quinta-feira, 24 de março de 2011

Dengue 4 é nova, mas o combate é o mesmo: guerra ao mosquito - Saúde - Notícia - VEJA.com

Dengue 4 é nova, mas o combate é o mesmo: guerra ao mosquito - Saúde - Notícia - VEJA.com

Pessoas com deficiência têm 3 cursos de capacitação com inscrições gratuitas até sexta-feira



24/03/2011

Pessoas com necessidades especiais podem inscrever-se até sexta-feira, dia 25, em um dos três cursos de capacitação, no Programa de Inclusção no Mundo do Trabalho, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, em parceria com o Senac-Rio.

No Ciad Mestra Candeia, na Avenida Presidente Vargas, 1.997, 2º andar (perto da Rua de Santana), sã inscritos gratuitamente interessados no Curso de Operador de Elevador; no Centro Municipal de Referência da Pessoa com Deficiência - Unidade Campo Grande, na Rua Carlos Boisson, s/n, há inscrições para o Curso de Artesanato; e no Centro Municipal de Referência de Vila Isabel, na Ru Correia de Oliveira, 21, as inscrições são para o Curso de Jardinagem. Duração de dois meses, nos três cursos.

Conforme comunicado no Diário Oficial do Município, dia 18, as inscrições podem ser feitas entre 13h 30min, com documento de identidade, CPF e laudo médico/Cid 10.

Mais informações nesses locais e pelo telefone 2224-7821.

Prefeito lança Programa Ampliado de Coleta Seletiva



Com investimento total de R$ 50 milhões, projeto tem parceria da Prefeitura e do BNDES

24/03/2011

O Prefeito Eduardo Paes acaba de lançar em cerimônia no Palácio da Cidade, o Programa Ampliado de Coleta Seletiva na cidade do Rio de Janeiro, numa parceria da Prefeitura do Rio, através da Comlurb, e do BNDES. Com investimento total de R$ 50 milhões, o projeto vai levar a coleta seletiva de lixo domiciliar reciclável para todos os bairros cariocas até 2013. Serão construídas seis centrais de triagem no Centro e nas zonas Norte e Oeste da cidade para receber o material coletado. O objetivo é aumentar o número de ruas atendidas e de caminhões destinados ao serviço, reduzindo a quantidade de resíduos enviados aos aterros.

O Programa de Ampliação da Coleta Seletiva vai fazer do Rio a primeira cidade brasileira, e a única capital-sede da Copa de 2014 até agora, com capacidade de aproveitamento do lixo domiciliar aos moldes da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada em dezembro.

Também estavam presentes ao evento o secretário Municipal de Meio Ambiente Carlos Alberto Muniz; a presidente da Comlurb, Angela Fonti; o secretário Municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório;e o secretário Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário, Marcelo Henrique Costa.

Pavuna ganha novo estacionamento rotativo-4 horas em trecho da Rua Solon

Pavuna ganha novo estacionamento rotativo-4 horas em trecho da Rua Solon

Secretaria de Habitação lista principais serviços oferecidos no Rio Poupa Tempo



24/03/2011

Nos estandes do Rio Poupa Tempo, que atendem de segunda a sábado no Bangu Shopping, a Secretaria Municipal de Habitação dá informações sobre o Programa Habitacional do Município do Rio e a situação financeira do imóvel.

Esse é um dos principais serviços prestados ali aos interessados, que também poderão ter esclarecimentos sobre assinatura de escritura, transferência de titularidade e declaração de enquadramento do imóvel na Política Habitacional de Interesse Social.

Com utros órgãos municiais também à disposição do público, conforme comunicado na última página do Diário Oficial do Município de 22 de março, o atendimento, no segundo pavimento do Bangu Shopping, é das 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira, e ds 9 às 14 horas aos sábados. O Rio Poupa Tempo "tem muitas soluções em um só lugar" , facilitando a vida dos que moram no Rio.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

A Cátedra promove a oficina de sensibilização de educadores e interessados em contação de histórias com o ator, cenógrafo, figurinista, dramaturgo e contador Augusto Pessoa. A formação ocorre aos sábados, de 2 de abril a 14 de maio, na Cátedra. As inscrições vão até o dia 31 de abril e podem ser feitas através do email cursos.catedra@puc-rio.br.

