cada vez mais, olhar para essa população de uma maneira mais positiva, compreendendo que a sexualidade faz parte do ser humano, que a escola é um espaço cheio de significados para essa população do ponto de vista das suas relações afetivas e sexuais. Então, eu considero extremamente importante ter cada vez mais esses congressos para ratificar e mostrar que estamos indo no caminho certo e é necessário que a gente avance cada vez mais”, destacou a coordenadora.
Uma das ações do Saúde na Escola é a distribuição de camisinhas nas escolas, feita em quase dez mil escolas. “Além disso, a escola disponibiliza um espaço com profissionais da área da educação para conversar com os adolescentes. E esse profissional faz a articulação da escola com a Unidade Básica de Saúde (UBS), pois se o menino ou a menina relatar algum problema, aí o profissional pode encaminhá-lo para uma UBS. Isso é importante para que o adolescente tenha a porta aberta, e não tenha nenhuma burocracia para ter acesso a esses serviços”, explicou Teresa.
O coordenador da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens que vivem com HIV/Aids, José Rayan, disse que as discussões sobre o assunto são fundamentais para estabilizar o número de casos de infectados pelo vírus HIV. “Alguns dados mostram que a epidemia está se estabilizando, mas precisamos nos preocupar, cada vez mais, com a juventude. E esse tema é importante no que diz respeito à promoção dos direitos humanos, à saúde e à prevenção. Precisamos entrar muito forte nas escolas. Mas a escola não é o único espaço onde os jovens estão. Por isso, temos que trabalhar também com a família”, disse.
O Programa Saúde na Escola (PSE) foi lançado em setembro de 2008 e tem o objetivo de reforçar a prevenção à saúde dos alunos brasileiros e construir uma cultura de paz nas escolas.
Mônica Plaza / Blog da Saúde
terça-feira, 28 de agosto de 2012
TOME NOTA - 1,3 milhão de crianças tiveram a caderneta de vacinação atualizada
http://www.blogdasaude.com.br/
1,3 milhão de crianças tiveram a caderneta de vacinação atualizada:
O Ministério da Saúde divulgou o resultado da campanha de atualização da caderneta infantil, que terminou no dia 24 de agosto e durou quase uma semana: 1,3milhão de crianças vacinadas contra várias doenças no País.
Divulgamos aqui no blog informações completas sobre essa ação.
A pentavalente será aplicada aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida. Se a criança tiver começado o calendário com a tetravalente – sem que tenha terminado o esquema vacinal – deverá tomar a pentavalente.
Mas no caso de o município ter estoque remanescente da tetravalente, a criança poderá concluir o esquema com esta vacina.
Além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a DTP. O primeiro deverá ser administrado aos 12 meses e o segundo aos quatro anos. Os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas 12 horas, para prevenir a transmissão vertical.
PÓLIO INATIVADA - As crianças que nunca foram vacinadas contra a paralisia infantil irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina inativada poliomielite, de forma injetável.
Já a terceira dose (aos seis meses), e o reforço (aos quinze meses) continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas.
As crianças que já começaram o calendário básico com a vacina oral continuam o esquema antigo com as gotinhas: dois meses, quatro meses, seis meses e 15 meses.
Enquanto a pólio não for erradicada no mundo, o Ministério da Saúde continuará a utilizar a vacina oral poliomielite (VOP), pois ainda existem três países (Nigéria, Afeganistão e Paquistão) endêmicos para a doença.
O Brasil já está se preparando para utilizar apenas a vacina inativada quando ocorrer a erradicação da doença no mundo.
A vacina será incluída na pentavalente junto com a vacina meningocócica C (conjugada) transformando-se na vacina heptavalente. Os laboratórios Bio-Manguinhos, Butantan e Fundação Ezequiel Dias (FUNED) estão desenvolvendo este projeto. A previsão é que a vacina heptavalente esteja disponível no Programa Nacional de Imunizações em quatro ou cinco anos.
*Com informações da Agência Saúde.
1,3 milhão de crianças tiveram a caderneta de vacinação atualizada:
O Ministério da Saúde divulgou o resultado da campanha de atualização da caderneta infantil, que terminou no dia 24 de agosto e durou quase uma semana: 1,3milhão de crianças vacinadas contra várias doenças no País.
Divulgamos aqui no blog informações completas sobre essa ação.
Vacinas – números
- 56.125 crianças (18,7%) receberam megadoses de vitamina A durante a campanha de atualização; 1,8 milhão de crianças (62% da meta) receberam vitamina A em 2012 (rotina e campanha); Ao todo foram distribuídas, em 2012, 1.954.309 cápsulas de vitamina A;
- Foram aplicadas 2.259.916 milhões de doses de vacinas em crianças menores de cinco anos;
- A vacina tríplice bacteriana (DTP) foi a mais administrada, com 456.385mil doses;
- Também foram aplicadas 381.177mil doses da vacina oral poliomielite;
- 374.724doses da tríplice viral;
- 280.576doses da vacina pneumocócica conjugada 10 valente;
- Em todo o País, a campanha contou com 34 mil postos de vacinação, 350 mil profissionais de saúde e 42 mil veículos.
Sobre algumas vacinas
PENTAVALENTE – É injetável e reúne em uma única aplicação a proteção de duas vacinas distintas, a tetravalente – que deixa de ser ofertada e protege contra difteria, tétano, coqueluche e doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, como meningite, e a vacina hepatite B. Significa uma picada a menos para as crianças.A pentavalente será aplicada aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida. Se a criança tiver começado o calendário com a tetravalente – sem que tenha terminado o esquema vacinal – deverá tomar a pentavalente.
Mas no caso de o município ter estoque remanescente da tetravalente, a criança poderá concluir o esquema com esta vacina.
Além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a DTP. O primeiro deverá ser administrado aos 12 meses e o segundo aos quatro anos. Os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas 12 horas, para prevenir a transmissão vertical.
PÓLIO INATIVADA - As crianças que nunca foram vacinadas contra a paralisia infantil irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina inativada poliomielite, de forma injetável.
