terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

7 pecados da reunião pedagógica

7 pecados da reunião pedagógica

CBN - A rádio que toca notícia - Missão Aluno

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Google Feira de ciências virtual

Alunos tornam-se sujeitos políticos a partir do resgate de suas origens


Desirèe Luíse
  - Portal  Aprendiz
É possível despertar o senso de pertencimento dos alunos resgatando suas origens e utilizando o que é produzido cotidianamente por eles, como música, poesia e desenhos. Dessa maneira, os estudantes são capazes de se afirmarem como sujeitos políticos.

A conclusão é da dissertação de mestrado da psicanalista Maíra Ferreira, defendida na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP). A pesquisadora realizou seu trabalho na Escola Municipal de Ensino Fundamental Alcântara Machado, localizada na favela Real Parque, em São Paulo (SP). 

De acordo com a pesquisadora, a comunidade é emblemática, porque os moradores são herdeiros de indígenas Pankararu e afrodescendentes do sertão de Pernambuco. No entanto, os estudantes não conheciam a cultura de seus antepassados. “Porque a cultura escolar negava a origem dos alunos. Quando se falava sobre migração, não havia menção ao que aquelas famílias viveram”.

Na década de 1950, muitos descendentes dessas populações indígenas e africanas vieram para São Paulo para trabalhar na construção do Estádio do Morumbi, localizado no bairro do Morumbi, onde a Real Parque está. “Na escola, isso fazia parte do senso comum, mas sabiam apenas isso. Vários dos alunos torcem pelo time São Paulo, porém não faziam a ligação com o fato de que são netos daqueles que construíram o estádio do clube”, explica a psicanalista.

Para Maíra, toda escola deveria adaptar seu projeto político pedagógico à realidade da comunidade onde está inserida. Quando foi instituída a Lei 11.645/2008, que obriga o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, os professores ficaram preocupados como iriam cumprir a exigência. “Mas estava exatamente ali na comunidade. Não precisava pensar em que livro comprar para as aulas. A resposta estava na origem dos próprios alunos”.

Com esse objetivo, ela viajou para a região do Brejo dos Padres (PE) e estudou sobre a história dos antepassados dos estudantes da Real Parque. Após 40 dias, voltou com filmes e entrevistas.

“Nas aulas vagas, fui encontrando os alunos e fomos entrando para a sala de aula. Eles com o rap e eu com o cordel e repente [manifestações mais tradicionais no Nordeste do país]. Fui ensinando métricas, história do hip hop e levei os vídeos que fiz na viagem”, lembra.

A partir disso, os estudantes começaram a escrever na métrica do cordel e colocar na batida do rap. A ponte entre presente e passado foi construída. “Nesse momento, também começaram a dizer que tinham vergonha de admitir a própria história em razão do preconceito que sofrem”, revela a psicanalista.

“O futuro tá aí. Batendo na sua porta. Diga não ao preconceito. Porque isso é o que importa!”. O trecho, por exemplo, foi composto pelas estudantes Amanda, Janaína e Jacqueline, ex-alunas da 7ª série do ensino fundamental. “Ter a própria história para se apropriar do passado e reinventá-lo é a semente para o jovem construir o projeto de vida dele. A escola que não ajuda nisso perpetua a amnésia social que o país vive hoje. Não lidar com dores como a escravidão é deixar em aberto a possibilidade de continuarem se perpetuando”, explica Maíra.

“Não quero ser mais um moleque, irmão da vida do crime. Levantei minha cabeça e agora sigo firme”. Parte do rap “Realidade não Fantasia”, a letra foi feita pelos alunos Cesário, Diógenes e Gabriel, que montaram o grupo Rap Elementos. “Não conhecia o poder que o rap tem. Porque pertencer ao hip hop é pertencer a uma historia, um coletivo de luta. O hip hop tem declaradamente a bandeira de reparação da escravidão”, conclui Maíra.

