sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Curso de boas práticas nos serviços de alimentação

Curso de boas práticas nos serviços de alimentação: "
Reflexo do lustre em cima de uma bancada de mármore limpinha
Amigas eu sempre falo aqui sobre os cursos gratuitos e online do Sebrae. Há vagas abertas para vários cursos em especial um curso sobre "Boas práticas nos serviços de alimentação: segurança.'
Conteúdo do curso:
'Esse curso possui cinco temas centrais, que deverão ser cursados sequencialmente. Os temas centrais do curso são: Cápsula 1: Introdução ao Estudo de Boas Práticas nos Serviços de Alimentação; Cápsula 2: Alimentos Seguros; Cápsula 3: Ambientes Seguros; Cápsula 4: Profissionais da Alimentação; Cápsula 5: Documentação das Boas Práticas. '
É gratuito, online e dá certificado. O curso tem tutores, espaço para conversinha de turma e um bom acompanhamento em caso de dúvidas. Eu acho uma mão na roda para quem vende guloseimas em casa porque higiene vai muito além de manter as mãos limpinhas, usar avental/dolmã e meter álcool/cloro em tudo. Informação nunca é o bastante. Corre lá que tem pouca vaga para os cursos que começam em janeiro! Bjks
P.s. Não ganho nada por isso apenas a satisfação de ver a galera dando um upgrade no trabalhinho.
P.s. II - Meu marido solicitou os direitos autorais, portanto, foto do Sr. Pudim.
P.s. III - No início de fevereiro abre matrícula para novos cursos de BPSA (sigla do curso). Acabei de ver no cronograma e a cada turno abrem 800 vagas. Já deixem marcadinho na agenda!!! Bjks
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Paralisação dos serviços informatizados da Prefeitura



07/01/2011

Das 21h de sábado às 8h de domingo, dias 8 e 9, todos os serviços informatizados da Prefeitura ficarão indisponíveis para manutenção técnica no Datacenter.

A ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: "
Bete Godoy
O texto abaixo são ideias parafraseadas dos autores: Emília Ferreiro, Isabel Solé, Antoni Zabala, Regina Scarpa e Vygotsky com o objetivo de esmiuçar conceitos e facilitar a compreensão sobre a importância da mediação do professor na organização de ambientes alfabetizadores que respeite a infância.

Comecemos a leitura com uma provocação: Devemos ensinar ler e escrever na educação infantil?
Existe uma constante polêmica sobre ensinar ou não a ler e escrever na educação infantil. Antes de responder é preciso clarear ideias e conceitos que possam ajudar a fazer escolhas mais acertadas na prática educativa dentro desta linguagem.

Quando falamos em escrita, pensamos unicamente na escrita alfabética e no alfabeto latino. Existem diversos sistemas de escrita, como também diversos usos sociais. Na história, o controle da escrita sempre esteve ligado ao exercício de poder.

Infelizmente essa ligação continuar a existir, apesar da democratização das práticas ligadas educação.
Para pensar no ingresso da cultura escrita, é preciso pensar na sociedade, mais do que na escola, e é necessário pensar na escrita como objeto cultural criado por inúmeros usuários.

A escrita não é apenas um sistema de traços ou sinais, ela deve ter relação com os sons da fala. A leitura é uma atividade permanente importante na educação infantil, mas, a ação de ler não deixa marcas visíveis no objeto e , quando deixa, são sinais de escrita, não de leitura. Assim que a criança percebe que a fala pode ser representada começa a desenhar letras em suas produções, principalmente nas ilustrações.

Escrever é fazer sinais e deve ser explorado desde cedo as condições de se dizer algo por escrito. Mas, a escrita não se limita a tornar visível o que é audível esta é apenas uma das suas características lingüística. Não é uma fotografia da fala, mas uma representação. A escrita permite um olhar distanciado da língua, um olhar que omite uma infinidade de detalhes que são necessários para se fazer entender por escrito.

Se a escritas desenvolvidas ao longo dos séculos fossem somente códigos, a tradução automática seria brincadeira de crianças. È justamente por não ser só códigos que os leitores devem ser interpretes, o que é muito diferente de ser um decodificador.
Ao ler para as crianças, o interpretante informa às crianças que aqueles sinais têm poderes mágicos, ao olhá-los simplesmente se produz linguagem.