Já a terceira dose (aos seis meses), e o reforço (aos quinze meses) continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas.
As crianças que já começaram o calendário básico com a vacina oral continuam o esquema antigo com as gotinhas: dois meses, quatro meses, seis meses e 15 meses.
Enquanto a pólio não for erradicada no mundo, o Ministério da Saúde continuará a utilizar a vacina oral poliomielite (VOP), pois ainda existem três países (Nigéria, Afeganistão e Paquistão) endêmicos para a doença.
O Brasil já está se preparando para utilizar apenas a vacina inativada quando ocorrer a erradicação da doença no mundo.
A vacina será incluída na pentavalente junto com a vacina meningocócica C (conjugada) transformando-se na vacina heptavalente. Os laboratórios Bio-Manguinhos, Butantan e Fundação Ezequiel Dias (FUNED) estão desenvolvendo este projeto. A previsão é que a vacina heptavalente esteja disponível no Programa Nacional de Imunizações em quatro ou cinco anos.
*Com informações da Agência Saúde.
IDÉIAS PARA ESCOLA INTEGRAL
FONTE: http://revistaescola.abril.com.br
Gestão do curriculo
Gestão dos Professores:
Gestão da Merenda:
Gestão do Espaço:
Exercícios ajudam a reduzir obesidade, desânimo e sedentarismo
http://www.blog.saude.gov.br/
Exercícios ajudam a reduzir obesidade, desânimo e sedentarismo:
Atividades físicas orientadas estão diminuindo casos de obesidade, desânimo e sedentarismo no município de Três Passos, no Rio Grande do Sul. A iniciativa faz parte do NASF, Núcleo de Apoio à Saúde da Família ligado ao Ministério da Saúde. Orientadores físicos promovem atividades físicas por equipes com intuito de fortalecer um estimular a vida saudável, além de auxiliar pacientes com dores musculares, na coluna e que tenham má postura. Atualmente o núcleo atende por semana cerca de 120 pessoas com mais de 40 anos. Elas têm orientação e avaliação física e praticam ginástica localizada, caminhada, alongamento e ginástica aeróbica, com movimentos que trabalham as pernas e braços.
A orientadora física do NASF, Núcleo de Apoio à Saúde da Família no município de Três Passos, Cleni de Lurdes Silveira, diz que a população já sente os benefícios das atividades no dia a dia. ”Em primeiro lugar é qualidade de vida. Diminuição de peso, obesidade o sedentarismo diminuiu bastante. E isso foi o que proporcionou a eles um ótimo resultado. E através disso que eles estão firmes nessas atividades. Eles mesmos relatam para a gente: ‘ não paro porque a minha vida estar melhor, eu durmo melhor’. O ânimo das pessoas é outro, o stress, tudo do dia a dia. As pessoas sentem muita ansiedade, nervosismo. Isso tudo eles repassam para a gente que isso tudo acaba”.
Cleni lembra ainda que antes de iniciar as atividades físicas as pessoas recebem orientação nutricional. Segundo ela, não adianta fazer exercícios sem se alimentar bem
Ouça a matéria da Web Rádio Saúde
Fonte: Alexandre Penido / Web Rádio Saúde
Exercícios ajudam a reduzir obesidade, desânimo e sedentarismo:
Atividades físicas orientadas estão diminuindo casos de obesidade, desânimo e sedentarismo no município de Três Passos, no Rio Grande do Sul. A iniciativa faz parte do NASF, Núcleo de Apoio à Saúde da Família ligado ao Ministério da Saúde. Orientadores físicos promovem atividades físicas por equipes com intuito de fortalecer um estimular a vida saudável, além de auxiliar pacientes com dores musculares, na coluna e que tenham má postura. Atualmente o núcleo atende por semana cerca de 120 pessoas com mais de 40 anos. Elas têm orientação e avaliação física e praticam ginástica localizada, caminhada, alongamento e ginástica aeróbica, com movimentos que trabalham as pernas e braços.
A orientadora física do NASF, Núcleo de Apoio à Saúde da Família no município de Três Passos, Cleni de Lurdes Silveira, diz que a população já sente os benefícios das atividades no dia a dia. ”Em primeiro lugar é qualidade de vida. Diminuição de peso, obesidade o sedentarismo diminuiu bastante. E isso foi o que proporcionou a eles um ótimo resultado. E através disso que eles estão firmes nessas atividades. Eles mesmos relatam para a gente: ‘ não paro porque a minha vida estar melhor, eu durmo melhor’. O ânimo das pessoas é outro, o stress, tudo do dia a dia. As pessoas sentem muita ansiedade, nervosismo. Isso tudo eles repassam para a gente que isso tudo acaba”.
Cleni lembra ainda que antes de iniciar as atividades físicas as pessoas recebem orientação nutricional. Segundo ela, não adianta fazer exercícios sem se alimentar bem
Ouça a matéria da Web Rádio Saúde
Fonte: Alexandre Penido / Web Rádio Saúde
DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO 2012
http://elosdasaude.wordpress.com/
DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO 2012:
Alguns benefícios de parar de fumar:
Após 20 minutos: A pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal
Após 2 horas: Não há mais nicotina circulando no seu sangue
Após 8 horas: O nível de oxigênio no sangue se normaliza
De 12 a 24 horas: Seus pulmões já funcionam melhor
Após 2 dias: Seu olfato já percebe melhor os cheiros e o seu paladar já sente melhor o sabor da comida
Após 3 semanas: Você vai notar que sua respiração se torna mais fácil e a circulação melhora
Após 1 ano: O risco de morte por infarto já se reduziu à metade
De 5 a 10 anos: O risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram
Saiba mais:
>> Hotsite do Dia Nacional Sem Fumo 2012
>> Unidades de saúde que oferecem tratamento para o tabagismo na cidade do Rio de Janeiro
>> Folder Fumar: Faz mal pra você, faz mal pro planeta.
