domingo, 17 de outubro de 2010

Rede de ensino do Rio vai implantar horário integral

POR FERNANDO MOLICA - O DIA ONLINE

Rio - Vai demorar um pouco, mas as escolas do Rio seguirão o que dá certo nos países que priorizam a educação. Lideranças da Câmara Municipal acertaram a aprovação de emenda ao Plano Diretor que dá à prefeitura o prazo de dez anos para implantar o horário integral em toda rede de ensino.

Proposta pelo presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), a emenda foi negociada com a Secretaria de Educação e prevê que as crianças ficarão na escola de 8h às 15h. Hoje, o horário integral é oferecido em cerca de 400 das 1.064 unidades da rede.

Um pouco de Sociologia

Portal Ciência & Vida - Filosofia, História, Psicologia e Sociologia - Editora Escala.

Conectando Ciência com Educação

Fonte:Sociedade Brasileira de Química
Desde a sua criação, a Sociedade Brasileira de Química, SBQ, vem fortalecendo e ampliando a sua linha editorial, compromisso de todos os químicos brasileiros, dos seniores aos jovens. O lema que define esta linha editorial, "Pensar como Cientista e Atuar como Professor!", aponta para a produção de ciência e formação de profissionais de melhor qualidade, sendo Ciência e Educação os focos permanentes da atuação da SBQ. Em 2009, a Diretoria e o Conselho decidiram ampliar a linha editorial da SBQ. Nesse sentido, Química Nova Interativa, QNint, chega para reforçar o lema da linha editorial e para servir de instrumento de conexão entre Ciência e Educação.

Estamos na era do conhecimento. A informação está amplamente disponível, proveniente das mais variadas fontes e de origem confiável e enganosa. O maior desafio atual dos professores e estudantes não é obter a informação, mas, sim, identificar a confiável, classificá-la e interpretá-la. Nesta nova era, o manejo adequado da informação no processo educativo só será atingido pela integração da ciência, como forma de pensar, com o ensino. Esta conexão precisa ser feita em todos os níveis do processo, pois só assim será possível atingir uma nova era em que a intensificação da criatividade predomine.

Neste jovem século, atingimos a convergência científica e tecnológica onde o foco é o tema e não a disciplina. Isto não significa o fim da disciplina; significa, sim, que as disciplinas precisam ser repensadas e reapresentadas com foco em temas atuais e amplos o suficiente para permitir conexões intra e interdisciplinares. Se nas décadas de 1980 e 1990 foi extremamente importante a criação (e inoculação nos currículos) das disciplinas Química Ambiental e Química Verde, hoje o desafio é inocular o Comportamento Verde - muito mais amplo que uma disciplina - de forma transversal durante toda a formação do estudante, bem como na sua atuação profissional.
A sustentabilidade deve representar a busca permanente pelo bem-estar humano, a satisfação das suas necessidades econômicas e sociais, sem o comprometimento do progresso, do ambiente e do sucesso das futuras gerações. Nesse novo cenário, a segurança ambiental, segurança energética e segurança alimentar são temas atuais e amplos o suficiente para permitir a conexão entre ciência e educação, com abordagem intra, inter e multidisciplinares.
Os livros e grande parte do material bibliográfico disponível não suportam adequadamente a conexão e a abordagem apresentadas neste texto. Nesse sentido, a SBQ, apresenta aos sócios e à sociedade em geral o seu novo projeto: Química Nova Interativa, QNInt1. Uma flecha que mira o futuro. Uma concepção que pretende ser "uma metamorfose ambulante"! QNInt é o Portal do Conhecimento da SBQ, cujo objetivo é prover instrumentação confiável para a formação em Química, a ser utilizada por estudantes e professores em todos os níveis de formação, primando pela interatividade e pela atualização das informações.

É a conexão entre Ciência e Educação em Química acessívelmente disponibilizada!