O leitor é de fato um ator: empresta sua voz para fazer com que o texto se re-presente, isto é, para que volte a se fazer presente.
O caminho de aprender a escrever convencionalmente não é nada fácil, é cheio de obstáculos, mas se estimulamos a criança desde pequena a querer vencer este desafio oportunizando situação de leitura e escrita que provoque a vontade de saber ler e escrever o que facilitará bastante seu desenvolvimento no ensino fundamental.

O trabalho com o próprio nome da criança é elemento importante na compreensão da identidade, que também se realiza por escrito.
No início, a descoberta do próprio nome por escrito é fonte de orgulho e de prazer. Mas, aos poucos depois, transforma-se em fonte de problemas:

• Por que aquelas letras e naquela determinada ordem são usadas para o seu nome?

• Por que havendo tantas letras nesse mundo devo compartilhar minha inicial com a de outras pessoas conhecidas e desconhecidas.

• Por que os nomes têm tamanhos diferentes?

• As palavras podem ser decompostas em sílabas?

Quando a criança não conta com um bom interpretante (em casa ou na escola) começa o drama. Quando a leitura e a escrita é realizada de qualquer maneira nas instituições de ensino acontece o Silêncio do Encantado.

Alguns professores acham difícil ensinar recorrendo a magia desafiadora. Têm a sensação de perder tempo. E precisam de rituais de grafismos (ma-me-mi-mo-mu), ou cópia de letras e palavras em linhas e mais linhas do caderno.

Sabemos que não é nada fácil o trabalho com salas lotadas com 35 crianças e essa prática é usada por alguns educadores como estratégia para manter a ordem, já que passam um tempo enorme tentando fazer os traços (as letras). Infelizmente ainda não perceberam os que recorrem a essa prática que estão atrofiando e menosprezando a capacidade de aprender a ler e escrever das crianças.

Se nem mesmo a proposta de alfabetização no ensino fundamental se apoia na prática do copismo de letras e sílabas por que algumas instituições de educação infantil ainda insistem neste trabalho equivocado? Não existem outras atividades que envolvem a escrita nas outras linguagens infantis que possam ser exploradas na infância? O que dificulta lidar com esta com esta linguagem?
Temos professor que não lê e ensina a ler, professor que não escreve e ensina a escrever. Quando a prática do registro escrito foi incorporada na formação dos educadores a reação foi de insegurança devido à dificuldade em expressar suas ideias por meio da palavra.

Oportunizar as crianças experiências tediosas que reduz toda a capacidade de pensar em um par de olhos, um par de ouvidos e um aparelho fonador precisa ser revertido aos poucos educadores que ainda insistem em tal prática pedagógica.

Ler e escrever na educação infantil é possível. Vivemos num mundo grafocêntrico. As palavras estão espalhadas por parte. Todas as crianças têm direito de ser cidadã da cultura escrita.

Ao receberem informações sobre a escrita quando: brincam com a sonoridade das palavras, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos, manuseiam todo tipo de material (nos livros, nos jornais, nas cartas, nos documentos oficiais, nas publicidades, nos calendários, nos mapas e em vários outros objetos cuja razão de se é a própria escrita), quando o professor lê para sua turma ou serve de escriba, as crianças já estão participando de um ambiente alfabetizador.

Se a educação infantil cumprir seu papel, envolvendo os pequenos em atividades que os façam pensar e compreender a escrita, no final dessa etapa eles poderão estar naturalmente alfabetizados (ou aptos a dar passos mais ousados em seus papéis de leitores e escritores).

Como criar situações motivadoras?
A aprendizagem é motivada por interesse, uma necessidade de saber. Mas, quem determina este interesse e necessidade? No entanto, um bom caminho a seguir é compreender que além dos aspectos cognitivos, a aprendizagem envolve aspectos afetivos-relacionais. Ao construir os significados pessoais sobre a realidade, constrói-se também o conceito que se tem de você mesma e também a estima características importantes ao equilíbrio pessoal.
Na concepção construtivista socio-interacionista as crianças chegam na escola com vários conhecimentos advindos da sua experiência pessoal e a partir destes conhecimentos a criança construirá e reconstruirá novos significados. A participação do professor nesse processo é fundamental. A cada sequência didática bem planejada a criança com ajuda do professor será capaz de construir novos conhecimentos inclusive sobre a escrita.

A prática apresentada a seguir é um recorte de um conjunto atividades realizadas. As crianças conversaram, leram, pesquisaram, brincaram, cantaram, dançaram explorando a cultura popular brasileira e nesta fase da sequência didática os festejos juninos provocaram diversas curiosidades já que é um bairro composto na sua grande maioria por moradores nordestinos.