>> Dia Mundial Sem Tabaco 2012
>> Dia Mundial Sem Tabaco 2011
>> Dia Nacional de Combate ao Fumo 2011
DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO 2012:
Dia 29 de agosto é Dia Nacional de Combate ao Fumo.
Em todo o Brasil, ações de promoção da saúde buscam conscientizar e mobilizar a população em torno da prevenção e da cessação do tabagismo. Confira a programação do Dia Nacional de Combate ao Fumo 2012 na cidade do Rio de Janeiro.
Seguindo o tema do Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, 29 de agosto, chama atenção para os impactos do tabagismo e da cadeia de produção do fumo sobre a saúde do planeta: a utilização de agrotóxicos, que agridem ecossistemas e fumicultores; ações de desmatamento; o trabalho adolescente e infantil nas plantações; os danos à saúde da população, como a dependência química à nicotina e o fumo passivo e, em consequência, o aumento do risco para a ocorrência das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como acidente vascular cerebral (AVC), infarto e câncer. A campanha também alerta que, além de acarretar prejuízos diretos aos sistemas públicos de saúde, o tabagismo é um fator agravante da pobreza, da fome, da desnutrição e, portanto, um entrave ao desenvolvimento sustentável de um país.Alguns benefícios de parar de fumar:
Após 20 minutos: A pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal
Após 2 horas: Não há mais nicotina circulando no seu sangue
Após 8 horas: O nível de oxigênio no sangue se normaliza
De 12 a 24 horas: Seus pulmões já funcionam melhor
Após 2 dias: Seu olfato já percebe melhor os cheiros e o seu paladar já sente melhor o sabor da comida
Após 3 semanas: Você vai notar que sua respiração se torna mais fácil e a circulação melhora
Após 1 ano: O risco de morte por infarto já se reduziu à metade
De 5 a 10 anos: O risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram
Saiba mais:
>> Hotsite do Dia Nacional Sem Fumo 2012
>> Unidades de saúde que oferecem tratamento para o tabagismo na cidade do Rio de Janeiro
>> Folder Fumar: Faz mal pra você, faz mal pro planeta.
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Into realiza mutirão de cirurgias reconstrutoras
http://www.blog.saude.gov.br/
Into realiza mutirão de cirurgias reconstrutoras:
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) realiza, de 28 a 31 de agosto, o primeiro mutirão de cirurgias reconstrutoras que irá beneficiar 40 crianças com deformidades congênitas e sequelas devido a problemas ocorridos no parto. A ação é coordenada pelos cirurgiões Pedro Bijos e Anderson Monteiro, com a participação do médico francês Alain Gilbert, especialista em anomalia congênita e lesões dos nervos dos membros superiores.
Nos dias 28 e 29, a equipe médica fará a avaliação dos pacientes e ministrará um curso de malformações da mão com palestras e aulas voltadas a médicos e residentes inscritos no “mutirão de anomalias congênitas e sequelas de lesões obstétricas do plexo braquial” (ou seja, lesões dos nervos dos membros superiores). As cirurgias acontecem nos dias 30 e 31, a partir das 8h, e serão transmitidas por vídeo para o auditório, onde os participantes poderão acompanhar ao vivo.
“É a primeira vez que um hospital público realiza um mutirão para operar crianças com esse tipo de problema. São crianças que não tem movimento nos braços, mãos e dedos, além de sequelas de queimaduras e de várias deformidades articulares, como dedos menos desenvolvidos, aumentados ou ausência de dedos”, afirma Pedro Bijos, chefe do Serviço de Cirurgia Plástica e Microcirurgia Reconstrutiva.
Para ser atendido no Into, o paciente deve ser encaminhado por uma unidade do SUS.
Fonte: Into
Into realiza mutirão de cirurgias reconstrutoras:
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) realiza, de 28 a 31 de agosto, o primeiro mutirão de cirurgias reconstrutoras que irá beneficiar 40 crianças com deformidades congênitas e sequelas devido a problemas ocorridos no parto. A ação é coordenada pelos cirurgiões Pedro Bijos e Anderson Monteiro, com a participação do médico francês Alain Gilbert, especialista em anomalia congênita e lesões dos nervos dos membros superiores.
Nos dias 28 e 29, a equipe médica fará a avaliação dos pacientes e ministrará um curso de malformações da mão com palestras e aulas voltadas a médicos e residentes inscritos no “mutirão de anomalias congênitas e sequelas de lesões obstétricas do plexo braquial” (ou seja, lesões dos nervos dos membros superiores). As cirurgias acontecem nos dias 30 e 31, a partir das 8h, e serão transmitidas por vídeo para o auditório, onde os participantes poderão acompanhar ao vivo.
“É a primeira vez que um hospital público realiza um mutirão para operar crianças com esse tipo de problema. São crianças que não tem movimento nos braços, mãos e dedos, além de sequelas de queimaduras e de várias deformidades articulares, como dedos menos desenvolvidos, aumentados ou ausência de dedos”, afirma Pedro Bijos, chefe do Serviço de Cirurgia Plástica e Microcirurgia Reconstrutiva.
Para ser atendido no Into, o paciente deve ser encaminhado por uma unidade do SUS.
Fonte: Into
FIQUE SABENDO - Envelhecimento saudável: o que fazer?
http://www.blogdasaude.com.br/
Envelhecimento saudável: o que fazer?:
Segundo o censo 2010, realizado pelo IBGE, o total da população brasileira foi de 190.755.799 habitantes, sendo que destes 7,4% apresentavam idade de 65 ou mais. Estima-se que em 2050 essa parcela da população suba para 22,51%.
Tomando como base as informações acima, devemos nos preocupar e garantir que essa população envelheça de forma saudável, garantindo a manutenção da autonomia e da capacidade sem que essas pessoas descuidem da saúde física e mental, independente da presença ou não de alguma doença crônica.
Para te auxiliar a envelhecer de forma saudável, seguem algumas dicas importantes para implantar em seu dia a dia:
Para garantir que na velhice você mantenha sua autonomia nas ações, independência para ir e vir, vitalidade mental e física prevenindo as incapacidades.
