domingo, 31 de outubro de 2010

TODOS PELA INCLUSÃO

DIVERSA_port from Instituo Rodrigo Mendes on Vimeo.

Governo americano aperta o cerco contra o bullying nas escolas


The New York Times
bullying

(Digital Vision)

Segundo os dados recolhidos pelo braço de pesquisas do governo no ano passado, um terço de todos os alunos entre 12 e 18 anos sentiram-se ameaçados ou assediados na escola

A recente série de suicídios envolvendo jovens vítimas de bullying fez, nesta terça-feira, com que o governo dos Estados Unidos enviasse uma carta a milhares de escolas e universidades em todo o país, advertindo os educadores para o cumprimento de sua responsabilidade na prevenção do assédio no ambiente escolar, como preveem as leis federais.

A carta é fruto de uma revisão na legislação e nas jurisprudências que tratam de assédio sexual, racial e outros no ambiente escolar. Funcionários do governo admitiram que o envio da carta foi apressado em vista aos casos de suicídio.

A Casa Branca divulgou a carta para esclarecer as responsabilidades legais das autoridades em escolas públicas e em faculdades e universidades sob leis federais, disseram os funcionários. Certas formas de bullying estudantil podem violar as leis federais antidiscriminação.

"Estou escrevendo para lembrá-lo que alguns erros de conduta de estudantes sob o âmbito da política antibullying também podem levar à responsabilidade em uma ou mais das leis federais antidiscriminação", diz a carta, assinada por Russlynn H. Ali, secretário-adjunto de direitos civis.

Segundo os dados recolhidos pelo braço de pesquisas do departamento no ano passado, um terço de todos os alunos entre 12 e 18 anos sentiram-se ameaçados ou assediados na escola. "As pessoas precisam acordar", disse Ali. "Temos uma crise em nossas escolas em que a intimidação e o assédio parece ser um rito de passagem, e isso não precisa ser assim."

"O assédio pode assumir muitas formas, incluindo ações verbais e xingamentos, demonstrações gráficas ou escritas, que podem usar celulares ou a internet ou outra conduta que possa ser fisicamente ameaçadora, prejudicial ou humilhante", diz a carta. "O assédio não envolve apenas a intenção de prejudicar, ser dirigida a um alvo específico ou envolver incidentes repetitivos. O assédio cria um ambiente hostil quando a conduta é suficientemente grave, generalizada ou persistente, de modo a interferir ou limitar a capacidade do aluno em participar de serviços, atividades e oportunidades oferecidas pela escola. O assédio com base em raça, cor, origem étnica, sexo ou deficiência viola as leis federais de direitos civis”, completa o documento.

FONTE - VEJA

Acompanhe a apuração dos votos de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) no segundo turno das ... - O Globo Online

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REDES SOCIAIS

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Assessoria de Cooperação e Intercâmbio Unisul divulga bolsas de pós para o exterior


A Assessoria de Cooperação e Intercâmbio Universitário (Assim), da Unisul, divulga três oportunidades de estudo no exterior: bolsas de pós-doutorado do Governo do Canadá, bolsas de estudo nos Estados Unidos e inscrição para bolsas da Fórmula Santander.

ara bolsas de pós-doutorado do Governo do Canadá são oferecidas vagas para pesquisa de pós-graduação (PDRF) com duração de um ano. Elas podem ser cursadas em reconhecidas universidades canadenses públicas e institutos de pesquisa afiliados. Para participar do programa, o candidato deve ser cidadão de um dos seguintes países: Alemanha, Brasil, Coréia, França, Itália, Japão, Noruega, Rússia e Suíça.

A University of Pittsburgh também oferece bolsas. Estas são parciais e oferecidas para mulheres que tenham interesse em se matricular no Executive MBA (Master of Business Administration) do Centro de Educação Executiva da América do Sul - com escritório no Brasil. São oferecidas cinco oportunidades. Com duração de 16 meses, o programa será ministrado em São Paulo na sede da Câmara Americana de Comércio (Amcham).

