sábado, 29 de outubro de 2011

Entrega da Medalha Carioca de Educação

26/10/2011 » Autor: Juliana Magalhães

A secretária Municipal de Educação, Claudia Costin, acompanhada da secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pillar, participou, nesta quarta-feira (dia 26) da cerimônia de entrega da Medalha Carioca de Educação 2011, no Hotel Novo Mundo, no Flamengo, Zona Sul do Rio. Criada em 2006, pelo Conselho Municipal de Educação, a premiação é destinada a professores que se destacaram no meio educacional em toda a cidade do Rio de Janeiro.
Para a secretária Municipal de Educação, Claudia Costin, a cerimônia reconheceu a importância daqueles que têm a educação como ideal de vida serem premiados.
- Existem pessoas que passam a vida inteira sem procurar um significado, porém há outras que buscam e vão atrás disso, elas querem ser reconhecidas pelo seu trabalho. Fiquei muito feliz com a escolha dos três premiados, já que eles abraçaram a ideia de querer dar um salto na qualidade da educação – afirmou a secretária.
Durante dois dias, uma comissão, formada por especialistas em educação, examinou as oito indicações recebidas, sendo sete da rede municipal e uma da rede privada, selecionou três profissionais vencedores: Elizabeth Leitão, Victor Aurélio Marques e Sueli Gaspar, ambos da 10° CRE.
Ao receber a Medalha Carioca de Educação 2011, a professora Elizabeth Leitão, indicada pelo trabalho desenvolvido, há 25 anos, na classe hospitalar do Hospital Municipal Jesus, disse que se sente muito feliz por ter recebido o prêmio e isso o faz querer sempre aprimorar o seu trabalho.
- É uma honra ser reconhecida ao longo de uma trajetória e com isso eu tenho a oportunidade de poder mostrar para outras pessoas o trabalho que desenvolvo. Esse prêmio não me estagna, ao contrário, me mobiliza a querer melhorar cada vez mais o meu desempenho profissional – disse a professora Elizabeth.
Já o diretor Victor Aurélio Marques da Escola Municipal João Gualberto Jorge do Amaral, indicado por acabar com a evasão escolar de sua unidade, acredita que o seu empenho profissional o fez ganhar o prêmio.
- Acredito que foi a dedicação, o trabalho e o amor que eu tenho pela educação que me fez vencer entre os outros indicados. É um incentivo ter ganhado essa medalha, pois me motiva a querer dar um salto de qualidade na educação pública – declarou o diretor Victor Aurélio Marques.
A terceira premiada, a diretora Sueli Pontes Gaspar do Ciep 1° de maio, que obteve o primeiro lugar no IDE-Rio de 2010, contou que é muito grata ao que a educação a trouxe e que, mesmo vinda de uma família sem muitos recursos, o seu objetivo é sempre melhorar a educação pública do país.
- Nasci em uma família pobre, porém sempre tive garra e fui atrás do conhecimento e, quando consegui, pretendi fazer o mesmo por outras pessoas. Pensando em melhorar a qualidade na educação das crianças, eu procuro fazer o meu melhor para ajudar cada vez mais crianças – disse a professora Sueli.
Para a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pillar, a escola é um dos lugares mais privilegiados do conhecimento e da transformação e que o ofício dos três premiados deve ser sempre valorizado.
- O trabalho realizado pelos três é muito importante porque significa mostrar aos alunos que eles pertencem a um lugar e isso faz com que eles se interessem pelos estudos. Eu fico muito feliz pelas atividades deles serem realizadas com tanta dedicação – relatou a secretária de Educação Básica.