Envelhecimento saudável: o que fazer?:
Segundo o censo 2010, realizado pelo IBGE, o total da população brasileira foi de 190.755.799 habitantes, sendo que destes 7,4% apresentavam idade de 65 ou mais. Estima-se que em 2050 essa parcela da população suba para 22,51%.
Tomando como base as informações acima, devemos nos preocupar e garantir que essa população envelheça de forma saudável, garantindo a manutenção da autonomia e da capacidade sem que essas pessoas descuidem da saúde física e mental, independente da presença ou não de alguma doença crônica.
Para te auxiliar a envelhecer de forma saudável, seguem algumas dicas importantes para implantar em seu dia a dia:
- Alimente-se de forma saudável – consuma frutas, verduras e legumes regularmente. Evite frituras, gorduras e açúcares;
- Seja uma pessoa ativa – pratique atividades e exercícios físicos regularmente;
- Cuide de sua saúde mental – controle seus níveis de estresse e ansiedade, busque estratégias de enfrentamento;
- Siga o tratamento à risca – caso alguma doença crônica se instale no decorrer de sua vida, não se descuide, faça o tratamento da forma correta e qualquer intercorrência procure seu médico;
- Durma bem – o sono é o nosso principal renovador de energia, é essencial dormir com qualidade e na média de 6 a 8 horas por noite;
- Higiene bucal e corporal – escove os dentes e passe o fio dental diariamente e após cada refeição. Tomar banho também é importante para evitar micoses, assaduras e auxiliar na prevenção de diversas doenças;
- Evite o uso de álcool, drogas ilícitas e fumo – essas substâncias são prejudiciais a saúde e podem causar dependência;
- Olha o sol - evite os horários em que o sol é mais nocivo e use sempre protetor solar.
E se alguém perguntar para quê tudo isto?Para garantir que na velhice você mantenha sua autonomia nas ações, independência para ir e vir, vitalidade mental e física prevenindo as incapacidades.
E você, quer chegar aos 65 anos com plena capacidade física e mental e sem complicações? Para os que responderam sim: por que não começar a promoção da sua saúde agora mesmo?
Fonte: Equipe Victory Consulting
Por que a Vitamina D virou a "queridinha" da ciência ?
http://ligadasaude.blogspot.com/
Por que a Vitamina D virou a "queridinha" da ciência ?:
A deficiência em vitamina D entre as mulheres é um problema comum. Alguns pesquisadores indicam como causa a falta de exposição à luz do sol ou dietas restritivas e hábitos alimentares que podem não suprir a necessidade ideal da vitamina (já que habitualmente não possuímos uma dieta com boas fontes de vitamina D).
A sintetização dessa vitamina acontece tanto na pele – pela exposição aos raios ultravioleta do sol – quanto pela ingestão diária de alimentos ricos na substância.
A produção de vitamina D pode variar de acordo com os fototipos de pele:
Para uma pessoa fototipo II (Caucasiano), a exposição de 6% (cada Mão corresponde a 1 %) da superfície cutânea a uma exposição de 24 minutos em um índice UVB de 6, resulta na produção de 600 IU vitamina D por dia. Fototipos mais altos precisam de maior tempo de exposição.
Um estudo recente também evidenciou que Níveis de 25-OH-vitamina-D são inversamente associados a hipertensão arterial: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21191311
O American Heart Association elaborou um material sobre Correlação da Vitamina D com doenças cardiovasculares: http://www.americanheart.org/downloadable/heart/1259606448237Vitamin%20D%20and%20CVD%20INAP%20Nov%2009.pdf
Como já citado no começo do post, diariamente são publicados estudos que correlacionam a deficiência de vitamina D com diversas doenças:
A deficiência de telomerase é associada ao envelhecimento, a morte celular, obesidade, doenças cardiovasculares, depressão e diabetes.
No estudo, os pesquisadores perceberam que a suplementação de Vitamina D aumentou a atividade da telomerase em 19% e com isso os autores postularam que a Vitamina D pode diminuir a senescência celular.
Níveis séricos de 25-hidroxivitamina D (25-OH-Vitamina D)
A deficiência de vitamina D está cada vez mais evidente nas pesquisas e nos pacientes. É cada vez mais comum encontrar pessoas com menos de 30ng/ml de vitamina D séricas (25-OH-Vitamina-D). Há controvérsias na literatura quanto à concentração sérica ideal de vitamina D, porém segundo a Sociedade Americana de Endocrinologia o patamar deve ser elevado de 30ng/ml para 50ng/ml.
Se utilizamos esse patamar, aproximadamente 95% dos pacientes atendidos na nossa clínica (Clínica de Ecologia Médica) se enquadrará no grupo de portadores de deficiência de Vitamina D.
Recomendações dietéticas
As recomendações dietéticas (RDAs; cobrindo as necessidades de =97.5% da população ) para vitamina D do 2011 Report on Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D from the Institute of Medicine, publicado no J Clin Endocrinol Metab. 2011 January; 96(1): 53–58 são:
Estudos sugerem que níveis séricos de pelo menos 90 (ou 36ng/ml) ou 100 nmol/l (40ng/ml) são necessários para aperfeiçoar o metabolismo de cálcio e fósforo, reduzir osteoporose, proteger contra fraturas patológicas e também melhorar a prevenção de doenças auto-imunes (diabetes, esclerose múltipla, lúpus, artrite reumatóide etc.), cânceres (cólon, mama, próstata) e outras síndromes comuns (astenia, depressão, hipertensão) e infecções em geral. http://www.discoverymedicine.com/Prue-H-Hart/2012/06/14/vitamin-d-supplementation-moderate-sun-exposure-and-control-of-immune-diseases/
Países nórdicos têm níveis baixos de vitamina D (44 nmol/l no verão e 24 nmol/l no inverno) na Finlândia (n = 220 homens jovens).