Educador quer redes sociais no currículo escolar

Educador quer redes sociais no currículo escolar: "

Tatiana Klix, iG São Paulo

Pesquisador da Unicamp participará de congresso sobre redes sociais na educação. 'Blogs só são usados para divulgar conteúdo', diz

As redes sociais, como o Twitter, o YouTube e o Flickr, podem – e devem – entrar nas salas de aulas como ferramentas de uso pedagógico, na avaliação do pesquisador do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da Unicamp, José Armando Valente. Nesta sexta-feira, o professor vai participar do congresso People.Net in Education, no auditório da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, que vai discutir a aplicação das redes sociais à educação. Ao iG, Valente adiantou o foco de sua palestra e a preocupação de que as ferramentas não sejam usadas apenas como um apêndice das aulas, mas que haja uma orientação sobre o conteúdo consumido e gerado para a rede dentro das escolas: “Se não tiver alguém orientando, não é pedagógico. A ideia de que na rede um ajuda o outro, é romântica. O que acaba acontecendo é que um cego conduz outro cego”, diz. Para o professor, atualmente, nenhum país consegue fazer isso de forma sistemática, penas através de iniciativas pontuais.


Confira a entrevista concedida por telefone pelo pesquisador, que é também professor o Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação do Instituto de Artes da Unicamp e pesquisador colaborador do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da PUC-SP:


iG: As redes sociais já são usadas nas escolas como ferramenta para desenvolver o aprendizado dos alunos?

José Armando Valente: Tem professores – pontualmente – usando blogs e outros recursos de rede sociais em aula, mas isso só ocorre por interesse particular de alguns profissionais. Não existe uma prática incentivada por grupos, escolas, redes de ensino. Mesmo assim, o que eles fazem, na maioria dos casos, é usar blogs para divulgar algum conteúdo que não deu tempo de passar em aula, receber material de aluno. Essa prática não inova em nada, é apenas uma outra forma de transmitir informação. Poderia ser usado um email, por exemplo.


iG: E como seria o uso de forma inovadora?

José Armando Valente: As ferramentas de redes sociais devem ser usadas como práticas pedagógicas, de forma integrada ao currículo. Não adianta só acessar a rede dentro da escola, sem uma proposta. Tem que ter alguém olhando e orientando, verificando se os alunos estão gerando conteúdo de fundamento, se tem um conceito sendo trabalhado. Isso é o que quero falar na palestra (no congresso Congresso People.Net in Education): “Se não tiver alguém orientando, não é pedagógico. A ideia de que na rede um ajuda o outro, é romântica. O que acaba acontecendo é que um cego conduz outro cego”.


iG: O senhor poderia citar exemplos práticos?

José Armando Valente: Brincar no Twitter gera um conteúdo de síntese muito grande. O professor de português poderia usar essa atividade para treinar o resumo de ideias com os alunos. Mas não é o que ocorre. Os jovens usam a ferramenta, mas o professor não intervém, não questiona o que eles fazem. Outro caso que tomei conhecimento é o de uma escola que propôs que os alunos organizassem um flash mob (mobilização instantânea em local público, geralmente organizada por email ou redes sociais). Deu certo, mas os professores de matemática perderam a oportunidade de trabalhar vários conceitos em relação ao evento, como estratégia e logística, que são conteúdos da aula de matemática. A escola fez a atividade, mas não usou como prática pedagógica. Aí nas aulas mantém o método tradicional de transmissão de conhecimento, que se torna uma chatice para os alunos.


iG: Quais as dificuldades para tornar esse uso das atividades em rede como prática pedagógica uma realidade?

