sexta-feira, 1 de abril de 2011

Canteiro protegido

Canteiro protegido: "


Uma jardineira nada convencional ilustra esta ideia que tirei da revista Do It Yourself. Os ancinhos e pás que não servem mais para a jardinagem foram usados para marcar a área restrita às forrações neste jardim. Pela mistura de espécies, ele não esconde o perfil caseiro. Possivelmente o morador plantou mudas doadas por vizinhos, amigos…enfim, construiu o seu cantinho com memórias – assim como uma casa deve ser!

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Razão e Emoção – É preciso inteireza


Fabiano Brum
Homem de meia-idade com expressões faciais e corporais, liberando emoções fortes por meio do grito
Existem situações em nossa vida em que temos de escutar as informações, os  sons e os sentimentos que nos rodeiam para tomarmos decisões, caminhos ou
realizar escolhas.
São inúmeras estas informações e, tome-se como exemplo, as informações detalhadas abaixo: 
Externas: São aquelas informações advindas de conselho de amigos, de especialistas, análises financeiras, opinião pública, pesquisar o cliente, entre muitas outras. 
Próprias: São as informações advindas de nossas próprias percepções, sentimentos, experiências, além daquelas que vêm de nosso conhecimento técnico, nossa razão e nossa emoção.
Muitas vezes, não existe um caminho único a ser seguido, do mesmo modo que também não existe uma verdade absoluta a ser acreditada.
Muitas escolhas podem até levar-nos para os mesmos lugares ou, até mesmo, para resultados bem distantes.
Certa vez, o filósofo Confúcio disse: “Onde quer que vás, vá  de todo o coração”.
Confúcio estava nos dizendo que precisamos ser fiéis a nós mesmos, utilizarmos da razão, porém ela deve ser embebida na sensibilidade, estarmos presentes em razão e em emoção.
Devemos agir tecnicamente, porém com o sentimento daquele que ama o que faz, respeita seus ideais e, principalmente, tem respeito por outras pessoas.
Basta você olhar para os lados e verá quantas pessoas estão trabalhando sem nenhum tipo de sentimento, “ligadas no modo automático”, exercendo suas funções de forma mecânica, alheias aos acontecimentos e aos outros seres humanos que os cercam.
São pessoas que atuam sem prazer, sem vida, sem amor próprio ou amor pelo próximo.
Na vida, é preciso agir com inteireza. Inteireza é uma palavra definida no dicionário como a qualidade ou o estado daquilo que é inteiro; com integridade física e moral.
Precisamos estar inteiros para darmos o melhor de nós mesmos por aquilo que estamos fazendo naquele momento. Estar inteiro também é estar com o outro, pelo outro, interessados no bem-estar e no sucesso do outro, tais como clientes, parceiros, família, amigos e comunidade. 
Um trecho da música "Por Inteiro" do cantor e compositor Wilson Sideral diz:  “Não importa o arranjo, em conjunto somos mais do que solo”.
Estar inteiro não é estar sozinho, mas sim em sintonia com o mundo. Juntos somos mais do que um.
Da próxima vez que tiver que tomar uma decisão, estiver atendendo um cliente ou se relacionando com algo ou alguém, esteja por inteiro. E não se esqueça do velho amigo Confúcio: “Onde quer que vás, vá de todo o coração”.
Afine-se para o sucesso!
Fabiano Brum é Palestrante especialista em motivação, vendas, empreendedorismo e educação, vem destacando-se em palestras, cursos e seminários pela maneira inteligente e criativa com que alia seu conhecimento musical aos temas de seus treinamentos.

