terça-feira, 10 de abril de 2012

O que são as adaptações curriculares?

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O que são as adaptações curriculares?:
A educação obrigatória é um direito para todos os alunos. Por isso, é altamente necessário fazer todo o possível para que todos os alunos aprendam e progridam. Para isso, é preciso procurar e esgotar todas as vias, métodos e meios de ensino que permitam aos alunos aprender e alcançar os objetivos educativos.
O aluno com síndrome de Down tem uma comprovada capacidade de aprender. Mas apresenta uma problemática própria que obriga a adaptar a normativa geral educativa (objetivos, métodos, avaliações, etc.) a suas próprias características, com o propósito de conseguir avanços progressivos. Por conseguinte, a adaptação pertinente educativa vai ser a chave de seu progresso dentro de um contexto de educação integrada.
O texto a seguir pretende:
a) orientar os profissionais da educação sobre os recursos que o sistema educativo põe ao seu dispor para favorecer a integração dos alunos com síndrome de Down.
b) informar os pais sobre os aspectos escolares aos quais seus filhos têm direito, para garantir seu adequado desenvolvimento.
Marco legal
A escolarização das crianças com síndrome de Down, assim como a de outros com diferentes tipos de deficiência, sofreu uma mudança em 1982 com a Lei de Integração do Deficiente (LISMI). Esta lei definiu que o deficiente deve se integrar no sistema ordinário de educação geral, recebendo os programas de apoio e recursos que necessitar. Por outro lado, a escolarização em centros de educação especial só será aplicada quando for impossível integrar o aluno no sistema ordinário.
Em 1990, a Lei de Ordenação Geral do Sistema Educativo (LOGSE) estabeleceu que o sistema educativo deve dispor dos recursos necessários para que os meninos com necessidades educativas especiais possam alcançar, dentro do sistema, os objetivos estabelecidos com caráter geral para todos os alunos. Neste sentido, os professores têm que estar adequadamente preparados, os centros devem contar com uma adequada organização escolar e com os recursos materiais e físicos necessários para favorecer a aprendizagem de todos os alunos. Além disso, é preciso que as equipes de professores realizem as correspondentes adaptações curriculares necessárias para que os meninos alcancem os fins da educação.
Em 1999, a Lei de Solidariedade da Educação tenta melhorar a qualidade da atenção que os meninos com necessidades educativas especiais recebem. Assim, para que a igualdade de oportunidades de todos os alunos seja um fato, esta lei regula uma série de atuações compensatórias como programas de especialização do professorado ou para a elaboração de materiais adaptados, para assessorar as famílias, para refeições ou transporte, etc.
No ano 2002, a Lei Orgânica de Qualidade da Educação (LOCE), estabeleceu que os alunos com necessidades educativas especiais (ACNEE) que requeiram, em um período de escolarização ou ao longo da mesma, determinados apoios e cuidados educativos específicos, por ter deficiências físicas, psíquicas, sensoriais ou por manifestar graves transtornos da personalidade ou de conduta, terão uma atenção especializada calcadas nos princípios da não discriminação e normalização educativa, com a finalidade de conseguir sua integração. Para atingir esse efeito, as administrações educativas dotarão a estes alunos do apoio preciso do momento de sua escolarização ou da detecção de sua necessidade.
Dentro do desenvolvimento deste marco legislativo, o aluno com necessidades educativas especiais deve submeter-se a uma avaliação de suas capacidades, de maneira que possa estabelecer o modelo de escolarização que mais se adequa a suas necessidades. O Juízo de escolarização que elabora a equipe de orientação educativa é o documento no qual se fundem tanto os resultados desta avaliação, como os recursos humanos e materiais com que deve contar o centro para poder facilitar a aprendizagem das crianças.