Ação levará caravanas de enfrentamento ao crack

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Ação levará caravanas de enfrentamento ao crack:


Agência Saúde - MS25/10/11


Ministério da Saúde e Central Única das Favelas levarão mobilização a sete capitais brasileiras e envolverão a população com os serviços disponíveis no SUS

O Ministério da Saúde, junto com estados e municípios, definiu nesta terça-feira (25) um plano de trabalho em parceria com a Central Única de Favelas (CUFA), para a realização de caravanas de enfrentamento ao crack, em sete capitais do país: Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e São Paulo. Nas caravanas, serão instalados núcleos organizados de informação e articulação social (NOIA), que atuarão na prevenção contra o crack e também na aproximação da população com os equipamentos de atenção a saúde.
EXPANSÃO – Os municípios onde serão instalados os núcleos também poderão solicitar a expansão dos serviços de acolhimento e atendimento ao dependente químico, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Casas de Acolhimento Transitório (CATS) e Consultórios de rua. .  

“Nós queremos expandir essa rede, independente do detalhamento de portarias específicas. Os municípios que quiserem expandir a rede, e atender melhor a população, terão recurso e apoio do ministério”, informou Alexandre Padilha.

FIQUE LIGADO - Nova proposta de distribuição do royalties do pré-sal não prevê recursos para educação

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Nova proposta de distribuição do royalties do pré-sal não prevê recursos para educação:

Em votação simbólica, Senado veta percentual específico de royalties do petróleo para pesqusia.


A nova distribuição dos royalties do petróleo, aprovada pelo Senado na última semana, não prevê destinação de parte dos recursos para educação e ciência, com percentuais pré-definidos, como previa o Projeto de Lei do Senado (PLS) 448/11. O substitutivo ao PL, proposto pelo senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), acabou por vincular parte da verba para a área, mas de maneira genérica, alterando a proposta inicial, do senador Wellington Dias (PT-PI).


Leia também:

-Cientistas brasileiros protestam pela destinação dos royalties do pré-sal para educação

-Royalties do petróleo devem ser para educação, tecnologia e ciência, afirma presidente da SBPC


A decisão tem gerado polêmica entre órgãos da sociedade civil, instâncias do governo e até mesmo entre parlamentares. “Será um atraso para nosso país. O antigo projeto não era o ideal, mas pelo menos tinha parte específica para ciência e tecnologia, e uma pequena consideração pela educação”, afirma a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader.


“Se os royalties forem aplicados corretamente naquilo que é necessário para educação e ciência, essa ciência vai desenvolver a tecnologia e trazer a inovação. É consenso de que é preciso melhorar a educação e isso poderia vir do petróleo. A Câmara deveria reverter o malefício da votação do Senado”, completa.


O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) se posiciona a favor da especificação de porcentagem para a área, bem como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada do Ministério da Educação. A Academia Brasileira de Ciências (ABC) também tem se manifestado contra a aprovação do projeto com alterações de Vital do Rêgo.


O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) fez um apelo em Plenário, nesta quarta-feira (26), para que o Brasil observe a experiência do Catar – um dos maiores produtores de petróleo per capita. O país criou uma fundação para o desenvolvimento da educação, da ciência e da comunidade, nos moldes do fundo proposto por ele e pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), no PLS 594/2011.


O senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB) é autor do substituto ao projeto que trata da divisão dos royalties.


De acordo com o novo projeto, os royalties poderão ser gastos com “educação, infra-estrutura social e econômica, saúde, segurança, programas de erradicação da miséria e da pobreza, cultura, esporte, pesquisa, ciência e tecnologia, defesa civil, meio ambiente, programas voltados para mitigação e adaptação às mudanças climáticas e para o tratamento e reinserção de dependentes químicos”.


O senador Nunes lamentou que o substitutivo do projeto fixe muitos destinos para os recursos dos royalties. Segundo ele, quando se têm muitas prioridades, não há prioridade alguma. A presidente da SBPC, concorda. “Todas as temáticas têm mérito, mas quando não se determina prioridade fica difícil seguir e cobrar que essa lei seja cumprida como o rigor que se espera”, diz.


Para Helena, se pelo menos 20% dos royalties fossem destinados à educação e ciência, o país já conseguiria evoluir em um ritmo mais rápido nessas área. “Se não estiver claro o compromisso, daqui alguns anos outro governo entra e onde estará escrito o que deve ser cumprido? Não estará garantido na lei.”