Tecnologia Assistiva: Uma ferramenta da Educação Especial


Clayse Werneck de Matos

Mouse preto
Tecnologia (do grego τεχνη — "ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Segundo Kawamura (1990, p. 44), “A tecnologia consiste no saber (conhecimentos científicos aplicados à produção) historicamente acumulado por meio da apropriação sistemática dos conhecimentos intrínsecos à própria prática do trabalho.
As classes dominantes obtêm o controle do saber sistematizado nos padrões científicos e tecnológicos, mediante pesquisa e elaboração científica do conhecimento inserido nessa prática”. Com isso, sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vêm aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.
As novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a Educação desenvolvida nos dias atuais, criando novas formas de aprendizado, disseminação do conhecimento e, especialmente, novas relações entre educador e aluno. Esta inserção na educação surgiu da necessidade de conscientizar o povo para a realidade, partindo do pressuposto de que, quanto mais conhecimento a pessoa tiver, maior será sua capacidade de criticar o mundo e as coisas que estiverem ao seu redor.
As tecnologias devem entrar na vida escolar de crianças e adolescentes como uma ferramenta a mais para a educação.
Nesse ambiente, terão informações e conhecimentos que auxiliam na apropriação do saber, além de possibilitar uma interação divertida com relação ao saber, a qual é propiciada por meio de jogos educativos, softwares e atividades que atraem a subjetivação. Seu uso implica mudanças nos alunos, nos professores e nos métodos.
Assim, a inserção das novas tecnologias na educação está transformando o ambiente escolar e criando novas formas de aprendizagem. Por isso, é importante que o educador compreenda o uso da tecnologia de maneira ampla, assumindo uma postura multidisciplinar de integração de conteúdos e das disciplinas, ampliando a abrangência do conhecimento que pode ser adquirido pelo aluno.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, Ensino Fundamental Ciclo I, 1997), “a escola faz parte do mundo e para cumprir sua função deve estar aberta a incorporar novos hábitos, comportamentos, percepções e demandas”. Um recurso proporcionado pelas novas tecnologias para o processo de aprendizagem e para inclusão social das pessoas com necessidades educacionais especiais são as adaptações de acessibilidade, a chamada Tecnologia Assistiva.
O site de Tecnologia Assistiva de Rita Bersch (www.assistiva.com.br), ressalta que “a Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com necessidades especiais e, consequentemente, promover Vida Independente e Inclusão”.
O Comitê de Ajudas Técnicas (Corde/SEDH/PR, 2007) destaca que “Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.” A Tecnologia Assistiva compõe-se de Recursos e Serviços.
Os Recursos são todo item, equipamento (ou parte dele), produto ou sistemas fabricados em série ou sob medida, utilizados para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com necessidades especiais. Já os Serviços são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com necessidade a selecionar, comprar ou usar os recursos definidos.
Entre os recursos necessários e individualizados, a Tecnologia Assistiva está presente em situações em que há a necessidade de comunicação alternativa e ampliada, adaptações de acesso ao computador, equipamentos de auxílio para visão e audição, controle do meio ambiente (adaptações como controles remotos para acender e apagar luzes, por exemplo), adaptação de jogos e brincadeiras, adaptações da postura sentada, mobilidade alternativa, além de próteses e a integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes como a casa, a escola, a comunidade e o local de trabalho. Portanto, a Tecnologia Assistiva é a luta pela acessibilidade, ou seja, a oportunidade de dar condições fundamentais para a inclusão social, deixando que o ambiente seja acessível PARA TODOS!
Referências
CAMPANHA DE ACESSO DE HUMOR - Acessibilidade, Humor, Inclusão Social e Desenho Industrial.
COMITÊ DE AJUDAS TÉCNICAS, CAT, Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (CORDE/SEDH/PR), Brasília, 2007.
KAWAMURA, L.K. Novas Tecnologias e educação. São Paulo: Ática, 1990.
MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, MEC, 1996.
MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, MEC, 1999.
UNESCO, Declaração de Salamanca e linha de Ação sobre necessidades educativas especiais. Salamanca: Espanha, 1994. Declaração Mundial sobre Educação para Todos, Nova Iorque, 1990.
Clayse Werneck de Matos é Auxiliar-Pedagógica em Lorena, formada no Curso de Letras/Português, Pós-Graduada em Gestão Escolar, cursando Pedagogia.