Já os adultos de países tropicais têm níveis muito mais elevados (105 nmol/l em mulheres e 168 nmol/l (67ng/ml) em homens) na Tailândia (n = 158 adultos) e mais de 100 nmol/l em vários grupos de crianças e adolescentes no Brasil, inclusive grupos mal nutridos (n = 638).
Por estes estudos observamos que os níveis de vitamina D obtidos pela exposição solar atingem concentrações séricas mais elevadas, sem riscos de toxicidade. Porém na prática percebemos que mesmo pacientes que possuem exposição diária ao Sol, apresentam níveis deficientes de vitamina D.
Qual seria a razão? Tempo insuficiente de exposição solar? A qual horário do dia eles se expõem (sol da manhã, do meio dia ou final da tarde ?). Alguns especialistas acreditam que o melhor sol (infelizmente) é o do meio dia e a produção varia com o fototipo do paciente. A recomendação que os endocrinologistas estão dando é:
Em 2010 surgiram novos valores para a Ingesta diária recomendada (IDR) de Vitamina D e cálcio. A seguir a nova tabela:
Porém aqui também existem controvérsias, em menos de 2 anos, 3 estudos mostraram que a suplementação de Cálcio isolado (ou Cálcio + Vitamina D) aumentam o risco de infarto agudo do miocárdio. Mais uma vez corroborando com algo que a ortomolecular fala há praticamente 30 anos (sim, 3 décadas). Nunca deve-se administrar cálcio isolado, osso não é feito apenas de cálcio e leite não é e jamais será a melhor fonte de cálcio.
Fontes de Vitamina D
1) SOL: A forma mais fácil de gerar vitamina D, e os dermatologistas que me perdoem, é a exposição ao sol, sem protetor solar, sem a interposição do vidro (por exemplo, do lado de dentro da janela, pois o vidro impede a passagem do raio UV), durante 15 minutos, 3 vezes por semana, em face, braço e colo, que chega a provocar eritema em pele. É importante salientar que os raios UVB não tem aspectos positivos apenas no que tange a Vitamina D.
Estudos recentes mostram efeito hipotensor pelos raios, via aumento da produção de óxido nítrico, com isso melhorando a saúde cardiovascular. Além disso há estudos evidenciando efeito antimicrobiano e até mesmo ação como neurotransmissor, aumentando a produção de endorfinas e modulando o humor: http://www.landesbioscience.com/journals/dermatoendocrinology/article/20013/?show_full_text=true&
2) Fontes alimentares (na tabela abaixo)
Bibliografia
Por que a Vitamina D virou a "queridinha" da ciência ?:
Certamente alguém já deve ter comentando contigo que está suplementando vitamina D. Mas afinal, porque tantas pessoas estão recebendo suplementação dessa vitamina ? Por que só agora os cientistas estão dando importância à Vitamina D.
Primeiramente devemos deixar claro que a Vitamina D foi classificada erroneamente como Vitamina. Na verdade é um pró-hormônio, um composto que dará origem a vários hormônios que atuam em pontos diferentes do organismo.
O nome da vitamina foi criada pelo bioquímico polonês Casimir Funk em 1912, baseado na palavra em latim vita (vida) e no sufixo -amina. Foi usado inicialmente para descrever estas substâncias do grupo funcional amina, pois naquele tempo pensava-se que todas as vitaminas eram aminas. Apesar do erro, o nome manteve-se.
Recentemente a queridíssima dos cientistas estampou a capa de uma das principais revistas brasileiras: Revista IstoE de 08/08/12
Conforme lido na capa, tal substância tem múltiplas ações, ou seja, os livros de medicina terão que ser atualizados assim como os docentes, já que até alguns anos atrás acreditava-se que a Vitamina D limitava-se à formação dos ossos e dentes. Muitos médicos estão solicitando a dosagem dos níveis de vitamina D em seus pacientes e colocando tal prática como rotina, semelhante à solicitação da dosagem de colesterol, triglicérides e glicemia.
Mas o que sustenta todo esse alvoroço acerca da vitamina D?
Bem, um dos achados mais reveladores e que ajuda a sustentar a nova atitude dos médicos, surgiu de um trabalho de cientistas da Universidade de Oxford (Inglaterra). O grupo coordenado pelo Dr. Andreas Heger, sequenciou o código genético humano para averiguar quais regiões do DNA apresentavam receptores para a Vitamina D.
Receptores são uma espécie de fechadura química só aberta por chaves compatíveis, nesse caso, a vitamina D. O time de Oxford descobriu nada menos do que 2.776 PONTOS DE LIGAÇÃO com receptores de vitamina D ao longo do genoma. Segundo o Dr. Andreas Heger, a pesquisa mostra de forma dramática a ampla influência que ela exerce sobre a saúde humana. O estudo foi publicado na renomada revista "Genome Research".
A reportagem da revista IstoÉ traz alguns dados interessantes acerca da vitamina e o link para a reportagem segue após as imagens.
Bem, um artigo publicado pelo American Heart Association em 2009 mostrou que a deficiência de vitamina D na menopausa pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipertensão arterial sistólica (identificada pelo maior valor numérico verificado durante a aferição de pressão arterial), provavelmente pela ativação de um sistema (sistema renina-angiotensina-aldoesterona) que está ligado à gênese de alguns casos de hipertensão arterial. Desde então praticamente diariamente a Pubmed indexa artigos sobre o tema: Vitamin D.
Na pesquisa 559 mulheres que tinham em média 38 anos em 1992 foram acompanhadas por meio da aferição anual da pressão sanguínea e do nível de vitamina D no corpo. Os grupos foram controlados observando a idade, o uso de medicação para hipertensão e o tabagismo.
Aquelas mulheres que na fase pré-menopausa foram diagnosticadas no início do estudo como portadoras de déficit de vitamina D, tinham o triplo de chance de desenvolver Hipertensão arterial sistólica, após 15 anos. Quando comparadas as que tinham níveis adequados de vitamina D. “Esse estudo é diferente de outros realizados, por acompanhar os indivíduos durante um longo tempo – o maior registrado até agora – e os resultados mostram que essa deficiência em vitamina D está ligada ao aumento do risco de pressão alta na meia-idade” afirma Flojaune Griffin, da Universidade de Michigan, EUA.