José Armando Valente: É muito difícil, é mais fácil usar recurso para transmitir informação, do jeito que sempre foi. Mesmo quando os professores têm interesse e vontade, não têm apoio da gestão da escola, das redes de ensino para aplicar outros tipos de aula. É complicado usar de forma isolada, tem que estar no currículo. Hoje, as redes sociais são usadas só como apêndices, atividades fora da rotina.


iG: Em algum país é diferente e as redes já são integradas ao currículo?

José Armando Valente: Ninguém faz isso no mundo inteiro. Mesmo a Coréia do Sul e a Dinamarca, países tecnologicamente avançados e com bons resultados nas avaliações educacionais, não conseguiram. A Inglaterra tem um grupo que está trabalhando o conceito há algum tempo, tem consciência da necessidade dessa mudança, mas só aplicou a prática em escolas pontuais.


iG: Por que as mudanças tecnológicas demoram mais a ser incorporadas no ambiente escolar que em outros meios. As escolas continuam muito parecidas com as de décadas atrás...

José Armando Valente: O ensino tem uma estrutura hierarquizada, difícil de ser transformada. Uma das atividades da educação é perpetuar o status quo. E essa manutenção tem um valor. Mas essa mudança que estamos falando, das atividades da era do lápis e papel para a era digital, é necessária. Um gráfico que era desenhado no papel agora rapidamente ganha recursos e formas através da tecnologia. O estudo dele muda, não basta só entender o gráfico, mas é preciso interpretá-lo, dar novas funções e movimentos a ele. E isso tem que entrar no currículo.


iG: Muitas vezes, os alunos já têm mais facilidade com a tecnologia do que os professores. Isso não atrapalha a relação professor-aluno? Como os docentes devem se preparar para lidar com essa diferença de experiência e conquistar o respeito dos alunos?

José Armando Valente: O professor tem que ser esperto, usar os conhecimentos do aluno, pedir ajuda no que os jovens conhecem mais, organizar uma dinâmica na sala de aula que dê voz a quem sabe. O professor precisa sair do pedestal e entender que tem gente que sabe mais que ele. A grande dificuldade está em querer que o professor saiba tudo, enquanto a molecada toma conta. É preciso fazer uma parceria com o aluno.

"

Educação na era digital - Educar para Crescer

Educação na era digital - Educar para Crescer

Museus a um clique

Museus a um clique: "Google Art Project leva mais de 1000 obras de arte ao PC
"

Criatividade

Criatividade: "
Adoro Joaninhas e fiquei apaixonadas por estes potinhos que a Juliana fez.




Gif
"

Trabalhando com tinta guache

Trabalhando com tinta guache: "


Trabalhando com tinta guache
Quando criei essas atividades pensei na criança se sujando toda!

Mas veja que maravilha, aprender o sentido de direção com os dedos, com as mãos!

Professor, o principal objetivo desta atividade é trabalhar a sua coordenação, não apenas

aprender o som das palavras, pois vemos que todas as letras estão em formato de cursiva

ou imprensa, período onde trabalhamos a letra CAIXA ALTA, mas esta atividade proporciona

a criança um aprendizado continuo, que será guardada em seu psico e auxiliará na sua

escrita quando estivar saindo da pré escola.



Idade: A partir dos 02 anos



Objetivo dessas atividades:

- Desenvolver a coordenação



Objetivos Específicos:

- Desenvolver sentido de direção;

- Estimular a coordenação motora fina;

- Aprimorar o desenvolvimento da escrita.



Desenvolvimento das atividades:

Professor, ao fazer essas atividades sugiro que tire duas cópias de cada.

A primeira conduza a criança e mostre que se inicia do circulo e segue-se

as setas, é importante que o professor fique atento ao olhar da criança,

ela precisará fixar seu olhar no papel.

Ao fazer isso dê a ela a mesma atividades para que ela consiga fazer acompanhar

as setas.



Andreza Melo Menezes
Pedagoga




Não perca tempo, inscreva-se e receba nossas atividades via email.