As necessidades educativas especiais
O termo necessidades educativas especiais, introduzido pela LOGSE, faz referência a aqueles alunos que se encontram em desvantagem em relação ao resto de seus companheiros e têm mais dificuldades para beneficiar-se da educação escolar. Com este termo, pretende-se pôr a ênfase na resposta educativa que requer o aluno, e nem tanto em suas limitações pessoais. Dentro deste grupo se encontram alunos com alterações sensoriais, cognitivas, psíquicas ou físicas, assim como também alunos em desvantagem sócio-cultural ou alunos intelectualmente superdotados. Quer dizer, são todos aqueles meninos que não podem ter acesso às aprendizagens escolares do mesmo modo que a maioria, pelo que necessitam de uma série de recursos que lhes ajudem e uma série de adaptações também.
Mas, onde está o limite? Se a educação tiver que ser individual e cada aluno é único, todos os alunos têm necessidades educativas especiais? A decisão de se uma criança tem necessidades educativas especiais ou não, é muito delicada e deve tomar-se a partir da avaliação feita pela equipe interdisciplinar de setor ou o serviço de orientação do centro. Uma vez avaliado o aluno, e em caso de que se considere aluno com NEE (Necessidades Educativas Especiais), deve constar no órgão de regulamentação da educação as recomendações precisas sobre o tipo de escolaridade que mais beneficiará a criança. Neste sentido, entende-se que uma criança apresenta necessidades educativas especiais e estas exigem do sistema medidas educativas especiais.

O que é o currículo?
O currículo é o projeto que determina os objetivos da educação escolar e propõe um plano de ação adequado para a consecução de ditos objetivos. Supõe selecionar, de tudo aquilo que é possível ensinar, o que vai se ensinar num entorno educativo concreto. O currículo especifica o que, como e quando ensinar e o que como e quando avaliar.
O currículo que estabelecem as administrações públicas é aberto, flexível e geral, de maneira que é cada centro que adapta essas bases a seu entorno particular.
Para compreender o termo adaptações curriculares é necessário ter umas breves noções dos aspectos básicos do currículo.
Na Espanha, o governo central, quer dizer, o Ministério de Educação, estabelece os ensinos mínimos que se deve ter em conta em todos os centros da Espanha. Em função destes ensinos mínimos, cada uma das Administrações Educativas competentes, quer dizer, os governos das diferentes Comunidades Autônomas, adaptam esses ensinos gerais, em função de suas necessidades e de sua população. Uma vez que as juntas de educação das diferentes comunidades estabelecem seus currículos, é cada centro o que, em função de suas características concretas, adapta esta normativa, estabelecendo seu próprio currículo. Continuando, é o professor que realiza seu currículo, para seu grupo concreto. Uma vez que o professor desenha sua programação trimestral ou anual, e se encontra com alunos com necessidades educativas especiais em seu grupo, ele faz uma adaptação curricular para esse aluno concreto.

O que são as adaptações curriculares?
As adaptações curriculares são estratégias educativas para facilitar o processo de ensino-aprendizagem em alguns alunos com necessidades educativas específicas. Estas estratégias pretendem, a partir de modificações mais ou menos extensas realizadas sobre o currículo ordinário, ser uma resposta à diversidade individual independentemente da origem dessas diferenças: histórico pessoal, histórico educativo, motivação e interesses, ritmo e estilo de aprendizagem.
Por um lado, trata-se de uma estratégia de planejamento e de atuação docente para responder às necessidades de cada aluno. Mas, ao mesmo tempo, trata-se de um produto, já que é uma programação que contém objetivos, conteúdos e avaliações diferentes para uns alunos, e inclusive organizações escolares específicas, orientações metodológicas e materiais adequados.
Em um sentido amplo, uma adaptação curricular se entende como as sucessivas adequações que, a partir de um currículo aberto, realiza um centro ou um professor para concretizar as diretrizes propostas pela administração educativa, tendo presente as características e necessidades de seus alunos e de seu contexto.
Em um sentido restrito, o conceito de adaptação curricular se refere àquelas adequações de índole mais específica que se realizam pensando exclusivamente nos alunos com necessidades educativas especiais que não são necessárias para o resto dos alunos.
As adaptações curriculares devem estar fundamentadas em dois princípios:
  • Princípio de Normalização: Favorece a que os alunos se beneficiem, sempre que for possível, do maior número de serviços educativos ordinários.
  • Princípio de Individualização: Tenta proporcionar a cada aluno –a partir de seus interesses, motivações e também em relação com suas capacidades, deficiências e ritmos de aprendizagem – a resposta educativa que necessite em cada momento para formar-se como pessoa.