È um bom exemplo de situação que envolve a escrita e leitura na educação infantil, saindo da reprodução para a construção de conhecimento por meio escrita e da própria escrita, respondendo a provocação inicial através da prática. È possível escrever e ler na educação infantil!

Professora: Ivanete Aparecida Souza Anacleto
Crianças: 35 crianças
Idade: 5 anos

Para pensar e contextualizar a ação pedagógica da professora:
  • A professora sabe quais são os conhecimentos prévios das crianças sobre o assunto.
  • Valoriza a importância destes conhecimentos (explicitados ou não/ currículo oculto).
  • Aproveita o interesse da turma.
  • Reconhece que as crianças são capazes de saber mais sobre o assunto.
  • Planeja situações em que a escrita possa ser vivenciada num contexto convidativo a querer saber mais sobre a representação de ideias por meio da palavra.
  • Oportuniza o contato com outro portador de texto (mapa-cartografia) ampliando conhecimentos em outras linguagens.
  • Valoriza os saberes da comunidade e aproveita para fazer da escola um ambiente educativo para todos.

A professora Ivanete convidou mães para participarem de uma conversa com as crianças e contar como acontecem os festejos juninos no seu Estado de Origem.
Ednalva mãe do Felipe contribuiu com os seus saberes relatando sobre a cultura junina em Pernambuco.
Felipe ficou muito orgulhoso e logo se posicionou ao lado da sua mãe.
Na lousa a professora afixou papéis para o registro das informações. O mapa do Brasil político novamente foi trazido para uma situação de leitura e compreensão geográfica.

Ivanete ( professora) conversa com Ednalva (mãe) sobre a proposta do encontro.
Ednalva timidamente fala sobre sua trajetória pessoal até chegar ao Estado de São Paulo.
Quanto tempo morou em Pernambuco, quando veio para São Paulo, a quanto tempo mora no bairro.
Logo foi um alvoroço, outras crianças também disseram que seus pais eram de Pernambuco e assim, começaram a participar da conversa.
A professora aproveitou a curiosidade latente e mostrou no mapa a localização do Estado de Pernambuco, por isso, Ednalva levara tantos dias para chegar de Ônibus em São Paulo.
Conforme as crianças relatavam o Estado de origem de seus pais a professora fazia o mesmo processo de localização geográfica.

Ednalva falou sobre:
  • Comidas típicas nas festas juninas de Pernambuco
  • Brincadeiras
  • Bebidas
  • Costumes
A professora foi a escriba enquanto as crianças faziam as perguntas.
Ednalva estava relatando sobre as brincadeiras mais comuns em Pernambuco quando de repente Gabrielle se levanta e diz: -Eu conheço essa brincadeira chamada pastoril!
Professora:- De onde você conhece?
Gabrielle:- Quando fui na Paraíba com a minha mãe no ano passado brinquei com meus primos.
Ednalva:-Como é que vocês brincam?
Conforme Gabrielle ia relatando Ednalva falava sobre as semelhanças e diferenças no modo de brincar o pastoril.
Foi interessante ver como as crianças se sentem importantes e auto-confiantes quando seu saberes são valorizados.
Felipe neste momento ficou com ciúmes, mas, logo depois também resolver fazer uma pergunta a sua mãe.

Agora, Ednalva respondia ao próprio filho.
Felipe:-Que brincadeira você mais gostava, mãe?
Ednalva:-De fazer boneca com sabugo de milho.
As crianças caíram na gargalhada e quiseram saber como era feita a boneca.


Jamilly perguntou: - Na festa junina lá em Pernambuco as pessoas dançam?
Ednalva:- Dançam muito ...
Assim, as crianças foram conhecendo mais sobre a cultura de Pernambuco.


Ivanete registrou tudo em uma folha. No dia seguinte aproveitou as riquezas de informações coletadas para realizar atividades de leitura e escrita com as crianças.
Atividades que envolveram:
  • Leitura das palavras (realizada pela professora)
Exploração da:
  • Sonoridade.
  • Quantidade de letras.
  • Iniciais do nome. Palavras que começam e terminam com a mesma letra mas, que têm significado diferente.
  • Escrita das palavras que despertaram maior interesse em conversar como foi o caso do pastoril.
  • Uso do alfabeto móvel para escrever algumas das palavras do cartaz.
  • Localização de palavras.
O que as crianças tiveram a oportunidade de aprender? Você mesmo leitor, poderá fazer a reflexão e listar quais aprendizagens estiveram presentes nesta atividade.