Uma reunião que estava marcada para terça-feira (25/10), na qual líderes partidários discutiriam o calendário da votação do projeto na Câmara, foi cancelada. O presidente do órgão, Marco Maia, tentará inserir o tema nas votações da segunda semana de novembro. Segundo ele, depende de um acordo de líderes do governo e da oposição para liberar a pauta do Plenário, que está trancada por medidas provisórias.


Fundos



A comunidade científica também tem ressaltado o fato de o projeto acabar com o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, criado há mais de 20 anos e voltado para o desenvolvimento cientifico do país.


Além disso, reportagem da versão online da revista Nature destaca que com a aprovação da proposta, um grande perdedor será o CT-Petro, fundo setorial que foi criado para estimular a inovação nos campos de petróleo e gás natural. A perda seria de aproximadamente R$ 12,2 bilhões em 2020, o que implicaria queda de 72% na receita, segundo a reportagem.


Votação


A aprovação do projeto no Senado, ocorrida em 19 de outubro, foi resultado de uma votação simbólica. Permitida pelo Regimento Interno do Senado em certos tipos de matéria, na votação simbólica, os senadores se manifestam pela aprovação permanecendo sentados, enquanto os que se levantam votam pela rejeição. Os votos de cada senador não ficam registrados, o que aconteceria com a votação nominal.


Para o senador Buarque, mesmo quando há acordo de líderes, é necessário que haja a votação nominal. Assim, a população pode saber como votou cada senador.


“Achei chocante um tema de importância vital ser resolvido de uma forma tão pequena. Gostaria de saber um a um, dos três senadores de cada estado, qual era a real posição deles”, questionou Helena.


A presidente da SBPC tem escrito para membros do Congresso Nacional para tentar reverter o processo de aprovação das propostas ao PLS 448/11. Ela enviou uma carta aos deputados na última segunda-feira (24/10).


A reportagem do Portal Aprendiz tentou entrar com o senador Vital do Rêgo, mas não obteve retorno.

Preservação do meio ambiente motiva pesquisas de futuros cientistas

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Preservação do meio ambiente motiva pesquisas de futuros cientistas:

Entre os 350 projetos apresentados na 26ª Mostra de Ciência e Tecnologia (Mostratec), que se encerra nesta sexta-feira (28/10), em Novo Hamburgo (RS), uma temática merece destaque: a necessidade de proteção do meio ambiente.


Diversos projetos carregam em si a preocupação em utilizar melhor os recursos naturais, além de apontarem para novas formas de utilização de materiais que, nas gerações passadas, eram chamados de lixo.


Conheça alguns deles:



Ecopote


Gabriel da Mota Silveira, 19, conseguiu eliminar o plástico usado no plantio de mudas. Para isso, desenvolveu um recipiente feito de papelão, calcário e fibra de coco, totalmente orgânico e capaz de armazenar pequenas plantas. “A gente ‘recicla’ duas vezes quando não usa o plástico e depois quando reaproveita o papelão”, explica o estudante, que agora se prepara para ingressar em Engenharia Florestal na Universidade Estadual Paulista (Unesp).


O denominado Ecopote ainda dá liberdade para que as raízes da planta se desenvolvam e, em cerca de 3 ou 4 meses, se decompõe totalmente. Diferentemente dos recipientes de plástico, que precisam ser removidos no processo de replantio, o Ecopote permite que a planta cresça sem obstáculos.


TelhaPak


Cerca de 45 milhões de embalagens TetraPak – conhecidas como caixas longa vida – são descartadas por dia no mundo. Compostas por 75% de papel, 20% de plástico e 5% de alumínio, a reciclagem desse tipo de material é considerada difícil e cara. Apesar de terem revolucionado o modo de armazenar alimentos, hoje elas representam um grave problema ambiental.


Foi pensando em reutilizá-las que três alunos do Rio Grande do Sul criaram a TelhaPak, uma telha elaborada com essas embalagens. Por meio de um processo simples, em que as caixas são expostas a uma temperatura de 200ºC e, em seguida, prensadas, as novas telhas são comprovadamente mais leves, além de diminuírem em 8ºC a temperatura do ambiente e absorverem 3% da umidade (o índice das outras é de 8%).