Site auxilia professores a elaborarem aulas de química

Site auxilia professores a elaborarem aulas de química

Vivian Lobato
Portal - Aprendiz

| vivianlobato@aprendiz.org.br

Com a proposta de gerar conteúdo para a comunidade científica, ajudar alunos do Ensino Médio, auxiliar professores na elaboração de aulas e tirar dúvidas do público geral, foi criado o portal Química Nova Interativa (QNint).

Idealizado por associados da Sociedade Brasileira de Química (SBQ) que atuam no campo da educação, o site está no ar há quatro meses e é alimentado com a colaboração de pesquisadores e docentes da área de química de todo o país.

“A proposta de criar uma plataforma com conteúdo científico de qualidade, explorando os recursos de interatividade da web, é parte da política da SBQ que visa estimular iniciativas voltadas à divulgação do conhecimento químico e sua inserção no sistema educacional”, explica o editor de conteúdo Guilherme Marson, professor do Departamento de Química Fundamental do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP).

O site articula e apresenta conteúdos de maneira interativa, por meio de animações, vídeos e moléculas em 3D. O portal também possibilita acesso a referências bibliográficas de pesquisa e disponibiliza downloads de fotos e vídeos para professores utilizarem em sala de aula.

Para os alunos, o site oferece questões para tarefas escolares, um glossário específico, banco de moléculas e definição de conceitos. Para o público não especializado, o espaço de conhecimento é uma fonte de informação e aprendizado sobre a química, formada a partir do acervo científico da academia brasileira.

“Estamos investindo em outras formas de apropriação de conteúdo. Se o usuário quiser, é possível adicionar as moléculas em outros sites e blogs como uma mídia interativa. Também convidamos algumas pessoas para colocar seu conteúdo no portal e articular vários centros de conhecimento específicos. Estamos realizando treinamentos para cientistas utilizarem as novas ferramentas do site e para professores se apropriarem da tecnologia de uma forma mais crítica”, explica Marson.

Em quatro meses de funcionamento o portal já recebeu quase 20 mil visitas e tem 446 usuários cadastrados. O site também conta com um conselho editorial formado por seis pesquisadores e docentes que integram os quadros diretivos da SBQ.

As escolas já não são mais o templo sagrado do saber - REFLEXÃO

As escolas já não são mais o templo sagrado do saber

A Folha publicou ontem, no caderno Cotidiano, uma reportagem que mostra o que acontece na quadra de uma escola estadual aqui de São Paulo localizada na Av. Indianópolis, na zona Sul. O local é usado como ponto de prostituição, principalmente por travestis. O link para a reportagem é http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0606201009.htm

Escrevi um texto, publicado na mesma reportagem com o título acima, refletindo a respeito do fato. Segue o texto.


"A escola já foi considerada um local sagrado e, portanto, reverenciado, estimado, cuidado e respeitado por todos. Uma de suas denominações, inclusive, era "Templo do Saber". Atualmente, elas são o retrato colorido de nossa sociedade, um espelho do estilo de vida urbana que temos levado e do tipo de relação que estabelecemos com os mais novos.

Assim sendo, a escola não é um local inviolável. A criminalidade e a violência, o descaso com o patrimônio público -bem de todos-, o caos das relações interpessoais de um mundo individualista e simétrico, a competitividade levada ao seu grau mais extremado, a grosseria, o desrespeito às leis que nos protegem, o tráfico de drogas e o consumismo -também de sexo- são algumas das características de nossa sociedade.

Tais características se tornam, assim, elementos presentes no ambiente escolar, já que os muros que o cercam não são impermeáveis.

Não se iluda, caro leitor: as imagens do que ocorre no entorno da escola estadual Professor Alberto Levy, na zona sul de São Paulo, não mostram um fenômeno exatamente localizado. De modo mais ou menos estridente, esse é o espírito da sociedade que ajudamos a construir e que ronda nossas escolas e, por consequência, nossas crianças e jovens.

Não há dúvida alguma de que a Secretaria Estadual da Educação, a polícia, a própria unidade escolar e seus trabalhadores, o bairro do entorno, as famílias dos alunos etc. deveriam ter sua quota de responsabilidade nessa questão.