Seis dos dez Estados com pior qualidade de educação investem menos por aluno


Juliana Doretto
Especial para o UOL Educação
Em Brasília
Atualizado às 13h06

Seis dos dez Estados com pior desempenho na educação pública têm os mais baixos investimentos por aluno no país. No ranking das dez redes estaduais com pior Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) nas séries iniciais (1ª a 4ª) e finais (5ª a 8ª) do ensino fundamental, seis têm também os menores custos anuais por estudante, segundo os números do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Todos estão nas regiões Norte e Nordeste.
De primeira a quarta séries do ensino fundamental, as escolas públicas estaduais de Alagoas, Bahia, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí têm notas que vão de 3,2 a 3,9, numa escala até dez. De quinta a oitava, as notas vão de 2,7 a 3,4. Esses Estados tinham a previsão de gastar, em 2009, ano de referência para o Ideb, R$ 1.350,09, por aluno durante o ano letivo, nos primeiros anos e R$ 1.485,10 nos últimos.
Todos chegaram a esse valor, estabelecido como o mínimo pelo governo federal, apenas com complementação de verbas feita pela União. Neste ano, eles têm previsão de usar R$ 1.722,05 anuais no primeiro estágio do fundamental e R$ 1.894,25 por aluno por ano no segundo.
“Existe uma tendência de que mais recursos geram mais resultado. Os alunos das redes técnicas federais têm desempenho muito melhor no Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Alunos] e no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], mas o custo por aluno é de R$ 7 mil a R$ 8 mil. Se tivéssemos essa eficiência como um todo estaríamos melhor que EUA e França, por exemplo”, diz Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Ele explica que mais recursos não correspondem a uma melhor aprendizagem, mas é um pressuposto: “Só se faz uma casa se tiver material adequado para a construção.”
Luiz Araújo, ex-presidente do Inep, afirma que “mesmo que não possamos dizer que existe uma linha única entre Ideb e financiamento, há forte correlação, sendo mais forte na falta de recursos do que na presença”. Ele explica ainda que “fatores de gestão podem influenciar melhorias, o que significa melhor aplicação dos mesmos recursos”.
O custo por aluno no início do ensino fundamental é o valor que comanda, junto com o da pré-escola, a distribuição de recursos pelo MEC (Ministério da Educação), por meio do Fundeb. O investimento por estudante nas séries finais do fundamental e no ensino médio é calculado a partir desse valor, com fatores de ponderação.
O país tem um fundo para cada Estado e para o Distrito Federal, formado com recursos federais e impostos e transferências estaduais e municipais, vinculados à educação. O Fundeb recebe 20% do dinheiro que tem de ser destinado à área: os outros 5% (a Constituição exige investimento de 25% na área) são aplicados por cada Estado ou município. As cidades que têm arrecadação própria também investem mais. O custo por aluno é formado com o total arrecadado pelo fundo dividido pela quantidade de estudantes na educação básica das redes públicas de ensino e é repassado aos governos dos Estados e municípios.

Nordeste

Daniel Cara diz que, na região Nordeste, os números se explicam pelo número grande de matrículas e pela capacidade de arrecadação ruim. Uma exceção seria Sergipe, que tem uma rede estadual pequena e mais recursos, vindos, por exemplo, de empresas estatais, o que gera um custo por aluno de R$ 1.602,10 (2009) e R$ 1.966,53 (2011), no início do fundamental. Ainda assim, o Estado tem o quinto pior Ideb (3,7). Nas séries finais, os números são de R$ 1.762,31 (2009) e R$ 2.163,18 (2011) e nota de 2,7 (a pior nota, assim como em Alagoas).
Paulo Corbucci, pesquisador da área de educação do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, diz que os gastos são importantes, mas a realidade social e econômica dos estudantes também é. “Os Estados do Nordeste encabeçam a lista dos menores gastos e das piores condições socioeconômicas. O resultado do Ideb é o esperado”, completa. Por isso, ele sustenta que as políticas públicas educacionais têm de ser pensadas em conjunto com as de saúde, emprego e renda, segurança etc.

Entenda o Ideb

O Ideb, calculado pelo MEC (Ministério da Educação) é medido por meio de taxas de aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O Ideb 6 é considerado equivalente ao nível educacional médio dos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), e a meta do MEC é que o país chegue a esse número até 2022.
O ministério não tem tabuladas as notas do Ideb por Estado levando em conta o desempenho das escolas municipais (que contemplam grande parte das matrículas das primeiras séries do ensino fundamental), apenas as das estaduais.

Investimento por aluno x Ideb (anos iniciais do fundamental)

Estado Urbanas/2009 (em R$) Urbanas/2011 (em R$) Ideb 2009 - rede estadual
BA 1.350,09 1.722,05 3,2
AL 1.350,09 1.722,05 3,3
RN 1.482,51 1.726,92 3,5
AP 2.072,72 2.434,07 3,6
SE 1.602,10 1.966,53 3,7
PA 1.350,09 1.722,05 3,7
PB 1.350,09 1.722,05 3,7
PI 1.350,09 1.722,05 3,8
PE 1.350,09 1.722,05 3,9
RJ 1.515,49 2.013,63 4
MA 1.350,09 1.722,05 4
RR 2.890,08 2.915,43 4,2
CE 1.350,09 1.722,05 4,2
MS 2.130,78 2.162,93 4,4
RO 1.732,65 1.998,57 4,4
AC 2.096,40 2.164,05 4,5
TO 2.007,57 2.165,61 4,5
AM 1.350,09 1.722,05 4,5
RS 2.012,29 1.824,46 4,8
MT 1.886,96 2.099,86 4,9
GO 1.653,95 2.048,66 4,9
ES 2.466,46 2.427,92 5
SC 1,796.48 2.135,31 5
PR 1 .580,84 1.780,97 5,2
SP 2.263,05 2.640,38 5,4
DF 2.102,79 2.284,83 5,4
MG 1.707,01 1.903,06 5,8