A terceira oportunidade divulgada é a Fórmula Santander, um programa que acontece anualmente na Espanha e na Inglaterra e que este ano chega ao Brasil. Na etapa brasileira, podem participar estudantes de graduação e pós-graduação, do primeiro ao último ano, de qualquer área do conhecimento. Esses participantes podem escolher qualquer universidade do programa para realizar um curso de curta duração de sua escolha por até seis meses. Essa edição vai conceder 100 bolsas para estudantes e professores de 35 universidades brasileiras.

Mais informações pelo telefone (48) 3279-1184.

FONTE: PORTAL APRENDIZ

Índice de suicídios no Brasil é problema de saúde pública, diz especialista

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GUILHERME GENESTRETI
ENVIADO ESPECIAL A FORTALEZA

No Brasil, 25 pessoas se matam por dia, fazendo do país o 11º colocado no ranking mundial de suicídios, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

As informações foram divulgadas pelo psiquiatra Neury José Botega, professor da Unicamp, durante a 28ª edição do Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que escolheu a prevenção do suicídio como um dos temas principais. O encontro, em Fortaleza, vai até sábado (30).

"A questão do suicídio é realmente um problema de saúde pública porque temos um alto índice de pessoas que estão passando por muito sofrimento e que poderiam ter sido ajudadas caso não tivessem se matado", afirmou à Folha.

Segundo ele, os dados de suicídio podem ser ainda maiores do que os divulgados oficialmente, já que não é raro que muitos casos acabem recebendo outra caracterização na certidão de óbito: "O medo de não receber o dinheiro do seguro pode fazer com que muitas famílias pressionem os médicos a atestar falência múltipla dos órgãos em vez de suicídio".

Botega afirma que o aumento dos casos de depressão e de consumo de álcool e drogas são sinais preocupantes e que podem justificar o aumento dos índices de suicídio, principalmente entre adultos jovens: "São pessoas entre os 25 e os 40 anos que estão numa fase produtiva da vida. A competitividade e a solidão nas grandes cidades são alguns dos pacotes de alta tensão social que favorecem a uma sensação de desamparo e aumentam as formas alternativas de sentir prazer, como recorrer às drogas e ao álcool."

Segundo ele, os sinais de que alguém está cogitando tirar a própria vida não podem ser ignorados: "Aqui não vale a máxima do 'cão que ladra não morde'. Muitas vezes a pessoa dá sinais, fala até mesmo vagamente em se matar, mas acaba não sendo levada a sério".

ESTRATÉGIA
O psiquiatra apresentou no congresso dados de uma pesquisa internacional realizada pela OMS de que ele participou, comparando estratégias de prevenção ao suicídio.

Ao todo, foram analisadas 1.867 pessoas que tentaram o suicídio em cinco cidades do mundo. Após terem alta do hospital, metade delas recebeu o tratamento usual --mero encaminhamento a um serviço de saúde-- e a outra metade teve um acompanhamento intensivo, com entrevistas motivacionais e contatos telefônicos periódicos por 18 meses.

Ao final do experimento, apenas 0,2% das pessoas que receberam acompanhamento intensivo chegaram a praticar o suicídio, taxa dez vezes menor do que no grupo que recebeu o tratamento usual.

"O contato telefônico periódico criava uma rede de apoio e ajudava a pessoa que já tinha tentado se matar a ressignificar o que havia acontecido na vida dela", diz.

Estudo comprova que bater em criança a torna mais agressiva

France Presse, em Washington

Os castigos físicos repetidos impostos a crianças de três anos levam, frequentemente, à agressividade aos cinco, segundo um estudo divulgado na capital americana.

Os resultados reforçam as conclusões de pesquisas anteriores segundo as quais as crianças que sofrem punições físicas têm quociente intelectual mais baixo e que os castigos frequentes estão ligados à ansiedade e a problemas maiores de conduta criminal ou violenta, depressão e consumo excessivo de álcool.

Cientistas acompanharam o comportamento de 2.500 mães em diferentes pontos dos Estados Unidos.

Quase a metade relatou que não havia castigado fisicamente seus filhos de três anos durante os últimos 30 dias, enquanto 27,9% admitiram que o fizeram em uma ou duas oportunidades e 26,5%, mais de duas vezes.

Dois anos mais tarde, as mães que haviam castigado os filhos com maior frequência reportaram nos filhos, já com cinco anos, maiores níveis de agressão, tais como os atos de gritar, brigar, destruir coisas, crueldade ou agressividade para com os outros.