Parabéns, a professora Ivanete da EMEI Rumi Oikawa pelo belo trabalho realizado. Existem professores capazes de fazer a diferença na educação!
Bibliografia
-Scarpa,Regina. Alfabetizar na educação infantil. Pode?Revista Nova Escola
-Faria, Ana Lucia Goulart. (Org). O coletivo infantil em creches e pré-escolas.Editora Cortez. e -Ferreiro, Emilia.O ingresso nas culturas escritas.
-Vygotsky,LS. Formação social da mente. Editora Martins Fontes
-Coll, César.(Org) O construtivismo na sala de aula. Editora Àtica
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Cantos diversificados

Cantos diversificados: "
Andréia Cristina Bernardes
Shirley Estela Benicio Oliveira


' Para a criança, o espaço é o que sente, o que vê, o que faz nele. Portanto, o espaço é sombra e escuridão, é grande, enorme ou, pelo contrário, pequeno, é poder correr ou ter de ficar quieto, é esse lugar onde pode ir, olhar, ler,pensar.

O espaço é em cima, embaixo é tocar ou não chegar a tocar, é barulho forte, forte demais ou, pelo contrário, silêncio, são tantas cores,todas juntas ao mesmo tempo ou uma única cor grande ou nenhuma cor...
O espaço, então, começa quando abrirmos os olhos pela manhã em cada despertar do sono, desde quando, com a luz retornamos ao espaço.'

( Fornero, apud Zabalza 1998)


Na educação infantil é imprescindível um ambiente acolhedor e desafiador. Que tenha por objetivos, produzir conhecimento e aprendizagem, através de vivências lúdicas.


É comum comentários e reclamações principalmente nos berçários a respeito de mordidas, arranhões e etc. Nesta experiência percebemos que a partir do momento em que nós introduzimos os cantos de livre escolha, essas situações diminuiram praticamente 90% , fato absolutamente compreensível tendo em vista que as crianças ficaram mais compenetradas nas brincadeiras, tornando aquele espaço um mundo inteiramente seu. Aprendendo desta forma simples a compartilhar, expressar seus sentimentos e pensamentos e a lidar com situações conflituosas tendo a liberdade de escolher onde quer ficar, o que deseja fazer, com quem brincar ou simplismente brincar sozinha.

Optamos por iniciar com um canto permanente durante uma semana, e procedendo a troca de outros cantos diariamente. A criança não nasce sabendo brincar ísso é uma aprendizagem social. No inicio foi necessário que ensinássemos as crianças a brincarem, sentando e interagindo nas brincadeiras, não para transmitir uma forma única de brincar, mas para possibilitar que as crianças não temam em avançar suas potencialidades e imaginação até se apropriarem e criarem seu próprio jeito de brincar.

Notamos que desta forma as crianças vão se apropriando do espaço. Vão criando e recriando de acordo com o seu estado de espírito, criatividade e disposição, afinal de contas, nenhum dia é igual ao outro. E os cantos se tornam cada vez mais atrativos.

Com a sequência de fotos a seguir você poderá acompanhar alguns exemplos de cantos que organizamos, pois foram vários no decorrer do ano que demonstram a participação, a construção, a produção e a criação das crianças.
Primeiramente mostraremos a organização da sala e em seguida os cantos isoladamente para melhor detalharmos.


Os blocos lógicos também podem ser usados como jogo da memória, nessa organização eles foram disponibilizados de forma diferenciada, colocados enfileirados em direção ao cercadinho, criamos um canto com mesas de artes com papel sulfite e canetinhas ao fundo da sala, livros sobre os colchonetes e caixa de sensações no centro da sala com plástico bolha no chão.






Neste dia optamos por organizar os cantos da seguinte maneira: pista de carros, blocos lógicos, jogo da memória de madeira e jogo da memória com as fotos das crianças. ( mostramos assim que podemos disponibilizar com os mesmos objetos cantos diversificados)







Neste outro momento demos um aspecto totalmente diferente aos cantos: Tenda da leitura, pista de carros, jogo da montanha russa e jogo de boliche com placas de EVA nos formatos quadrado, redondo, triângulo e retângulo.






Sabemos que a rotina é cansativa principalmente quando se tem entre 1 a 2 anos e meio deste modo sempre nos preoculpamos em organizamos a sala de modo criativo, neste dia os cantos são:jogos de encaixe, cantinho da beleza, casinha e cantinho da leitura.