Resistente, a TelhaPak ainda suporta o impacto de um objeto de até 2kg, caindo de uma altura de 1,9 metros. Segundo Tiago Flores Feijó, um dos criadores do projeto, “a ideia é as telhas sejam vendidas para a população de baixa renda, por serem mais baratas”. Os responsáveis pela invenção afirmam que já deram início ao processo de patente e que aguardam o interesse de alguma empresa para comercializá-las.


HandWashing


Você sabia que uma pessoa gasta, em média, 866 ml para lavar as mãos, o que equivale a pouco mais de três copos de requeijão?



O sistema desenvolvido por três estudantes de Novo Hamburgo, e apelidado de Hand Washing, se assemelha aos lava-jatos usados na higienização de calçadas e carros. Acreditando que o processo de limpeza das mãos poderia economizar mais água, Tiago Flores Feijó, John Willian da Silva e José Henrique Alves criaram uma espécie de torneira que gasta apenas 180 ml de água, em uma lavagem que dura apenas 8 segundos.



Big Bike Solar


A invenção das bicicletas elétricas tem mudado radicalmente a forma de encarar a mobilidade urbana e a poluição do ar nas grandes cidades. O passo seguinte foi dado por dois alunos também de Novo Hamburgo (RS): uma bicicleta que funciona por meio de energia solar. Usando uma placa solar, a energia armazenada alimenta a bateria, fazendo a bike andar.


Segundo Kaíque Timm, um dos inventores da chamada Big Bike Solar, “o único problema é que no Brasil ainda não há incentivos para baratear o custo das placas. Aqui elas custam cerca de R$ 2 mil e na China, por exemplo, saem por volta de R$ 140, uma diferença gigantesca. A vantagem é que elas duram décadas e possuem garantia de, pelo menos, 25 anos”.

Semana setenta e seis

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Semana setenta e seis:

Os lançamentos da semana são:



Seu genoma por mil dólares, de Kevin Davies (Tradução de Ivo Korytowski)

Câncer, diabetes, mal de Alzheimer, esclerosa múltipla, problemas cardíacos diversos: algumas das doenças mais mortíferas podem estar com os dias contados. O vertiginoso desenvolvimento das técnicas de decodificação do DNA já permite que muitas pessoas conheçam sua predisposição a vários males evitáveis. Ao mesmo tempo, pesquisas farmacêuticas imbricadas com o progresso da genética têm originado medicamentos altamente específicos e eficientes, que tornam a cura dessas doenças algo real. Da bilionária decodificação do primeiro genoma humano até os atuais serviços de análise cromossômica por correspondência, Seu genoma por mil dólares discute as principais questões tecnológicas e culturais ocasionadas pela revolução genética.


Omeros, de Derek Walcott (Tradução de Paulo Vizioli)

Poeta mulato das Antilhas, prêmio Nobel de literatura de 1992, Derek Walcott escreveu um poema destinado a permanecer entre os mais belos e instigantes do século XX. Com um desenho circular, que enfeixa tanto o mundo atemporal dos heróis gregos como o dia a dia de uma aldeia de pescadores do Caribe, Omeros (grego moderno para Homero) é, antes de tudo, uma história viva do oceano, dos povos e idiomas que por ele ressoam. Das raízes mediterrâneas aos grandes autores da língua inglesa, passando pelo patois crioulo das Antilhas e os sons africanos que pulsam até hoje nas margens do Caribe, este é um canto universal, que funde de modo magnífico o encontro de raças, línguas e culturas que se deu nas praias americanas.