Tipos de adaptações curriculares
Os diferentes tipos de adaptações curriculares formariam parte de um processo contínuo, onde em um extremo estão as numerosas e habituais mudanças que um professor faz em sua sala de aula, e no outro as modificações que se diferem significativamente do currículo.
Adaptações Curriculares de Acesso ao Currículo: São modificações ou provisão de recursos espaciais, materiais, pessoais ou de comunicação que vão facilitar que alguns alunos com necessidades educativas especiais possam desenvolver o currículo ordinário, ou no caso particular, o currículo adaptado. As vezes respondem às necessidades específicas de um grupo limitado de alunos, especialmente dos alunos com deficiências motoras ou sensoriais. As adaptações curriculares de acesso podem ser de dois tipos:
o        De Acesso Físico: Recursos espaciais, materiais e pessoais. Por exemplo: eliminação de barreiras arquitetônicas, adequada iluminação e sonoridade, mobiliário adaptado, professorado de apoio especializado,…
o        De Acesso à Comunicação: Materiais específicos de ensino – aprendizagem, apoio técnico e tecnológico, sistemas de comunicação complementares, sistemas alternativos… Por exemplo: Braile, lupas, telescópios, computadores, gravadores, linguagem de sinais…
 • Adaptações Curriculares Individualizadas: São todos aqueles ajustes ou modificações que se efetuam nos diferentes elementos da proposta educativa desenvolvida para um aluno com o fim de responder a suas necessidades educativas especiais (NEE) e que não podem ser compartilhados pelo resto de seus companheiros. Podem ser de dois tipos:
o        Não Significativas: Modificam apenas elementos não prescritivos ou básicos do currículo. São adaptações quanto aos tempos, as atividades, a metodologia, as técnicas e instrumentos de avaliação… Em um momento determinado, qualquer aluno tenha ou não necessidades educativas especiais pode precisar. É a estratégia fundamental para conseguir a individualização do ensino e, portanto, têm um caráter preventivo e compensador.
o        Significativas ou Muito Significativas: Modificações que se realizam da programação, após prévia avaliação psicopedagógica, e que afetam os elementos prescritivos do currículo oficial por modificar objetivos gerais da etapa, conteúdos básicos e nucleares das diferentes áreas curriculares e critérios de avaliação. Estas adaptações podem consistir em:

§         Adequar os objetivos, conteúdos e critérios de avaliação.
§         Priorizar determinados objetivos, conteúdos e critérios de avaliação.
§         Trocar a temporalização dos objetivos e critérios de avaliação.
§         Eliminar objetivos, conteúdos e critérios de avaliação do nível ou ciclo correspondente.
§         Introduzir conteúdos, objetivos e critérios de avaliação de níveis ou ciclos anteriores.

Não se trata apenas de adaptar os espaços ou de eliminar conteúdos parciais ou pontuais; mas sim de uma medida muito excepcional que se toma quando efetivamente um aluno não é capaz de alcançar os objetivos básicos. Assim, a partir da educação primária, é muito provável que um aluno com síndrome de Down requeira uma adaptação curricular significativa, se cursar seus estudos em um centro de integração.
A equipe que vai desenvolver uma adaptação curricular significativa tem que ser mais rigorosa que nos outros casos, e a avaliação das aprendizagens têm que ser mais especializada tendo em conta fatores como: a capacidade de aprendizagem, o funcionamento sensorial, o funcionamento motor, o contexto sócio-familiar… Além disso, a criança deve estar sujeita a um maior controle, com o fim de lhe facilitar ao máximo suas aprendizagens e de fazer as modificações e adequações que se considerem oportunas, em cada momento.