"Há formas efetivas de disciplinar crianças além de impor castigos físicos", comentou a diretora do estudo, Catherine Taylor da Faculdade de Medicina da Universidade Tulane.

"A boa notícia é que se o pais evitarem bater em seus filhos, usando métodos efetivos, não físicos de disciplina, meninos e meninas têm mais possibilidades de serem mais saudáveis, de se comportarem melhor", acrescentou.

A Academia Americana de Pediatria recomenda castigos como o cancelamento de privilégios e medidas lógicas como retirar os brinquedos pelo restante do dia se a criança não os recolhe, por exemplo.

O estudo será publicado na edição de maio da revista "Pediatrics".

Maioria dos brasileiros desconhece sintomas do AVC, alertam especialistas

29/10/2010 - 15h39

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DA AGÊNCIA BRASIL

Fonte - Folha de São Paulo

A cada cinco minutos, um brasileiro morre por causa de um AVC (acidente vascular cerebral), segundo dados da ABN (Academia Brasileira de Neurologia), com base em informações do Ministério da Saúde. São quase 100.000 mortes por ano no Brasil. Nesta sexta-feira, no Dia Mundial de Combate ao AVC, especialistas alertam que a maioria dos brasileiros desconhece os sintomas da doença e não procura o médico.

Na maioria dos casos, o AVC, popularmente chamado de derrame, é causado pelo entupimento de uma artéria cerebral por um coágulo, impedindo o sangue de chegar a outras áreas do cérebro. "As pessoas esperam se vão melhorar e não procuram a emergência", alerta a integrante do Departamento de Doenças Cerebrovasculares da ABN, Sheila Martins.

Em 2008, uma pesquisa do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, da USP (Universidade de São Paulo), perguntou a 800 pessoas nas ruas das cidades de Ribeirão Preto, São Paulo, Salvador e Fortaleza quais os sintomas do AVC. Somente 15,6% dos entrevistados sabiam o significado da sigla. Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos entrevistados confundiu a doença com paralisia, congestão, trombose ou nervosismo. Os sintomas de um AVC são fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, dificuldade para falar, entender ou enxergar, tontura repentina e dor de cabeça muito forte sem motivo aparente.

Para o neurologista e coordenador da pesquisa, Octávio Marques Pontes, o brasileiro não encara o AVC como uma doença que necessita de imediato atendimento médico, porque acha que não existe tratamento. "A doença está presente na vida das pessoas, mas a maioria vê como sem tratamento", disse. Pontes informou que, desde 2001, está disponível na rede pública e privada o tratamento trombolítico, que consiste na aplicação de remédios para desobstruir a artéria e restabelecer o fluxo sanguíneo, considerado o método mais eficaz.

A recomendação é que o paciente inicie o tratamento cinco horas após o aparecimento dos primeiros sintomas. O atendimento rápido aumenta em 30% as chances de sobrevivência, segundo Pontes. Um levantamento da Associção Internacional de AVC (ISS,em inglês) constatou que 15% dos pacientes que tiveram um acidente vascular cerebral podem morrer ou sofrer novo problema no prazo de um ano.

Os especialistas alertam ainda que é possível prevenir o acidente vascular, desde que sejam adotados cuidados no decorrer da vida entre eles praticar exercícios físicos, ter alimentação saudável e evitar o fumo, o consumo de álcool, além de ficar em alerta com as taxas de pressão e do colesterol. A doença incide na população com mais de 65 anos, mas pode ocorrer em jovens e até recém-nascidos.

Além da prevenção, os médicos apontam a necessidade de ampliar a rede com tratamento específico para o AVC. Atualmente, 62 hospitais públicos e privados oferecem o tratamento adequado, contra 35 em 2008, segundo a neurologista Sheila Martins. "Temos ainda muito a fazer", alertou.

Em um ranking nacional feito pela neurologista, o Rio Grande do Sul aparece com a maior taxa de mortalidade por AVC no país 75 mortes por 100 mil habitantes. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 68 mortes por 100 mil habitantes, seguido pelo Piauí, por Pernambuco e pelo Paraná. O cálculo é baseado em estatísticas do Ministério da Saúde de 2007.

A Organização Mundial de AVC estima que uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral na vida.