Investimento por aluno x Ideb (anos finais do fundamental)

Estado Urbanas/2009 (em R$) Urbanas/2011 (em R$) Ideb 2009 - rede estadual
AL 1.485,10 1.894,25 2,7
SE 1.762,31 2.163,18 2,7
BA 1.485,10 1.894,25 2,8
PB 1.485,10 1.894,25 2,8
RN 1.630,76 1.899,61 2,9
PE 1.485,10 1.894,25 3
PA 1.485,10 1.894,25 3,1
RJ 1.667,04 2.214,99 3,1
PI 1.485,10 1.894,25 3,4
RO 1.905,92 2.198,43 3,4
AM 1.485,10 1.894,25 3,6
CE 1.485,10 1.894,25 3,6
MA 1.485,10 1.894,25 3,6
GO 1.819,34 2.253,52 3,6
MS 2.343,86 2.379,22 3,6
AP 2.279,99 2.677,48 3,6
RR 3.179,09 3.206,98 3,7
RS 2.213,52 1.925,95 3,8
ES 2.713,11 2.670,71 3,8
TO 2.713,11 2.382,17 3,9
DF 2.313,06 2.513,31 3,9
PR 1.738,92 1.959,07 4,1
MG 1.877,71 2.093,36 4,1
AC 2.306,04 2.380,46 4,1
SC 1.976,12 2.348,85 4,2
MT 2.075,65 2.309,84 4,2
SP 2.489,35 2.904,41 4,3
 

O Pulo do Gato – Jogos para Alfabetizar na Universidade Católica de Brasília

O Pulo do Gato – Jogos para Alfabetizar na Universidade Católica de Brasília: "
Nos dia 3, 4 e 5 de novembro o IBRAPPE participará da Semana de Pedagogia da Universidade Católica de Brasília, realizando a Oficina O Pulo do Gato – Jogos para Alfabetizar. Uma das grandes preocupações da Universidades Brasileiras é formar profissionais da Educação capazes de aliar teoria e prática com olhar sensível para alfabetização. Neste contexto, O Pulo do Gato é uma alternativa criativa e lúdica para estudantes da graduação.
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Escola divulga melhores momentos com o CTC


Escola Municipal Mário Piragibe, da 6ª Coordenadoria Regional de Educação, mostra em seu blog fotos de alguns momentos marcantes das experiências com o Programa Cientistas do Amanhã. Clique na foto e confira.

Para saber como enviar a experiência da sua escola, clique aqui.
Para críticas ou sugestões, fale conosco.

Descritores do 1º bimestre de 2011

Descritores do 1º bimestre de 2011: "A Secretaria Municipal de Educação já disponibilizou na intranet os descritores de Ciências referentes à 1ª prova bimestral de 2011, específicos para as escolas do Programa Cientistas do Amanhã. As..."

Formação dos professores II (1º a 5º ano) participantes do Programa será de 28/02 a 04/03

Formação dos professores II (1º a 5º ano) participantes do Programa será de 28/02 a 04/03: "No período de 28 de fevereiro a 04 de março (2ª a 6ª feira) acontecerá a formação dos Professores II do Programa Cientistas do Amanhã nas unidades que serão trabalhadas no primeiro trimestre de 2011:..."

Orientações para solicitar reposição ou ajustar as quantidades de materiais do Programa

Orientações para solicitar reposição ou ajustar as quantidades de materiais do Programa: "Entre os dias 24 e 28 de janeiro[1], a escolas do Programa receberam os materiais consumíveis[2] referentes às Unidades do 1º módulo de 2011. Os materiais não-consumíveis foram entregues quando a..."

Dificuldade de Aprendizagem e Reeducação Psicomotora

Dificuldade de Aprendizagem e Reeducação Psicomotora: "
A Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) está com inscrições abertas para dois cursos voltados a graduados em qualquer área do conhecimento.

Com o objetivo de proporcionar qualificação para o mercado de trabalho, o Curso de Especialização em Educação e Reeducação Psicomotora oferece subsídios a educadores e interessados em atuar na área de psicomotricidade, visando abranger aspectos motores, afetivos e cognitivos.

Será realizado de 05 de abril de 2011 a 26 de abril de 2012, as terças e quintas-feiras, das 18h às 22h. Suas inscrições vão até 04 de fevereiro.