Desenvolvimento da estratégia
Existem cinco perguntas chaves que a equipe de professores deve fazer-se na hora de realizar uma adaptação curricular:
O que o aluno não consegue fazer? (Isso vai gerar o OBJETIVO)
Quais conteúdos são necessários para alcançar esse objetivo, e o que o aluno já possui? (Isso vai gerar a AVALIAÇÃO INICIAL)
Qual é a sequência da aprendizagem? Qual é o passo mais estratégico para ajudar o aluno? (Isso vai gerar a SEQUÊNCIA, ORDEM E TEMPORALIZAÇÃO)
Como vou ensinar tudo isso? (Isso vai gerar a METODOLOGIA)
A ajuda tem sido eficaz? Tem alcançado o objetivo? (Isso vai gerar a AVALIAÇÃO CONTÍNUA)
A adaptação curricular individual
A adaptação curricular individual (ACI) é o documento que concretiza o currículo para um aluno determinado. Assim uma ACI tem que constar de:
• Uma valoração multidisciplinar do aluno e do contexto.
• Uma proposta curricular baseada nas necessidades detectadas em referência ao currículo ordinário.
• Critérios e procedimentos para tomar decisões sobre a promoção do aluno.
Seu objetivo é otimizar o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno. Não se centra no problema da criança e sim na ajuda que essa necessita para alcançar os objetivos que se propõe. A avaliação é feita para identificar suas necessidades e determinar a ajuda necessária.
A ACI deve ser feita por um conjunto de profissionais e será posta em um Documento Individual de Adaptação Curricular (DIAC), que deve constar de:
• Dados de identificação do aluno.
• Dados de identificação do documento: data de elaboração duração, pessoas implicadas e função que desempenham,…
• Informação sobre a história pessoal e educativa do aluno.
• Nível de competência curricular.
• Estilo de aprendizagem e motivação para aprender.
• Contexto escolar e sócio-familiar.
• Proposta curricular adaptada.
• Concretização de recursos humanos e materiais.
• Acompanhamento e avaliação: Modificações sobre as decisões curriculares, mudanças na modalidade de apoio, colaboração com a família, possíveis decisões sobre sua promoção…

Como têm que ser os objetivos para um aluno com síndrome de Down?
Os objetivos que nós definimos para uma criança são a base de toda a sua programação, já que deles vão depender os conteúdos e as atividades que vamos realizar.
Em determinadas ocasiões, como dito anteriormente, bastará modificar as atividades ou a avaliação, mas nos casos das adaptações curriculares significativas é preciso modificar ou eliminar determinados objetivos do currículo, ou incluir outros que consideremos necessários. No caso das crianças com síndrome de Down, as adaptações curriculares significativas vão ser mais numerosas à medida que avançam no sistema escolar.
 Se há algo importante nas adaptações curriculares das crianças com síndrome de Down é a necessidade de decompor os objetivos em objetivos parciais. Precisamos analisar os passos intermediários necessários para alcançar um objetivo final, de maneira que a criança possa adquirir um determinado conteúdo sem lacunas e sem deixar de lado aspectos básicos que não compreenda.

Os objetivos têm que ser:
  • Individuais. Nenhuma criança é igual a outra, e uma criança com síndrome de Down tampouco. A programação deve ser dirigida a cada aluno em concreto.
  • Prioritários, quer dizer, os mais importantes para esse momento. É preciso estabelecer prioridades, porque nem tudo se pode conseguir.
  • Funcionais. O que para umas crianças é funcional, nem sempre é para todas. Por exemplo, na hora de fazer a pinça digital, alguns meninos com síndrome de Down mostram mais precisão com os dedos polegares e médios. O professor deve perguntar-se o que é o que se pretende: que a criança seja capaz de agarrar objetos pequenos ou escrever funcionalmente com uma pinça “incorreta”, ou conseguir uma pinça perfeita a custo de que esta seja menos funcional. Ou, por outro lado, o que é mais funcional: que a criança aprenda a comer por si só, que seja mais autônomo e tenha mais habilidades sociais, ou que seja capaz de comunicar-se em inglês.
  • Seqüenciais e estruturados. Devemos escolher aqueles objetivos que são base para futuras aquisições necessárias e dividir os objetivos gerais em objetivos específicos.
  • Avaliáveis, operativos e mensuráveis. Se nos colocarmos como objetivo “que melhore sua atenção”, isso não é operacional já que é muito relativo. É bastante previsível que melhore a atenção de uma criança, mas não sabemos quanto melhorou. Por outro lado, nunca alcançaremos esse objetivo uma vez que sempre é possível melhorá-lo.