Digite seu email aqui:

Para validar esse recurso você receberá em sua caixa de mensagens um email de confirmação. Só após a confirmação você começará a receber nossas atualizações. É importante verificar se a mensagem não foi para caixa da lixeira ou spans! Delivered by FeedBurner

"

Tv: Homenagem a Moacyr Scliar

Tv: Homenagem a Moacyr Scliar: "

Autor por Autor apresenta entrevista inédita com o escritor





A Tv Cultura exibe neste domingo (27/03), às 19:30, episódio inédito de Autor por Autor em homenagem ao médico e escritor gaúcho Moacyr Scliar, que completaria 74 anos nesta semana. O autor morreu em 27 de fevereiro deste ano.


Curador da Flip e consultor literário do programa, Manuel da Costa Pinto abre a edição dedicando o especial à memória de Scliar. A atração exibe uma das últimas entrevistas concedidas pelo escritor, gravada em outubro do ano passado em seu apartamento em Porto Alegre.


No bate-papo, Scliar fala sobre seus pais imigrantes, o interesse pela medicina, o surgimento da literatura em sua vida, os prêmios que recebeu ao longo da carreira, a presença da temática judaica em sua obra, entre outros assuntos.


A entrevista é intercalada por uma dramatização da vida e obra do imortal escritor (membro da Academia Brasileira de Letras desde 2003) interpretada pelos atores André Frateschi (como Moacyr), Daniel Rossi e Zé Carlos Machado.


Veja aqui um trecho do programa e da entrevista inédita:




Com direção de Ricardo Elias, a co-produção da Tv Cultura e Sesc Tv apresenta também uma animação de um trecho do livro Max e os Felinos e comentários de Scliar sobre a polêmica envolvendo o autor canadense Yann Martel, acusado de plagiar sua obra.


Filho de imigrantes russos, sua mãe, leitora apaixonada, se inspirou-se no romance de José de Alencar para batizá-lo Moacyr, como o filho da índia Iracema. “Moacyr quer dizer filho da dor. Eu imagino que ela fez isso como uma homenagem ao José de Alencar. Não creio que seja uma alusão ao significado do nome. De qualquer maneira, havia nesse nome uma mensagem. Uma mensagem que hoje eu interpreto como sendo o seguinte, como se ela estivesse me dizendo: Eu quero que tu sejas um leitor e se possível, um escritor”, conta Scliar na entrevista.


Autor de mais de 70 livros em vários gêneros: romance, conto, ensaio, crônica, ficção infanto-juvenil, escreveu, também, para a imprensa. É considerado um dos escritores mais representativos da literatura brasileira contemporânea.


Serviço:



Autor por Autor Moacyr Scliar


Tv Cultura – Domingo, dia 27/03, às 19:30 horas.


Sesc Tv – Segunda, dia 28/03, às 23:00 horas.

Reapresentações: dias 29/03, às 3h; 03/03, à 0h.


Share/Bookmark

"

RIO NO COMBATE A DENGUE

RIO NO COMBATE A DENGUE: "