Já o Curso de Especialização em Dificuldade de Aprendizagem: Prevenção e Reeducação irá auxiliar na prevenção, na detecção e no tratamento de distúrbios da aprendizagem, abordando os temas: Dificuldades de Aprendizagem; Desenvolvimento e Aprendizagem; Prevenção dos Distúrbios de Aprendizagem; Neurolinguística e Desempenho Cognitivo; e Atuação Educacional nos Distúrbios de Aprendizagem.

Será realizado de 11 de abril de 2011 a 30 de abril de 2012, as segundas e quartas-feiras, das 18h às 21h45. Suas inscrições vão até 03 de fevereiro.

O valor de cada curso à vista é de R$ 2.052,00 ou em 12 parcelas de R$ 190,00 mais taxa de seleção de R$ 60,00.

As inscrições devem ser feitas pela internet, no site do Cepuerj - http://www.cepuerj.uerj.br/.
Mais informações:
CENTRO DE PRODUÇÃO DA UERJ
Rua São Francisco Xavier, 524, 1º andar, bloco A, sala 1006
Maracanã - Rio de Janeiro - RJ
Atendimento de 9h às 18h
Informações - Tel: (21) 2334-0639
ou pelo
site: http://www.cepuerj.uerj.br
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Devemos aprender de forma certa e se esse aprender tem a intenção de ensinar o outro, devemos ter uma preocupação a mais para não levar ao outro informações erradas.

Devemos aprender de forma certa e se esse aprender tem a intenção de ensinar o outro, devemos ter uma preocupação a mais para não levar ao outro informações erradas.: "Por Fátima Alves
Fonoaudióloga; Psicomotricista titulada pela SBP; Formação em Ramain Thiers; Presidente da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, gestão 2008/2011; Mestranda em Estudo em Ciências da Saúde e do Ambiente; Autoras dos livros 'Psicomotricidade: corpo, ação e emoção', Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio', 'Como aplicar a psicomotricidade: uma atividade multidisciplinar com Amor e União' e 'Para Entender a S´ndrome de Down' e colaborada dos livros 'Escola Competente' e 'Compartilhar em Terapia'; Docente de Pós-Graduação do Projeto AVM, UCAM-RJ; Professora conteudista do IAVM; Colaboradora do IBRM (Instituto Brasileiro de Reeducação Motora); Ministrante de palestras, workshops e cursos.
Contato: fatimaalves2003@ig.com.br ou fatimaalves2003@oi.com.br

Ninguém é perfeito, graças a Deus, mas temos que tentar fazer melhor. Se a intenção é aprender, devemos aprender de forma certa e se esse aprender tem a intenção de ensinar o outro, devemos ter uma preocupação a mais para não levar ao outro informações erradas. Quando nos propomos a oferecer um conhecimento, uma aprendizagem, devemos ter certeza daquilo que transmitimos, tanto verbal como visualmente. A Pedagogia tem como objetivo aplicar conhecimentos produzidos, permitindo a reflexão, ordenação, a sistematização de todo um processo educacional, portanto, tenhamos cuidado com os erros, omissões, com o que escrevemos.
Tenho a grande preocupação de fornecer aos meus alunos textos, artigos, o que acho ser interessante sempre para o crescimento de cada um. Minha intenção é fazer do meu aluno conhecedor daquilo que acredito que esteja lendo e dessa forma colocando para seus futuros conhecedores esse conhecimento que aprendeu, que compreendeu, mas se copiamos, não devemos nos enganar, pois não estaremos aprendendo nada e assim não poderemos e nem devemos ensinar o outro. Se não conhecemos, compreendemos, o que ensinamos?
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Ensino médio afasta aluno da escola

Ensino médio afasta aluno da escola: "

Cinthia Rodrigues, iG São Paulo

Etapa foca apenas no preparo para o vestibular, mas não prepara jovens 'para o mundo', segundo educadores e estudantes

Foto: Amana Salles/Fotoarena

Até a 8ª série, Evelyn Manuel Rodrigues era a típica boa aluna, com caderno caprichado, gosto pelos estudos e notas acima da média. Na 1ª série do ensino médio, seu rendimento caiu, faltou várias vezes às aulas, chegou atrasada tantas outras, acabou reprovada e desistiu de estudar. Longe de ser uma exceção, ela entrou para um grupo que consiste na metade dos estudantes desta etapa de ensino: os que desistem antes de terminá-la. A escola não consegue manter o interesse dos adolescentes.


A falta de atratividade é tema da segunda reportagem da série do iG Educação sobre o ensino médio. Além dos alunos que deixam de estudar nesta fase, muitos dos que ficam não demonstram vontade de aprender, o que contribui diretamente para torná-la a pior etapa da educação brasileira.



“O ensino médio, como está, é algo inútil na vida da maioria dos jovens”, afirma Elizabeth Balbachevsky, livre docente do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora participante de grupos internacionais na área de educação para jovens. Para ela, a orientação para o vestibular, objetivo de quase todas as escolas desta etapa, é um desperdício.