Steve Jobs, de Walter Isaacson (Tradução de Berilo Vargas, Denise Bottmann e Pedro Maia Soares)

A vida de Steve Jobs tem o fascínio dos grandes folhetins: entregue para adoção ao nascer, imerso na contracultura dos anos 70 – com direito à maconha, LSD, vegetarianismo radical e peregrinação à Índia em busca de iluminação – milionário aos 25 anos, expulso de sua própria empresa aos 30 anos, retorna triunfalmente 12 anos depois. Essa biografia escrita a seu pedido, no momento em que lutava contra o câncer, é mais um exemplo dos paradoxos de Steve Jobs, conhecido por sua obsessão pelo controle de tudo: ele deixou claro que em nenhum momento interferiria em sua execução, nem exigiria ler o manuscrito antes da publicação. Como resume o próprio autor, “este é um livro sobre a vida de altos e baixos e a personalidade intensa e abrasadora de um empreendedor criativo, cuja paixão pela perfeição e cujo ímpeto feroz revolucionaram 6 indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicação digital. É uma história tão instrutiva quanto admonitória, cheia de lições sobre inovação, caráter, liderança e valores”.


Travessias difíceis, de Simon Schama (Tradução de Denise Bottmann)

A travessia do oceano Atlântico nos porões dos navios negreiros foi uma das mais sombrias experiências de migração na história humana. Neste livro, Simon Schama trata da luta dos abolicionistas para encerrar o infame tráfico negreiro transatlântico e de suas relações com a história da colonização de Serra Leoa — a terra prometida dos ex-cativos, onde não havia escravidão. Articulando episódios fundadores do movimento antiescravista inglês ao papel desempenhado pela escravidão negra na Guerra de Independência dos EUA, Schama oferece uma envolvente narrativa sobre a luta dos africanos e de seus descendentes pela liberdade nos dois lados do Atlântico.


As esganadas, de Jô Soares

Rio, 1938. Um perigoso assassino está à solta nas ruas. Seu alvo: mulheres jovens, bonitas e… gordas. Sua arma: irresistíveis doces portugueses. Com requintes de crueldade gastronômica, ele mata sem piedade suas vítimas, e depois expõe seus cadáveres acintosamente, escarnecendo das autoridades. Com o hilariante e engenhoso As esganadas, Jô Soares está de volta ao seu gênero de predileção: o romance histórico policial. Veja um vídeo com Jô lendo um trecho do livro.


Antônio Vieira, jesuíta do rei, de Ronaldo Vainfas

Educado no colégio jesuítico de Salvador, fluente em tupi ainda na juventude e testemunha da invasão holandesa da Bahia, na maturidade Vieira foi um missionário incansável entre as tribos bravias do Maranhã e do Pará; já septuagenário, após uma longa temporada na Europa, recolheu-se a uma modesta casa religiosa na capital baiana, onde organizou a maior parte de seus escritos para publicação. Tais fatos já seriam mais que suficientes, segundo o historiador Ronaldo Vainfas, para justificar a inclusão de Vieira na coleção Perfis Brasileiros. Contudo, mesmo quando ausente do Brasil, o religioso exerceu vasta influência sobre os destinos da principal colônia portuguesa. Antônio Vieira, jesuíta do rei oferece um abrangente panorama biográfico dessa figura capital da literatura e da história da lusofonia.


Essencial Padre Antônio Vieira (Organização e introdução de Alfredo Bosi)

Embora o mundo monárquico, escravista e radicalmente dogmático de Vieira já tenha há muito desaparecido, sua extensa obra continua a iluminar a história e a literatura da lusofonia. Jesuíta, político e pregador, confessor de reis e profeta do Quinto Império, autor de centenas de sermões e de uma riquíssima correspondência, Vieira foi um homem de múltiplos interesses, unificados por sua fé inquebrantável e pela crença nos altos destinos de Portugal. Essencial Padre Antônio Vieira é uma generosa amostra de sua eloquente produção literária, incluindo alguns de seus melhores sermões, cartas e textos proféticos, além de uma esclarecedora introdução de Alfredo Bosi, membro da Academia Brasileira de Letras, e de excertos de A chave dos profetas.


