segunda-feira, 7 de maio de 2012

Dados divulgados pelo Inep permitem analisar o sistema educacional brasileiro

 http://portal.aprendiz.uol.com.br/
Dados divulgados pelo Inep permitem analisar o sistema educacional brasileiro:
Mais crianças matriculadas na Educação Infantil, aumento no número de alunos que conseguem ultrapassar os anos iniciais do Ensino Fundamental e queda no número total de matriculados na Educação Básica. Tudo isso distribuído em quase 200 mil estabelecimentos de ensino, onde mais de 50 milhões de alunos têm aulas com cerca de 2 milhões de professores.
Esses e outros aspectos compõem a atual situação do sistema educacional do Brasil. O diagnóstico é baseado no resumo técnico do Censo Escolar da Educação Básica 2011, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) na semana passada. As informações são referentes a maio do ano passado, data limite para as escolas informarem seus dados ao órgão.
Veja Também:
Escolas têm até 12 de março para participar do censo 2011
Matrículas em creches aumentaram 11% em 2011 em relação a 2010
Unesp cria 1º mestrado em Educação Sexual do Brasil
Os dados do Inep revelam uma diminuição de 577 mil matrículas na da Educação Básica entre 2011 e 2010 – o que significa uma queda de 1%. A interpretação que o órgão deu ao decréscimo é a acomodação do sistema, com melhoria nos índices da distorção idade-série do Ensino Fundamental.
A queda de 1%, segundo o consultor da Fundação Cesgranrio e especialista em desempenho escolar Ruben Klein, é fruto também de fatores demográficos. “O número caiu e deveria ter caído mesmo. Nesse quesito, o fator populacional vai ajudar o sistema nos próximos anos”, prevê.  “Além disso, cada vez mais os alunos estão com a idade adequada à série, especialmente no primeiro ciclo do Ensino Fundamental.”
É no Ensino Fundamental que aparece um dado preocupante: o total de matrículas em 2011 era quase 4% maior do que a população de 6 a 14 anos (registrada em 2010, dado disponível mais recente), faixa etária correspondente aos frequentadores desta fase da escolaridade. Em números absolutos, isso significa que, de acordo com o Inep, 1.154.492 jovens ainda estão cursando o Ensino Fundamental mesmo tendo ultrapassado a idade correta para estar nele. Em 2000, com o Ensino Fundamental de oito anos – e ingresso das crianças aos 7 anos  –, o quadro era pior: o  número de matrículas era 20% superior ao da quantidade de jovens nessa idade.
Klein destaca que a razão entre a população na idade apropriada e o número de matrículas deve ser feita com a projeção populacional para 2011, que é de 28.642.425. Dessa forma, o número de jovens que deveriam ter avançado no sistema mas continuam no Ensino Fundamental salta para 1.716.215.
O número de mais de um milhão de jovens na etapa de ensino incompatível à idade, independentemente do dado populacional usado, é preocupante, segundo especialistas. “É um número alto, e isso sem contar outros problemas do sistema educacional, como o abandono e a evasão”, afirma Maria Amábile Mansutti,coordenadora técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). “Esses jovens não recebem, dentro das escolas em que estudam, o atendimento necessário. Não há projeto pedagógico voltado para eles, o que pode isolá-los dos demais.”
Avanços
Os dados deste censo mostram que, na última década, houve melhora na correção da distorção idade-série do Ensino Fundamental da rede pública. Em 2011, a média de idade dos concluintes dessa etapa de ensino foi de 15,2 anos. Em 2002, quando o Ensino Fundamental tinha oito anos de duração, era de 18,8.
Apesar do progresso na média de idade, Maria Amábile pede cautela. “Houve uma melhora grande, mas olhar a média encobre algumas questões – como as diferenças que existem entre as regiões do País”, afirma.
O Ensino Médio também continua apresentando problemas, segundo o resumo técnico do censo. A etapa de ensino deveria apresentar 10,4 milhões de matriculados, total correspondente à faixa etária dos 15 aos 17 anos, idade potencial para se cursar a última parte da Educação Básica. No entanto, 8,4 milhões estão cursando – ou seja, 2 milhões estão fora do Ensino Médio. Todo aluno com o Ensino Médio concluído até os 19 anos é uma das Metas do Todos Pela Educação.
Apesar disso, entre 2010 e 2011, houve um aumento de 0,5% no total de matrículas. Segundo Rubem Klein, o Ensino Médio só apresentará avanços quando as taxas de concluintes do Ensino Fundamental mostrarem progresso. “A promoção deve aumentar concomitantemente à queda da repetência e da evasão. Quando passa para o segundo ciclo do Fundamental, o aluno sente um baque, especialmente por conta da mudança na relação com professor, já que ele passa a ter um docente para cada disciplina. O desempenho cai”, explica.
Ensino Infantil
O aumento no atendimento na Educação Infantil, de 3,3% foi puxado essencialmente pela creche, que apresentou um crescimento de 11% entre 2010 e 2011. Essas unidades, que atendem crianças na faixa dos 3 anos de idade, receberam 234 mil novos alunos em 2011.
Já a taxa da Pré-Escola permaneceu praticamente estagnada – a diminuição foi de 0,2%. Segundo o Inep, isso ocorreu por conta da implantação do Ensino Fundamental de 9 anos, que passou a receber alunos de 6 anos no 1º ano – idade que, até então, as crianças frequentavam a Pré-Escola.
Apesar da queda, essa etapa da Educação Básica vem avançando. Dados tabulados pelo Todos Pela Educação no mês passado mostraram que o número de matrículas de crianças de 4 e 5 anos cresceu nos últimos dez anos. Entre 2000 e 2010, a taxa de atendimento dessa faixa etária aumentou 55,8% em todo o País. A matrícula dos 4 aos 17 anos de idade tornou-se obrigatória em 2009, com a aprovação da Emenda Constitucional 59. As redes de ensino têm até 2016 para se adaptarem à nova regra.
Para ler o resumo técnico do Censo Escolar da Educação Básica 2011, clique aqui.
(Todos Pela Educação)