De forma simples colocamos três mesas com dois lugares, papel sulfite e canetinhas, mas este canto simplificado é bem explorado, diversificando com papel pardo no chão, cartolinas nas paredes, massinhas, giz de cera, tintas etc


Este é um dos cantos preferidos das crianças, livremente sem nenhuma obrigação brincam desenhando soltando sua imaginação e criatividade.
Pista de carros:


A pista de carros foi confeccionada pelas educadoras do BI Sandra Borges e Valéria Paulino com intuito de promover o brincar de forma mais significativa, observando, elas perceberam que as crianças quebravam os carrinhos, por não saberem brincar, desejando modificar essa atitude elas desenvolveram a pista e notaram que as crianças sendo direcionadas para um objetivo começaram a brincar corretamente sem destruir os brinquedos.
Observe com que cuidado e atenção o Matheus se dedica ao colocar os carrinhos na pista ultilizando a sua imaginação.




Cantinho das texturas:



A sensação de prazer ao tocar, pisar e estourar bolhas e caixa foi demonstrada claramente pelas crianças.












Ao nos depararmos com as poucas opções de brinquedos oferecidos pela Instituição, buscamos alternativas para não empobrecer os cantos e as atividades em geral, assim, unindo a criatividade aos talentos manuais elaboramos brinquedos e jogos, para não deixarmos de brincar.



Jogo da memória:







O jogo da memória foi uma superação para nós, ao colocarmor jogo sobre a mesa s esperávamos que ao entrarem na sala iriam jogá-lo no chão como de costume,mesmo após termos sentado e ensinado-os a jogar, mas para nossa surpresa o resultado foi diferente, o Eduardo, a Anny e o Kalebe sentaram e dividiram as peças sem contendas. O Eduardo organizou as peças dentro da caixa tentando encontrar os pares e conversando com os amigos para ver se estava com eles, tentando negociar uma troca das peças que lhe interessava.







Escritório:

Criamos o canto colocando duas mesas e duas cadeiras com um teclado e um notebook:




A Nicolly chegou primeiro e tomou posse da cadeira e do notebook, surge o primeiro conflito, a Júlia e o Felipe também queriam brincar, mas havia somente uma cadeira (propositalmente). Então a Júlia e o Felipe decidiram brincar em pé ao redor da Nicolly e assim seguiram amigavelmente sem nenhuma interferência do professor.

Casinha:


Organizamos este canto com uma mesa de madeira com quatro cadeirinhas, com uma toalha de mesa, bule e canecas de metais.


Primeiramentea Natália chegou e brincou por um bom tempo sozinha, servindo-se.








Depois chegou o Kalebe que começou a dividir a brincadeira com ela e logo a seguir a Anny e o kaique que conversavam entre si, tomando café e leite, representando as situações vividas (jogos simbólicos).















Cantinho da telefonia:





Foi impressionante como cada um ao entrar na sala foram exatamente um para cada telefone, uns ligando para a mamãe, outros para o papai, outros para os colegas de sala, etc. É siginifiativo também dizer que a maioria da construção dos cantos e seus acessórios são feitos por brinquedos confeccionados pelos educadores, como os jogos e caixas, tanto como sucatas e aparelhos eletrónicos que se transformaram em brinquedos: telefones, computadores, entre outros objetos.

Cantinho da leitura:



Tenda de leitura: Nicolly, Felipe e Riquelmy dentro da tenda lendo e manuseando.




O hábito de ler está cada vez mais instigante nesta turma, o Everton que vemos na foto ao lado, já consegue até distinguir os autores dos livros mais lidos apresentados nas sequências de leitura como as autoras e ilustradores: Sônia Rosa, Luna,Tatiana Belinky, Keith Faulkner e Jonathan Lambert.


Estante de livros com tapetes e almofadas.




Blocos lógicos:



Os blocos lógicos de madeira dispostos nos carrinhos, dão a possibilidade de soltarem a imaginação e utilizarem as peças para várias coisas, usando o próprio carrinho. Na foto podemos perceber a concentração da Nátalia equilibrando um sobre o outro.






Cantinho da beleza:


No cantinho da beleza, para encrementar a brincadeira cada educador foi contribuindo com um objeto em especial, a Marcia Jorge trouxe um secador e uma chapinha de brinquedo, eu ( Andréia) a Shirley e a Gorete ( diretora) contribuimos com embalagens como: desodorantes, potes de shampoo vazios e pentes e a Quitéria com colares e pulseiras.



As crianças se divertiram muito, principalmente as meninas explorando suas vaidades.