“Para quem não está na perspectiva de entrar na faculdade, a sala de aula não tem nada a oferecer. O ensino brasileiro tem uma carga muito forte, toda preparatória para o acesso à universidade e não para a vida ou o curso superior em si”, comenta. O problema é que a maioria não vai prestar o tão esperado processo seletivo, principalmente antes de experimentar primeiro o mercado de trabalho: só 15% dos jovens brasileiros de até 29 anos fizeram ou estão fazendo um curso superior. Nos países mais desenvolvidos esta porcentagem dobra, mas ainda fica muito longe de ser maioria.


O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, concorda que o foco do ensino médio precisa ser ajustado. “No mundo todo, a fase tem um caráter terminativo. Dali para frente a pessoa está preparada para começar a vida adulta, pode até ser na faculdade, para quem quer, mas também pode ser trabalhando ou em qualquer projeto. A educação básica está concluída”, diz.


Hoje aos 19 anos, Evelyn Rodrigues, a jovem que abre esta reportagem, percebeu a falta que lhe faz os estudos. Nos três anos em que ficou longe da sala de aula, trabalhou como tosadora de cães, foi morar com o namorado e ficou grávida. “Nesta época, eu queria trabalhar. Quando arrumei um emprego, achei que estava aprendendo mais lá do que na escola. A aula parecia não ter muito a ver com minha vida. Agora sei que era fundamental para melhorá-la.”


“Acho que a escola podia dar um curso”


Os alunos do ensino médio reconhecem o objetivo pré-vestibular da escola. Ao ser questionado sobre para que serve essa fase, Ayrton Senna da Silva Souza, de 16 anos, estudante do 3º ano na escola estadual José Monteiro Boanova, no Alto da Lapa, área nobre de São Paulo, resume a função em uma frase: “Para mim, esta é a etapa que vai mostrar quem está pronto para entrar na faculdade”, disse.


Quando a pergunta é o que gostariam que a escola oferecesse, a resposta muda. “Um curso”, responde Carlos Eduardo Dias, de 18 anos, que se formou na mesma unidade em dezembro. Ele espera fazer curso superior um dia, quando souber melhor em que área quer se especializar e tiver dinheiro para pagar a mensalidade. Enquanto isso, trabalha como auxiliar em uma concessionária de veículos. “Tive sorte de ser indicado, mas acho que a escola podia dar um curso que ajudasse mais, de informática, de vendas, algo assim.”


Outra colega do 3º ano, Eliza Rock da Silva, de 17 anos, mesmo tendo a universidade como meta, gostaria de ter mais autonomia e um ambiente melhor para aprender. “Acho que se os alunos tivessem o direito de escolher parte do curso, diminuiria o desrespeito pelos professores e, quem tem interesse, conseguiria estudar. Eu gostaria.”


A superintendente do Instituto Unibanco, Wanda Engel, sugere, além de conteúdos voltados ao mercado de trabalho, mais atividades culturais e esportivas. Ela lembra que até pouco mais de uma década, o ensino médio era uma 'festa' para os jovens que tinham acesso a ele. Os alunos se envolviam em grêmios estudantis, festivais culturais, competições esportivas e outras atividades que desapareceram da maioria das instituições. Para a educadora, só há dois motivos capazes de manter os jovens na escola: “ou eles vão porque vale o esforço, vão aprender algo útil e conseguir emprego; ou porque há atrações que os envolvem”.


Formação do ser humano


Nem só o mercado de trabalho precisa de jovens bem formados. O professor de Políticas Educacionais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e diretor da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), Pablo Gentile, lembra que os jovens também são cidadãos, eleitores e ajudam a definir a cara da sociedade brasileira por gerações. 'O ensino médio deveria se preocupar com a formação do ser humano', resume.


Ele entende que a adolescência é um momento de transformação da pessoa e, portanto, é essencial que bons valores sejam apresentados. 'O ensino médio é uma oportunidade ímpar para que o jovem se depare com o conhecimento que vai torná-lo ativo e produtivo”, afirma.


Para ele, em vez de um conteúdo voltado ao vestibular ou ao mercado de trabalho imediato, as escolas deveriam focar nas disciplinas que ampliam o entendimento do mundo em que vivem, com noções de política, filosofia, sociologia, ciências, português e matemática. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tenta atrair a escola para esses focos, ao solicitar nas provas de acesso a boa parte das universidades públicas mais conhecimentos gerais e capacidade de raciocínio do que conteúdos específicos. “Um cidadão melhor se tornará, inclusive, bom profissional.”


Ainda esta semana:

Quarta-feira: O que significa a má qualidade indicada nos índices?