No entanto, na mesma medida -vamos reconhecer- todos eles têm também sua parcela de impotência frente a fenômenos desse tipo.

Fazer o quê? Ou, melhor dizendo: o que fizemos e fazemos para que o mundo adulto escancare dessa maneira, sem quaisquer pudores, suas mazelas também aos mais novos?

O pior de tudo é que nós já temos muitas respostas para dar a essa pergunta."

Dia dos professores

Dia dos professores
Por Içami Tiba - UOL

E o dia dos professores está chegando de novo. O que se espera do professor -formado para ensinar numa estrutura rígida/sólida como a escola- nestes tempos "líquidos"? O que o senhor teria a dizer para esses profissionais que andam tão perdidos?

A educação pública é como um trem. Um trem com uma única locomotiva puxando muitos milhares de vagões, a correr por trilhos já construídos há muito tempo. Houve uma época em que este trem era a melhor opção para todos os estudantes.

A falta de manutenção e de atualização deste trem, dos trilhos e das estações permitiram e estimularam grupos privados à construção de novos e diferentes trilhos com locomotivas mais modernas e mais ágeis, com vagões mais ricos e confortáveis, equipados com aparelhagem e recursos que satisfaziam mais os passageiros, inclusive com os funcionários que recebiam seus salários pela meritocracia e não simplesmente por estarem profissionalmente lotados. O número de trens particulares aumentou muito, mas vingaram as que mereceram porque foram melhores administradas e também pela sucatização dos trens públicos. Infelizmente, os trens públicos ganham o olhar da política somente em vésperas de eleições, que pouco fazem ou conseguem fazer, e permitem que a sucatização continue. Alguns maus políticos até desviam para si as verbas a elas destinadas, ou gastam-nas em outros setores ou ainda são mal gastas dentro do próprio setor. O pior é que os próprios professores públicos acabam perdendo suas forças por escolherem mal seus representantes políticos.

Nem todos os trens privados são bons como nem todos os públicos são obsoletos. Há exceções para todas as regras. Nem todos os alunos são carentes nas públicas como nem todos são ricos nas privadas. Mas ficou uma voz corrente que tais trens públicos são mais fracos e os alunos-passageiros pouco aprendem e poucos conseguem atingir o estudo superior. Alguns pais empobrecidos pela crise financeira e/ou desanimados com o fraco desempenho escolar dos seus filhos ameaçam-nos e de fato cumprem promessas, matriculando-os em escolas públicas. Assim, o nível dos seus alunos-passageiros piora em relação aos seus colegas dos trens privados.

Os funcionários dos trens no vagão são os professores e o local de trabalho é o próprio vagão. Por melhor ou pior que seja o professor no vagão, os trens continuam suas rotas pré-determinadas pelos trilhos, com os seus programas pedagógicos, formas de relacionamentos entre professor-aluno, estrutura física da sala de aula, recursos materiais etc., principalmente nos trens públicos. Nos privados há maior interação entre os vagões e a locomotiva, chegando-se, inclusive, a construir novos caminhos para os trens.

A maioria dos professores acabam se amoldando aos vagões onde trabalham, e as condições de trabalhos que recebem. Mesmo tendo as mesmas funções focadas no ensino-aprendizagem, há imensas diferenças entre os vagões públicos e particulares, sendo toda a população dos vagões públicos os mais maltratados.
Os professores públicos são sacrificados não só pelos parcos salários que recebem, que mal conseguem sobreviver, mas também da maneira como são tratados pelos “donos dos seus vagões”. São verdadeiros heróis os que conseguem bons resultados, pois estes dependeram praticamente dos seus próprios esforços, seus empenhos e criatividades, seus focos na aprendizagem dos seus alunos-passageiros, fazendo quase que por conta própria suas atualizações e capacitações curriculares.

Aos professores as minhas sinceras homenagens no seu dia comemorativo (mesmo que eu acredite que eles mereceriam ser homenageados todos os dias porque também deles depende o futuro do Brasil).

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