Primeiramente devemos deixar claro que a Vitamina D foi classificada erroneamente como Vitamina. Na verdade é um pró-hormônio, um composto que dará origem a vários hormônios que atuam em pontos diferentes do organismo.
O nome da vitamina foi criada pelo bioquímico polonês Casimir Funk em 1912, baseado na palavra em latim vita (vida) e no sufixo -amina. Foi usado inicialmente para descrever estas substâncias do grupo funcional amina, pois naquele tempo pensava-se que todas as vitaminas eram aminas. Apesar do erro, o nome manteve-se.
Recentemente a queridíssima dos cientistas estampou a capa de uma das principais revistas brasileiras: Revista IstoE de 08/08/12
Conforme lido na capa, tal substância tem múltiplas ações, ou seja, os livros de medicina terão que ser atualizados assim como os docentes, já que até alguns anos atrás acreditava-se que a Vitamina D limitava-se à formação dos ossos e dentes. Muitos médicos estão solicitando a dosagem dos níveis de vitamina D em seus pacientes e colocando tal prática como rotina, semelhante à solicitação da dosagem de colesterol, triglicérides e glicemia.
Mas o que sustenta todo esse alvoroço acerca da vitamina D?
Bem, um dos achados mais reveladores e que ajuda a sustentar a nova atitude dos médicos, surgiu de um trabalho de cientistas da Universidade de Oxford (Inglaterra). O grupo coordenado pelo Dr. Andreas Heger, sequenciou o código genético humano para averiguar quais regiões do DNA apresentavam receptores para a Vitamina D.
Receptores são uma espécie de fechadura química só aberta por chaves compatíveis, nesse caso, a vitamina D. O time de Oxford descobriu nada menos do que 2.776 PONTOS DE LIGAÇÃO com receptores de vitamina D ao longo do genoma. Segundo o Dr. Andreas Heger, a pesquisa mostra de forma dramática a ampla influência que ela exerce sobre a saúde humana. O estudo foi publicado na renomada revista "Genome Research".
A reportagem da revista IstoÉ traz alguns dados interessantes acerca da vitamina e o link para a reportagem segue após as imagens.
Reportagem disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/226714_A+PODEROSA+VITAMINA+D?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
Deficiência de Vitamina D como fator de risco para múltiplas patologias
Hipertensão arterial
Deficiência de Vitamina D como fator de risco para múltiplas patologias
Hipertensão arterial
Bem, um artigo publicado pelo American Heart Association em 2009 mostrou que a deficiência de vitamina D na menopausa pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipertensão arterial sistólica (identificada pelo maior valor numérico verificado durante a aferição de pressão arterial), provavelmente pela ativação de um sistema (sistema renina-angiotensina-aldoesterona) que está ligado à gênese de alguns casos de hipertensão arterial. Desde então praticamente diariamente a Pubmed indexa artigos sobre o tema: Vitamin D.
Na pesquisa 559 mulheres que tinham em média 38 anos em 1992 foram acompanhadas por meio da aferição anual da pressão sanguínea e do nível de vitamina D no corpo. Os grupos foram controlados observando a idade, o uso de medicação para hipertensão e o tabagismo.
Aquelas mulheres que na fase pré-menopausa foram diagnosticadas no início do estudo como portadoras de déficit de vitamina D, tinham o triplo de chance de desenvolver Hipertensão arterial sistólica, após 15 anos. Quando comparadas as que tinham níveis adequados de vitamina D. “Esse estudo é diferente de outros realizados, por acompanhar os indivíduos durante um longo tempo – o maior registrado até agora – e os resultados mostram que essa deficiência em vitamina D está ligada ao aumento do risco de pressão alta na meia-idade” afirma Flojaune Griffin, da Universidade de Michigan, EUA.
A deficiência em vitamina D entre as mulheres é um problema comum. Alguns pesquisadores indicam como causa a falta de exposição à luz do sol ou dietas restritivas e hábitos alimentares que podem não suprir a necessidade ideal da vitamina (já que habitualmente não possuímos uma dieta com boas fontes de vitamina D).
A sintetização dessa vitamina acontece tanto na pele – pela exposição aos raios ultravioleta do sol – quanto pela ingestão diária de alimentos ricos na substância.
A produção de vitamina D pode variar de acordo com os fototipos de pele:
Para uma pessoa fototipo II (Caucasiano), a exposição de 6% (cada Mão corresponde a 1 %) da superfície cutânea a uma exposição de 24 minutos em um índice UVB de 6, resulta na produção de 600 IU vitamina D por dia. Fototipos mais altos precisam de maior tempo de exposição.
Um estudo recente também evidenciou que Níveis de 25-OH-vitamina-D são inversamente associados a hipertensão arterial: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21191311
Outro estudo também publicado em 2010 fez uma breve revisão sobre os efeitos anti-hipertensivos da Vitamina D e eles incluem: supressão da renina, supressão dos níveis hormonais da paratireóide, efeito renoprotetor e vasoprotetor, ação anti-inflamatória. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21090935
O American Heart Association elaborou um material sobre Correlação da Vitamina D com doenças cardiovasculares: http://www.americanheart.org/downloadable/heart/1259606448237Vitamin%20D%20and%20CVD%20INAP%20Nov%2009.pdf
Como já citado no começo do post, diariamente são publicados estudos que correlacionam a deficiência de vitamina D com diversas doenças:
- Síndrome metabólica,
- Alterações respiratórias,
- Câncer e déficit imunológico,
- Doenças auto-imunes,
- Envelhecimento celular
A deficiência de telomerase é associada ao envelhecimento, a morte celular, obesidade, doenças cardiovasculares, depressão e diabetes.
No estudo, os pesquisadores perceberam que a suplementação de Vitamina D aumentou a atividade da telomerase em 19% e com isso os autores postularam que a Vitamina D pode diminuir a senescência celular.