Quinta-feira: Falta o mínimo: professores qualificados

Sexta-feira: Iniciativas que podem mudar este quadro

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BINA RIKARI - TRABALHO INTERESSANTE




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MUITO LINDO!!!

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MENINA COM FUNDO ROSA DE ESTRELAS
60X80 CM
PINTURA EM TELA/ ACRÍLICA

MENINA COM CACHORRO E BALÃO DE CORAÇÃO
PINTURA EM ACRÍLICA SOBRE TELA
30X40 CM

MENINA COM CACHORRO E FUNDO COM BORBOLETAS
ACRÍLICA SOBRE TELA
40X50 CM

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Prefeitura anuncia áreas que terão obras do Morar Carioca projetadas por escritórios selecionados


22/02/2011

O secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, participou nesta terça-feira (22/02) do anúncio das comunidades onde vão atuar os 40 escritórios de arquitetura vencedores do “Concurso Morar Carioca: conceituação e prática em urbanização de favelas”. O evento ocorreu na sede do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), na Rua do Pinheiro, número 10, no Flamengo. Em março, as equipes começam a trabalhar nos projetos de urbanização, integração urbana e social destas comunidades, que estão distribuídas nas cinco áreas de planejamento da cidade.

Durante a cerimônia, foi apresentado o novo Sistema de Informação Habitacional Georreferenciado (Sihab-Geo) da Prefeitura , que permitirá aos escritórios alimentar o Município com informações, propostas e diagnósticos do trabalho que será desenvolvido em cada favela. A iniciativa também agilizará o estudo e o monitoramento das intervenções do Morar Carioca.
As equipes de arquitetos vão projetar intervenções que beneficiarão cerca de 89 mil domicílios, numa área de 12 milhões 251 mil m², onde haverá a implantação de infraestrutura, equipamentos comunitários, além de programas sociais, culturais e de lazer.
O Morar Carioca integra o Plano de Legado Urbano, Ambiental e Social das Olimpíadas de 2016. A meta do programa é urbanizar todas as favelas do Rio até 2020, num investimento de 8 bilhões.


Agrupamento 17
Almirante Tamandaré 325 BARROS FILHO Pascoal Mario Costa Guglielmi 124
Gleba I, da Antiga Fazenda Botafogo 334 BARROS FILHO
Margem da Linha 336 BARROS FILHO
Morro do Mata Quatro 337 GUADALUPE
Parque Bela Vista 341 HONÓRIO GURGEL
Parque São José 343 BARROS FILHO
Agrupamento 18
* Deus é Vida 1064 GUADALUPE João Carlos Laufer Calafate 140
Caminho do Padre 395 ANCHIETA
Comunidade Aramari 630 ANCHIETA
Faz Quem Quer (RA ‐ Anchieta) 331 GUADALUPE
Força do Povo 748 RICARDO DE ALBUQUERQUE
Parque Criança Esperança 618 GUADALUPE
Parque Esperança (RA ‐ Anchieta) 620 ANCHIETA
Parque Raio do Sol 406 GUADALUPE
Parque Tiradentes 621 RICARDO DE ALBUQUERQUE
Rua Oliveira Bueno, nº 832. 409 ANCHIETA
Vila Santa Teresa 1069 GUADALUPE


Celebração da Saúde e da Cidadania pode ter parceria de emissoras de rádio e TV



22/02/2011

A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, por intermédio do Núcleo de Cultura, Ciência e Saúde, convoca empresas de rádio e televisão a apresentarem propostas de parceria para a realização da Celebração da Saúde e da Cidadania, feira de ciência e artes que será realizada uma vez por mês, entre março e dezembro deste ano.

Nos próximos 15 dias, as empresas interessadas poderão apresentar propostas em emvelope fechado, de segunda a sexta-feira, entre 10h e 16h, na sala 701 do Centro Administrativo São Sebastião (sede da Prefeitura), na Cidade Nova.

Os detalhes constam de comunicado no Diário Oficial do Município desta terça-feira, 22, com mais informações no e-mail cienciaecultura@smdc.rio.rj.gov.br.

"O iPad é muito importante, mas o livro, mais apaixonante!"

"O iPad é muito importante, mas o livro, mais apaixonante!": "Guilherme Winter, o Renato da novela Ti-ti-ti, analisa o uso das novas tecnologias no ensino e o que mudou nos últimos anos
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Jean-Jacques Rousseau, o filósofo da liberdade como valor supremo | História | Nova Escola

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Michel Foucault, um crítico da instituição escolar | História | Nova Escola

Michel Foucault, um crítico da instituição escolar | História | Nova Escola

Pierre Bourdieu, o investigador da desigualdade | História | Nova Escola

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Hannah Arendt, a voz de apoio à autoridade do professor | História | Nova Escola

Hannah Arendt, a voz de apoio à autoridade do professor | História | Nova Escola

Relação de Centros de Atenção Psicossocial - CAPs

Criados para ressocialização de usuários do sistema de saúde mental, hospitais públicos e hospitais conveniados ao SUS.