Avaliação
A avaliação das aprendizagens dos alunos com necessidades educativas especiais, naquelas áreas ou matérias que tenham sido objeto de adaptações curriculares significativas, deve ser feita tomando como referência os objetivos e critérios de avaliação fixados para eles.
As qualificações obtidas pelos alunos nas áreas ou matérias objeto de adaptação se expressam nos mesmos termos e escalas aos previstos nos correspondentes ordenamentos legais estabelecidos para as diferentes etapas educativas. Mas, além disso, a informação sobre o processo de avaliação que facilite os alunos e suas famílias deve incluir a valoração qualitativa do progresso de cada aluno em relação aos objetivos propostos em sua adaptação curricular.
Promoção do aluno
Na Educação Infantil pode se tomar a decisão de permanecer um ano a mais no segundo ciclo da etapa, por resolução da Delegação Provincial correspondente, quando tiver sido solicitado à direção do centro, com relatório fundamentado do tutor, com a aprovação da família e análise positiva da Equipe de Orientação Educativa e Psicopedagógica da zona correspondente, com o fim de alcançar os objetivos da etapa ou favorecer sua socialização.
Na Educação Primária e E.S.O., a decisão de promoção de um ciclo a outro ou de um curso a outro será adotado sempre que o aluno tenha alcançado os objetivos para ele propostos. Decidir-se-á a permanência de um curso ou dois nestas etapas, quando se estimar que pode alcançar os objetivos do ciclo ou etapa, com fim de titulação ou esta situação ser avaliada como positiva para sua socialização. Para o aluno que curse a E.S.O, existe a possibilidade de obter o título de Graduado em Educação Secundária se, em termos globais - grau de maturidade - alcançou os objetivos da etapa.
Os dois cursos de Bacharelado poderão ser realizados fragmentando em blocos as matérias que compõem o currículo destes cursos, ampliando-se em dois anos a permanência na etapa.
Na Formação Profissional Específica será autorizado aos alunos com necessidades educativas especiais cursar as atividades programadas para um mesmo módulo profissional no máximo quatro vezes, e a apresentar-se à avaliação e à qualificação no máximo seis vezes.
Em qualquer caso será expedida a certificação correspondente aos anos cursados, qualificações obtidas e conselho orientador sobre o futuro acadêmico e profissional do aluno.
(Por: Patricia Díaz-Caneja e Rosa Ruiz de Apodaca)
Bibliografia
  • Branco Calhau, R (coord). Alunos com necessidades educativas especiais e adaptações curriculares. CNREE, MEC. Madrid. 1996.
  • Calvo Rodríguez A, Martínez Alcolea A. Técnicas e procedimentos para realizar adaptações curriculares. Madrid, Edit Escola Espanhola 1999.
  • García Vidal, J.: Guia para realizar adaptações curriculares. EOS, Madrid, 1993.
  • Molina S (Coordenador). Psicopedagogía da criança com síndrome de Down. Granada, Edit Arial 2002.
  • Ruiz Rodríguez, E. Adaptações CURRICULARES individuais para os alunos com síndrome de Down. Pode ver-se também em:
    Troncoso MV. Programação educativa na criança com síndrome de Down. Revista Síndrome de Down 1995; 12: 7-11.
Vega A, (coord). A educação das crianças com síndrome de Down. Princípios e práticas. Amarú. Madrid. 2001.
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Obesidade atinge quase metade da população brasileira

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Obesidade atinge quase metade da população brasileira:
Os hábitos de vida da doméstica Elisângela Ferreira mudaram completamente depois que ela realizou uma cirurgia para redução de estômago, que fez com que ela emagrecesse 43 quilos. Mesmo ainda acima do peso ideal, Elisângela não desiste da alimentação saudável e da prática de atividades físicas.