Dia da Mentira

Dia da Mentira: "


Tudo começou em 1564, quando Carlos IX, rei de França, por uma ordonnance de Roussillon, Dauphine, determinou que o ano começasse no dia primeiro de janeiro, no que foi seguido por outros países da Europa. É claro que, no início, a confusão foi geral, de vez que os meios de comunicação ainda eram inexistentes. Não havia rádio, televisão, nem mesmo o jornal, pois a invenção da imprensa, por Gutenberg, só aconteceu muitos anos depois.


Antes de Carlos IX determinar que o dia primeiro de janeiro fosse o começo do ano, este tinha início no dia primeiro de abril, o que resultou ficar conhecido como o Dia da Mentira., por força das brincadeiras feitas com a intenção de provocar hilaridade.
Surgiram, então, as brincadeiras (que os franceses denominavam de plaisanteries) em todo o mundo, como a da carta que se mandava por um portador destinada a outra pessoa, na qual se lia o seguinte: 'Hoje é primeiro de abril. Mande este burro pra onde ele quiser ir'.


Seria um nunca acabar se fossem, aqui, relacionadas as brincadeiras referentes ao primeiro de abril. Até mesmo eram distribuídas cartas convidando amigos para assistirem ao enlace matrimonial de pessoas que nem sequer se conheciam, mencionando a igreja, o dia e a hora em que seria celebrado o suposto casamento.

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A cor muda tudo...pense nisso

Comida que cuida – dicas de alimentação durante o tratamento do cancer


Comida que cuida (coletiva sobre alimentação saudável no tratamento do câncer)
Há alguns dias eu estive (com as meninas do @comercrescer) num evento ligado à saúde que tinha grande significado emocional para mim: um encontro com diversos especialistas para falar sobre a Comida que cuida, uma série de ações (incluindo publicações) que a empresa Sanofi Aventis implementa no Brasil para melhorar as condições dos pacientes em tratamento de câncer.
[Antes de falar do Comida que cuida, uma explicação: nunca (felizmente) tratei câncer, mas o câncer colorretal é uma doença silenciosa que já levou alguns dos parentes mais próximos de meu pai (seu pai, sua irmã mais velha, uma sobrinha) e que faz com que eu e meus irmãos tenhamos muitos cuidados na alimentação para não corrermos maiores riscos de desenvolver.]
Agora que sou mãe eu imagino também qual a experiência de pais de pequenos em tratamento. O que fazer? Proibir alimentos? Forçar comida saudável? Mudar a alimentação de todos ou fazer uma dieta especial pro paciente?
Muitas dúvidas devem encher a cabeça dos já preocupados pais e avós. E o reflexo desta dificuldade se vê nos números: segundo levantamento do Instituto do Câncer do Estado de SP, 60% dos pacientes já iniciam tratamento contra a doença com defasagem nutricional.
A pesquisa, feita pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), indica que grande parte desses pacientes já chega para tratamento com quadro de desnutrição. Ou seja, as chances de um paciente oncológico apresentar problemas com a alimentação é três vezes maior do que o observado em portadores de outras doenças.
E por que isso acontece?
Segundo os especialistas, diversos fatores – como o estágio da enfermidade e fase do tratamento – podem causar efeitos colaterais como a diminuição do apetite e alterações no paladar. Na conversa com os médicos, a doutora em nutrição infantil Ilana Elman, que estudou especialmente a nutrição de pacientes de pediatria oncológica, relembrou um ponto vital: a criança adoentada continua sendo criança e deve ser tratada como tal para se desenvolver bem. Criança geralmente não gosta naturalmente de brócolis, fígado, beterraba e precisamos respeitar o paladar deles, apesar de nosso desejo imenso de ajudar em sua recuperação. Ilana também nos fez pensar no quanto as crianças se ressentem da alimentação, mas que elas também aprendem que sua vulnerabilidade pode tornar os pais mais permissivos.
Entendo, por experiência familiar, que cuidar de idosos doentes não é tão diferente. Tendemos a tentar forçar-lhes uma alimentação nova em busca da saúde e ao notar nossa ansiedade em torno do tema, eles reagem não raro com a rebeldia de crianças. Junte isso ao enfraquecimento nutricional neste período e teremos uma situação para a qual este livro é uma grande bênção.