Rio de Janeiro
  • CAPSad Mané Garrincha
  • Rua Professor Manoel de Abreu, 196 - Maracanã
    CEP: 20730-451 - Rio de Janeiro - RJ
    Tel: (21) 2567-2418
Rio de Janeiro
  • CAPSad Raul Seixas
  • Rua 2 de Fevereiro, 785 - Encantado
    CEP: 20730-451 - Rio de Janeiro - RJ
    Tel: (21) 3111-7512 3111-7126
Rio de Janeiro
  • CAPS Clarice Linspector
  • Rua Dois de Fevereiro, 785-A - Encantado
    CEP: 20730-450 - Rio de Janeiro - RJ
    Tel: (21)3111-7490 / 7411
    capsdoencantado@ig.com.br
Rio de Janeiro
  • CAPS II Linda Batista
  • Rua Ofelia, 381 - Guadalupe
    CEP: 20730-450 - Rio de Janeiro - RJ
    Tel: (21)2475-4917
    capsdoencantado@ig.com.br
Rio de Janeiro
  • CAPSad II- NEPAD / UERJ
  • Rua Capitão Aliatar Martins, 231 - 4º andar, Irajá
    CEP: 20940-200 - Rio de Janeiro - RJ
    Tel: (21) 2481-4936
    capsdnepad@yahoo.com.br
Rio de Janeiro
  • CAPS Rubens Correa
  • Rua Capitão Aliatar Martins, 231 - Irajá
    CEP: 21220-660 - Rio de Janeiro - RJ
    Tel: (21) 2481-4936 / 2110 (tel/fax)
    monicapcarmo@ig.com.br
Rio de Janeiro
  • CAPSI Pequeno Hans
  • Rua Dirceu, 42C - fundos - Jardim Sulacap
    CEP: 21740-440 - Rio de Janeiro - RJ
    Tel: (21) 3357-7299 2457-7965 (fax)
    capsiphans@rio.rj.gov.br
Rio de Janeiro
  • CAPS Lima Barreto
  • Rua São Tomás de Aquino, 67 - Bangu
    CEP: 21870-110 - Rio de Janeiro- RJ
    Tel: (21) 3331-8500
    capslbarreto@rio.rj.gov.br
Rio de Janeiro
  • CAPSad CENTRA Rio
  • Rua Dona Mariana, 151 - Irajá
    CEP: 22280-020 - Rio de Janeiro - RJ
    Tel: (21) 2286-3183
    centrarioses@hotmail.com
Rio de Janeiro
  • CAPSI - CARIM
  • Av. Venceslau Brás, 71 - Botafogo
    CEP: 22290-140 - Rio de Janeiro - RJ
    Tel: (21) 2275-1166 2543-3101(fax)
Rio de Janeiro
  • CAPS Arthur Bispo do Rosário
  • Estr. Rodrigues Caldas, 3400, Jacarepaguá
    CEP: 22713-375 - Rio de Janeiro - RJ
    Tel: (21) 24567245
    capsbrosario@rio.rj.gov.br lucerqueira@rio.rj.gov.br
Rio de Janeiro
  • CAPSi Eliza Santa Rosa
  • Rua Sampaio Corrêa, s/n. Colônia - Taquara
    CEP: 22713-560 - Rio de Janeiro - RJ
    Tel: (21) 2456-7604 / 7497
    capsiesr@ig.com.br
Rio de Janeiro
  • CAPS Profeta Gentileza
  • Est. de Inhoaíba, 849 - Inhoaíba - Campo Grande 
    CEP: 23063-010 - Rio de Janeiro, RJ
    Tel: (21) 3155-7057 (tel/fax) 
    capsprofetagentilza@ig.com.br
Rio de Janeiro
  • CAPS Simão Bacamarte
  • Rua Senador Câmara, 224 - Santa Cruz
    CEP: 23570-160 - Rio de Janeiro, RJ 
    Tel: (21) 3157-5723
    capssbacamarte@rio.rj.gov.br

Calendário de vacinação: adolescentes



Idade
Vacinas
Dose
11 a 19 anos (na primeira vista ao serviço de saúde)
Hepatite  B (1)
1ª dose
dT (²)
1ª dose
dose inicial
SCR (4)
dose única
1 mês após a 1ª dose contra Hepatite B
Hepatite B
2ª dose
6 meses após a 1ª dose contra Hepatite B
Hepatite B
3ª dose
2 meses após a 1ª dose contra difteria e tétano
2ª dose
4 meses após a 1ª dose contra difteria e tétano
3ª dose
A cada 10 anos, por toda a vida
dT (5)
Reforço
Reforço