De acordo com um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, o excesso de peso e a obesidade aumentaram nos últimos seis anos no Brasil. A proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.
Os números são da última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), promovida pelo Ministério da Saúde em parceria com Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo. O estudo retrata os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva. Foram entrevistados 54 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal, entre janeiro e dezembro de 2011.
O aumento das porcentagens de pessoas obesas e com excesso de peso atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso ideal. Agora, as proporções subiram para 52,6% e 44,7 %, respectivamente.
Combate à obesidade – A obesidade é um forte fator de risco para saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteriosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos.
Um dos objetivos do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), lançado em 2011, é parar o crescimento da proporção de adultos brasileiros com excesso de peso ou com obesidade. Para enfrentar este desafio, que começa na mesa, o Ministério da Saúde tem investido em promoção de hábitos saudáveis e firmado parcerias com o setor privado e com outras pastas do governo.
O consumo excessivo de sal, por exemplo, é apontado como fator de risco para a hipertensão arterial. Para diminuir o consumo de sódio entre a população, o Ministério da Saúde firmou acordo voluntário com a indústria alimentícia que prevê a diminuição, gradual, do uso do sódio em 16 categorias de alimentos.
As metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2014 e aprofundadas até 2016. O pão francês, as massas instantâneas e a maionese são alguns dos alimentos que vão sofrer redução de sal.
Academias da Saúde estimula a Prática de Atividade Física – Previsto no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), o Programa Academia da Saúde é o carro chefe para induzir o aumento da prática da atividade física na população.
O programa prevê a implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a orientação de práticas corporais, atividades físicas e lazer. A meta é construir 4 mil polos até 2014. Atualmente, há um total de 1.906 polos habilitados para construção, além de 150 academias em 91 municípios que já existiam e estavam de acordo com as normas preconizadas pelo programa, portanto, reconhecidas como Academias da Saúde.
Em 2011, o Ministério da Saúde empenhou R$186,52 milhões para incentivos de construção, dentre os quais R$124,76 milhões são recursos de Programa e R$ 61,76 milhões são recursos provenientes de emenda parlamentar.
Fonte: Blog da Saúde, com informações de Fabiane Schmidt /Agência Saúde

Projovem Urbano no Rio de Janeiro

 http://projovemurbanorio.blogspot.com/
Projovem Urbano no Rio de Janeiro: PROJOVEM


Aqui Tem Projovem Urbano


Programa Projovem Urbano Sme Rio

Prefeitura inscreve interessados em participar do Programa Família Acolhedora

De segunda a sexta-feira, entre 9h30 e 17h, pelo telefone 2976-1527, a Secretaria Municipal de Assistência Social inscreve interessados em participar do Programa Família Acolhedora. Podem habilitar-se pessoas com idade de 24 a 65 anos e boa saúde, que não estejam respondendo a inquérito policial ou envolvido em processo judicial, não tenham problemas psiquiátricos e de alcoolismo ou vício em drogas ilícitas, com residência fixa no Município do Rio de Janeiro e que disponham de tempo e de afeto para cuidar de crianças.

Cada família que acolhe uma criança/adolescente recebe bolsas auxílio mensal que varia conforme a faixa etária do menor assistido. É de R$350 a bolsa auxílio para assistir criança de 0 a 6 anos; de R$450, para criança de 7 a 14 anos; e de R$600 para adolescente de 15 a 18 anos.

Aulas gratuitas na Lona Cultural de Guadalupe

A Lona Cultural Municipal Terra, em Guadalupe, oferece diversas atividades gratuitas para a população. Às quartas, são oferecidas aulas de artesanato e capoeira. Às segundas, quartas e sextas as aulas são de alongamento e caminhada. A Lona fica na Rua Marcos de Macedo, s/n, junto à Praça Edison Guimarães. Inscrições e informações podem ser obtidas pelos telefones 3018-4203 e 3287-0921.

CRECHE MUNICIPAL SÔNIA MARIA ANGEL JONES - SUSTENTABILIDADE

 http://gatinhosunidos.blogspot.com/
Olhem que gracinha!!!
Cuidando do futuro desde o comecinho.

SUSTENTABILIDADE:














Sustentabilidade

    Cuidar, preservar e buscar soluções paraque o nosso planeta não sofra grandes impactos ambientais estão levando o homema refletir sobre como melhorar o meio ambiente e viver sem danificá-lo. Anecessidade de buscar uma educação ambiental já na Educação Infantil, comcerteza ajuda na formação de um cidadão consciente, que enfrentará as situaçõesde degradação do planeta, pensando em desenvolvimento sustentável, com soluçõese atitudes que levem estas crianças a ter um futuro sem grandes impactosambientais.
  Pensando  nisso a Creche Municipal Sônia Maria deMoraes Angel Jones trabalhou a educação ambiental com as crianças, no períodode 08/03 a 16/03/12, vivenciando atitudes de cuidado, preservação,reaproveitamento do lixo e de reflexão sobre a vida do nosso planeta e a suasustentabilidade.    
        Ogrupamento MI (EI 40 e EI 41) elaborou uma oficina de arte usando sucatas paratrabalhar o reaproveitamento do lixo, selecionando materiais que são jogadosfora e que causam a poluição. A turma EI 41 confeccionou um palhaço usando latade refrigerante, papel crepom, papel ofício e cartolina e lã para uma atividadedo DIA DO CIRCO e em outra atividade as crianças produziram uma Joaninha, com papelão(colmeia) que vem na caixa da maçã (sobremesa das crianças), papel glacê etinta guache. Para realizar esta atividade a professora da turma contou ahistória da Joaninha e depois produziu a personagem principal da história comas crianças, auxiliadas pelas agentes auxiliares de creche. A turma EI40 fez umpalhaço usando reaproveitamento do material que é jogado fora: caixa de leite,caixinha de creme dental, rolo de papel higiênico, rolo de papel toalha, copodescartável, papel crepom e lã.        
       O grupamento MII produziu uma horta, tralhoua reciclagem de material que é descartado para fazer um boneco cabeça dealpiste e produziram papel reciclado.A turma do EI 30 produziu uma horta, utilizando garrafa pet, terraadubada recolhida pelas crianças junto com a professora na pracinha perto da creche.As sementes utilizadas foram acelga e feijão. Na atividade de plantio dassementes as crianças observaram como plantar as sementes, o cuidado ao plantar,o período de germinação e o crescimento da plantinha. A turma EI 31 produziu uma hortacaseira, usando garrafa pet, terra adubada e as sementes usadas foram agrião evagem. A professora mostrou para as crianças como plantar, o cuidado que se tere o crescimento, além de mostrar como é fácil montar uma horta caseira. Outraatividade desta turma foi a produção de um boneco cabeça de alpiste, usandomeia cor da pele, serragem, terra e semente de alpiste para fazer o cabelo.Após a confecção do boneco, as crianças regaram com água o boneco e puderam verdepois de alguns dias o resultado: o cabelo feito com alpiste cresceu. E aultima atividade da turma foi a reciclagem do papel. As crianças colocaram amão na massa e produziram papel reciclado usado para produzir a personagem dolivro “O Mundinho”.  
       O tema Sustentabilidade foi trabalhado emnossa creche com muita motivação e entusiasmo por todos que participaram:professores, agentes auxiliares de creche e as crianças.  A curiosidade, o interesse, o questionamentosobre o assunto levado pelas professoras foram aspectos importantes para osucesso desse trabalho sobre educação ambiental. As informações passadasdurante as atividades despertaram um novo olhar com relação ao cuidado quedevemos ter para viver mais e de maneira consciente em relação aodesenvolvimento sustentável e como diminuir os impactos ambientais produzidospelo homem.  Os responsáveis mostramorgulho e satisfação em ver o trabalho produzido pelos alunos expostos nosmurais, as fotos das atividades e da importância dessas informações que acreche trouxe para a comunidade.