Níveis séricos de 25-hidroxivitamina D (25-OH-Vitamina D)
A deficiência de vitamina D está cada vez mais evidente nas pesquisas e nos pacientes. É cada vez mais comum encontrar pessoas com menos de 30ng/ml de vitamina D séricas (25-OH-Vitamina-D). Há controvérsias na literatura quanto à concentração sérica ideal de vitamina D, porém segundo a Sociedade Americana de Endocrinologia o patamar deve ser elevado de 30ng/ml para 50ng/ml.
Se utilizamos esse patamar, aproximadamente 95% dos pacientes atendidos na nossa clínica (Clínica de Ecologia Médica) se enquadrará no grupo de portadores de deficiência de Vitamina D.
Recomendações dietéticas
As recomendações dietéticas (RDAs; cobrindo as necessidades de =97.5% da população ) para vitamina D do 2011 Report on Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D from the Institute of Medicine, publicado no J Clin Endocrinol Metab. 2011 January; 96(1): 53–58 são:
- 600 IU/d para idades de 1 até 70anos
- 800 IU/d para pacientes acima de 71 anos
- O limite máximo foi elevado de 2.00 para 4.000UI por dia.
Ao ingerir ou produzir tais quantidades de vitamina D, isso corresponderia no sangue a uma 25-hidroxivitamina D (sigla = 25(OH)vit D) de pelo menos 20 ng/ml (50 nmol/litro).
Os médicos devem ter em mente que geralmente 100UI (2,5 mcg) de Vitamina D por dia elevam a 25-OH-Vitamina D em apenas 1ng/ml (2,5nmol/L) após 2 a 3 meses (o que ocorre realmente na prática).
Frequentemente atendemos pacientes que já estão em uso de Vitamina D há vários meses e os níveis sérico de 25-OH-vitamina D não se elevam. Na clínica de ecologia médica seguimos a tabela publicada numa revisão sobre vitamina D e disponível em: http://entiabio.com/images/Vitamin_D_A_Rapid_Review.pdf
Mas diversas outras publicações, inclusive com grandes meta-análises, aceitam níveis de 25(OH) vit D entre 75 e 200 nmol/l (30 a 70 ng/ml), com insuficiência abaixo de 75 nmol/l e deficiência abaixo de 25 nmol/l. E descrevem que o nivel de 75 nmol/l nao foi estabelecido de modo arbitrário, corresponde ao nível sérico abaixo do qual o paratormônio é estimulado pela falta de vitamina D.
Os médicos devem ter em mente que geralmente 100UI (2,5 mcg) de Vitamina D por dia elevam a 25-OH-Vitamina D em apenas 1ng/ml (2,5nmol/L) após 2 a 3 meses (o que ocorre realmente na prática).
Frequentemente atendemos pacientes que já estão em uso de Vitamina D há vários meses e os níveis sérico de 25-OH-vitamina D não se elevam. Na clínica de ecologia médica seguimos a tabela publicada numa revisão sobre vitamina D e disponível em: http://entiabio.com/images/Vitamin_D_A_Rapid_Review.pdf
- 100UI por dia durante 2 a 3 meses, eleva os níveis sérico de vitamina D em 1 ng/ml (2.5 nmol/L).
- 200UI por dia durante 2 a 3 meses, eleva os níveis sérico de vitamina D em 2 ng/ml (5 nmol/L).
- 400UI por dia durante 2 a 3 meses, eleva os níveis sérico de vitamina D em 4 ng/ml (10 nmol/L).
- 500UI por dia durante 2 a 3 meses, eleva os níveis sérico de vitamina D em 5 ng/ml (12.5 nmol/L).
- 800UI por dia durante 2 a 3 meses, eleva os níveis sérico de vitamina D em 8 ng/ml (20 nmol/L).
- 1000UI por dia durante 2 a 3 meses, eleva os níveis sérico de vitamina D em 10 ng/ml (25 nmol/L).
- 2000UI por dia durante 2 a 3 meses, eleva os níveis sérico de vitamina D em 20 ng/ml (50 nmol/L).
Mas diversas outras publicações, inclusive com grandes meta-análises, aceitam níveis de 25(OH) vit D entre 75 e 200 nmol/l (30 a 70 ng/ml), com insuficiência abaixo de 75 nmol/l e deficiência abaixo de 25 nmol/l. E descrevem que o nivel de 75 nmol/l nao foi estabelecido de modo arbitrário, corresponde ao nível sérico abaixo do qual o paratormônio é estimulado pela falta de vitamina D.
Estudos sugerem que níveis séricos de pelo menos 90 (ou 36ng/ml) ou 100 nmol/l (40ng/ml) são necessários para aperfeiçoar o metabolismo de cálcio e fósforo, reduzir osteoporose, proteger contra fraturas patológicas e também melhorar a prevenção de doenças auto-imunes (diabetes, esclerose múltipla, lúpus, artrite reumatóide etc.), cânceres (cólon, mama, próstata) e outras síndromes comuns (astenia, depressão, hipertensão) e infecções em geral. http://www.discoverymedicine.com/Prue-H-Hart/2012/06/14/vitamin-d-supplementation-moderate-sun-exposure-and-control-of-immune-diseases/
Países nórdicos têm níveis baixos de vitamina D (44 nmol/l no verão e 24 nmol/l no inverno) na Finlândia (n = 220 homens jovens).
Já os adultos de países tropicais têm níveis muito mais elevados (105 nmol/l em mulheres e 168 nmol/l (67ng/ml) em homens) na Tailândia (n = 158 adultos) e mais de 100 nmol/l em vários grupos de crianças e adolescentes no Brasil, inclusive grupos mal nutridos (n = 638).
Por estes estudos observamos que os níveis de vitamina D obtidos pela exposição solar atingem concentrações séricas mais elevadas, sem riscos de toxicidade. Porém na prática percebemos que mesmo pacientes que possuem exposição diária ao Sol, apresentam níveis deficientes de vitamina D.