1.Os adolescentes que não tiverem comprovação de vacinação contra a hepatite B, devem receber o esquema completo, com 3 doses. A segunda e a terceira doses devem ser aplicadas, respectivamente, 30 e 180 dias após a primeira. Para os que tiverem esquema incompleto (1 ou 2 doses), completar até a terceira dose (não reiniciar o esquema).
2.Os adolescentes com 3 doses ou mais de DTP, DT ou dT, devem receber apenas uma dose (reforço). A partir dai, devem receber uma dose de reforço da dT a cada 10 anos. Em pessoas ferimentos com alto risco para tétano e emgestantes (preferencialmente no sétimo mês), antecipar o reforço com a dT para 5 anos após a última dose.
3.Adolescentes que residam ou que irão viajar para áreas de risco de febre amarela. Para não vacinados, em caso de viagem para áreas de risco, inclusive no exterior, a vacina contra febre amarela deve ser feita 10 dias antes da partida.
4.Desnecessária para adolescentes com duas doses da  SRC (tríplice viral, MMR), quando comprovadas com o Cartão de Vacinação.
5.Em em gestantes (preferencialmente no sétimo mês) e pessoas ferimentos com alto risco para tétano, antecipar o reforço com a dT para 5 anos após a última dose.

Fonte: Portaria 1602, de 17 de julho de 2006. Publicada no Diário Oficial da União, Brasília, DF, seção 1, p. 66-7, 18 jul. 2006.

O Cartão de Vacinação é um documento de comprovação de imunidade. É responsabilidade das Unidades de Saúde emití-lo ou atualizá-lo por ocasião da administração de qualquer vacina. Deve ser guardado junto com documentos de identificação pessoal. É importante que seja apresentado nos atendimentos médicos de rotina e fundamental que esteja disponível  nos casos de acidentes.

Vacinação



Calendário básico de vacinação (crianças)
Idade
Vacinas
Dose
Ao nascer
BCG-ID (1)
dose única
Hepatite B (2)
1ª dose
1 mês
Hepatite B
2ª dose
2 meses
1ª dose
1ª dose

 VORH (vacina oral contra rotavírus humano) (4) 1ª dose
4 meses
2ª dose
2ª dose

 VORH (vacina oral contra rotavírus humano) (5) 2ª dose
6 meses
3ª dose
3ª dose
Hepatite B
3ª dose
9 meses
dose única
12 meses
dose única
15 meses
1º reforço
reforço
4 - 6 anos
2º reforço
reforço
10 anos
reforço

1.A aplicação da dose de reforço com a BCG-ID (intradérmica) foi suspensa a partir de junho de 2006. 
A segunda dose da BCG continua recomendada para contactantes domiciliares de pessoas com qualquer forma 
de hanseníase. Ver Nota Técnica no. 66.
2.O esquema básico de vacinação contra a hepatite B é feito com 3 doses. A primeira dose deve ser 
administrada nas primeiras 12 horas de vida do recém nascido. A segunda e a terceira doses devem ser aplicadas, 
respectivamente, 30 e 180 dias após a primeira.
3.A vacina tetravalente (DTP+Hib) protege contra Difteria, Tétano, Pertussis (coqueluche) e infecções 
graves pelo Haemophilus influenzae tipo b (inclusive meningite). Os reforços, o primeiro aos 15 meses e o 
segundo entre 4 e 6 anos, são feitos com a DTP.
4.A primeira dose da vacina oral contra rotavírus humano (VORH) pode ser administrada entre 6 a 14 semanas de vida. 
 O intervalo mínimo recomendado entre a primeira e a segunda dose é de 4 semanas.
5.A segunda dose da vacina oral contra rotavírus humano (VORH) pode ser administrada entre 14 a 24 semanas  
de vida. O intervalo mínimo recomendado entre a primeira e a segunda dose é de 4 semanas.
6.Crianças a partir dos 9 meses de idade, que residam ou que irão viajar para áreas de risco de febre amarela. Para não 
vacinados, em caso de viagem para áreas de risco, inclusive no exterior, a vacina contra febre amarela deve ser 
feita 10 dias antes da partida.

Fonte: Portaria 1602, de 17 de julho de 2006. Publicada no Diário Oficial da União, Brasília, DF, seção 1, p. 66-7, 18 jul. 2006.

O Cartão de Vacinação é um documento de comprovação de imunidade. É responsabilidade das Unidades de Saúde emití-lo ou atualizá-lo por ocasião da administração de qualquer vacina. Deve ser guardado junto com documentos de identificação pessoal. É importante que seja apresentado nos atendimentos médicos de rotina e fundamental que esteja disponível  nos casos de acidentes.