Mais de 90% dos brasileiros se preocupam com o meio ambiente

 http://portal.aprendiz.uol.com.br/
Mais de 90% dos brasileiros se preocupam com o meio ambiente:

Mais da metade dos entrevistados declaram separar lixo para reciclagem.
Uma pesquisa nacional realizada pelo Ibope, solicitada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou números otimistas sobre a preocupação do brasileiro com os problemas ambientais. Os dados demonstraram que o percentual de pessoas que se declaram preocupadas com o meio ambiente cresceu 14% entre 2010 e 2011, atingido um patamar histórico de 94%.
Entre os problemas ambientais que mais preocupam os brasileiros, o desmatamento se destaca, sendo citado por 53% dos entrevistados. Logo em seguida, constam a poluição das águas, mencionada por 44%, e o aquecimento global, com 30%.
Outro dado interessante é que 79% dos entrevistados acreditam que o aquecimento global é causado pelo homem, e 65% consideram este um problema “muito grave”, contra 47% em 2009. Os entrevistados (66%) classificaram ainda o aquecimento global como “um problema imediato, que deve ser combatido urgentemente”.
Além disso, 44% dos entrevistados afirmaram que a proteção ao meio ambiente tem prioridade sobre o crescimento econômico, em detrimento de 30% do ano anterior. Apenas 8% disseram que o crescimento econômico é prioritário e 40% acreditam que é possível conciliar ambos.
Prática
Quando se trata em declarar possíveis mudanças de comportamento o brasileiro é um pouco mais retraído. Apenas 18% dos entrevistados disseram ter modificado efetivamente seus hábitos de consumo, rejeitando, por exemplo, produtos nocivos ao ambiente.
Por outro lado, 52% dos entrevistados afirmaram ter disposição para pagar mais por um produto ambientalmente correto, em detrimento de 24% que disseram não estar dispostos. Já para 16%, a decisão “depende do quanto mais caro” custa o produto.
A maioria das pessoas revelou que evita o desperdício de água (71%) e energia (58%), embora este dado não especifique se este comportamento é motivado por uma preocupação ambiental ou econômica.
Mais da metade dos consultados (59%) separa algum tipo de lixo para reciclagem, e 67% consideram a reciclagem “muito importante” para o meio ambiente. Porém, 48% dizem não ter acesso direto à coleta seletiva de lixo.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas com mais de 16 anos em todas as regiões do País, entre 2 e 5 de dezembro de 2011. As perguntas foram agrupadas em três grandes temas: meio ambiente; mudanças climáticas; e coleta seletiva e reciclagem de lixo.
(Ecodesenvolvimento)