A ideia do Comida que cuida é, além de mostrar em relatos que as dificuldades com alimentação são comuns e até podem ser naturais no período, nos fazer entender que o melhor é manter uma boa alimentação, mais ou menos dentro da dinâmica da família, com pequenas alterações no cardápio no sentido de melhorar o aporte nutricional dos pacientes.
Boa parte das receitas foi pinçada pela nutricionista Tatiana de Oliveira (do Centro de Combate ao Câncer e coordenadora do Portal Nutrionco) dentre as que os pacientes mais apreciavam durante a hospitalização. Sim, hoje em dia comida de hospital não é mais insossa e sem criatividade como antigamente. Eu mesma, quando estive no hospital nos partos e na internação do Giorgio (por conta do acidente com pitbull) me encantei com vários pratos e tive vontade de pedir as receitas.
Pois Tatiana conta que os pacientes pediam as receitas quando voltavam para casa e parte destes campeões de audiência está no livro. E saber que pode comer aquilo que gosta e que escolheu é muito importante no tratamento. No encontro o oncologista Ricardo Caponero (da Associação Brasileira de Cuidados Paliativos), frisou que a comida é a parte que os pacientes têm mais controle e por isso ganha um destaque especial como auxiliar no tratamento. Se está bem, se está mal, se está deprimido ou até se quiser chantagear os familiares é na opção de comer ou não comer que o paciente encontra um poder sobre o que está acontecendo com sua vida. Ninguém escolhe ter câncer, mas podemos escolher melhorar – ou não.

E se você quer conhecer, pode fazer o download integral (e legal) das obras em pdf nos links câncerdiabetesproblemas cardíacos. Recebi os três livros, que são distribuídos gratuitamente às instituições de saúde que dispõem de serviços de acompanhamento de pacientes, e após testar receitas e ler os relatos eu falarei aqui também sobre diabetes e problemas cardíacos.

Vamos apoiar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo? Basta vestir azul!


“Cerca de 2 milhões de brasileiros são portadores de autismo, muitos ainda sem diagnóstico”.

O Dia Mundial do Autismo foi criado pela ONU em 18/12/2007 para a conscientização desta síndrome que, segundo especialistas, afeta a maneira como 70 milhões de pessoas em todo o mundo se comunicam e interagem.
Como parte deste movimento de conscientização, a Rede Globo, em apoio, fez um filme que convoca todos que quiserem a vestir a cor azul, símbolo desse movimento. No comercial, imagens de crianças portadoras de autismo são “coloridas” de azul. Criado pela Central Globo de Comunicação, o vídeo vai ao ar nos intervalos comerciais da emissora com a assinatura: “Cidadania. A gente vê por aqui”.