Imprensa

Painel de Acompanhamento da Dengue é a nova ferramenta no combate à doença

PDF Imprimir E-mail
Qua, 16 de Março de 2011 19:06
A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) acaba de adotar uma nova ferramenta para agilizar a tomada de decisões para minimizar os riscos de epidemia de dengue no Estado, o Painel de Acompanhamento da Dengue. O sistema disponibiliza informações como o número de casos notificados, taxa de incidência da doença, óbitos confirmados, circulação vetorial e o tipo viral em cada município. Os dados são colhidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e também dos registros de atendimentos realizados pelas UPAs 24h em todo Estado. O método utilizado para recolher as informações é o Business Intelligence (BI). Essa é primeira vez que o Governo do Estado do Rio usa um sistema de inteligência como esse para aprimorar a gestão.
Esta e outras medidas adotadas pela Sesdec no combate à dengue foram anunciadas nesta quarta-feira, 16 de março, pela subsecretária de Vigilância em Saúde, Hellen Miyamoto, durante a reunião do Grupo de Trabalho da Dengue, feita semanalmente no Departamento Geral de Defesa Civil (DGDEC).
- O painel ficará exposto 24 horas por dia em um telão no DGDEC, que reúne todos os gestores da Sesdec envolvidos em tomada de decisões relacionadas à dengue. Com base nestes dados, atualizados de forma rápida e precisa, serão feitas mobilizações nos municípios que sinalizarem algum tipo de aumento no número de notificações – explicou a subsecretária de Vigilância em Saúde, Hellen Miyamoto.
Em apoio aos municípios, a Sesdec adota ações de combate à dengue em duas frentes: a de assistência ao paciente e de mobilização social. Na área de assistência, foram criados Centros de Referência para Atendimento da Dengue. As unidades são climatizadas e lá os pacientes com sintomas da doença passam por consulta e, se necessário, recebem hidratação venosa.
Também estão sendo capacitados técnicos que atuam no controle do vetor, além de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, no momento em que eles estão atendendo os pacientes.
- O Estado e os municípios trabalham de forma estratégica oferecendo a assistência necessária aos pacientes, mas a participação da população no sentindo de evitar a proliferação dos focos do mosquito da dengue é imprescindível para a diminuição no número de pessoas contaminadas, uma vez que grande parte do foco do Aedes aegypti localiza-se nas casas – explicou a subsecretária.
Além dessas ações, militares do Corpo de Bombeiros e agentes da saúde devem realizar cinco milhões de visitas a prédios públicos e residências, em busca de focos do mosquito, em 26 municípios. Há também o projeto Rio Contra Dengue nas UPPs, iniciado em 29/12, que já capacitou cerca de 700 crianças e adolescentes moradoras de comunidades no combate aos focos do mosquito da dengue. Há também o Projeto Rio Contra Dengue nas Escolas, que começou em abril de 2010 e passou por 46 escolas, chegando a 3.389 alunos multiplicadores. Para 2011, a previsão é atender 200 escolas da rede estadual, municipal e privada, formando 20 mil multiplicadores, até o final do ano.
"

Pós-Graduação em Educação Inclusiva na UERJ

Pós-Graduação em Educação Inclusiva na UERJ: "Por e-mail a Professora Dra Valéria Marques de Oliveira, da UFRRJ, informa eventos em andamento na UERJ conforme o folder abaixo.



Também nos convida a participar da palestra da Profa. Dra. Cecilia Satriano, Universidad Nacional de Rosario/Argentina, no dia 13/04, quarta feira, às 19h, na UFRRJ Seropedica, Instituto de educação, Auditório Paulo Freire, intitulada 'Crianças em contextos de precarização simbólica: reflexões psicológicas'. O evento é gratuito.
Contatos:
Valéria Marques de Oliveira
UFRRJ IE DEPSI
marquesvaleria@globo.com
valeriamarques@ufrrj.br
"

PARA QUE E PARA QUEM DESTINAM-SE AS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