COMEÇA HOJE O PROGRAMA DE PREVENÇÃO AO USO DE CRACK E OUTRAS DROGAS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS

FONTE: D. O.


COMEÇA HOJE O PROGRAMA DE PREVENÇÃO AO USO DE CRACK E OUTRAS DROGAS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS








A Coordenadoria de Prevenção à Dependência Química da Prefeitura do Rio (CEPDQ), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, inicia nesta segunda-feira (07.05), a etapa 2012 do Programa de Prevenção ao Uso de Crack e outras Drogas nas escolas da Rede Municipal de Ensino.








Os alunos representantes do Grêmio Estudantil da 1ª. CRE (Coordenadoria Regional de Educação) participarão de Oficinas de Prevenção, das 8h às 12h, com Psicólogos especialistas em Prevenção à Dependência Química, no auditório da 1ª CRE, na Rua Edgar Gordilho 63, Praça Mauá, Centro.








A programação das Oficinas de Prevenção contemplará as 10 Coordenadorias Regionais de Educação para potencializar às ações de capacitação dos professores.








Programa de Prevenção ao Uso do Crack e Outras Drogas








O Programa de Prevenção ao Uso de Crack e outras Drogas nas Escolas Municipais foi implantado, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, em 2010, como um plano de ação para o enfrentamento do Crack e outras Drogas.








Suas ações consistem em: Cursos de Capacitação de Multiplicadores em Prevenção para professores; Oficinas de Prevenção para coordenadores pedagógicos, professores de salas de leitura; Oficinas de Prevenção com alunos dos Grêmios Estudantis; lançamento da cartilha “ Somos um! Somos todos” para alunos do 6º ao 9º ano; palestras para representantes dos Conselhos Escola-Comunidade e Comissão de Professores; como também a Capacitação em Prevenção à Dependência Química para profissionais ligados ao Programa Saúde na Escola dos Núcleos de Saúde na Escola; Prevenção Itinerante nas Escolas com a Ronda Escolar da Guarda Municipal e o Concurso Tirando a Droga de Cena- Produção de audiovisuais.








Um trabalho de prevenção realizado de forma sistematizada, com ações integradas e contínuas, envolvendo os mais diversos segmentos da sociedade, constitui-se no principal vetor para a redução da demanda do uso de drogas. Ele precisa ser incorporado no cotidiano das pessoas, para que se promova a construção de uma nova cultura, na qual as substâncias psicoativas não simbolizem tentadoras fórmulas mágicas na corrida do homem pela superação de seus limites.








A Coordenadoria de Prevenção à Dependência Química trabalha com a visão de futuro de uma sociedade formada por cidadãos conscientes do seu papel de agentes de prevenção, investindo no exercício da cidadania e na qualidade de vida da população carioca, promovendo ações que valorizem cada pessoa como protagonista da construção de uma sociedade saudável, livre das drogas, alicerçada em valores éticos e, consequentemente, contribuírem para a redução do índice de violência.

MAIS SAÚDE - Prefeitura inaugura dois Centro Municipais de Saúde, nas zonas Norte e Oeste

 FONTE: PCRJ
Prefeitura inaugura dois Centro Municipais de Saúde, nas zonas Norte e Oeste