A Larissa foi a que mais se identificou com o secador de cabelo, colocava os amigos na cadeira e com muita eficiência escovava os cabelos no seu faz de conta.








Jogos de encaixe:



Diferentes jogos de encaixe desafiam as crianças e tornam a brincadeira mais empolgante, por isso procuramos sempre disponibilizar a eles esta diversidade. E solicitamos a coordenadora e a diretora que com a verba do PTRE se fosse possivel priorisasse estes brinquedos, não somente dos jogos mais de outros brinquedos para de forma organizada montar-mos kits que compoem os cantos, tornando mais fácil e rápida a organização e disposição do espaço, deixando nossos cantos mais desejáveis e atrativos.






Dado:

O dado foi confeccionado durante a sequencia didática Copa do Mundo 2010, afim de introduzrir os animais da África de uma forma mais lúdica.




Organização dos cantos:

Os cantos sempre são organizados um pouco antes do jantar, pois nesse horário contamos com a presença dos ATES que nos auxilhiam. Assim nós professoras sempre revezamos para preparar o ambiente. Não utilizamos somente a sala de convivência, muitas vezes usamos o solário e o parque também, principalmente nos dias ensolarados.Em um determinado dia, devido a correria da rotina não conseguimos organizar os cantos e foi imcrivelmente marcante ,ver estampado na face das crianças a decepção,ao encontrarem a sala da mesaneira que a deixaram.

Shirley e Andreia escrevem no Blog: Berçário - Brincar e criar é só começar

Visitem o blog e conheçam mais um pouco do fazer pedagógico dessas professoras.
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Cantos, contos e encantos: Ampliação das experiências artísticas

Cantos, contos e encantos: Ampliação das experiências artísticas: "
A partir da avaliação do primeiro semestre de 2010 a equipe educadora percebeu que havia uma lacuna no campo de experiência com a expressividade das linguagens artísticas quando se tratava de apresentações teatrais e músicais, quando eram realizadas aconteciam de forma esporádica tanto na unidade quanto fora dela.

Por entender que:
'contrariando concepções inatistas da criatividade, defendemos que o interesse, a curiosidade e a sensibilidade não são frutos de um desenvolvimento natural puro e simples, senão mediados por elementos simbólicos. Portanto, só podem ser desenvolvido pela criança a partir de sua própria ação”
(Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagem e Orientações Didáticas – SME/SP, pag117)

A partir desta perspectiva a equipe se propôs a sistematizar para garantir que as crianças tenham oportunidade de vivenciar estas experiências, principalmente quando se fala de formação de público, que necessita de mais tempo e regularidade para a apropriação.
Fechamos que na primeira e terceira sextas-feira do mês haveria um evento realizado pela própria equipe ou convidar pessoas ou grupos para se apresentar na unidade ou em outros locais.
Está tematica faz parte das pautas de formação desde 2006: A importância da formação de público nas diferentes linguagens artísticas, bem como a apropriação dos bens culturais da cidade de São Paulo.
Iniciamos com a equipe educadora (Formar- Transformar- Ação), agora a própria equipe vê a importância deste conhecimento para as crianças.

Narração de História



Livro: Outras Novas Histórias Antigas















Professora convidada Áurea Oliveira Leitão Schuze (atriz, cenógrafa, figurinista e professora da rede municipal de São Paulo)

A Galinha Ruiva




Educadora Tania Karin Kilmar das Neves Raimundo e as professoras: Audenora Ferreira Espindola, Edna e Rute

Conto de Luís da Câmara Cascudo



Interpretado pela Professora Maria José Anacleto








O casamento da Dona Baratinha




Professoras: Andréia Cristina Bernardes , Lina Assano, educadora Quitéria da Costa Campanaro

História de Improviso

Esta história aconteceu não muito longe daqui, uma história “escalafobética”, sem começo, nem meio, nem fim; muito boa de cantar e também de improvisar e acontece assim... “Era uma vez...”




Professoras: Gessilda Rabelo, Maria José Anacleto e Viviane














Narração de Histórias: Biblioteca do CEU São Rafael



Coral: Cantigas Natalinas





A equipe educadora: Professores Sebastião, Andréia Cristina, Andréia, Lina Assano, Edna, Sandra, Valéria, André, Marly, Audenora e as educadoras Quitéria da Costa Campanaro e Tania Karin Kilmar das Neves Raimundo , juntamente com a maestrina Jessica Volpato e a musicista Milena Pizziraiu Leal de Paula.
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