IDÉIA - Brinquedos organizados

 http://umbrinco.com/blog
 Repassando uma idéia ótima de organização de brinquedos.
Brinquedos organizados:
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Um dos grandes desafios para quem tem criança em casa é, sem dúvida, a organização dos brinquedos.
Então, aí vão algumas dicas:
Primeira etapa:
  • Disponha os brinquedos no chão e separe-os por categorias: bichos, jogos, bonecos, massinha, lápis de cor, carrinhos…
  • Nessa etapa, separe também tudo o que estiver quebrado, estragado e que a criança não gosta mais e coloque em um saco o que for para jogar fora e, em outro, o que for para doar.
Segunda etapa:
  • Relacione todas as categorias em uma lista para calcular os tipos, tamanhos e quantidade de organizadores necessários.
  • Tire a medida do espaço disponível para armários, prateleiras e organizadores.
Terceira etapa:
  • Planejamento dos organizadores: escreva num papel o tipo de organizador ideal para cada categoria de brinquedo.
  • Providencie os organizadores.
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Bichinhos de pelúcia
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As miudezas poder ser guardadas nesses sacos plásticos com
vedação para freezer antes de ir para uma caixa
  • Providencie 0 local onde os organizadores vão ficar. Se pensar na organização antes de montar o quarto, pode mandar fazer estantes com nichos e armários planejados que facilitem na organização e otimizem o espaço.
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Móvel com gavetas de plástico
Mas se o quarto já está pronto sem organizadores planejados, não tem problema. Há soluções igualmente funcionais e de fácil instalação. Este módulo abaixo, por exemplo, é um organizador infantil da Etna. Quando está disponível é ótimo!
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Etna (pode agrupar vários lado a lado)
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Etna – com rodízios
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Tock Stok
Ao escolher os organizadores opte pelo mesmo tipo, ou pelo menos por um tipo para cada espaço.
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Exemplo: caixas de plástico transparentes do mesmo tipo e com algumas variações de tamanho para uma prateleira ou móvel e caixas de plástico coloridas do mesmo tipo com algumas variações de tamanho para outro.  Isso ajuda a dar uma unidade visual ao espaço.
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Prefira as caixas de plástico. As de madeira são muito pesadas e podem machucar.
Baú não é uma boa solução porque dentro dele os brinquedos não são separados por grupos, o que resulta numa outra bagunça. Mas, se você já tem o baú, divida-o com organizadores para facilitar o agrupamento.
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Há organizadores lindos feitos de tecido, mas no Brasil são difíceis de encontrar. Só mandando uma costureira fazer.
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Bolsos laterais para mesa
Aliás, no Brasil é difícil de encontrar organizadores em geral.  Porém, com criatividade e bom senso dá para se virar bem com o que temos.
A minha experiência mostra que há dois tipos de organizadores bons: os de plástico transparente, que permitem a criança visualizar o brinquedo que quer e os de plástico coloridos. Se optar pelos coloridos, use as cores para identificar assuntos diferentes.
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Exemplo: caixas amerelas – massinha, tinta e lápis cêra; caixas azuis – bonecos pequenos e bichos…
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Os trasparentes facilitam a identificação do conteúdo
Os gaveteiros de plástico também não são indicados, pois travam na hora de abrir e fechar.
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Prateleiras é uma ótimas solução. Mas antes de instalá-las ou mandar o marceneiro fazer, tenha em mãos os organizadores. Tire as medidas deles e procure agrupá-los por tamanho. Faça um projetinho tipo: organizadores altos (iguais) ficam na prateleira X, organizadores médios, na prateleira Y e os pequenos, na prateleira Z. Assim, já pode calcular a distância entre uma prateleira e outra.
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Alguns organizadores podem ficar diretamente no chão.
Para lápis de cor, vasinhos de alumínio ou pintados são divertidos e práticos!
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Sapateiras de lona ou de plástico também podem servir de organizadores.
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Para coleções de carrinhos ou de bonecas o ideal que mandar fazer um móvel de parede com nichos de acrílico ou de madeira, sob medida,  para exibi-los.
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Mas se quiser algo mais barato e rápido pode optar por esse organizador da loja OZ. Vários dispostos em sequência criam um visual bacana e abre espaço para uma coleção maior.
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Quarta etapa:
Guarde cada grupo de brinquedos em seu organizador correspondente. O lema é cada coisa em seu lugar. Em seguida, arrume os organizadores nas prateleiras,  na estante ou no armário. Os brinquedos que as crianças usam com mais frequência devem ficar à mão.
Fazr fazer um rodízio de brinquedos é uma boa ideia. Guarde alguns e troque de tempos em tempos. Desse modo, sempre haverá uma novidade.
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O ideal é que todos os brinquedos em uso fiquem à vista da criança pra que ela possa pegá-los sozinha. Ensine a criança a guardar o brinquedo no lugar depois da brincadeira. Nada deve ficar solto na prateleira ou na gaveta. No final , coloque etiqueta em cada organizador identificando o conteúdo.
Se precisar de ajuda profissional para organizar, a Um Brinco está à disposição. Organiza desde a mudança até o último alfinete! Contamos com uma rede de parceiros fornecedores de vários tipos de organizadores e outros tipos de profissionais complementares. Também damos consultoria a arquitetos durante a elaboração do projeto de reforma.
Contato:
Veronica Fraga
E-mail: veronicavfraga@gmail.com
Tel: 21-98845574
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