A paixão de A., de Alessandro Baricco (Tradução de Roberta Barni)

Turim, anos 1970. Quatro adolescentes de 16, 17 anos, levam uma vida de classe média, pacata e sem sobressaltos. Todos são católicos, tocam numa banda de paróquia e fazem trabalho voluntário em um hospital da cidade. É quando aparece Andre, jovem rica, fascinante, desinibida, que reduz a pó a estabilidade do grupo de amigos. Seduzidos pela beleza da garota e pelo mundo completamente diferente no qual ela se move, os quatro amigos aos poucos vão se abrindo para experiências antes impensáveis, o que colocará em xeque suas convicções mais arraigadas, a começar pela fé. Tudo se precipita de modo muito veloz e, a partir de certo ponto, cada um deles seguirá seu rumo — um caminho necessariamente solitário e doloroso, mas também cheio de prazer.


E o cérebro criou o homem, de António R. Damásio (Tradução de Laura Motta)

O que é a consciência? Onde ela fica? Como se desenvolveu ao longo do processo evolutivo e que vantagens traz à sobrevivência? A ciência vem avançando na busca por essas respostas, que este livro apresenta numa discussão rica e instigante. Mas que não se espere uma resposta final. “A tarefa de compreender como o cérebro produz a mente consciente continua incompleta. O mistério da consciência ainda é mistério, apesar de termos conseguido penetrar um pouquinho em seus segredos”, diz o autor. Uma coisa é certa: sem a consciência em seu desenvolvimento máximo, a humana, não haveria ciência nem arte. E não haveria a possibilidade de buscar desvendar essa consciência. Neurocientista português radicado nos EUA, Damásio é um dos pensadores mais influentes do mundo no que diz respeito à investigação da mente.


Budapeste, de Chico Buarque

Nova edição do terceiro romance de Chico Buarque, que ganhou o Prêmio Jabuti de Melhor Livro de 2003. José Costa é um ghostwriter: ele escreve anonimamente, por encomenda, monografias escolares, cartas de amor, autobiografias romanceadas e até best-sellers involuntários. A versátil picaretagem mistura-se, na trama, com o seu enfeitiçamento pela língua húngara, após uma escala forçada de seu avião em Budapeste. A língua ininteligível invade-lhe os sonhos e o toma como uma idéia fixa, levando-o a criar uma tresloucada vida paralela em Budapeste. Casado aqui com uma apresentadora de telejornais, envolve-se lá com uma professora de húngaro. O que o leva, na verdade, a se afundar num estranhamento permanente, entre duas cidades, duas mulheres, dois livros, duas línguas…


A casa dos náufragos, de Guillermo Rosales (Tradução de Eduardo Brandão)

Internado pela família em uma instituição psiquiátrica em Miami, o escritor William Figueras, um cubano exilado, mergulha em um processo de desumanização gradual, apenas adiado pelo amor por uma mulher e o sonho de voltar a escrever. Massacrado pela doença mental e emparedado entre o ressentimento por Cuba e a marginalidade a que é relegado na “América livre”, Figueras naufraga sem esperança de encontrar, seja no passado ou no presente, um porto seguro. Escrito em evidente paralelismo com a experiência vivida no exílio pelo jornalista e escritor cubano Guillermo Rosales, este romance é considerado um marco da literatura hispano-americana do século XX.


Lulu: um livro sobre ser pequenininho, de Camilla Reid (Tradução de Júlia Moritz Schwarcz; Ilustrações de Ailie Busby)

A Lulu tem um gato chamado Aroldo e uma coelha muito bonitinha, a Coelhalda. Vai com a mãe ao supermercado, depois ao parquinho e faz bagunça em casa com seus dois melhores amigos, a Bia e o Teo. Espiando embaixo das abas, as crianças são apresentadas aos pais da Lulu, à sua casa e a seus brinquedos favoritos. Acompanham um dia na vida da personagem, a ajudam a encontrar a Coelhalda, a contar as pombas, e adivinham qual é a janela do quarto da menininha, entre outras brincadeiras. Com linguagem atenta ao universo das crianças pequenas, as histórias da Lulu são sucesso entre o público de um a quatro anos.