PARA QUE E PARA QUEM DESTINAM-SE AS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: "Olá amigos, hoje tentarei esclarecer algumas dúvidas quanto as Salas de Recursos Multifuncionais visto que tenho observado a necessidade em minhas visitas do entendimento de toda Escola da importãncia delas na vida de cada aluno atendido. Vamos começar então?
Para que a inclusão educacional, que é direito de nossos alunos, efetivamente aconteça, é preciso dar um resignificado as práticas pedagógicas, sendo assim se faz necessario que recursos diversos estejam disponíveis e ao alcance dos alunos, professores e gestores para que juntos, façam parte deste processo. Sendo o publico alvo alunos matriculados em turmas regulares e vindos da educação especial, já dá para se ter uma idéia de quanto é angustiante para o professor não se achar capaz de atender esse aluno, esse sentimento é o primeiro grande equivoco, digo isso porque justamente o contrário acontece, o professor por receber esse aluno se transforma na base da pirâmide e sem perceber busca o melhor.
Digo sempre que o aluno especial é aquele que chega na sala e balança as estruturas do professor em todos sentidos, e juntos acabam sempre superando suas limitações, porque cada um de nós tem uma, isso é fato.
A educação especial é uma modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, e o AEE (Atendimento Educacional Especializado) disponibiliza os recursos para que o aluno tenha condições de apropriar-se da aprendizagem, tendo seus limites respeitados, e o professor tenha o apoio em sala de aula para adaptação dos conteúdos as necessidades desse aluno.
É impossivel obter o resultado desejado sozinho, mais juntos, professor da turma, professor do AEE e aluno desenvolvendo um trabalho que certamente não é fácil, como nenhum outro é, estarão contribuindo para mudança de paradigma dentro do ambiente escolar tornando o espaço como um todo harmoniosamente dedicado a desenvolver um trabalho pedagógico capaz de agregar todos na luta por uma educação de qualidade, ampla e irrestrita.
A pergunta que sempre me fazem é sobre quais alunos podem ser encaminhados a SRM, visto que como escrevi no post anterior, há uma grande confusão em diferenciar o aluno com dificuldades de aprendizagem dos alunos com deficiência intelectual, para que fique bem claro, os alunos devem ser oriundos de classe especial, com deficiência, que são aqueles com impedimento a longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento) que são aqueles que apresentam alterações no desenvolviemtno neuropsicomotor que comprometem suas relações sociais, como autismo, sindromes do espectro do autismo e psicose infantil , altas habilidades e superdotação, que estejam integrados em turmas regulares.
O AEE deve sempre acontecer no contra turno, de preferência na escola mais próxima ou na própria do aluno, quando houver.
Existem 02 tipos de Sala de Recursos Multifuncionais.

Sala de Recursos Multifuncionais do Tipo I que é composta dos seguintes materiais :

- 02 microcomputadores
- 01 lap top
- 01 estabilizador
- 01 scanner
- 01 impressora a laser
- 01 teclado com cokméia
- 01 acionador de pressão
- 01 mouse com entrada para acionador
- 01 lupa eletrônica
- 01 mesa redonda
- 01 mesa para impressora
- 04 cadeiras
- 01 armário
- 01 quadro branco
- 02 mesas para computador
- 02 cadeiras
- 01 material dourado
- 01 esquema corporal
- 01 bandinha ritmica
- 01 memória de numerais
- 01 tapete alfabético
- 01 software de comunicação alternativa
- 01 sacolão criativo monta tudo
- 01 quebra cabeças de sequência lógica
- 01 dominó de associação de idéias
- 01 dominó de frases
- 01 dominó de animais em libras
- 01 dominó de frutas em libras
- 01 dominó tátil
- 01 alfabeto Braille
- 01 kit de lupas manuais
- 01 plano inclinado - suporte para leitura
- 01 memória tátil

Sala de Recursos tipo II (além de os materiais da SRM do tipo I)

- 01 impressora a braille - pequeno porte
- 01 máquina de datilografia braille
- 01 reglete de mesa
- 01 punção
- 01 soroban
- 01 guia de assinatura
- 01 kit de desenho geométrico
- 01 calculadora sonora

E de responsabilidade de todos, a elaboração do PPP contemplando estratégias pedagógicas e de acessibilidade onde haja articulação entre os professores do AEE, do ensino regular e de toda equipe escolar, visto que cada aluno deverá ter definido um cronograma de atendimento e organização das estratégias a serem utilizadas, de modo a assegurar o pleno e irrestrito acesso em igualdade de condições dos demais alunos.
Mais uma vez só podemos comprovar que a educação sozinha é solidão, precisamos um do outro e sabemos que as pedras no caminho aparecerão, mais teremos sempre uma mão amiga que nos ajudará a retira-las.

Um beijo carinhoso a cada um ....

Claudia de Moraes Nascimento

(Claudinha)
"