Várias cidades apoiam a data como forma de esclarecer a população sobre a convivência e a integração dos autistas e suas famílias na sociedade. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, será iluminado de azul nos dias 1 e 2 de abril, além da Ponte Estaiada, em São Paulo, e vários outros monumentos e prédios do país. Em Portugal, monumentos e prédios, como a Torre dos Clérigos e a estátua do Cristo Rei em frente a Lisboa também serão iluminados de azul para a data.
Em Curitiba, a querida amiga Simone Zelner e a União de Pais Pelo Autismo (UPPA) e o Centro Conviver organizam hoje às 147h, no Parque Barigui, um piquenique seguido de uma Caminhada pelo Autismo. Vistam roupas azuis e balões azuis! Tragam um lanche para seu filho, colchonetes, brinquedos e o que mais for necessário para comemorar conosco! E amanhã, 02/04, eles estarão com uma barraca na Rua XV de Novembro (na Boca Maldita), das 9h, às 13h, oferecendo informações e conscientizando a população. Também no sábado, às 18h30, os jogadores e a diretoria do Coritiba Foot Ball Clube, farão uma homenagem no início do jogo contra o Rio Branco de Paranaguá – jogo do Campeonato Paranaense, que acontecerá no Estádio Couto Pereira.
P.S. Um dos meus posts mais antigos sobre autismo é de quando conheci a Simone Zelner, hoje uma das minhas melhores amigas, numa comunidade de orkut, em 2006/2007. Eu contava dela, do Gabi e lembrava de outras crianças autistas que conheci no post Preconceito e Neofobia.
 
“Já tive um vizinho autista quando meus filhos eram bebês e lembro bem de como a familia era afetuosa com ele e da importância que a escola e os amigos tinham no seu cotidiano. Também tive uma amiga (de quando trocava cartas e não e-mails com desconhecidos, os penfriends) cujo filho autista era adulto e não tivera o mesmo tratamento, vivendo numa espécie de clausura, à qual a mãe era, inevitavelmente, submetida também. Uma diferença grande de enfoque que mostra como já evoluímos. Simone é um exemplo destas novas mães, citadas tão recentemente em matérias das revistas ÉpocaSeleções e no programa Oprah Winfrey Show. Ela é nutricionista, por isso ligada à área biomédica e se divide na visão de profissional e mãe de autista. Mas tem uma visão critica que vai além de ambos os papeis, o que admiro muito nela.”
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Outras ações:
O Mais Você contou a historia de Arthur Decop, um menino de 6 anos, que começou a apresentar os sintomas aos dois anos.


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“O apelido de Mariana”, de Cristina Von, é um dos títulos selecionados para a quinta edição do Projeto "Lê Pra Mim?"

“O apelido de Mariana”, de Cristina Von, é um dos títulos selecionados para a quinta edição do Projeto "Lê Pra Mim?": "


No próximo dia 3 de abril, a cantora Fafá de Belém empresta sua bela voz para encantar adultos e crianças com a leitura inédita da obra infantojuvenil “O apelido de Mariana”, da Callis Editora. A leitura faz parte da quinta edição do projeto Lê Pra mim, que desembarca pela primeira vez em São Paulo. A iniciativa será realizada durante todo o mês de abril no Museu da Língua Portuguesa.

Escrito por Cristina Von, que estará presente no evento, a obra trata de forma delicada uma questão relevante para a sociedade e o ambiente escolar: o bullyng. Na narrativa, os personagens ganham apelidos e, nem sempre, ficam felizes com eles. Mariana é chamada de coelha, Giovana tem cara de pizza e Antonio é pintor de Rodapé. Mas como será que os pequenos lidaram com a situação?

Idealizado pela atriz Sônia de Paula, O projeto “Lê Pra mim?”, que teve início em 2010, traz artistas e personalidades de diversas áreas e busca aproximar as crianças do universo das letras, por meio da leitura de clássicos e autores nacionais como Monteiro Lobato, Ana Maria Machado e Ziraldo.

Além da cantora Fafá de Belém, nesta quinta edição, participam Marília Gabriela, Gabriela Duarte, Laura Cardoso, Marcos Caruso, Marisa Orth, Otávio Mesquita, Adriana Lessa e a primeira dama do Estado de São Paulo Lu Alckmin.

Durante todo o mês de abril, serão dezesseis apresentações, sempre aos sábados e domingos, às 11h e às 16h. Em cada uma delas, duas obras serão lidas. A duração total é de 45 minutos. A sala tem capacidade para 120 pessoas.