Fotografando Verger, de Angela Lühning (Ilustrações de Maria Eugênia)

Pierre Verger nasceu em Paris, em 1902, em uma família com boa situação social e econômica. Contudo, a vida confortável e os costumes da sociedade europeia de seu tempo não lhe satisfaziam. Aos 30 anos, aprendeu a fotografar com um de seus amigos artistas, e fez desse o seu principal ofício. Por meio da fotografia, despediu-se de forma definitiva do mundo que lhe era familiar, e partiu em busca de novas experiências, viajando por quase todo o planeta. Nessas viagens, Verger procurava captar a identidade de cada lugar visitado, registrando em suas fotos sobretudo pessoas, em situações cotidianas e da maneira mais espontânea: em seus afazeres domésticos, no trabalho, nas horas de lazer. Na década de 1940, Pierre chegou a Salvador, cidade que desejava conhecer desde que lera Jubiabá, de Jorge Amado, ainda na França. E foi na capital baiana que ele se estabeleceu até o fim de sua vida, dedicando-se às imagens e aos estudos da cultura africana. Em 1988, na casa onde morava, criou uma fundação destinada a preservar e divulgar sua obra, bem como destacar a importância das culturas africanas e afro-brasileiras.






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Mostra Conexão das Artes SME-RJ 2011

http://conexaodasartes-sme-rj.blogspot.com/
Mostra Conexão das Artes SME-RJ 2011:
REGULAMENTO

Mostra de Arte Estudantil e Mostra de Arte dos Docentes

Professores I de Artes Visuais

I - Da mostra

A presente Mostra Conexão das Artes não tem caráter competitivo.
Faz parte do programa de Formação Continuada da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.

II - Do tema

O tema é livre.

III - Dos Participantes

Poderão participar da Mostra Conexão das Artes:

- Alunos matriculados na rede municipal de educação do 1º ao 9º ano.
- Professores de Artes Visuais da Rede Municipal de Educação do Rio, exceto aqueles que compõem a equipe de planejamento e organização da Mostra.

O professor poderá inscrever até dois trabalhos por U.E, porém deverão produzir com os alunos até 5 (cinco) trabalhos, fotografando-os e enviando-os, com ficha de inscrição, por malote, para Secretaria de Municipal de Educação, sala 435, aos cuidados de Jacqueline Mac-Dowell.

Dos trabalhos produzidos serão selecionados apenas dois que farão parte da Mostra.

IV - Dos objetivos

Ampliar o universo cultural e estético dos alunos e dos professores quanto aos códigos visuais das artes, promovendo uma conexão entre o público e o artista.

V - Da produção

- Dos alunos: apresentar trabalhos desenvolvidos ao longo do ano.
Os professores deverão promover uma exposição dos trabalhos na escola e selecionar até 5 (cinco) e enviá-los à E/SUBE/CRE, devidamente documentado com ficha de inscrição (em anexo) devidamente preenchida.

    A entrega dos trabalhos na E/SUBE/CRE deverá respeitar os critérios:

    • Escultura – embalada em plástico bolha e caixa identificada pela ficha de inscrição (colada na face);

    • Pintura – em tela ou desenhos em moldura embalada em plástico bolha com ficha de inscrição colada na parte externa. Os desenhos em formato A3 ou A4 sem moldura deverão ser entregues em envelope com ficha colada na face;

    • Instalações _ enviar foto ou projeto por escrito com visualização da montagem e organização.

- Do professores: apresentar trabalhos próprios desenvolvidos.

Os professores deverão preencher ficha de inscrição (em anexo) e enviá-la à E/SUBE/CED, devidamente preenchida.

VI - Da seleção

- Dos alunos: Uma comissão formada por arte-educadores da escola irá selecionar até 5 (cinco) trabalhos por E/SUBE/CRE, que irão formar a Mostra de Artes “Conexão das Artes”.
A Secretaria Municipal de Educação fica autorizada a utilizar os trabalhos selecionados sem ônus para fins de publicação e divulgação, sem ônus, de materiais educativos
e eventos institucionais.