Qual seria a razão? Tempo insuficiente de exposição solar? A qual horário do dia eles se expõem (sol da manhã, do meio dia ou final da tarde ?). Alguns especialistas acreditam que o melhor sol (infelizmente) é o do meio dia e a produção varia com o fototipo do paciente. A recomendação que os endocrinologistas estão dando é:
- Suplementar Vitamina D via oral sob supervisão médica
- OU
- Expor parte dos corpo (braços e pernas, por exemplo) entre 20 a 30 minutos ao sol diariamente, preferencialmente das 11:00 às 13:00, sem filtro solar. Alguns especialistas acreditam que pelo fato da mesma ser lipossolúvel, tomar banho logo em seguida reduz drasticamente a produção, devendo o paciente permanecer por no mínimo 8 horas sem tomar banho, após a exposição.
- Por receio do câncer de pele, há uma corrente que sugere até 15 minutos de Sol sobre 15% da superfície da pele (equivale a 2 braços) pelo menos 3 vezes por semana, com filtro-solar e usar a suplementação;
Em 2010 surgiram novos valores para a Ingesta diária recomendada (IDR) de Vitamina D e cálcio. A seguir a nova tabela:
Porém aqui também existem controvérsias, em menos de 2 anos, 3 estudos mostraram que a suplementação de Cálcio isolado (ou Cálcio + Vitamina D) aumentam o risco de infarto agudo do miocárdio. Mais uma vez corroborando com algo que a ortomolecular fala há praticamente 30 anos (sim, 3 décadas). Nunca deve-se administrar cálcio isolado, osso não é feito apenas de cálcio e leite não é e jamais será a melhor fonte de cálcio.
Fontes de Vitamina D
1) SOL: A forma mais fácil de gerar vitamina D, e os dermatologistas que me perdoem, é a exposição ao sol, sem protetor solar, sem a interposição do vidro (por exemplo, do lado de dentro da janela, pois o vidro impede a passagem do raio UV), durante 15 minutos, 3 vezes por semana, em face, braço e colo, que chega a provocar eritema em pele. É importante salientar que os raios UVB não tem aspectos positivos apenas no que tange a Vitamina D.
Estudos recentes mostram efeito hipotensor pelos raios, via aumento da produção de óxido nítrico, com isso melhorando a saúde cardiovascular. Além disso há estudos evidenciando efeito antimicrobiano e até mesmo ação como neurotransmissor, aumentando a produção de endorfinas e modulando o humor: http://www.landesbioscience.com/journals/dermatoendocrinology/article/20013/?show_full_text=true&
2) Fontes alimentares (na tabela abaixo)
Infelizmente as fontes alimentares de vitamina D são apenas os peixes, ovos e fígado.
Um cáculo simples de uma dieta para uma criança entre 2 e 3 anos (pelas nodas IDRs ela precisaria de 15mcg/dia ou 600UI/dia):
- 1 ovo tem cerca de 26UI de vitamina D que dão cerca de 0,65mcg de vitamina D.
- 50g de sardinha (e só há boa quantidade de vitamina D em peixes gordos, mesmas fontes de ômega-3, como salmão, sardinha e atum) tem cerca de 2,5mcg de vitamina D.
Somando teriamos 3mcg, e o que ainda faltaria 12mcg para alcançar os 15mcg necessários para uma criança de 2 a 3 anos. Ou seja, a criança precisa consumir ovo e peixe quase diariamente, e para variar, trocar um destes dois por fígado, tomar sol, além de consumir algum alimento enriquecido com vitamina D.
Complicado, pois quem garante que o ovo de granja terá 20UI de Vitamina D ? Quem garante que sardinhas "possivelmente contaminadas" tenham 2,5mcg de Vitamina D ? Tem ainda a questão do Ovo ser um alimento alergênico para alguns...Portanto dentre as políticas de saúde pública está a fortificação de alguns alimentos com ácido fólico e vitamina D.
Complicado, pois quem garante que o ovo de granja terá 20UI de Vitamina D ? Quem garante que sardinhas "possivelmente contaminadas" tenham 2,5mcg de Vitamina D ? Tem ainda a questão do Ovo ser um alimento alergênico para alguns...Portanto dentre as políticas de saúde pública está a fortificação de alguns alimentos com ácido fólico e vitamina D.
Bibliografia
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- The Role of Vitamin D in Cancer Prevention Does UV Protection Conflict With the Need to Raise Low Levels of Vitamin D? Review Article Hajo Zeeb,Rüdiger Greinert Dtsch Arztebl Int. 2010 September; 107(37): 638–643. Published online 2010 September 17. doi: 10.3238/arztebl.2010.0638PMCID: PMC2956195
- Clinical implications of a possible role of vitamin D in multiple sclerosis
Charles Pierrot-Deseilligny J Neurol. 2009 September; 256(9): 1468–1479. Published online 2009 April 28. doi: 10.1007/s00415-009-5139-x - Vitamin D deficiency an important, common, and easily treatable cardiovascular risk factor?
Lee JH, O Keefe JH, Bell D, Hensrud DD, Holick MF J Am Coll Cardiol. 2008 Dec 9;52(24):1949-56. - Vitamin D and respiratory health. D A Hughes, R Norton Clin Exp Immunol. 2009 October; 158(1): 20–25. doi: 10.1111/j.1365-2249.2009.04001.x PMCID: PMC2759054
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PMCID: PMC3046611 - http://www.discoverymedicine.com/Prue-H-Hart/2012/06/14/vitamin-d-supplementation-moderate-sun-exposure-and-control-of-immune-diseases/
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- http://riquenutri.blogspot.com.br/2012/06/vitamina-d-e-antienvelhecimento.html
- http://riquenutri.blogspot.com.br/2010/12/idr-de-vitamina-d-mudou.html
- http://riquenutri.blogspot.com.br/2010/07/como-estamos-em-relacao-vitamina-d.html
- http://riquenutri.blogspot.com.br/2010/09/afaste-se-da-sindrome-metabolica.html
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