Serviço
Leitura – “O Apelido de Mariana”
Por: Fafá de Belém
Data: 03/04/2011
Horário: 16 horas
Local: Museu da Língua Portuguesa
Endereço: Praça da Luz, s/nº - Centro - São Paulo – SP

*Com informações da Retoque Comunicação
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Ensinar é aprender

Ensinar é aprender: "

Ensinar é aprender, não é transmitir conhecimentos

Ivone Boechat

Ensinar é aprender. Ensinar não é transmitir conhecimentos. O educador não tem o vírus da sabedoria. Ele orienta a aprendizagem, ajuda a formular conceitos, a despertar as potencialidades inatas dos indivíduos para que se forme um consenso em torno de verdades e eles próprios encontrem as suas opções.

A etimologia revela que o substantivo aprendizagem deriva do latim 'apprehendere', que significa apanhar, apropriar, adquirir conhecimento. O verbo aprender deriva de preensão, do latim 'prehensio-onis', que designa o ato de segurar, agarrar e apanhar, prender, fazer entrar, apossar-se de.

Ensinar: palavra latina insignīre, quer dizer 'marcar, distinguir, assinalar'. É a mesma origem de 'signo', de 'significado'. A principal meta da educação se processa em torno da auto-realização. Logo, ela propõe a reformulação constante de diretrizes obscuras para alcance dos objetivos, comprometidos com a valorização da vida. A educação carimba a sociedade que deseja ter !

O professor, como agente de comunicação, transformou-se num dos mais pobres recursos e dos mais ricos. Quando se imagina dono da verdade, rei do currículo, imperador do pedaço, mendiga e se frustra. Quando se apresenta cheio de humildade, de compreensão e vontade de aprender, resplandece e brilha!

Os estudantes estão abastecidos por uma carga de informações cuja capacidade de assimilação nem comporta. O ser humano tem potência de semi-deus, com emoções de um mortal. O avanço da era espacial em que vive tornou o homem angustiado pela consciência de sua fragilidade para absorver e superar os desafios à sua volta. É mister que se reestruture o conceito de Escola ou se reconheça a sua derrota. Os que nela atuam não podem continuar a caminhar distantes da realidade, em marcha lenta, porque assim, estão concorrendo para o fracasso.

Repetindo uma expressão muito antiga, “a Escola não sabe a força que ela tem.” Deve-se abolir, de imediato, a cultura do supérfluo, selecionando conteúdos mais significantes e atuais. Não se pode contribuir para que o desinteresse se instale e, conseqüentemente, esvazie o espaço da aprendizagem permanente. O educador deve se preparar para estar apto perante a onipotência da máquina, e não se assustar com a sua eficiência. Estar sempre atento aos transbordamentos da ciência e não se embrutecer na resposta.

De que valem as 'reformas' educacionais, se mudanças radicais não ocorrem? Elas passam, os problemas maiores continuam, gerações se substituem e, no universo de perguntas não respondidas, resultados positivos não se operam, muitas vezes. Os enlatados culturais intoxicam como os outros, se transformam em 'pacotes culturais' e saem por aí, empacotando a sensibilidade, a criatividade, que tanto contaminam a educação.

Um exemplo? Entende-se barulho como música! Poesia como cafonice, família como utopia, Pátria como sucata. Quem ama educa, educar é educar-se a cada dia, sem a pretensão de preparar para a vida. O poder de adivinhar o futuro o educador não o possui. Ele orienta, para que, em situações imprevisíveis, se processem alternativas. Educar não é ensinar, é aprender.

Ivone Boechat é Professora em Niterói/RJ


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OS SENTIDOS

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Atividades Meio Ambiente

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Imagens do Blog da Ivana
http://alfabetizandocommonicaeturma.blogspot.com

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ATIVIDADES PARA O DIA DO ÍNDIO

ATIVIDADES PARA O DIA DO ÍNDIO: "
















































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