- Dos professores: Será formada uma comissão com dois especialistas da área de arte a ser divulgado posteriormente.

VII - Do critério de escolha

A forma como o tema foi abordado, a criatividade e a originalidade.

VIII – Do calendário

A ficha de inscrição deverá ser enviada para a E/SUBE/CED, sala 430, até o dia 27 de outubro, aos cuidados da Profª Jacqueline Mac-Dowell.

As Curadorias, para seleção do material e posterior recolhimento, acontecerão nas seguintes datas:

- 07/11/2011 – CRE 3ª e 4ª - tarde

- 08/11/2011 – CRE 10ª, 9ª , 8ª e 6ª - manhã e tarde

- 09 /11/2011 – CRE 1ª , 2ª, 5 ª e 7ª - manhã e tarde

Ressalte-se que, nas datas das curadorias, todos os trabalhos deverão estar disponíveis nas Coordenadorias Regionais de Educação.

IX - Cronograma da Mostra

- 03/11/2011 – Envio das fichas de Inscrições para as Coordenadorias Regionais de Educação.

- 04/11/2011 – Envio das fichas de Inscrição, pelas Coordenadorias Regionais de Educação, para a E/SUBE/CED, sala 430.

- De 27/10/2011 a 04/11/2011 - Envio dos trabalhos para as Coordenadorias Regionais de Educação, pelas Unidades Escolares.

- De 07/11/2011 a 09/11/2011 - Escolha das produções pela curadoria da Mostra Conexão das Artes nas CRE.

- De 10 a 11/11/2011 - Montagem da exposição no Centro de Artes Calouste Gulbenkian;

- De 16/11/2011 a 29/11/2011 - Exposição dos trabalhos no Centro de Artes Calouste Gulbenkian;

- 30/11/2011 - Desmontagem da Mostra Conexão das Artes.

O material será devolvido a cada Coordenadoria, onde as escolas participantes deverão comparecer para a retirada do mesmo a partir do dia 08/12/2011.

X - Da Premiação

Será conferido, a alunos e professores, o título de participação na Mostra.

Professores que participarem com trabalhos de alunos receberão o livro: “Arquivo Contemporâneo”.

XI - Disposições Gerais

Casos omissos serão discutidos com o grupo de trabalho.


NOTAS:

imagem: trabalho de arte de Stven Le Priol -http://www.stevenlepriol.fr/

e-mail de Jacqueline Mac-Doweel

postado por Imaculada Conceição Manhães Marins

Outubro: o mês das comemorações!

http://moniqueiroz.blogspot.com/
Outubro: o mês das comemorações!:
Parece que este foi mesmo o mês das comemorações. Além da festa do Dia das Crianças e do meu aniversário, a Equipe do EDI Ciep Sandino comemorou o Dia dos Professores em grande estilo: passamos o dia no Sítio Jonosake. O lugar é lindo e tem um super astral!
E para homenagear os funcionários pelos dias dos Professores (15), dos Merendeiros (16) e dos Funcionários Públicos (28), a Direção da escola preparou uma bela surpresa na tarde de nosso Centro de Estudos. Excelente oportunidade para integrar ainda mais a equipe (que é grande!) e para nos dar uma injeção de ânimo nesse quase fim de ano letivo.

O que tem na cesta da Chapeuzinho Vermelho?

http://moniqueiroz.blogspot.com/
O que tem na cesta da Chapeuzinho Vermelho?:
"Chapeuzinho Vermelho levava uma cesta cheia de coisas 
deliciosas que sua mãe havia preparado para a vovó."



Hummm... o que será que tinha dentro da cesta da Chapeuzinho Vermelho?
A turma EI-31 não resistiu à tanta curiosidade, então nós fizemos a nossa própria cesta. Depois que ficou pronta, pedimos às mamães dos alunos da turma que mandassem um  lanche bem gostoso para colocarmos nela.

Confecção da cesta

 Após conferir e registrar por escrito todas as delícias contidas na cesta, fizemos um divertido piquenique!